Quentin Tarantino reage à Coringa 2: 'Todd Phillips é o verdadeiro Coringa'
Quentin Tarantino compara estilo de Todd Phillips em Coringa: Delírio a Dois com o do próprio Coringa
O renomado diretor Quentin Tarantino compartilhou sua opinião sobre Coringa: Delírio a Dois, apontando a ousadia do diretor Todd Phillips e destacando similaridades com o filme Assassinos por Natureza. Em uma entrevista recente no podcast de Bret Easton Ellis, o cineasta declarou que “realmente gostou” do novo filme do Coringa, especialmente por suas sequências musicais e pela performance de Joaquin Phoenix, que considerou “muito engraçada”.
Na conversa, Tarantino explicou que vê Todd Phillips como alguém que se apropria do espírito transgressor do Coringa. “Todd Phillips é o Coringa. O Coringa dirigiu o filme”, afirmou o diretor, em uma comparação que sugere que Phillips não apenas assumiu o projeto, mas também o executou com uma abordagem provocadora e subversiva, bem ao estilo do vilão da DC.
Estilo ousado de Todd Phillips e crítica ao público e à indústria
Para Tarantino, Phillips adotou uma postura arriscada ao lidar com o orçamento do estúdio e com as expectativas do público, arriscando-se ao desafiar as convenções de Hollywood. Ele descreveu o diretor como alguém que, ao elaborar o filme, “está dizendo ‘foda-se’ para todos, inclusive para os geeks de histórias em quadrinhos e para Hollywood”.
Segundo Tarantino, essa atitude reflete um espírito rebelde e autêntico, que ele considera em falta na indústria atual. Ele complementou com uma visão crítica sobre o impacto do filme: “Todd Phillips é o Coringa. É un film de Joker no sentido mais literal e caótico da palavra”, opinou Tarantino, sugerindo que a obra vai além das expectativas convencionais de um filme baseado em quadrinhos.
Comparação com Assassinos por Natureza e reação da crítica
Quentin Tarantino também destacou semelhanças de estilo entre Joker: Folie à Deux e o filme Assassinos por Natureza, dirigido por Oliver Stone e escrito pelo próprio Tarantino. Ele observou que ambos os filmes compartilham uma visão satírica e crítica ao comportamento humano, com cenas intensas que desafiam as normas cinematográficas tradicionais. “O filme é muito engraçado e debochado em alguns aspectos, exatamente como Assassinos por Natureza”, disse Tarantino.
Mesmo com a aprovação de Tarantino, Joker: Folie à Deux não foi unanimidade entre críticos e público. As avaliações sobre o filme, que traz novamente Joaquin Phoenix como Arthur Fleck e conta com Lady Gaga no papel de Lee Quinzel, foram mistas. No entanto, a visão de Tarantino sobre o filme e seu diretor oferece um olhar diferenciado para a interpretação de Phillips, como alguém que, segundo o cineasta, incorpora o verdadeiro espírito do personagem.
Disponibilidade e próximos passos para a franquia Joker
Joker: Folie à Deux está disponível digitalmente e é a segunda colaboração entre Phoenix e Phillips no universo do Coringa. A presença de Lady Gaga como Lee Quinzel trouxe um novo dinamismo ao enredo, e a expectativa é que o filme continue a gerar discussões pela forma como desafia convenções e, de certa forma, questiona as expectativas da audiência e da própria indústria.
Queer: Filme de Luca Guadagnino ganha trailer com romance estrelado por Daniel Craig
Trailer de Queer tem Daniel Craig em papel diferente
Queer, novo filme dirigido por Luca Guadagnino, teve seu primeiro trailer divulgado nesta terça-feira (29). A prévia revela um romance ambientado nos anos 50, entre os personagens interpretados por Daniel Craig, conhecido pela franquia 007, e Drew Starkey, ator de Outer Banks. Baseado na obra do escritor William S. Burroughs, o filme retrata um cenário de descoberta e conexão na Cidade do México da época, explorando temas de solidão e relação humana.
Na trama de Queer, Daniel Craig vive William Lee, um ex-patriota americano que leva uma vida isolada em meio a uma pequena comunidade norte-americana na capital mexicana. Sua rotina começa a mudar com a chegada de Eugene Allerton, um jovem estudante interpretado por Drew Starkey, despertando em William o desejo de estabelecer uma conexão mais profunda e significativa com alguém, em uma jornada que promete emocionar e instigar reflexões.
O elenco de Queer é composto por nomes conhecidos como Jason Schwartzman, de Asteroid City, Lesley Manville, indicada ao Oscar por Sra. Harris Vai a Paris, e Henry Zaga, visto em Depois do Universo. Além disso, o longa conta com Drew Droege (A Virada de Bethany), Ariel Schulman (Nerve - Um Jogo Sem Regras), Colin Bates (Obsessão Virtual) e o cantor Omar Apollo, em sua estreia como ator.
Filme é um dos mais aguardados do ano
O longa de Guadagnino, que já dirigiu sucessos como Me Chame Pelo Seu Nome e Rivais, será lançado nos cinemas dos Estados Unidos no dia 27 de novembro. No entanto, Queer ainda não teve sua data de estreia confirmada no Brasil, deixando os fãs brasileiros na expectativa para conhecer a nova obra do diretor italiano, que é conhecido por suas narrativas sensíveis e ousadas.
Com uma estética cuidadosa e uma história que explora a complexidade dos relacionamentos, Queer promete ser um dos filmes mais aguardados da temporada, principalmente por contar com a performance de Craig em um papel diferente do que o público está acostumado a vê-lo. A combinação da direção de Guadagnino com um elenco diversificado e temas intensos torna o filme uma obra intrigante para o final de 2024.
Quentin Tarantino elogia “Coringa: Delírio a Dois” e faz comparações com “Assassinos por Natureza”
Tarantino amou Coringa 2
Quentin Tarantino, cineasta renomado por clássicos como "Pulp Fiction" e "Kill Bill", surpreendeu ao declarar seu apreço por "Coringa: Delírio a Dois", a controversa sequência do filme de 2019.
Durante sua participação no podcast “The Bret Easton Ellis Podcast”, Tarantino comentou que, ao contrário da recepção crítica e do desempenho modesto nas bilheterias, ele "realmente gostou" do filme.
Tarantino afirmou ter se envolvido emocionalmente com a trama e elogiou, em particular, as sequências musicais, algo inesperado em sua perspectiva inicial. Segundo ele, a escolha de músicas banais, como "For Once in My Life", fez toda a diferença para a narrativa.
Similaridades com história do próprio Tarantino
Comparando "Coringa: Delírio a Dois" com seu próprio trabalho, Tarantino viu similaridades com "Assassinos por Natureza", dirigido por Oliver Stone e escrito por ele, especialmente na relação entre os personagens Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) e Lee Quinzel (Lady Gaga).
Ele destacou que a dinâmica entre os dois é uma releitura do casal serial killer Mickey e Mallory, protagonistas de "Assassinos por Natureza". Para Tarantino, o novo "Coringa" homenageia diretamente seu filme e cria um universo similar ao que ele sonhou quando escreveu sua história.
Tarantino não poupou elogios à atuação de Joaquin Phoenix, a quem considera um dos melhores atores da atualidade. O diretor destacou que Phoenix oferece "uma das melhores atuações" que ele já viu na vida em "Coringa: Delírio a Dois".
Tarantino também aproveitou para ressaltar a ousadia do diretor Todd Phillips, comparando-o ao próprio Coringa. Para ele, Phillips dirigiu o filme com a mesma irreverência e caos que o personagem interpretado por Phoenix. “Todd Phillips é o Coringa”, afirmou o cineasta, observando que o diretor parece desafiar tanto a indústria cinematográfica quanto o público.
Ousadia cinematográfica
Ao comparar "Coringa: Folie à Deux" com o primeiro filme da franquia, Tarantino foi direto ao dizer que gostou mais da sequência.
Embora o filme de 2019 tenha sido aclamado, ele o considerou "monótono" em boa parte de sua duração, com exceção da cena final em que o Coringa atira no apresentador de TV, interpretado por Robert De Niro. Tarantino considerou essa sequência "uma das melhores dos últimos 20 anos", destacando o impacto emocional do momento.
Embora o novo "Coringa" tenha dividido opiniões, especialmente por suas escolhas musicais e seu final surpreendente, Quentin Tarantino vê esses elementos como pontos fortes do filme. Para ele, o longa é um exemplo de ousadia narrativa e cinematográfica.
Eddie Redmayne confirma possível despedida de Newt Scamander em "Animais Fantásticos"
Ator sugere fim de Newt Scamander em "Animais Fantásticos"
Newt Scamander, personagem central da franquia “Animais Fantásticos”, parece estar encerrando sua trajetória nas telas, de acordo com Eddie Redmayne. Em entrevista ao ComicBook, o ator deixou claro que o público possivelmente já viu o último de Scamander no cinema.
"Eu acho que eles provavelmente viram o último de Newt", afirmou Redmayne. Segundo ele, a decisão depende dos responsáveis na Warner Bros. e J.K. Rowling, mas, até onde sabe, esse é o fim da linha para o personagem. O ator ainda mencionou que Newt poderia aparecer em uma atração do parque da Universal, oferecendo uma breve visão de sua vida em Paris.
Apesar de um início promissor em 2016 com "Animais Fantásticos e Onde Habitam", os filmes seguintes não conseguiram manter o mesmo nível de sucesso. Tanto "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" quanto "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" não alcançaram a mesma recepção crítica e comercial do primeiro filme. A queda de interesse culminou em um cenário de incertezas sobre a continuidade da franquia, e os comentários de Redmayne sugerem um possível encerramento definitivo.
Recepção fraca à franquia
A recepção ao último filme, "Os Segredos de Dumbledore", evidenciou o declínio da franquia. Embora tenha recebido críticas mais positivas que seu antecessor, sua bilheteria foi consideravelmente menor, arrecadando menos da metade do que o filme original fez em 2016. A partir desse ponto, ficou cada vez mais claro que os planos para uma série de cinco filmes estavam em risco, especialmente com o crescente desinteresse por parte do público e a falta de novos anúncios.
A confirmação de Redmayne pode ser uma decepção para os fãs que esperavam mais histórias com Newt Scamander, mas também reflete o movimento estratégico da Warner Bros. A empresa recentemente anunciou um reboot da saga "Harry Potter" em formato de série de TV, o que parece direcionar o futuro da franquia para um novo formato e uma nova geração de espectadores. Essa mudança marca uma tentativa do estúdio de revitalizar a marca após a resposta mista aos filmes de “Animais Fantásticos”.
Enquanto a era de Newt Scamander chega ao fim, Eddie Redmayne segue novos projetos. Seu próximo trabalho, "Day of the Jackal", estreia no Peacock em 14 de novembro, prometendo uma abordagem inédita de um thriller clássico. O futuro do universo mágico, no entanto, segue com uma nova direção, deixando para trás o magizoologista que introduziu um novo capítulo na história do mundo de J.K. Rowling.
Hugh Grant quer que seu novo filme de terror tenha mesmo impacto que Midsommar
Hugh Grant promete impactar o público com “Heretic”, seu novo thriller psicológico inspirado em Midsommar
Hugh Grant está preparado para surpreender o público de maneira inédita com seu próximo filme de terror psicológico, Heretic, no qual ele interpreta o Sr. Reed, um psicopata que aprisiona dois jovens mórmons em sua casa. Conhecido por papéis carismáticos e românticos, Grant explora uma faceta completamente diferente nesta produção, assinada pelos roteiristas de Um Lugar Silencioso e já aclamada pela crítica, com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes antes de seu lançamento oficial.
Grant descreve Heretic como "realmente perturbador e distorcido", admitindo que espera que o filme tenha um efeito intenso sobre o público, semelhante ao impacto que Midsommar teve nele. O ator relembra uma experiência marcante ao assistir ao filme de terror folk de Ari Aster, sobre um culto violento, achando, a princípio, que seria uma escolha leve para uma noite em casa com sua esposa. “A experiência foi tão forte que nunca superei realmente,” conta Grant, ressaltando que deseja que Heretic cause uma reação igualmente profunda nos espectadores.
Papel sombrio e psicologicamente desafiador
Heretic coloca Hugh Grant como nunca antes visto, distanciando-o completamente do charme leve de suas comédias românticas para o papel sombrio de um sequestrador que desafia a fé de suas vítimas. “Recebi papéis cada vez mais estranhos nos últimos anos, e este chamou minha atenção por ser original e corajoso”, revelou o ator em entrevista. Para interpretar o Sr. Reed, Grant passou por uma extensa preparação, pesquisando sobre psicopatas e líderes de cultos reais para compor a frieza e complexidade de seu personagem.
Produzido pelo estúdio A24, reconhecido por trabalhos inovadores no gênero, como Hereditary e The Witch, o filme explora temas sombrios e subverte o terror tradicional. Grant, que considera a A24 um "estúdio inovador", acredita que o filme trará algo diferente e desafiador para o público, uma experiência que ultrapassa o típico "susto" do terror.
Expectativas altas para Heretic
Com um enredo intenso e cenas psicológicas impactantes, Grant quer que o público sinta o peso do filme de forma visceral. Segundo ele, o papel do Sr. Reed o levou a se desconstruir como ator e a explorar camadas sombrias que raramente encontrou em outros trabalhos. Para o ator, o objetivo é que os espectadores saiam da sala de cinema afetados emocionalmente, da mesma forma que ele foi ao assistir Midsommar.
Heretic promete ser uma experiência marcante, que possivelmente ficará na memória do público por seu tom sinistro e performances intensas.
Robert Downey Jr. vai processar qualquer tentativa de replicar sua imagem com IA
Robert Downey Jr. rejeita clones de IA e planeja ações legais contra uso não autorizado de sua imagem
Em uma declaração contundente durante o podcast On With Kara Swisher, Robert Downey Jr. afirmou que tomará medidas legais contra qualquer tentativa de replicação digital de sua imagem, seja agora ou futuramente. Conhecido mundialmente por seu papel como Tony Stark, o astro revelou seu descontentamento com a possibilidade de ser recriado artificialmente por tecnologias de IA, enfatizando que sua imagem é inegociável.
"Eu me sinto minimamente afetado com essa tendência digital porque tenho uma vida emocional real que está ocorrendo e que não tem muito espaço para isso", afirmou Downey, refletindo sobre a possibilidade de seu personagem no MCU ser recriado sem seu consentimento.
Receio de Recriação Digital
Quando questionado sobre um possível retorno digital como Homem de Ferro, Downey se mostrou seguro de que a equipe da Marvel Studios jamais recorreria a essa prática sem seu envolvimento. "Não estou preocupado com eles sequestrando a alma do meu personagem", disse, demonstrando confiança na Marvel. Ainda assim, o ator revelou planos de precaução caso algum futuro executivo decida reviver Tony Stark sem ele.
Com humor e determinação, Downey Jr. declarou: "Gostaria de declarar aqui que pretendo processar todos os futuros executivos apenas por especulação." O ator, mesmo ao brincar sobre a questão, deixou claro que seu escritório de advocacia estará atento, reforçando sua intenção de proteger seu legado pessoal e profissional.
Retorno ao MCU como Doutor Destino
Embora Downey tenha descartado a possibilidade de uma recriação digital de Tony Stark, sua presença no universo Marvel continua. Na Comic-Con de 2024, foi confirmado que ele interpretará o vilão Doutor Destino no próximo filme Vingadores 5: O Apocalipse, marcado para estrear em 2026. Esse retorno marca uma mudança significativa de direção para o ator, permitindo-lhe explorar um papel completamente novo e distinto do herói Tony Stark.
Com o avanço da tecnologia de inteligência artificial, a preocupação com o uso não autorizado de imagens de artistas se torna cada vez mais relevante em Hollywood. As declarações de Robert Downey Jr. refletem um debate crescente sobre ética e identidade na era digital, onde a preservação da autenticidade dos personagens e de seus intérpretes é cada vez mais desafiada.
O comprometimento de Downey com sua imagem e sua disposição de agir legalmente ilustram uma postura firme sobre os direitos de reprodução e a integridade de sua carreira, mostrando que a questão vai além do entretenimento, envolvendo o respeito ao trabalho e legado de grandes artistas da indústria cinematográfica.
Joaquin Phoenix foi convidado para ser o Coringa em Batman de Christopher Nolan
Joaquin Phoenix revela que quase foi o Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan
Joaquin Phoenix, recentemente reconhecido por seu papel em Coringa: Delírio a Dois, revelou em uma nova entrevista que quase interpretou o icônico vilão Coringa no filme Batman: O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan. Em conversa no podcast Tetragrammaton com o apresentador Rick Rubin, Phoenix explicou que chegou a discutir o papel com Nolan antes da escalação de Heath Ledger, cuja interpretação histórica garantiu o Oscar póstumo e marcou a franquia como uma das mais intensas do cinema de super-heróis.
"Lembro que conversei com Chris Nolan sobre Batman: O Cavaleiro das Trevas e isso não aconteceu por algum motivo. Na época, eu não estava preparado", contou Phoenix. Ele relembra que a conversa o fez refletir sobre suas próprias inseguranças como ator. "Não era sobre mim. Era como se algo maior estivesse em jogo. Ledger trouxe uma interpretação que não consigo imaginar o filme sem ela", admitiu, destacando a importância da performance de Ledger no sucesso do filme.
Por que Phoenix recusou o papel?
Segundo Phoenix, ele não estava emocionalmente pronto para assumir um personagem com tamanha complexidade, que exige dedicação e um mergulho profundo nas emoções e na psique. "Talvez Nolan também tenha sentido que eu não era a pessoa certa para o papel. Lembro que, mesmo me sentindo honrado, algo em mim sabia que ainda não estava preparado para uma interpretação com tamanha intensidade", explicou.
A relação de Phoenix com papéis complexos é notória, como exemplificado em Joker (2019), de Todd Phillips, que lhe rendeu um Oscar pelo papel de Arthur Fleck. Ao abordar a origem do Coringa, a interpretação do ator em Joker foi amplamente elogiada, com Phoenix sendo reconhecido como um dos poucos intérpretes do personagem a adicionar camadas psicológicas significativas ao vilão.
O impacto de Heath Ledger como Coringa
A escalação de Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas representou um marco, não só por ter sido surpreendente na época, mas também pelo impacto de sua atuação sobre a narrativa da franquia. Ledger transformou o Coringa em um dos vilões mais memoráveis do cinema, encarnando o caos e o terror de maneira perturbadora. A performance intensa e realista do ator acabou tornando-se uma das mais emblemáticas na história de adaptações de quadrinhos e ajudou a definir o tom mais sombrio das produções de super-heróis que se seguiu.
Phoenix, que no passado interpretou o vilão de Gotham de maneira completamente diferente em Joker, comentou sobre a importância do legado de Ledger. "Acho que foi necessário não termos um Coringa antes daquele momento específico e, principalmente, um Coringa como o de Heath", acrescentou o ator. Sua admiração pela performance de Ledger demonstra o impacto que a interpretação do colega teve sobre ele e sobre a própria construção do personagem.
Hoje, Phoenix é conhecido por abordar papéis que exigem uma grande intensidade emocional, seja no primeiro Joker ou na sequência Joker: Folie à Deux, onde divide a tela com Lady Gaga, interpretando Harley Quinn. A sequência, apesar de menos aclamada, está disponível digitalmente e apresenta um desenvolvimento mais aprofundado do personagem de Phoenix.
Assim, embora a oportunidade de Phoenix no universo Batman com Nolan não tenha se concretizado, ele teve sua própria jornada com o Coringa, contribuindo para a mitologia de um dos vilões mais complexos e fascinantes da cultura pop.
Johnny Depp e Penélope Cruz vão trabalhar juntos em novo filme
Johnny Depp e Penélope Cruz estrelam suspense "Day Drinker" em retorno marcante do ator a Hollywood
Johnny Depp e Penélope Cruz vão estrelar Day Drinker, novo filme de suspense dirigido por Marc Webb para a Lionsgate. A produção, que será apresentada no American Film Market esta semana, marca o retorno de Depp ao cinema comercial americano após anos de polêmicas pessoais e trabalhos focados em produções europeias. Em Day Drinker, Depp interpreta um barman de cruzeiro que se envolve em um perigoso submundo criminoso ao conhecer um misterioso "bebedor diurno", interpretado por Cruz.
O filme é roteirizado por Zach Dean, conhecido por The Tomorrow War e Fast X, e tem produção de Basil Iwanyk e Erica Lee, da franquia John Wick. Com uma trama de ação intrigante e voltada para o mercado de entretenimento, Day Drinker representa uma oportunidade para Depp restabelecer sua presença em Hollywood após enfrentar controvérsias públicas decorrentes de seu divórcio de Amber Heard.
O enredo e a parceria Lionsgate-30WEST
O roteiro de Day Drinker apresenta um barman que, durante um cruzeiro, conhece um personagem peculiar com quem rapidamente se vê envolvido em tramas perigosas e revelações surpreendentes. O filme traz uma narrativa cheia de reviravoltas, prometendo uma mescla de ação e mistério.
Adam Fogelson, presidente do Lionsgate Motion Picture Group, demonstrou entusiasmo com o projeto: “Day Drinker combina um conceito comercial com reviravoltas escandalosas e uma ambientação incrível. Com Marc Webb na direção e Johnny e Penélope nos papéis principais, temos o time ideal para trazer esse mundo à vida”, disse Fogelson em comunicado oficial.
Essa produção marca a quarta colaboração de Depp e Cruz, que já contracenaram em Blow, Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas e Assassinato no Expresso do Oriente. Além disso, o projeto sinaliza a segunda parceria recente entre Lionsgate e a produtora 30WEST, também produtora executiva em Day Drinker.
O papel de Depp e o direcionamento da Lionsgate
Day Drinker representa um marco no retorno de Johnny Depp ao cinema comercial dos Estados Unidos, pois seus trabalhos anteriores, como o francês Jeanne du Barry e o independente Modi, não contavam com grandes distribuidoras americanas. Esse novo filme, planejado para exibição em grandes formatos como IMAX, mostra a tentativa de Depp de restabelecer-se em Hollywood.
Com o sucesso de produções como John Wick, a Lionsgate aposta em Day Drinker para continuar sua trajetória no cinema de ação e suspense, unindo um elenco renomado, direção experiente e um roteiro comercialmente atrativo.
Jumanji 3 ganha data de estreia para 2026
Sony Pictures confirma lançamento de Jumanji 3 para dezembro de 2026 com elenco original
A Sony Pictures confirmou que a próxima sequência da franquia Jumanji chegará aos cinemas em 11 de dezembro de 2026. Dwayne Johnson, Kevin Hart, Jack Black e Karen Gillan estão confirmados para reprisar seus papéis, retornando ao universo de aventura que conquistou o público global. Além disso, Jake Kasdan, diretor dos filmes anteriores, também assumirá a direção da nova produção, que será exibida em IMAX e em formato grande premium.
O primeiro filme, Jumanji: Bem-vindo à Selva, lançado em 2017, foi um sucesso mundial, arrecadando mais de US$ 950 milhões nas bilheterias. A sequência de 2019 também atraiu grande público, com uma bilheteria global de US$ 801 milhões. Ambas as produções apresentaram um grupo de adolescentes que se veem presos no mundo de um videogame, onde assumem avatares adultos, dando nova vida ao universo de Jumanji originalmente baseado no livro infantil de Chris Van Allsburg e no filme de 1995 estrelado por Robin Williams.
Desafios de agenda e grande expectativa
Karen Gillan, que interpreta Ruby Roundhouse, mencionou recentemente os desafios de coordenação de agendas do elenco para o novo filme. "Tenho certeza de que é complicado, mas não ouvi nada além do fato de que faremos isso em algum momento", disse em entrevista ao The Hollywood Reporter, ressaltando o entusiasmo do elenco para retornar ao projeto.
Dwayne Johnson, que interpretou o personagem Dr. Smolder Bravestone, também reforçou o entusiasmo para o novo filme. Em entrevista anterior, Johnson sugeriu que Jumanji 3 pode ser a conclusão da jornada de seus personagens na franquia. “Jake tem uma ideia muito especial para o terceiro filme, e pode ser o último da saga”, comentou.
Com o lançamento programado para 2026, a expectativa é que o novo capítulo explore novas dimensões dentro do mundo de Jumanji, prometendo uma experiência nostálgica e ao mesmo tempo inédita para os fãs da franquia.
Venom: A Última Rodada tem estreia mundial forte, apesar de baixa arrecadação nos EUA
Venom: A Última Rodada enfrenta dificuldades domésticas, mas estreia mundial compensa
"Venom: A Última Rodada" — a última parte da franquia de sucesso da Sony baseada no anti-herói dos quadrinhos — teve uma estreia de US$ 51 milhões em 4.131 cinemas da América do Norte. A abertura, inferior aos US$ 65 milhões esperados e aos US$ 90 milhões do filme anterior, "Venom: Let There Be Carnage", ficou aquém das expectativas domésticas. Porém, o título compensou seu desempenho nos EUA com uma estreia internacional de US$ 124 milhões, totalizando US$ 175 milhões mundialmente, o que se aproxima dos resultados do último filme da franquia.
Impactos de eventos externos e comparações de desempenho
Apesar da liderança nas bilheterias globais e norte-americanas, a Sony reconheceu que a estreia coincidiu com fatores externos desfavoráveis. Nos Estados Unidos, a World Series entre Los Angeles Dodgers e New York Yankees influenciou o desempenho nos cinemas, principalmente na Costa Oeste. Além disso, as festas de Halloween atraíram o público a outros eventos, afetando a arrecadação durante o fim de semana de estreia. Embora trilogias costumem sofrer quedas de bilheteria, a equipe de produção se mostrou preocupada com a intensidade do declínio, evidenciando sinais de desgaste com o gênero de super-heróis.
No mercado chinês, "Venom: A Última Rodada" arrecadou US$ 46 milhões, a maior estreia para um filme de super-herói desde 2019, além de ser o lançamento de Hollywood mais lucrativo do ano até agora no país.
Críticas e expectativas para a franquia
A série Venom, conhecida pelo sucesso entre os fãs de quadrinhos, enfrenta dificuldades com a crítica. "Venom: A Última Rodada" obteve 37% de aprovação no Rotten Tomatoes e um B- no CinemaScore, indicando uma recepção mista do público. Dirigido por Kelly Marcel, que também coescreveu o roteiro com Tom Hardy, protagonista do filme, a sequência apresenta Marcel em sua estreia na direção.
Outros lançamentos em destaque
Em segundo lugar nas bilheterias, "Sorria 2", da Paramount, arrecadou US$ 9,4 milhões em sua segunda semana, enquanto o thriller "Conclave", de Edward Berger, estreou com US$ 6,5 milhões, conquistando o terceiro lugar. Com distribuição da Focus Features, "Conclave" atraiu um público majoritariamente mais velho, em especial em regiões com grande presença católica, como Chicago e Filadélfia. Outro destaque foi "The Wild Robot", animação da DreamWorks em sua quinta semana, empatado em terceiro lugar.
O drama romântico da A24, "We Live in Time", estrelado por Andrew Garfield e Florence Pugh, ficou em quinto lugar com US$ 4,8 milhões, acumulando US$ 11,8 milhões no mercado doméstico, o melhor desempenho de 2024 para um lançamento em plataforma até agora.
A Sony e seus parceiros de produção, incluindo o TSG, demonstram otimismo quanto à rentabilidade do filme, com "Venom: The Last Dance" solidificando a franquia, especialmente no mercado internacional, apesar das dificuldades enfrentadas nas bilheterias norte-americanas.
