Crítica | Falcão e o Soldado Invernal - 1ª Temporada: A melhor obra da Marvel em anos
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Há quase dez anos atrás quando a Marvel no cinema já estava começando a mostrar seus sinais de desgaste na fórmula que vinha sendo construída em seus filmes, eis que veio um filme tão bom e refrescante como Capitão América 2: O Soldado Invernal que marcou a estréia dos Irmãos Russo no Universo Marvel, realizando no que ainda discutivelmente é ainda o seu melhor filme, onde mesmo que longe de ser perfeito ou sequer puramente excelente, fez o seu trabalho competente de ser um baita filme de ação, com bons toques de thriller político, que seguia a cartilha de filmes como Dias de Condor, adaptações de Jack Ryan como Jogos Patrióticos, e até os filmes Jason Bourne com sua ação frenética e câmera nervosa que busca te coloca na ação e sentir cada soco.
Assim como trazia o personagem do Capitão América e os valores morais característicos que definiam em todo seu lore para o mundo atual, onde pouco espaço havia para o humor invasivo de outros filmes da Marvel e carregava uma trama centrada em temas de liberdade se perdendo em uma realidade movida aos medos e tensões de guerra que traziam o pior daqueles que regem esses poderes, dentro do espectro político e da corrupção encarnada pela Hydra. E agora, já em outros tempos e a fórmula já se desgastada em modo de repetição constante, que até afetou e deixou a primeira aposta da Marvel em série com WandaVision fraquejar em sua primeira aparência; Falcão e o Soldado Invernal traz algo de real frescor. Uma série que se constrói como um extenso longa-metragem blockubuster, e com produção digna de um, e que em seu cerne, segue os mesmos passos e elementos que fizeram de Soldado Invernal um filme tão especial e que com certeza botam a série nesse rumo.
Tomando continuidade do Universo Marvel se passando logo após os eventos de Vingadores: Ultimato e a vitória dos Vingadores contra Thanos e revertendo o efeito do “Blip” sob toda a humanidade, encontramos Sam Wilson (Anthony Mackie) ainda atuando como o Falcão, cumprindo missões para o governo como um Vingador, tal e qual Steve Rogers se encontrara fazendo lá em Soldado Invernal. Mas que ao receber o manto de Capitão América que Steve lhe confiou, luta com essa idéia desde sempre e decide dar o escudo ao governo dos EUA para uma exibição em um museu e deixá-lo, assim como o símbolo do Capitão América, parte da história. Enquanto que Bucky Barnes (Sebastian Stan) faz terapia exigida pelo governo que deram seu perdão oficial, onde discute suas tentativas de reparar seu tempo como um assassino com lavagem cerebral, o Soldado Invernal que ainda o assombram em sonhos e memórias dolorosas.
Mas ambos são forçados a deixar seus conflitos pessoais, que ainda os perseguem em suas missões, quando o dever os chama na forma dos Apátridas, um grupo terrorista que acreditava que a vida era melhor durante o Blip e se descobre que são formados por Super Soldados como Bucky e Steve, e a dupla como todo bom buddy-duo tem que esquecer as diferenças que criam conflito entre si e trabalharem juntos para desvendar as razões por detrás do grupo, como conseguiram um soro já extinto e quem os chefia. Enquanto isso, o governo anuncia o novo Capitão América – John Walker (Wyatt Russell), trazendo ainda mais tensões por detrás de toda a trama que se constrói a partir daí!
Tão sério e sombrio… isso é da Marvel?!
Comandado pela competente Kari Skogland dirigindo todos os episódios, e o showrunner Malcolm Spellman coordenando a história, temos uma série que não perde tempo desde o inicio para apresentar sobre o que ela é, seja com o Falcão em uma enorme cena de perseguição aérea, intercalando com Bucky em um consultório sendo basicamente posto na parede para desabafar sobre coisas que ele prefere se sufocar do que por para fora; ambas vertentes que dividem o macro e o micro que a narrativa explora com seus personagens e o universo à sua volta. Pode ser ainda um universo de super-heróis com conflitos em grande escala, mas a série parece mais interessada nos conflitos internos, seja com os bastidores governamentais, quanto na vertente de seus protagonistas e suas próprias visões e embates pessoais, e mais tarde, também até a dos antagonistas.
Lembra até a piada que o Deadpool fazia com o Cable no segundo filme dizendo que ele era tão sombrio que parecia um personagem da DC, e por mais milagroso que possa soar para um filme da Marvel, temos exatamente doses certas disso aqui. Não só pela dose bem pontuada de humor que nunca seja invasivo e sim aparecendo nos momentos certos, e de personagens até inesperados, mas também ao ver como a narrativa aborda os efeitos do Blip, que deixou metade da humanidade desvanecer em pó, para depois todos considerados mortos retornarem como se nada tivesse acontecido depois de cinco anos, e explorar nas suas entrelinhas as repercussões políticas que tal evento mundial se teve no espectro social e político do mundo, que leva aos conflitos com os Apátridas.
Formado por ex-refugiados sem pátria que após o Blip, foram recebidos por países por causa de questões econômicas e demográficas. Mas quando os heróis venceram e reverteram o efeito do Blip trazendo todos os “mortos” de volta, os refugiados foram expulsos, ficando sem nação. E esses que foram expulsos e se organizaram pra se vingar e sua busca seu “direito no mundo”, com a ajuda do soro fornecido pelo misterioso fornecedor. Basicamente, é novamente a Marvel fazendo o que relativamente sempre fez bem de ter mesclar elementos do mundo dos quadrinhos, e colocá-los em uma roupagem pé no chão. Mesmo que as coisas não sejam tão diferentes, no que se refere às tensões raciais que a série explora e busca servir como um espelho da atual realidade.
Isso já vem com certa força no primeiro episódio – “New World Order“, ao explorar o espectro social de Sam e sua irmã Sarah quando eles não conseguem um empréstimo para salvarem o barco da família, e continua no segundo episódio – “The Star-Spangled Man“, quando Sam, mesmo sendo um conhecido Vingador, é parado pela polícia. Embora isso apareça meio que do nada e de forma nada natural, o que acaba deixando nos próximos dois episódios seguintes esse o sub-discurso que a série quer explorar, perder total força e ficar ali apenas como uma obrigação que nada tem muito haver com o restante da trama principal envolvendo os Apátridas.
Mas que encontra seu ponto focal quando se introduz o personagem de Isaiah Bradley (Carl Lumbly), um super-soldado veterano que lutou contra o Soldado Invernal na Guerra da Coréia, que fora preso e usado para experimentos pelo governo dos EUA e por Hydra por 30 anos, o que apenas o levou a viver uma vida em amargura para com a “América branca” que o negligenciou e o apagou da história. E os questionamentos que ele traz para Sam e seu arco aqui explorado que acabam se tornando um dos fortes pontos de destaque dramático na série!
Ação, Heróis e mais indagações de sobra!
Drama e tramóias políticas complexadas que ainda encontra espaço para deixar-se fluir um perfeito senso de entretenimento, seja nas ótimas cenas de ação que carregam toda a energia frenética de se esperar de uma série que prometia seguir o espírito dos filmes do Capitão América, e que o cumpre ao entregar a cada episódio pelo menos um momento de ação pra te deixar excitado torcendo que nem torcida organizada por cada soco e chute trocado na tela com a câmera frenética, mas sem a máquina de picotes e câmera tremida atrapalhada dos Russo e sim algo sempre fluído e brutal.
Algumas tocando diretamente com o drama da história, vide os intensos minutos finais do 4º episódio, ou como no terceiro episódio, “Power Broker“, que é tudo que se esperava dessa série em apenas 50 minutos: Sam e Bucky indo para fora do país em missão internacional; se infiltrando no submundo do crime na pequena nação Madripoor, a cidade-ilha-santuário do crime, recheado de humor e ação ala John Wick estourando nos últimos minutos, com Sharon Carter aparecendo pra chutar algumas bundas em plano-sequência interruptos, não à toa foi um dos episódios roteirizados por Derek Kolstad (roteirista da trilogia John Wick).
Mas em meio à diversão pura, o que se tira desse episódio é mesmo a parceria inesperada que a dupla forma com o, agora oficialmente ‘Barão’, Zemo (Daniel Brühl), com o personagem não só se apresentando MIL vezes com uma melhor presença e caracterização aqui do que quando o vimos pela última vez em Guerra Civil, como roubando cenas seja pelo seu humor ácido sarcástico tirando sarro educadamente dos dois heróis, como mostrando uma personalidade com real distinto nobre, que respeita seus oponentes e se mantém leal a sua missão, mesmo que com claras segundas intenções e sempre mantendo um ar de imprevisibilidade a cada linha de diálogo que sai de sua boca.
Já o 4º episódio, “The Whole World Is Watching“, é onde as coisas começam a ficar acirradas e a série descarta uma face limpa e clara sobre o que ela se trata, uma subversão da própria idéia do ser herói no escopo geológico e social da atualidade! Enquanto WandaVision passou semana após semana reformulando diferentes estéticas televisivas para dar o tom metalingüístico/lúdico e vistoso para a série, enquanto se entrelaçava em um mistério que acabou não dando em nada de especial e apenas zombou da cara do espectador; Falcão e o Soldado Invernal troca um foco estético apurado ou se dedica a questionar o complexo industrial dos super-heróis que já o próprio se perdura dentro do universo Marvel de forma autoconsciente.
Se de certa forma os Apátridas servem como representação alegórica pros imigrantes que sofrem com o caos do imperialismo, que nesse caso, é o governo e poder cujos heróis como Sam e Bucky, mas principalmente, o Capitão representam! Mesmo que sem a presença do mesmo, o titulo e o representante simbólico sobre o que é o Capitão América ronda ainda a série e seus personagens por cima, e onde seus próprios idéias e a nação que ele defendia, tem seu valor questionado e quanto os mesmos representam realmente na atualidade!
Misture a isso os Apátridas, vitimas cujas motivações são compreensivas, mas cujas ações beiram além do extremo; a história dos experimentos em Isaiah Bradley e sua existência durante todo o período conhecido do MCU e apenas agora revelado uma dura verdade; ou John Walker, o veterano de guerra claramente afetado em nível pós-traumático, é o homem vestindo o traje e levando o escudo do Capitão América; e com tudo isso você tem em Falcão e o Soldado Invernal e uma das histórias mais complicadas que o MCU realizou até hoje! Que impõe perguntas diretas sobre a alma da América, idéias e argumentos colidem a cada episódio de forma crescente, que deixa a série instigante, mesmo quando se perde ou apressa em sua própria construção de misturar temas impactantes e ação nem sempre de forma comedida, mas só por conseguir injetar esse nível de raciocínio em uma série tão mainstream quanto um programa de TV da Marvel é poderoso por si só!
Mas o ponto mais benéfico em meio a tudo isso, ainda mais por se tratar de um projeto com visões parciais nas visões e temas políticos que traz à tona, a série tem pontos extras por não seguirem o percurso usual de projetos similares em buscar tratar os seus antagonistas com ar caricato vilanizado ou comicamente exagerado, e aqui simplesmente não vilanizam o personagem de Walker à uma figura caricata como parecia ser logo no primeiro episódio e que de cara prometia ser um dos antagonistas principais da série, mas não é bem assim!
E sim o mostram como um soldado bem intencionado, que tem real amor e parceria pelo seu parceiro Lamar e tem seus idéias no lugar certo em seu dever, tanto que se se mostra disposta querer trabalhar junto com Barnes e Wilson, que o recusam por não acharem ele ser um digno para o manto e escudo do Capitão América, o que deixa sua sobrecarga de efeitos pós-traumáticos só aumentarem e o levarem pro caminho do extremo errado que ele jurou defender.
Foi um soldado que pode ter agido errado no passado, e continua errando. Dentro do contexto da série, Walker se apresenta como um representante do conflito racial e do patriotismo americano. Ele é um produto dos militares e às vezes parece desconectado de seu próprio caminho na vida – é discutível se ele escolheu ser o Capitão América por crenças morais ou aceitou o papel por dever para com o sistema que o moldou. O que o leva ao ponto de perder pessoas que ama e ser traído pelo mesmo governo que ele devotou toda sua vida, em busca de um ideal no qual foi enraizado e se tornar o próximo e integro Capitão América.
Mas se o próprio era um produto dos ideais de seu tempo, e no presente não durou muito tempo ficando sob as rédeas do mesmo governo movido à interesses imperialistas de dever e poder, e que o perseguiu por ser anti tudo isso, o que dirá de Walker quando ele perde e falha em tudo que ele foi moldado e sacrificou para realizar?! Automaticamente não se tornando um vilão, embora com o potencial para tal, mas com certeza um dos personagens mais interessantes a saírem de uma série recente da Marvel (foi mal Monica Rambeau!).
O que é ser o Capitão América?
O início do século 20 era mais fácil de analisar o que havia do bem puro e o mal óbvio em suas conceitualizações panfletárias populistas. E enquanto Steve Rogers permaneceu um símbolo de grandeza no mundo moderno, o mundo pós Blip recheado de tensões e vítimas revoltosas com seu estado no mundo, novamente tão mais próximo do nosso, dá luz à real antagonista da série na forma de Karli Morgenthau (Erin Kellyman), a líder dos apátridas e cujos atos radicais e extremistas ao longo dos episódios sempre a deixam beirando o fanatismo, mas que é visto com um olhar de consolação quando Sam a compreende, mesmo que não concorde com suas ações, mas que o deixa se questionando ainda mais de seu papel nessa história toda.
Onde o estilo de justiça atual, e os conceitos de bom e mal são questionados quando ela indaga coisas do tipo: “Eles (o mundo) precisam de um líder que entenda a dor. Alguém que entende os heróis de hoje não podem se dar ao luxo de manter as mãos limpas.”, chamando o escudo do Capitão América de uma relíquia de uma era passada e “um lembrete de todas as pessoas que a história simplesmente deixou de fora”. Considerando o arco de Isaiah Bradley, é um ponto difícil de argumentar contra na razão que ela se encontra.
Mas ela, com razão, faz uma pergunta a Sam que ele não pode responder: “As pessoas com quem estou lutando estão tentando levar sua casa. Por que você está aqui em vez de impedi-los?”. E dessa vez, não há nenhum careca roxo gigante para Falcão e os heróis enfrentarem e darem fim ao conflito, e conforme ele avança na investigação, Sam parece estar perdido. Pois ele próprio se vê no lugar de poder estar não tão distante do inimigo. Onde a própria irmã de Sam, Sarah, que ao longo da série procura dinheiro e estabilidade e não encontra ajuda em instituições americanas, está fazendo a ele as mesmas perguntas!
E intensifica ainda mais a questão de quem merece o manto do Capitão América além da própria luta interna de Sam para a noção de heroísmo em tempos modernos. Heróis não são mais puros, como o próprio Zemo indaga no 4º episódio, Steve Rogers era a rara exceção de um purista de índole em suas intenções, mas sem ele, quem deverá assumir tal manto que esconde tanta sujeira por detrás de sua história?! Onde Zemo, como de costume, desempenha o papel do diabo nisso tudo, enquanto discute com Sam desde o início, corajosamente traçando uma linha entre os nazistas, Ultron e os Vingadores. “O desejo de se tornar um sobre-humano não pode ser separado dos ideais da supremacia”, diz ele. A única maneira de impedir alguém assim é matá-lo. O seria ir contra os ideais de Sam, mesmo que o próprio e outros Vingadores mataram vilões e rivais ao rodo no passado. Hipocrisia proposital?
O que chega em um ápice no 5º episódio “Truth“, uma calmaria antes da tempestade final onde passamos o raro momento de sentar e explorar os personagens. De um lado temos o velho Soldado Invernal/Lobo Branco de Bucky Barnes saindo de ser apenas um manequim ambulante de cena nos filmes anteriores e finalmente se tornando aqui um legitimo personagem desenvolvido. Mesmo que deixado um pouco de escanteio no episódio final e o desenlace te deixa perguntando: “ok e agora? O que mais tem para o personagem?”. Ao longo da série ele finalmente tem sua história de reconciliação consigo mesmo, não o simples esquecer o passado e pedir desculpas por tudo para aqueles que ele inadvertidamente feriu, como o próprio bem vê que não é o suficiente, e sim o domar de sua natureza e abraçar finalmente um manto que Steve e seu legado deixaram para ele, finalmente se tornando o herói que ele é capaz de ser!
E sua parceria com Sam Wilson é basicamente perfeita, além de Mackie e Stan terem uma química infalível dada a forte amizade que eles tem fora dos bastidores, o mesmo se reflete na tela, as provocações e os tapinhas nas costas, é tudo que você já viu nos usuais broomances da vida, mas que inegavelmente funciona e tem momentos pra te deixar abrir um sorriso no rosto. Enquanto que no que tange ao drama, tanto Sam faz Bucky abrir seus olhos para como ele deve lidar com seus fantasmas de fato, em agir e fazer o bem, como Bucky ao questionar e mais tarde encorajar Sam a não ter medo do legado que Steve lhe confiou em continuar.
Sam se torna exponencialmente um personagem com bem mais nuances que se podia imaginar que ele tivesse nos outros filmes, seu arco aqui em parte uma recapitulação de quem ele é, como também uma história de origem para ele feita nas entrelinhas. E mais que Steve, ele se confronta com um dilema pesado sobre o que é realmente ser um herói no mundo e realidade que ele atuam, ainda mais a realidade de um homem negro. Afinal, o que ele sentiria se apropriar de um símbolo que significa algo muito diferente para as pessoas, uma relíquia de um passado imperialista construído na base de uma falsa e pura luta contra a opressão do mundo?! Sam segurar o escudo e a estrela no seu peito é algo muito diferente do que com Steve!
Ele diz que sente que o escudo não pertence a ele, ele vê os efeitos do imperialismo heróico muito próximo, ainda mais quando Isaiah lhe afirma acreditar que um homem negro não pode, e não deve, ser o Capitão América, afinal, a mesma América que o renunciou e negligenciou por tantos anos, o que ela sentiria em ver um homem de cor trajando as fardas e o escudo de um loiro de olhos azuis. E além disso, por quem ele luta? Como ele luta? E que limites éticos podem ser traçados nesta realidade complicada de lados embaçados de bem e mal? Talvez o seu grande trunfo é exatamente deixar o rancor e as cicatrizes no passado, e não desistir da América, do mundo, ter esperança em um futuro que ele e outros podem reconstruir para o melhor como ele indaga de forma inspiradora em seu último discurso, como um digno Capitão América faria!
Sem mais Falcão e Soldado Invernal?
Fica-se uma dúvida infelizmente, onde se separa a idéia do questionamento, onde em meio à tantos temas, personagens e arcos dramáticos divididos que acompanham no desenrolar da série, e as ligeiras pontas soltas que deixa no final; para até onde quis is a série exatamente após um tanto morno final?! Em comparação com WandaVision, com certeza Falcão e o Soldado Invernal se beneficia muito melhor de sua duração em explorar personagens e a trama que se constrói. Mas com o tanto que se tem aqui, fica-se a sensação de como tudo é ou apressado corrido demais e deixado no ar. Propositalmente ou não?!
A ênfase temática da série sempre leva de volta ao dilema ético sobre como lutamos em vez de por quem lutamos, e a idéia de mudar as prioridades morais para as pessoas em vez de consequência ou virtude. Em meio a perguntas e questionamentos que talvez não esperem uma resposta imediata dentro de si nem do público, e as deixe marejar como algo a se alastrar no espectro reflexivo, e o que a série com certeza se sai bem em realizar! Mas a trama intricada e personagens que revelam e apresentam tantas camadas, deixam um a mais por desejar que deveria e merecia ser aproveitado para deixar a história fluir tão melhor.
Com certeza se beneficiaria de uma segunda temporada, já que deixa material de sobra para isso no final, mas já com o que temos aqui, é o suficiente para dizer que com certeza a Marvel acertou, na maioria, muito bem aqui, realizando algo desafiador e divertido na mesma medida, e tornando os personagens e seu universo interessantes nos seus limites ainda não explorados!
Falcão e o Soldado Invernal (The Falcon and the Winter Soldier, EUA, 2021)
Showrunner: Kari Skogland
Direção: Craig Zobel
Roteiro: Malcolm Spellman, Michael Kastelein, Derek Kolstad, Dalan Musson, Josef Sawyer
Elenco: Anthony Mackie, Sebastian Stan, Wyatt Russell, Erin Kellyman, Desmond Chiam, Indya Bussey, Dani Deetté, Daniel Brühl, Danny Ramirez, Adepero Oduye, Carl Lumbly, Georges St-Pierre, Renes Rivera
Gênero: Ação, Aventura, Drama
Emissora: Disney Plus
Episódios: 6
Duração: 50 min
https://www.youtube.com/watch?v=IWBsDaFWyTE
Critíca | WandaVision – O bom e velho… E genérico Universo Cinematográfico da Marvel
Texto originalmente publicado em: https://culturaenegocios.com.br/wandavision-o-bom-e-velho-e-generico-universo-cinematografico-da-marvel/
Bom, pra quem já estava sentindo uma abstinência sofrida, misturada com saudade de assistir um novo filme do Universo Cinematográfico da Marvel nas telonas, já podem respirar aliviados e melhor já ir se contentando com o fato de que esse ano teremos o MCU reduzido à tela do celular, mas com o mesmo nível de qualidade (a se esperar), primeiro agora com WandaVision. Mas, ao contrário do que a maioria do público e critica que se alastrou em um clamor de elogios fervorosos sobre a produção sola da Feiticeira e seu maridão andróide, aquele que vos escreve vai ser o chato da situação e expressar que… não há nada de novo aqui, como sempre.
A “mesma qualidade de sempre” fala por si só, e WandaVision é sim o mesmo bom e velho filme solo do MCU como você já deve ter assistido mil vezes, seguindo a exata mesma estrutura de filmes solo (principalmente os pós-segunda fase) desde o Homem Formiga, Doutor Estranho, Pantera Negra, Capitã Marvel, etc…, só que estendido em mais ou menos 9 horas de série e que veio como uma aposta enorme de Kevin Feige para o MCU, ainda mais antes dos adiamentos de filmes pelo fechamento dos cinemas pela pandemia, com o intuito de buscar expandir o seu universo e personagens individuais para serem explorados em histórias próprias.
E com WandaVision dando a largada, prometendo trazer muito do que jamais havíamos visto antes do casal de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany), um dos casais mais icônicos de todo o panteão da Marvel nos quadrinhos e quando fora trazido para os filmes sempre deixaram um gostinho à desejar e por vezes até forçado sobre o quanto entre um filme para o outro eles iam as vezes de meros conhecidos para amantes apaixonados inseparáveis, deixando praticamente todo o desenvolvimento do relacionamento entre ambos fora de cena. Bem, eis a série para tentar tanto para remediar parte disso, como vir também os explorar ainda mais a fundo.
Um começo promissor
Assim como trazia consigo (também como sempre) um enorme potencial já que prometia brincar com a realidade televisiva em diferentes épocas, rodeada de um mistério que é vendido instantaneamente só pelo cenário em que se colocam: Wanda e Visão juntos, vivendo como um casal feliz…após os eventos dos últimos dois filmes dos Vingadores (Guerra Infinita e Ultimato). As perguntas eram inesgotáveis e instigantes, mas a série mais parece preocupada em rapidamente responder tais perguntas do que propriamente instigar o mistério que tem em mãos. E é exatamente o que impede WandaVision de ser maior do que realmente poderia ser. Bom, isso e alguns outros tropeços que são mais inconveniências criativas do que realmente falhas atrozes, mas tudo que prejudica o brilho que a série carregava pra si!
Pegando inspiração da recente HQ Visão E Feiticeira Escarlate de Bill Mantlo e Steve Englehart onde Wanda e Visão se mudam para morar juntos, mas também tirando um pouquinho de Feiticeira Escarlate: O Caminho Das Bruxas de James Robinson onde uma quebrada Wanda vagueia pelo mundo em busca de respostas e um meio de restaurar suas forças; e Visão. Pouco Pior que um Homem de Tom King onde o Visão cria a própria família em busca de se sentir mais humano; todas cujo possuem claro traço e influência espalhados pela história construída ao longo da temporada, e cujo (na base) é sim uma bela história formada para desenvolver e explorar o casal, mas principalmente Wanda tendo um maior enfoque de protagonismo, buscando explorar sua forma de lidar com o luto de todos que ela amou e perdeu, agora se resguardando do mundo, fugindo da realidade junto de seu amado para viverem na ilusão de um paraíso de seus sonhos – na forma de seriados televisivos, onde todos os sonhos se concretizam e a vida é boa e perfeita.
E assim o é… pelo menos nos dois primeiros episódios, porque o problema começa de verdade quando todo o mistério é quase que imediatamente quebrado, e TUDO cercando a trama principal de Wanda e Visão se mostra como sendo completamente fraco e distrativo. Desde o retorno de Darcy (Kat Dennings) que fazia parte da trupe secundária e alivio cômico esquecível e dispensável dos dois primeiros filmes do Thor, pra ser aqui parte do cérebro de toda a exposição cientifica; A presença do agente Jimmy Woo (Randall Park) por motivos de…ele ser um personagem que trabalha na lei que tem nesse universo então borá usar ele, e ele também era do núcleo alivio cômico, então quanto mais humor a Marvel gosta.
Holofotes nas coadjuvantes
E principalmente, a introdução da personagem de Monica Rambeau (Teyonah Parris), que embora tenha tido uma INCRÍVEL primeira cena revelando seu passado e se conectando aos eventos passados do MCU, e a personagem vem a trilhar seu próprio caminho ao ganhar seus poderes ao longo da temporada, e Parris está ótima e com personalidade heroica no papel, sua personagem não consegue ser interessante o bastante para ter um real investimento dramático ou interesse do público em querer acompanhar ela, e está aqui basicamente para ser introduzida ao universo Marvel e fazer presença em filmes (ou séries) futuros.
Tampouco todo o núcleo secundário, que além de soar forçado em todas as tentativas vãs de se criar humor ou um pingo de interesse onde só servem para despejar exposição sobre tudo que está acontecendo por detrás do efeito que Wanda causa na cidade de Westview, até trazendo um bendito quadro de giz pra desenhar caso o público seja muito burro pra conseguir acompanhar. Sabotando assim as próprias intenções de se querer criar um mistério por detrás de tudo, mas constantemente, a cada episódio, te dando de mão beijada um pedaço da resposta e deixar nosso ar de intrigado praticamente se diminuir antes da metade da temporada. E deixando o espectador só se prender em assistir realmente por curiosidade para ver até onde vai essa bagunça toda.
Simplesmente porque tudo em volta de Wanda e Visão “presos” dentro da realidade televisiva que Wanda cria para Westview é onde (literalmente) está a série que todo mundo quer assistir, e pouquíssimo importando para todas as respostas por detrás disso. Porque honestamente, depois de tanto e busca de respostas dentro das respostas que são feitas no final, era melhor ter ficado mesmo no mistério que era muito mais interessante engajador.
Perdendo tempo de não explorar de verdade o trunfo que tinham em mãos e que garantem os momentos mais altos da série, o próprio casal do titulo. Mostrando algo que antes nos filmes pouquíssimo ou nunca foi tocado, a conexão que ambos Visão e Wanda possuem, a química que Paul Bettany e Elizabeth Olsen tem entre si, sobre o que realmente os une como casal e o que e nos faz realmente acreditar, pela primeira vez, no amor que eles possuem e na dor das perdas de Wanda ao longo de seu trajeto no MCU, desde sua família, e seu amado. Os momentos estão aqui, mas a direção nunca nos deixa digerir esses preciosos segundos de tempo onde os personagens estão fora de suas vestimentas de heróis e apenas juntos, como marido e mulher, perdendo tempo com os personagens secundários completamente esquecíveis.
Principalmente quando a vizinha enxerida Agnes, que se revela como a bruxa Agatha. Tirando o fato que ela mais parece uma personagem tirada direto de Feiticeiros de Waverly Place (até o nível de atuação, pobre Kathryn Hahn. Embora que ela essa seja sim uma adaptação relativamente interessante da personagem, outrora a mentora da própria Wanda nos quadrinhos e aqui posta como a principal antagonista. Mas usada de forma até inteligente em como ela sim ensina e leva Wanda, que sempre andou perdida com seus poderes onde nos fazia crer ser originário de uma das Joias do Infinito, mas agora descobrimos como vai além disso, ela é uma Feiticeira nascida. E é Agatha que acaba ensinando, mesmo que forma indireta, a origem de seus poderes e a sua busca de agora os evoluir, deixando sim um final interessantíssimo e com um futuro cheio de potencial.
Assim como sempre, é o caso em quase todo filme que a Marvel lança já nesses mais de 10 anos e sem sinal de mudar alguma coisa, sempre jogando seguro com uma trama que parece truncada e trabalhada a base de construir sua protagonista a preparando para futuros filmes, e não construir uma história sólida, redonda e única antes de pensar em partir para mais. E também de encher a série de easter eggs pros fãs, e cameos que começam interessante e no final são completamente furadas em importância.
Pois se você pensou que o Mercúrio dos X-Men fazendo presença aqui iria mudar alguma coisa e trazer os Mutantes finalmente para a Marvel conectando ambos os universos através de alguma porta Multiverso… É, você não foi o único a se decepcionar… e que ENORME desperdício (pra não falar desrespeito) ao ator Evan Peters, que se sua presença começa intrigante, no final é reduzido à um enorme nada e uma piscadela dos criadores para seu público dizendo: “te peguei” que só vai causar mais descontentamento do que uma reação positiva para as escolhas criativas feitas aqui. E não ajuda muito que tudo se resume a uma piada sobre ereção (sim, você leu certo!).
Matt Shakman – diretor de todos os episódios da série, vai no piloto automático (como é de se esperar da maioria dos diretores por trás de vários dos filmes da Marvel) e faz um trabalho…competente. A recriação estética dos anos 50 e 60 televisivos é estupidamente perfeita, em tom e até na montagem de cenas e quadros. Mas isso é mais um trabalho da equipe técnica do que ele próprio como diretor que deve estar preso a responder uma lista de demandas a cumprir e colocar na tela, mas com seus momentos de brilho aqui e ali, quando realmente focam na premissa televisiva.
Viagem nostálgica
O 1º Episódio faz uma mistura de sucessos icônicos dos anos 50 e 60 desde de The Dick Van Dyke Show à I Love Lucy ressuscitando brevemente a boa e velha comédia sitcom clássica cheia humor verbal, performances deliciosamente exageradas e ótimo uso de trilha sonora e o público ao vivo
Episódios 2 e 3 são uma outra deliciosa amalgama entre A Feiticeira e Jeannie é um Gênio, e principalmente o terceiro terminando com uma sequência que parece tirada direto de The Brady Bunch, tendo uma pitada de comédia screwball bem no finalzinho que funciona lindamente ao integrar humor drama e mais mistério nos mesmos minutos finais (pena que o resto da série não seguiu tanto assim…)
O 4º Episódio basicamente sendo o episódio das explicações e revelações, tão cedo na temporada que assusta o desespero narrativo em ter que se explicar tão abruptamente e com medo de prosseguir com o mistério que vinha construindo.
O 5º Episódio já vai para os anos 70 e temos um pouco de Full House com Modern Family, meio monótono e só piora com os segmentos fora da cidade, mas é sem dúvidas o melhor final de um episódio da série
6º Episódio vai para os anos 90 fazendo uma versão de Malcolm in the Middle com super poderosos e tendo um final agonizante, e momentos legitimamente engraçados.
O 7º Episódio já vamos para séries desse século com claros traços de The Office e Parks and Recreation, seguido de algumas das revelações que afundaram quaisquer resquícios de intrigante que a série tinha.
8º Episódio já é algo mais próximo de um filme da Marvel com mais revelações, mas com um real momento dramático que faz valer a pena assistir.
E o 9º Episódio já é o filme da Marvel que todo mundo espera, cheio de revelações e embate final épico, tentando enfiar humor e diálogos rasos no meio onde deveria estar tendo era uma porrada entre super-poderosos. Mas você com certeza já viu o exato mesmo clímax em diversos filmes do MCU e feitos amplamente melhor!
As ideias presentes estão longe de ser ruim, só que a série por diversos momentos parece indecisa em como e aonde ir, se começa desenvolvendo uma linha de intriga e mistério sem pressa para entregar nada, logo se recheia de personagens e embaralha seu foco. Deixando a criação de mistério tanto turva como inóspita porque se você ignorar suas expectativas pessoais, verá o quanto a série segue um caminho bem previsível e que tudo que você imagina (já conhecendo o histórico do MCU), vem a acontecer.
O que é uma pena, pois a narrativa criada e supervisionada pela showrunner Jac Schaeffer não é de todo ruim, e cujo trabalho aqui com certeza deve ser encarado como a própria quis construir uma história, não em uma escala gigantesca de espetáculo cheia de reviravoltas mirabolantes e se conectar com outros 32 filmes. E sim focar em algo mais intimo e profundo para com a personagem de Wanda, e traçar uma jornada de herói que não se ateia simplesmente à clichês (embora seja cheio dos mesmos), mas que tenta ir além em mostrar essa mulher fazendo uma escolha de vida. Uma escolha de ter sua família, viver como a mulher de casa, e lutar com todas as forças para isso, mesmo que por meios bem questionáveis como se é revelado.
A Hora de Wanda Brilhar
Mas, por ter sua protagonista feminina, não busca pregar uma lição de feminismo barato e encomendada tipo um Capitã Marvel ou Aves de Rapina, e sim vai além em mostrar a personagem em total poder se suas escolhas, que seus erros possuem consequências para outros e ela no final os reconhece, realizando um sacrifício que é sentido e é bem costurado até então. Se há uma vitória aqui, é que finalmente Wanda teve o tratamento que tanto o Capitão América teve em Soldado Invernal e Thor teve em Ragnarok, filmes que exploraram o melhor do personagem, lhes deu uma identidade e deixou o público faminto para mais dos mesmos, e WandaVision, mesmo dentre vários tropeços e faltas que se auto-sabota, faz o mesmo em tornar Wanda Maximoff na Feiticeira Escarlate! Pena que não foi em um projeto realmente a altura do potencial da personagem.
Com Elizabeth Olsen sem dúvidas entregando o melhor dela na personagem até hoje, encontrando um ponto central no coração, humanidade e humor da personagem que vira uma verdadeira mãezona (literalmente) como também a poderosíssima feiticeira que é. Mas quem rouba a cena é Paul Bettany, que outrora sempre foi o herói certinho centrado, tem a chance aqui de descascar o personagem realmente descobrindo o que é ser humano e encontrando o ponto certo do seu ar caricato, e ambos atores se mostram claramente estar se divertindo aos momentos nos papeis.
O resto do elenco é ok, mas a dupla central é que é realmente ótima, mas ofuscados por uma série que dá várias voltas idas e vindas de estabelecer coisas que não dão em nada e perdendo muito tempo querendo ser engraçadinha, a série talvez se sustente em ser minimamente divertida e deixar ganchos interessantes no final, mas a jornada até lá, consegue ser bem desinteressante…
WandaVision (EUA, 2021)
Showrunner: Jac Schaeffer
Direção: Matt Shakman
Roteiro: Peter Cameron, Mackenzie Dohr, Laura Donney, Bobak Esfarjani, Megan McDonnell, Jac Schaeffer, Cameron Squires, Gretchen Enders, Chuck Hayward, Megan McDonnell
Elenco: Elizabeth Olsen, Paul Bettany, Kathryn Hahn, Teyonah Parris, Kat Dennings, Randall Park, Josh Stamberg, Julian Hilliard, Jett Klyne
Gênero: Comédia, Mistério, Ação
Emissora: Disney Plus
Episódios: 9
Duração: 30 min.
https://www.youtube.com/watch?v=sj9J2ecsSpo
Rick and Morty: Último episódio da 5ª temporada terá uma hora de duração
Pela primeira vez em toda a história de Rick and Morty, a série receberá um episódio contando com uma hora inteira de duração. O episódio final da quinta temporada foi o escolhido para receber o formato inédito.
O anúncio foi feito pela própria Adult Swim em um teaser curto do episódio, intitulado “Rickmurai Jack”, que vai ao ar no dia 5 de setembro.
https://twitter.com/swimpedia/status/1424575964361764869?
A 5ª temporada da série animada está com transmissão simultânea com os Estados Unidos, com os novos episódios ficando disponíveis aos domingos na HBO Max.
Tarcísio Meira e Glória Menezes são internados com coronavírus em São Paulo
O casal de atores Tarcísio Meira (85) e Glória Menezes (86) foram internados às pressas em São Paulo devido a uma infecção de covid-19.
Eles estão em quarentena na Unidade de Terapia Intensiva para recuperação.
Meira foi intubado, e Menezes está em estado menos grave, recebendo atendimento em quarto particular.
O filho do casal, o ator Tarcísio Filho, ressaltou, no domingo (8), que os pais estão bem, "dentro do possível".
Mocita Fagundes, esposa de Tarcísio Filho e nora dos artistas, afirmou, na ocasião da publicação da doença, que o casal estava isolado, mas foi contaminado "num descuido". "Essa doença é traiçoeira. Mas estamos muito fortalecidos, cheios de amor e muita esperança em tê-los em casa daqui a pouquinho", disse, pedindo orações e energias positivas.
Ambos estavam vacinados com duas doses da vacina contra o novo coronavírus.
Kaley Cuoco adoraria reunião de The Big Bang Theory igual a de Friends
Após a Warner conseguir um feito inacreditável com o episódio especial de reunião de Friends, a atriz de The Big Bang Theory, Kaley Cuoco, revelou que tem vontade disso acontecer também com a inesquecível série de Sheldon, Leonard e amigos.
Em entrevista à Variety, a atriz comentou que adorou assistir ao Friends Reunion e afirmou a sua vontade:
Quando eu assisti, definitivamente pensei que adoraria fazer uma assim um dia. Eu amaria fazer isso com a nossa série.
As doze temporadas de The Big Bang Theory estão disponíveis na HBO Max que você pode conferir através dos Planos SKY.
Atletas se apresentam com roupas e música tema de Sailor Moon nas Olimpíadas
As Olimpíadas de Tóquio já acabaram, mas a apresentação do Uzbequistão ficará marcada para a história do evento por conta do detalhe sensacional da equipe de ginástica rítmica ter se apresentado totalmente à caráter de Sailor Moon, um dos animes mais populares do século passado.
Elas dançaram a música tema do anime e usaram uniformes parecidos com as das personagens.
Confira o momento genial:
https://twitter.com/sossailormoon/status/1423825777594933249?
Primeiro talk show da Disney+, Posso Explicar, estreia em 11 de agosto
Além de What If...?, a Disney+ também receberá outra grande estreia no dia 11 de agosto: o talk show Posso Explicar.
Apresentado por Miá Mello, a produção se trata de um programa sobre ciências, trazendo personalidades selecionadas para explicar os temas cientificos escolhidos para cada episódio.
Além disso, o programa também contará com a presença de famosos como Fábio Porchat, Sabrina Sato, Rafael Portugal, Rita Von Hunty, Fred (Desimpedidos), Mônica Martelli, Felipe Castanhari, Vitão, Bianca Andrade, Projota, Maria Bopp, entre outros convidados.
A primeira temporada conta com 16 episódios de 30 minutos, que estarão disponíveis para todos os assinantes do Disney+ de uma só vez.
Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=iXYylGlyPvU
Juliette anuncia seu primeiro projeto musical
Juliette, ex-participante e campeã do Big Brother Brasil 21, revelou seu primeiro projeto musical. Sua estreia como cantora trará um lançamento contando com seis músicas inéditas.
Juliette lançará seu primeiro trabalho na música como recém contratada da Rodamoinho Records, em parceria com a Virgin Music Brasil.
Ela ainda não anunciou a data de lançamento, mas está previsto ainda para 2021. Ao mesmo tempo, a famosa também afirmou que seu documentário no Globoplay, Você Nunca Esteve Sozinha, terá um episódio especial dedicado à sua paixão pela música.
O documentário em série terá seis episódios lançados semanalmente, contando toda a história de Juliette e de sua família, de suas batalhas e conquistas, até o fim de sua jornada após o sucesso conquistado no Big Brother Brasil.
Sequência com protagonistas femininas de Poder Sem Limites está em desenvolvimento
O longa independente de 2012, Poder Sem Limites, que alavancou a carreira de Josh Trank, terá uma nova iteração em breve, mas agora totalmente protagonizadas por mulheres.
Em uma entrevista com a Forbes, o produtor do original, John Davis, revelou que uma sequencia de Poder Sem Limites está em desenvolvimento e terá um “ponto de vista feminino”:
“Poder sem Limites foi literalmente o melhor retorno em investimento de todos os meus filmes. Poder Sem Limites foi feito com $12 milhões e arrecadou $126,64 milhões mundialmente. Depois, ele teve uma grande vida na distribuição para TV. É um dos meus filmes mais bem-sucedidos financeiramente Estamos trabalhando em Poder Sem Limites 2 agora e acho que vai ser ótimo.
Estamos trabalhando nele na Fox. Vai nos dar a chance de contar a história de uma forma diferente. Vamos contar ela do ponto de vista feminino. Vai ter se passado dez anos depois do evento que aconteceu em Seattle e muito dele vai falar de fake news, notícias reais e acobertamentos. Mais interessante, é a próxima geração conseguindo esses poderes que são corruptivos. Essas jovens mulheres estão terminando a faculdade, elas são empoderadas e essa é a sua jornada. É uma história nova e interessante que podemos contar”.
É improvável que Trank retorne para dirigir a sequência. No original, vemos a história de três adolescente que, após encontrarem um meteorito, desenvolvem superpoderes, porém um deles acaba se tornando uma verdadeira ameaça.
Produtor afirma que final de Stranger Things está planejado
O produtor chefe de Stranger Things, Shawn Levy, afirmou que o final da série já está planejado.
Levy revelou que tanto ele quanto os Irmãos Duffer, criadores da produção, já estão cientes do desfecho:
“Eu tenho o fim em vista. Os irmãos têm o fim à vista. Há um plano e ele também será compartilhado, não tão rápido quanto as novidades sobre quando a 4ª temporada será lançada, mas em breve. Posso dizer isso. Tem alguém produzindo conforme avançamos e há um ponto final.”
O produtor também falou sobre o futuro da franquia após a conclusão da série.
“Obviamente, outras séries desempenharam papéis importantes em sua evolução, mas Stranger Things, com 196 milhões de telespectadores ao longo do tempo em que estamos no ar, são muitos lares. E isso é único na Netflix. O que ficou claro é que existe um interesse e um apetite voraz por qualquer ramificação, formato de iteração ou extensão da franquia, dos personagens e da mitologia. Essas conversas dificilmente evoluíram, mas também não são inexistentes.”
Todas as temporadas de Stranger Things estão disponíveis na Netflix. A quarta temporada chega somente em 2022.