Coppola detona estúdios hollywoodianos:

Coppola detona estúdios hollywoodianos: "só querem pagar dívidas"

Durante a coletiva de imprensa para o lançamento de seu mais recente filme, Megalopolis, no Festival de Cannes 2024, o renomado cineasta Francis Ford Coppola compartilhou suas opiniões sobre o atual estado dos grandes estúdios de Hollywood. O evento, que contou com a presença do Omelete, revelou as preocupações de Coppola com as prioridades financeiras que dominam a indústria cinematográfica contemporânea.

“Os estúdios hoje em dia não estão mais preocupados em fazer filmes, eles estão preocupados em pagar dívidas. Muitos dos grandes produtores de filmes do passado, e alguns deles realmente eram grandes instituições cinematográficas, incorreram grandes dívidas nos últimos anos, tentando competir com as novas tecnologias e formas de consumir arte. Então a preocupação deles é pagar essas dívidas, encontrar uma maneira de operar sem prejuízo. É uma pena”, comentou Coppola.

A Influência das Plataformas de Streaming no Cinema

Coppola também falou sobre o impacto das plataformas de streaming, que são financiadas por gigantes do entretenimento como Disney e Amazon. Para ele, essas empresas possuem uma capacidade financeira muito maior do que os estúdios tradicionais, o que atrai muitos artistas em busca de financiamento para seus projetos. “Ao contrário dos estúdios, essas empresas se diversificaram e têm muito dinheiro. Então, muitos artistas se voltam para elas para financiar seus projetos”, explicou o diretor.

No entanto, Coppola não considera o streaming uma opção atraente para suas obras. Ele revelou seu desejo de voltar aos tempos dos antigos teatros, onde centenas de pessoas podiam se reunir para assistir a um filme juntos. “O streaming, para mim, não é uma opção atrativa, porque se eu pudesse voltaria aos tempos dos teatros antigos, quando podíamos reunir 700 pessoas para assistir a uma mesma obra. Eu gosto de me tornar um com o público que está experimentando a obra comigo”, disse Coppola, destacando sua paixão pela experiência coletiva do cinema tradicional.

O Festival de Cannes 2024, que ocorre entre 14 e 25 de maio, apresenta uma seleção de filmes altamente aguardados, incluindo Furiosa: Uma Saga Mad Max e Megalopolis, de Francis Ford Coppola. A participação de Coppola no festival é especialmente notável, considerando que ele financiou a maior parte de seu novo filme do próprio bolso, evidenciando sua dedicação inabalável à arte cinematográfica.

As declarações de Coppola oferecem uma perspectiva crítica sobre a direção que a indústria do cinema tem tomado, enfatizando a necessidade de um equilíbrio entre viabilidade econômica e a preservação da essência artística. Seu compromisso em financiar seus próprios projetos é um reflexo de sua crença na importância de manter a integridade criativa, mesmo diante dos desafios financeiros que muitos cineastas enfrentam hoje.


Atores clamam o retorno de Kevin Spacey em Hollywood

Atores clamam o retorno de Kevin Spacey em Hollywood

O ator Kevin Spacey, que foi ostracizado de Hollywood após inúmeras denúncias de abuso e assédio sexual, recentemente recebeu apoio de algumas figuras influentes do cinema. Em declarações ao The Telegraph, personalidades como Liam Neeson, Sharon Stone, F. Murray Abraham e Stephen Fry se pronunciaram a favor do retorno de Spacey à indústria cinematográfica.

Liam Neeson expressou profunda tristeza ao comentar sobre as novas acusações contra Spacey. "Eu estou profundamente triste de saber das novas acusações sobre ele. Kevin é um bom homem, de grande caráter. Ele é sensível, articulado e não faz julgamentos, além de ter um ótimo senso de humor. Ele também é um dos nossos melhores artistas. Falando por mim, eu acho que a indústria sente muito sua falta", disse Neeson.

Sharon Stone também defendeu veementemente Spacey, destacando seu talento e caráter. "Eu mal posso esperar para ver Kevin de volta. Ele é um gênio. Ele também é elegante e divertido, generoso e sabe mais sobre nosso ofício do que vários jamais saberão. É terrível como estão o culpando por não serem capazes de chegar a uma conciliação consigo mesmos por não conseguirem seguir com suas agendas secretas”, afirmou Stone.

No ano passado, Spacey foi inocentado de nove acusações criminais no Reino Unido, incluindo assédio sexual e estupro. No entanto, o ator ainda enfrenta novos desafios legais. Ele será julgado novamente por novas denúncias, destacando que o processo anterior não incluía a denúncia central deste novo julgamento.

Além das declarações de apoio, a controvérsia em torno de Kevin Spacey continua a crescer. A plataforma de streaming Max anunciou a exibição da série documental "Kevin Spacey: A História Não Contada", que promete trazer à tona inúmeras novas acusações contra o ator. Ainda não há previsão de lançamento da série no Brasil, mas o anúncio já está gerando bastante atenção e debate.

A situação de Spacey é um exemplo claro das complexidades e desafios que a indústria do entretenimento enfrenta ao lidar com acusações de má conduta. Enquanto alguns colegas pedem sua reintegração e destacam suas qualidades pessoais e profissionais, o público e a indústria continuam divididos sobre como abordar e julgar tais questões. O apoio de figuras proeminentes como Neeson e Stone demonstra que, independentemente do veredito judicial, a discussão sobre a moralidade e a ética na indústria do entretenimento está longe de ser resolvida.

A trajetória de Spacey, marcada por prêmios e performances aclamadas, contrasta fortemente com as sérias alegações e processos judiciais que agora ofuscam sua carreira. O futuro de Kevin Spacey na indústria cinematográfica permanece incerto, e apenas o tempo dirá se ele conseguirá recuperar sua posição de destaque em Hollywood.


Peter Jackson fala sobre a importância de Gollum em O Senhor dos Anéis

Peter Jackson fala sobre a importância de Gollum em O Senhor dos Anéis

Peter Jackson, o renomado produtor e diretor por trás da icônica trilogia cinematográfica de "O Senhor dos Anéis", compartilhou recentemente sua perspectiva sobre o papel central de Gollum no próximo filme da franquia, "The Hunt for Gollum", em uma entrevista exclusiva ao Deadline.

Jackson destacou a complexidade do personagem Gollum, retratando-o como uma representação dos aspectos mais sombrios da natureza humana, enquanto Sméagol, por outro lado, desperta empatia e compaixão. O diretor expressou sua fascinação com a dualidade dessas personas e a maneira como elas ressoam com o público de maneiras distintas, espelhando traços encontrados dentro de cada um de nós. Ele enfatizou o desejo de explorar as origens desses personagens e mergulhar em aspectos não tão explorados nos filmes anteriores.

"Gollum e Sméagol sempre me fascinaram porque enquanto Gollum reflete o que há de pior na natureza humana, Sméagol é um personagem pelo qual podemos simpatizar", disse o diretor da trilogia original. "Eu acho que esses personagens se conectam ao público de maneiras diferentes, porque há um pouco de cada um em nós. Nós realmente queremos explorar a natureza de suas origens e mergulhar nessas partes da jornada que não tivemos tanto tempo para aprofundar nos primeiros filmes. É cedo para dizer quem vai cruzar seu caminho, mas eu posso dizer que partiremos do que foi feito pelo professor Tolkien", completou.

Embora Jackson esteja creditado como produtor, o CEO da Warner, David Zaslav, assegurou que o envolvimento do cineasta no projeto será integral. Jackson traz consigo uma riqueza de experiência e compreensão do universo de J.R.R. Tolkien, e sua participação promete garantir que o filme mantenha a essência e a profundidade da obra original.

"The Hunt for Gollum" é apenas o primeiro de uma série de filmes live-action de "O Senhor dos Anéis" planejados pela Warner para os próximos anos. Este novo projeto visa explorar narrativas não contadas e expandir o vasto mundo criado por Tolkien, prometendo aos fãs uma jornada cinematográfica emocionante e imersiva.

Com o roteiro atualmente em desenvolvimento, detalhes adicionais sobre o elenco, enredo e produção ainda estão por vir. No entanto, a promessa de Jackson de honrar o legado de Tolkien e oferecer uma nova perspectiva sobre esse universo amado certamente mantém as expectativas dos fãs elevadas enquanto aguardam ansiosamente a próxima aventura épica de "O Senhor dos Anéis" nas telonas.


Coppola é acusado de conduta inadequada no set de Megalópolis

Coppola é acusado de conduta inadequada no set de Megalópolis

As acusações de má conduta contra o renomado cineasta Francis Ford Coppola durante as filmagens de seu próximo filme, Megalópolis, têm gerado controvérsias e debates na indústria cinematográfica. De acordo com relatos publicados pelo jornal The Guardian, Coppola foi acusado de adotar uma abordagem inapropriada no set, incluindo assédio a membros da equipe e tentativas de beijar figurantes.

As fontes não identificadas descrevem um comportamento considerado "à moda antiga" de Hollywood, com relatos de Coppola puxando mulheres para seu colo e fazendo avanços inapropriados durante as gravações. Em uma cena específica ambientada em uma boate, o diretor teria assediado figurantes, justificando suas ações como uma tentativa de "estabelecer o clima" para a filmagem.

No entanto, o produtor Darren Demetre, em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, defendeu veementemente o diretor, refutando as acusações de má conduta. Demetre afirmou que, durante as filmagens da cena na boate, Coppola circulava pelo set cumprimentando calorosamente o elenco e os figurantes como parte do processo de estabelecer a atmosfera necessária para a cena. Ele ressaltou que não recebeu qualquer reclamação de assédio ou comportamento inadequado durante o projeto.

Enquanto as alegações continuam a ser discutidas, Coppola ainda não se pronunciou sobre o assunto publicamente. O elenco estelar de Megalópolis, que inclui nomes como Adam Driver, Nathalie Emmanuel, Dustin Hoffman, Shia LaBeouf, Aubrey Plaza, Laurence Fishburne, Jon Voight e Forest Whitaker, destaca a importância do filme e levanta questões sobre o impacto potencial dessas acusações na produção.

Com uma data de estreia ainda não confirmada, Megalópolis permanece no centro das atenções, não apenas pela promessa de sua narrativa e elenco, mas também pelos debates sobre ética e conduta na indústria cinematográfica.


Chris Hemsworth explica humor perverso do vilão de Furiosa

Chris Hemsworth explica humor perverso do vilão de Furiosa

Chris Hemsworth surpreende os fãs ao encarnar um vilão completamente diferente de seus papéis anteriores em "Furiosa: Uma Saga Mad Max". Com uma mistura de desprezível e divertido, o ator de Thor mergulha de cabeça em um personagem que desafia suas habilidades e o leva a explorar novas nuances de atuação. Durante uma coletiva de imprensa no Festival de Cannes 2024, Hemsworth revelou que a decisão de interpretar Dementus de forma tão peculiar foi intencional.

"Eu acho que é importante encontrar humor em todos os personagens, mesmo nos mais terríveis", explicou o ator. "Dementus teve uma vida terrível, e queríamos trazer essa vivência para o filme de alguma forma, humanizá-lo. Quando li o roteiro, percebi esse aspecto vibrante e exagerado do personagem, e discuti isso com George [Miller, diretor], sobre como poderíamos destacar essa polaridade."

Hemsworth enfatizou a importância do humor para criar contrastes e tornar os momentos de violência mais impactantes. "Explorar a inconsistência do personagem foi satisfatório, porque todos nós, humanos, somos assim", acrescentou.

O ator também compartilhou sua relação pessoal com a franquia Mad Max, destacando como os filmes de Miller fazem parte da cultura australiana. O produtor Doug Mitchell destacou a importância de Mad Max para a identidade cultural da Austrália, comparando-a aos ícones cinematográficos de outros países.

George Miller revelou que "Furiosa" se tornou o primeiro filme de Mad Max completamente australiano, principalmente devido aos sotaques dos atores. Ele brincou sobre o desafio de convencer Tom Burke, um ator britânico, a adotar um sotaque australiano para o filme.

O Festival de Cannes 2024 continua a exibir filmes aguardados, como "Furiosa: Uma Saga Mad Max", proporcionando aos espectadores uma experiência cinematográfica única e emocionante. Com filmes de renomados diretores e performances excepcionais, o evento destaca o melhor do cinema mundial.


Diretor relata briga entre Tom Hardy e Charlize Theron em Mad Max

Diretor relata briga entre Tom Hardy e Charlize Theron em Mad Max

A revelação de George Miller sobre os bastidores de "Mad Max: Estrada da Fúria" adiciona uma camada intrigante à história por trás do filme aclamado pela crítica. Em uma entrevista ao The Telegraph, o cineasta australiano compartilhou detalhes sobre os relacionamentos entre os astros do filme, Tom Hardy e Charlize Theron.

Miller descreveu Tom Hardy como "um pouco bruto", implicando que sua abordagem para as filmagens era menos convencional do que a de Charlize Theron, que ele elogiou por sua disciplina e dedicação ao papel. Segundo o diretor, houve momentos em que Hardy precisou ser convencido a sair de seu trailer, enquanto Theron estava sempre pronta no set, mostrando sua precisão como atriz, influenciada por sua formação como dançarina.

Essas diferenças de abordagem causaram atritos nos bastidores. As demoras de Hardy para aparecer nas filmagens irritavam Theron, que o considerava desrespeitoso. Em resposta, Theron exigiu a presença de produtores nas filmagens para evitar conflitos adicionais, destacando a tensão que às vezes ocorre nos sets de filmes de grande escala.

Enquanto isso, o próximo capítulo da franquia, "Furiosa: Uma Saga Mad Max", promete trazer uma nova narrativa épica para os fãs. Com Anya Taylor-Joy no papel principal e Chris Hemsworth como Dementus, o filme marca o retorno de George Miller à direção, oferecendo uma visão fresca e emocionante do universo de "Mad Max".

Com o lançamento agendado para 24 de maio de 2024 e uma exibição programada no Festival de Cannes, "Furiosa: Uma Saga Mad Max" promete continuar o legado de ação e aventura que tornou a franquia tão popular entre os fãs do gênero.


Foto: Reprodução / IMDb

Judi Dench é contra alertas de gatilho em filmes e séries

A controvérsia em torno dos alertas de gatilho ganhou mais um capítulo com a adesão de Judi Dench ao coro de vozes de Hollywood que criticam essa prática. Em uma entrevista ao Radio Times, a renomada atriz britânica expressou sua opinião de maneira franca e direta, questionando a necessidade desses avisos antes dos filmes.

Dench, ao ser questionada sobre os alertas de gatilho para violência, abuso e outros temas sensíveis, reagiu com surpresa: "Eles fazem isso?" Sua postura enfática reflete uma visão que desafia a noção de que espectadores devem ser protegidos de conteúdos perturbadores. Para ela, o cinema é um meio de experimentar uma ampla gama de emoções, incluindo o desconforto, e os alertas podem minar essa experiência.

A atriz ainda fez uma comparação com obras clássicas como "Rei Lear" e "Tito Andrônico", questionando se tais avisos seriam aplicáveis ​​a peças teatrais que tratam de temas igualmente intensos. Sua argumentação enfatiza a importância da surpresa e da imprevisibilidade como elementos essenciais da arte cinematográfica. "Eu consigo entender o motivo de eles existirem, mas se você é sensível, não vá ao cinema, porque você vai ficar chocado. Por acaso faziam isso com Rei Lear ou Tito Andrônico (duas obras de Shakespeare)? Onde está a surpresa em ver e entender as coisas da sua própria maneira?", indagou a atriz.

As declarações de Dench ecoam os sentimentos expressos anteriormente por Cate Blanchett e Ralph Fiennes, ambos críticos ferrenhos dos alertas de gatilho. Fiennes, em particular, enfatizou o valor do choque e do inesperado no cinema, argumentando que esses elementos são parte integrante da experiência cinematográfica.

Ian McKellen também contribuiu para o debate ao oferecer sua perspectiva sobre avisos em peças teatrais. Para ele, a imprevisibilidade é uma parte essencial da experiência teatral, e os espectadores não devem ser privados dela por meio de alertas.

Em última análise, as opiniões de Dench, Blanchett, Fiennes e McKellen refletem um debate em curso sobre a natureza da arte, a liberdade criativa e o papel dos espectadores na recepção de conteúdo artístico. Essas figuras proeminentes de Hollywood estão desafiando as convenções estabelecidas e provocando uma reflexão sobre como consumimos e entendemos a arte em suas formas mais diversas.


Protagonista de Furiosa possui apenas 30 linhas de diálogo

Protagonista de Furiosa possui apenas 30 linhas de diálogo

Anya Taylor-Joy, conhecida por sua habilidade expressiva e presença marcante nas telas, terá um desafio peculiar em "Furiosa: Uma Saga Mad Max". Segundo o diretor George Miller, a atriz terá apenas 30 linhas de diálogo em mais de duas horas de filme. Essa escolha intrigante levanta questões sobre a narrativa e o papel da personagem no contexto da história.

Durante uma entrevista ao The Telegraph, Miller explicou sua decisão, destacando que diálogos excessivos podem desacelerar o ritmo do filme. Para ele, o cinema é uma mídia que se beneficia da alta velocidade, e limitar os diálogos pode manter a energia e a intensidade da narrativa.

Com Taylor-Joy no papel principal e Chris Hemsworth como Dementus, um personagem descrito como violento e brutal, "Furiosa: Uma Saga Mad Max" promete ser uma experiência cinematográfica única. A volta de George Miller à direção, co-assinando o roteiro e produzindo o filme ao lado de Doug Mitchell, sugere um retorno às raízes da franquia, com sua estética visual arrojada e narrativa frenética.

O lançamento do filme está agendado para 24 de maio de 2024, mas antes disso, ele será exibido no Festival de Cannes na próxima semana. Essa antecipação e a presença do filme em um dos maiores festivais de cinema do mundo aumentam ainda mais a expectativa em torno do projeto.

Com sua abordagem inovadora e a promessa de uma narrativa visualmente deslumbrante, "Furiosa: Uma Saga Mad Max" parece destinado a deixar sua marca no mundo do cinema, mesmo com um número limitado de palavras. Resta aos espectadores aguardar ansiosamente para ver como Anya Taylor-Joy irá cativar o público com sua performance silenciosa, mas poderosa.


Roger Corman, produtor de filmes B geniais, morre aos 98 anos

Roger Corman, produtor de filmes B geniais, morre aos 98 anos

A morte do lendário produtor Roger Corman, aos 98 anos, marca o fim de uma era no cinema americano. Corman, cuja carreira abrangeu décadas, deixou um legado duradouro que influenciou gerações de cineastas e artistas.

Conhecido por seus filmes de baixo orçamento, Corman foi um pioneiro em produzir cinema acessível, mas inovador. Sua abordagem revolucionária abriu portas para uma nova geração de cineastas, incluindo nomes icônicos como Martin Scorsese, James Cameron e Francis Ford Coppola, que tiveram seus primeiros passos na indústria sob sua orientação.

Ao longo de sua carreira, Corman desafiou as convenções de Hollywood, priorizando a criatividade sobre os recursos financeiros. Seus filmes de gênero, como "Na Mira da Morte" e "Piranha", alcançaram grande sucesso comercial, muitas vezes superando expectativas apesar dos modestos investimentos.

Além de seu trabalho como produtor, Corman também deixou sua marca como diretor, com mais de 50 filmes em seu currículo. Seus ciclos de adaptações dos contos de Edgar Allan Poe, estrelados por Vincent Price, são especialmente lembrados como obras-primas do cinema de terror.

Mas o legado de Corman vai além de suas próprias produções. Ele foi um defensor incansável do cinema independente, capacitando jovens cineastas a contar suas histórias mesmo com recursos limitados. Sua influência continua a ser sentida na indústria até hoje.

A morte de Roger Corman deixa um vazio no mundo do cinema, mas seu impacto duradouro garante que seu espírito viva através das obras que ele ajudou a criar e das vidas que ele inspirou. Ele será lembrado não apenas como um cineasta talentoso, mas como um verdadeiro visionário que mudou para sempre a forma como vemos e fazemos filmes.


Vilão do novo Planeta dos Macacos foi inspirado em Elon Musk

Vilão do novo Planeta dos Macacos foi inspirado em Elon Musk

Kevin Durand revelou uma interessante fonte de inspiração para seu papel como Proximus Caesar em "Planeta dos Macacos: O Reinado". Em uma entrevista ao podcast Inside Total Film, Durand compartilhou que encontrou inspiração em figuras reais, especialmente em Elon Musk, CEO da Tesla e da antiga plataforma X, hoje conhecida como Twitter, devido a uma série de confusões entre os dois.

Para Durand, a confusão frequente entre ele e Musk foi uma fonte de humor. Ele descreveu momentos em que as pessoas o abordavam pensando que ele era o próprio Elon Musk. Essas situações, segundo ele, foram a inspiração perfeita para seu papel como um líder carismático em "Planeta dos Macacos: O Reinado".

Antes das filmagens, Durand fez um trabalho de pesquisa assistindo a vídeos de diversos oradores carismáticos, incluindo Tony Robbins, Elon Musk e Arnold Schwarzenegger. Ele se concentrou em capturar o poder e o carisma natural desses indivíduos, especialmente observando discursos de Schwarzenegger durante seu mandato como governador.

"Planeta dos Macacos: O Reinado" se passa 300 anos após os eventos do último filme da franquia, "A Guerra" (2017). A trama acompanha o jovem chimpanzé Noa, interpretado por Owen Teague, em sua luta contra o tirânico rei macaco Proximus Caesar, papel de Durand.

O elenco conta ainda com nomes como Freya Allan, William H. Macy, Eka Darville e Lydia Peckham, com a direção a cargo de Wes Ball. O filme já está disponível nos cinemas brasileiros, oferecendo aos fãs uma nova e envolvente história dentro do universo "Planeta dos Macacos".