Finn Wittrock em cena de Não Se Mexa, da Netflix - Foto: Netflix

Não se Mexa: o final explicado do filme da Netflix e o significado real por trás da história

O final explicado do filme Não se Mexa, da Netflix

“Não se Mexa”, filme que estreou na Netflix nesta sexta-feira (25), oferece ao espectador um final eletrizante, mas enigmático. Em um dos thrillers mais intensos da nova leva de produções do streaming, acompanhamos Iris (interpretada por Kelsey Asbille), uma mulher que, de início, parece não ter mais forças para seguir adiante e que acaba envolvida em uma espécie de jogo mortal.



Carregando a dor imensa da perda de seu filho e o peso da depressão, ela se vê no limite da existência. Mas, ironicamente, é ao enfrentar um psicopata que ela descobre, de maneira brutal e visceral, uma nova vontade de viver. O filme leva o espectador por uma jornada de autodescoberta através de uma luta mortal entre a vida e a morte, onde cada segundo parece arrancar de Iris uma centelha escondida de sobrevivência. A seguir, exploramos juntos os detalhes do final dessa história.

A reviravolta na beira do abismo

Logo no início, somos apresentados a Iris em um momento de pura vulnerabilidade. Ela está em um penhasco, onde o acidente fatal de seu filho aconteceu, contemplando o fim de tudo. Mas é justamente ali que ela encontra Richard (interpretado por Finn Wittrock), um homem aparentemente empático que parece querer salvá-la de si mesma. Ele consegue conversar com ela, convencê-la a se afastar da beira do penhasco. É nesse primeiro encontro que o filme nos pega de surpresa e começa a plantar dúvidas sobre Richard. A princípio, ele parece ser apenas alguém com suas próprias feridas – ele menciona a perda de uma namorada no ensino médio, criando uma conexão com a dor de Iris. No entanto, as boas intenções dele duram pouco.

Quando Richard revela suas verdadeiras intenções, o clima de suspense se transforma. Ele injeta em Iris uma droga paralisante, e o horror toma conta da narrativa. A partir deste momento, o foco muda completamente, e o que era um drama psicológico sobre luto se torna uma luta desesperada pela sobrevivência. Richard, que antes parecia apenas curioso, assume o papel de predador. Seu plano? Torturá-la e acabar com ela em um lago próximo.

A paralisia física e emocional de Iris

Ao longo do filme, o enredo explora a relação de Iris com sua paralisia, tanto física quanto emocional. Sob o efeito da droga, ela perde o controle sobre o próprio corpo, restando-lhe apenas a capacidade de piscar. É um simbolismo forte e uma representação física de sua paralisia emocional, causada pela depressão. Embora ela tenha vontade de escapar, está literalmente presa. Em termos de atuação, Kelsey Asbille se destacou ao mostrar, com sutileza, o desespero de Iris apenas com os olhos e microexpressões, uma habilidade que manteve o espectador engajado, mesmo com a falta de movimento.

Kelsey Asbille em cena de Não Se Mexa, da Netflix - Foto: Netflix
Kelsey Asbille em cena de Não Se Mexa, da Netflix - Foto: Netflix

Ainda em seu estado paralisado, Iris consegue escapar de Richard – ou ao menos tenta. Ela aproveita o pouco tempo antes que a droga a imobilize totalmente para provocar um acidente de carro e fugir, jogando-se no rio. Essa cena é quase poética, simbolizando sua tentativa desesperada de ser livre, de se lavar de seu passado e do controle de Richard.

A correnteza a leva até a casa de Bill, um senhor que tenta ajudá-la, mas logo se vê enganado por Richard, que finge ser seu marido preocupado. Essa parte do filme é tensa e angustiante, especialmente quando Richard vai ganhando a confiança de Bill, e por pouco não se revela totalmente. Nesse ponto, a habilidade de manipulação de Richard se torna evidente, transformando-o em um vilão fascinante e extremamente ameaçador.

O jogo de manipulação e a falsa empatia de Richard

O que torna Richard um personagem tão inquietante é sua capacidade de manipulação emocional. Ele usa a empatia como uma arma, um recurso para invadir e desestabilizar a mente de suas vítimas. Ao longo do filme, ele conversa com Iris sobre temas que, a princípio, parecem comuns: perda, dor, sobrevivência. No entanto, tudo é calculado para desestabilizá-la. E Iris, que passa a ser apenas uma espectadora em sua própria vida, tem que enfrentar não só o medo da morte, mas também a dor de ser explorada emocionalmente.

Há uma cena que torna isso ainda mais intenso: quando o telefone de Richard toca e Iris descobre que ele tem uma filha. Esse detalhe acrescenta uma camada complexa à narrativa e ao próprio personagem de Richard. De repente, ele não é apenas um vilão com um passado sombrio, mas um homem com uma vida dupla – alguém que consegue, de forma perturbadora, separar sua “vida familiar” de suas inclinações assassinas. Essa descoberta abala Iris, mas também acende uma fagulha dentro dela. Ao ver que Richard, apesar de todo o seu poder e domínio, carrega feridas, ela percebe que também pode usar suas palavras contra ele.

O desfecho tenso no barco

No clímax do filme, vemos Iris, cada vez mais recuperando o movimento, reagindo de forma surpreendente. Ao serem levados para o lago, Richard a coloca em um barco, preparando-a para seu fim. Mas o que ele não esperava era que Iris usaria toda sua energia restante para lutar. Em um ato de pura determinação, ela o ataca com sua própria faca, atingindo-o no rosto e, em seguida, atirando contra ele. A luta é sangrenta e intensa, e, no final, ela o vê caindo no lago, acreditando que seu pesadelo havia terminado.

Mas o filme ainda nos reserva uma última surpresa. Após lutar para chegar à margem, Iris descobre que Richard também sobreviveu e conseguiu sair da água. Esse é o momento em que o final se conecta ao tema central do filme: a escolha de viver. Ela olha para ele e, com um misto de desprezo e agradecimento, diz “Obrigada”. Essa palavra, que parece fora de contexto em um filme de terror, tem um peso simbólico enorme. Para Iris, foi o confronto com Richard que a tirou do torpor, que a forçou a escolher a vida em vez da inércia emocional em que vivia.

A metáfora do "Obrigada"

O “obrigada” de Iris não é uma expressão de gratidão comum, mas um reconhecimento do papel transformador que Richard teve em sua jornada. Ele não só a forçou a confrontar seu medo da morte, mas também a fez redescobrir uma força interna que ela mesma havia esquecido. Para a diretora, esse “obrigada” é o ápice do arco de Iris: um misto de vingança e autossuperação. Ao reverter as palavras dele contra si, Iris reafirma seu poder e sua vontade de viver.

Esse diálogo final é um verdadeiro soco emocional, tanto para o público quanto para Richard, que se vê completamente desarmado. Ao longo do filme, ele manipulou Iris usando seus próprios traumas e, agora, é ele quem recebe de volta uma dose de sua própria crueldade emocional. É um final que provoca reflexões profundas, porque nos deixa com a pergunta: até onde as experiências mais sombrias podem nos transformar? Será que, em algum nível, Richard realmente ajudou Iris? Ou será que foi ela quem sempre teve a força para superar seu passado, e só precisava de um catalisador?

Reflexão final: a escolha de viver

“Não se Mexa” é mais do que um thriller de sobrevivência; é uma reflexão sobre as paralisias que impomos a nós mesmos. O filme usa o suspense para explorar temas de perda, dor e redenção de uma maneira que só o cinema consegue fazer. A luta de Iris é tanto contra o psicopata que a ameaça quanto contra as amarras emocionais que a prendem ao passado. E, no final, ao escolher viver e agradecer a Richard, ela não está perdoando seu carrasco, mas sim celebrando sua própria vitória sobre as sombras que a consumiam.

No fim das contas, é essa superação que torna o filme tão poderoso. “Não se Mexa” nos deixa a mensagem de que a vida, por mais sombria que pareça, sempre pode ter um novo começo – mesmo que seja em meio ao horror.


Terror com Demi Moore, A Substância, é classificado como comédia no Globo de Ouro

Terror com Demi Moore, A Substância, é classificado como comédia no Globo de Ouro

Filme de terror com Demi Moore, ‘A Substância’, causa polêmica ao ser inscrito como comédia no Globo de Ouro

A decisão de inscrever o elogiado longa-metragem A Substância (2024) como comédia no Globo de Ouro 2025 gerou intensa discussão nas redes sociais. O filme, estrelado por Demi Moore, explora temas de horror ao contar a história de uma atriz hollywoodiana que rejuvenesce com o uso de uma substância misteriosa, com consequências perturbadoras. Embora alguns tenham apoiado a escolha de concorrer na categoria de comédia/musical, muitos fãs questionaram a classificação, considerando o tom sombrio da obra.

Divisão de opiniões sobre a classificação

No Globo de Ouro, as produções concorrem nas divisões Drama e Comédia/Musical, e A Substância foi inscrito pelos produtores na segunda categoria, o que surpreendeu parte do público. As reações nas redes foram rápidas e polarizadas. "Vi mais como um drama, mas pode ser visto como comédia sombria", comentou um usuário no X, antigo Twitter. Outro discordou: "Nada nesse filme é cômico, de forma alguma." Alguns se queixaram das limitações de categorias do prêmio: "Tudo o que não é drama é inscrito como comédia ou musical, lamentável", criticou um internauta.

Outros espectadores concordaram com a decisão, ressaltando o humor desconcertante e distorcido do filme. Um fã afirmou: "É trágico e incômodo, mas mais engraçado que qualquer filme que vi esse ano." Outro completou: "É aquele humor de ‘que p**** é essa que está acontecendo aqui?’”, destacando a experiência inusitada e surreal provocada pela obra.

Potencial nas premiações e expectativa para Moore

Dirigido pela francesa Coralie Fargeat, A Substância foi bem recebido pela crítica e chegou a vencer o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes 2024. A produção é apontada como uma das fortes concorrentes na temporada de premiações de 2025, com grande expectativa de indicações para Demi Moore, vista como uma das favoritas para troféus de melhor atriz.


Homem-Aranha 4 ganha data de estreia arriscada

Homem-Aranha 4 ganha data de estreia arriscada

Retorno do Homem-Aranha aos cinemas está confirmado para 2026

A Sony Pictures anunciou que o Homem-Aranha retornará às telonas em 24 de julho de 2026, com Tom Holland reprisando seu papel como o icônico super-herói em um filme ainda sem título, conhecido como Homem-Aranha 4. O longa será dirigido por Destin Daniel Cretton, conhecido por seu trabalho em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis.

Histórico de sucessos nas bilheteiras

Holland já é um rosto familiar para os fãs do Homem-Aranha, tendo estrelado em várias produções de sucesso, incluindo Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (2021), que arrecadou impressionantes US$ 1,916 bilhão globalmente, mesmo enfrentando os desafios da pandemia de coronavírus. Além disso, ele foi a atração principal em Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017) e Homem-Aranha: Longe de Casa (2019), e também fez participações especiais em filmes da Marvel como Capitão América: Guerra Civil (2016), Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019).

Com a trama de No Way Home encerrando com Peter Parker tendo sua identidade secreta esquecida pelo mundo e pelos amigos mais próximos, a expectativa é alta para saber como essa nova narrativa será desenvolvida. Os roteiristas de No Way Home, Erik Sommers e Chris McKenna, também estão envolvidos no roteiro do próximo filme.

Um ano agitado para Tom Holland

O ano de 2026 promete ser movimentado para Holland, que também filmará um novo projeto de Christopher Nolan, previsto para estrear uma semana antes de Homem-Aranha 4, em 17 de julho. Adicionalmente, há a possibilidade de que ele participe de Vingadores: Apocalipse, com lançamento agendado para 1º de maio de 2026.

Vale lembrar que a Sony detém os direitos cinematográficos do Homem-Aranha, enquanto a Marvel Studios, parte da Disney, produz os filmes em parceria com a Sony. Essa colaboração, iniciada em 2015, permitiu que o Homem-Aranha se juntasse ao Universo Cinematográfico Marvel, ampliando seu alcance e popularidade.

Com a confirmação do novo filme e as diversas atividades de Holland, os fãs podem esperar um retorno triunfante do Homem-Aranha aos cinemas, trazendo novas aventuras e desafios para o amado herói.


Keanu Reeves impediu final alternativo de John Wick que cachorro sobrevivia

Keanu Reeves impediu final alternativo de John Wick que cachorro sobrevivia

Keanu Reeves impediu final alternativo onde cachorro de John Wick sobreviveria: "Foda-se, vamos ver o que esses caras podem fazer", diz codiretor

Um dos momentos mais comoventes de John Wick quase foi diferente: a ideia de que o filhote sobreviveria ao ataque chegou a ser considerada pelos investidores, que temiam afastar o público. Mas o ator Keanu Reeves e o produtor Basil Iwanyk rejeitaram a sugestão, defendendo que a cena era essencial para justificar a fúria do protagonista. Reeves argumentou que a perda era a única forma de justificar a jornada violenta de Wick. Em entrevista ao Business Insider, os diretores contaram que a pressão era grande para alterar o desfecho do cãozinho, mas mantiveram a cena original.

Os codiretores David Leitch e Chad Stahelski revelaram que, logo após a filmagem da invasão de domicílio, onde o filhote é morto fora da tela, foi sugerido que gravassem um final alternativo, onde o cachorro fosse visto vivo no final. “Disseram-nos: ‘É azar, ninguém vai querer ver isso na tela; você vai alienar o público’”, comentou Leitch, reforçando a importância emocional da cena para o enredo do filme. “Keanu nos defendeu, e Basil enfrentou os investidores para manter o roteiro original. Eventualmente, todos apenas disseram: ‘Foda-se, vamos ver o que esses caras podem fazer’”, concluiu Stahelski.

Apesar do impacto sombrio, a franquia John Wick se tornou um sucesso mundial, marcada pela história de vingança e o simbolismo profundo entre o personagem e seu cachorro. Agora, a franquia segue para seu próximo lançamento, Ballerina, marcado para estrear em 6 de junho de 2025, com participação especial de John Wick.


Filme da Rey, de Star Wars, perde roteirista após 18 meses de ser anunciado

Filme da Rey, de Star Wars, perde roteirista após 18 meses de ser anunciado

Filme de Star Wars com Rey enfrenta novo contratempo: perda de mais um roteirista

O aguardado filme de Star Wars, que trará Rey de volta ao universo da franquia, enfrenta mais um revés no processo de produção com a saída de outro roteirista. A produção, ainda sem título, estrelará Daisy Ridley como a Jedi em uma jornada que se passa 15 anos após os acontecimentos de A Ascensão Skywalker, e terá direção de Sharmeen Obaid-Chinoy. De acordo com fontes do portal Puck, Steven Knight, criador da série Peaky Blinders e atual roteirista do filme, deixou o projeto, seguindo a saída de outros dois roteiristas anteriormente envolvidos: Damon Lindelof e Justin Britt-Gibson.

Expectativa para 2026 é ameaçada pela saída de roteiristas

A Lucasfilm havia inicialmente programado o filme para o dia 18 de dezembro de 2026, mas a instabilidade nas decisões criativas ameaça o cumprimento do prazo de estreia. O primeiro anúncio do filme ocorreu durante a Star Wars Celebration 2023, onde foram revelados os planos para Rey se aventurar na reconstrução da Ordem Jedi. Obaid-Chinoy, diretora da produção, demonstrou empolgação com o projeto e a oportunidade de trazer uma visão feminina ao comando criativo: “Já era hora de termos uma mulher se apresentando para moldar uma história em uma galáxia muito, muito distante”, declarou à CNN no início deste ano.

Daisy Ridley também compartilhou seu entusiasmo sobre a continuação da saga de sua personagem. Em uma entrevista ao GamesRadar+, ela comentou que ainda há muito a explorar e que a nova história abre espaço para descobertas criativas no universo Jedi.

Projeto enfrenta atrasos enquanto outros filmes avançam

A instabilidade na equipe de roteiro do filme com Rey contrasta com o progresso de outras produções de Star Wars, que estão em estágios avançados de desenvolvimento. Entre eles, destaca-se o longa-metragem sobre o universo Mandalorian e Grogu, que, segundo o portal Puck, já concluiu suas gravações. Outras produções incluem um projeto dirigido por James Mangold, ambientado milênios antes da trilogia original, e um filme focado no “Mando-verse”, dirigido por Dave Filoni.

Para os fãs, a nova etapa de Star Wars promete uma diversidade de histórias e contextos temporais distintos. A produção com Rey, em particular, apresenta uma oportunidade de revisitar a história Jedi com uma perspectiva renovada. Porém, as constantes mudanças na equipe de criação levantam dúvidas sobre o futuro do projeto, enquanto outras narrativas da franquia parecem mais firmes em suas trajetórias de desenvolvimento.


Ex-roteirista da Marvel diz que estúdio vai escutar reclamações dos fãs

Ex-roteirista da Marvel diz que estúdio vai escutar reclamações dos fãs

Reformulação de Armor Wars reflete aprendizado da Marvel sobre formatos de produção

Após a transformação do projeto Armor Wars de uma série Disney Plus para um filme, o antigo roteirista da produção, Yassir Lester, sugeriu que a Marvel Studios está adotando uma abordagem mais criteriosa ao diferenciar o que deve ser uma série de streaming e o que deve ser um filme. A reformulação do projeto, que originalmente traria o personagem Rhodey, interpretado por Don Cheadle, ao centro de uma narrativa em série, parece indicar um ajuste no planejamento do estúdio.

Reflexão sobre formatos: séries versus filmes

Lester, em uma entrevista ao ComicBook.com, comentou sobre essa mudança de pensamento dentro dos bastidores da Marvel. Segundo ele, a Marvel está em um processo contínuo de avaliação, buscando definir o formato mais adequado para cada história. “Acho que alguns de seus filmes deveriam ter sido séries, e algumas de suas séries deveriam ter sido filmes”, afirmou Lester, sugerindo que essa mudança é reflexo de um esforço consciente do estúdio em pensar no formato ideal para cada projeto.

Esses ajustes na Marvel vêm ao encontro de críticas de fãs, que observaram que algumas séries — como Secret Invasion e The Falcon and the Winter Soldier — pareceram, para muitos, adaptações de filmes estendidas em múltiplos episódios, em vez de produções genuinamente pensadas como séries de TV. Isso gerou questionamentos sobre o planejamento da Marvel em relação aos formatos de suas histórias e, para muitos, a reformulação de Armor Wars representa uma correção de rota que pode beneficiar as produções futuras do estúdio.

Desenvolvimento conturbado e o silêncio da produção

O projeto de Armor Wars teve um histórico de mudanças desde seu anúncio em 2020. Originalmente concebido como série para o Disney Plus, o projeto passou a ser desenvolvido por Yassir Lester em 2021, mas entrou em um longo período de indefinições e adiamentos. Somente em 2022, o estúdio comunicou que o projeto passaria a ser um longa-metragem, mas sem detalhes sobre a previsão de estreia. Desde então, não houve grandes atualizações, o que reforçou o clima de incertezas.

Don Cheadle, o intérprete de Rhodey, demonstrou publicamente que também foi deixado sem informações sobre o andamento do filme. Em entrevista ao TVLine, ele expressou sua surpresa e desconhecimento ao ser perguntado sobre novidades de Armor Wars: “Não sei, não tenho certeza de onde está nada agora. Acho que as coisas estão passando por muitas mudanças, e veremos o que acontece”, comentou Cheadle, revelando que as recentes reformulações da Marvel também parecem ter impactado os cronogramas e planejamentos dos próprios atores.

A importância das reformulações e o futuro da Marvel Studios

A reestruturação de Armor Wars parece ser apenas uma das várias mudanças que o estúdio vem implementando em resposta ao feedback de fãs e críticos. Com o intuito de criar narrativas que se adaptem mais coerentemente aos formatos de filme e série, a Marvel Studios demonstra estar mais atenta a garantir que cada história tenha o espaço e a fluidez necessários para seu desenvolvimento, seja na tela grande ou nas séries de streaming.

A transformação do projeto em filme promete dar mais impacto à narrativa de Rhodey e pode representar uma reformulação positiva para a abordagem da Marvel Studios, agora mais criteriosa no ajuste de seus projetos. Mesmo com as incertezas quanto ao lançamento, a espera por Armor Wars se torna um reflexo do aprendizado que o estúdio afirma estar colocando em prática para alinhar as expectativas dos fãs com as produções futuras do MCU.


Saiba o que acontece nas cenas pós-créditos de Venom: A Última Rodada

Saiba o que acontece nas cenas pós-créditos de Venom: A Última Rodada

Cenas pós-créditos de Venom: A Última Rodada sugerem reviravoltas e um retorno inesperado

Como é tradição nos filmes de super-heróis, Venom: A Última Rodada não poderia deixar de trazer cenas pós-créditos recheadas de mistério e gancho para futuras tramas. O filme inclui uma cena no meio dos créditos e uma cena final pós-créditos, ambas revelando elementos importantes para os fãs da franquia. Abaixo, detalhamos o que acontece em cada cena e o que isso significa para o futuro de Venom.

A cena do meio dos créditos: Knull prepara sua vingança

Após o término da batalha entre Venom e os xenófagos, a primeira cena extra leva os espectadores de volta ao planeta onde Knull, criador dos simbiontes, permanece aprisionado. No filme, Knull buscava sua libertação pela destruição do “códice” simbiótico compartilhado entre Eddie Brock e Venom. Com o sacrifício de Venom, Knull perdeu sua chance de destruição e continua confinado.

Nesta cena, vemos o vilão em sua prisão obscura, uma masmorra pegajosa onde os simbiontes o deixaram após uma rebelião contra seu criador. Knull, claramente enfurecido, olha diretamente para a câmera e jura vingança: “Seu campeão caiu. Os planetas serão meus! O Rei de Preto acordou! Eu vou matar seu mundo! Todo mundo vai queimar e você vai assistir!” Essa promessa de destruição estabelece Knull como uma ameaça ainda maior e dá margem para seu retorno como vilão central em um possível quarto filme da franquia, ou em um crossover no universo de simbiontes da Sony.

A cena pós-créditos: o simbionte pode ainda estar vivo?

A cena final é mais sutil, mas igualmente significativa. Nela, vemos o barman interpretado por Cristo Fernandez saindo dos destroços da Área 55, onde havia sido mantido em cativeiro pelas autoridades. Ao seu lado, um frasco quebrado, usado anteriormente para armazenar uma pequena amostra de Venom, está ao lado de uma barata – um detalhe que chama a atenção.

Logo no início do filme, o Dr. Payne menciona que as baratas são resilientes e podem sobreviver a condições extremas. Essa conexão pode indicar que, apesar da destruição de Venom, uma pequena parte do simbionte sobreviveu. A presença da barata próximo ao frasco vazio sugere que a essência de Venom ainda está “viva” e pode encontrar um novo hospedeiro, possibilitando uma eventual ressurreição do personagem.

Conclusão: um futuro promissor para o simbionte

As duas cenas extras não apenas instigam os fãs, mas também deixam claro que a história de Venom pode ainda não ter terminado. A sobrevivência de uma amostra simbiótica e a promessa de vingança de Knull preparam o terreno para novas aventuras e conflitos, possivelmente explorando ainda mais o universo dos simbiontes e ampliando as conexões entre a Sony e o MCU.


Rei Simbionte? O final explicado de Venom: A Última Rodada

Rei Simbionte? O final explicado de Venom: A Última Rodada

Final de  Venom: A Última Rodada revela novos rumos e deixa possibilidade de continuação na franquia

O terceiro filme da franquia  Venom: A Última Rodada, encerra a trilogia estrelada por Tom Hardy e traz uma série de acontecimentos que definem o futuro dos personagens. Com uma batalha decisiva contra o vilão Knull e a introdução de simbiontes adicionais, o longa termina com reviravoltas impactantes e um sacrifício inesperado de Venom.

O desfecho e o sacrifício de Venom

No terceiro ato, Eddie Brock e Venom são capturados e separados por agentes federais, com o simbionte sendo levado ao laboratório da Área 55, onde é isolado ao lado de outros simbiontes. Com a ajuda de aliados, Venom é libertado e consegue se reunir com Eddie para enfrentar uma ameaça iminente: Knull, o vilão extraterrestre que ameaça a Terra e deseja destruir o “códice” – uma conexão simbiótica especial entre Eddie e Venom.

Durante a batalha, Venom e Eddie unem forças com outros simbiontes e combatem Knull e seus xenófagos. No entanto, Venom percebe que a única maneira de derrotá-los é sacrificando-se. Ele se separa de Eddie, permitindo que o agente Strickland jogue uma granada que destrói Venom e os xenófagos, salvando o planeta, mas também sacrificando sua vida. A cena emocionante deixa claro que Eddie e Venom formaram um vínculo profundo, culminando no sacrifício heroico do simbionte.

Mortes e revelações no fim da trilogia

Além do sacrifício de Venom, outros personagens importantes também enfrentam destinos sombrios. Mulligan, transformado no simbionte Toxin, é devorado por um xenófago, e Strickland também morre ao ativar a granada que destrói Venom. Todos os simbiontes envolvidos na batalha são eliminados, encerrando a ameaça imediata e trazendo uma sensação de conclusão para a trama.

Cena pós-créditos: uma nova esperança para Venom?

A cena pós-créditos sugere que a história de Venom pode ainda não ter chegado ao fim. A cena revela um frasco quebrado que continha uma amostra do simbionte, sugerindo que uma parte de Venom sobreviveu à destruição. Este detalhe pode ser um indício de que o simbionte poderá retornar em um futuro filme, deixando em aberto a possibilidade de um Venom 4.

Destino de Eddie e as implicações para o MCU

Após a batalha, Eddie desperta em um hospital e recebe ordens para manter silêncio sobre os eventos. Ele parte para Nova York, onde relembra momentos marcantes com Venom e expressa sua saudade. O desfecho também deixa dúvidas sobre a integração de Eddie ao MCU, dada a breve passagem do personagem pelo universo do Homem-Aranha.

Knull: A ameaça continua?

Knull, embora derrotado temporariamente, jura vingança em uma cena no meio dos créditos. Ele promete conquistar planetas e destruir a Terra, indicando que o vilão pode retornar caso o “códice” de Eddie e Venom seja desfeito. Esse gancho deixa portas abertas para uma continuação com Knull como antagonista em uma nova fase da franquia.


Tom Hardy comenta possibilidade de existir um Venom 4

Tom Hardy comenta possibilidade de existir um Venom 4

Venom 4: Rumores e possibilidades após anúncio de Venom: A Última Rodada

Após o lançamento de Venom: A Última Rodada, anunciado como o último capítulo da franquia, os fãs se perguntam se há espaço para mais um filme na saga de Eddie Brock e seu simbionte. A terceira parte se passa logo após Venom: Let There Be Carnage e Spider-Man: No Way Home, com o protagonista interpretado por Tom Hardy e Venom fugindo de novas ameaças. A produção também traz personagens icônicos dos quadrinhos, incluindo Knull, vivido por Andy Serkis, e o Dr. Payne e Rex Strickland, interpretados por Juno Temple e Chiwetel Ejiofor.

Expectativas para um possível Venom 4

No momento, não há planos oficiais para uma sequência, embora o diretor Kelly Marcel tenha indicado, em entrevista ao GamesRadar+, que a introdução de Knull pode sugerir desdobramentos futuros. Marcel comparou o arco do vilão ao de Thanos no Universo Cinematográfico da Marvel, sugerindo que Knull ainda poderia protagonizar novos capítulos.

Outro indicativo de uma possível continuação vem de Tom Hardy, que na New York Comic Con expressou interesse em ver Venom enfrentar o Homem-Aranha em uma produção futura: “Eu quero lutar contra o Homem-Aranha. Eu quero lutar contra o Homem-Aranha agora mesmo,” afirmou Hardy, reforçando que ainda está preparado para retornar ao papel. Além disso, em entrevista à IGN, ele revelou seu apreço por interpretar Eddie e Venom e comentou que aceitaria reprisar os personagens em novas circunstâncias.

Possibilidades deixadas pela cena pós-créditos

Embora Venom: A Última Rodada indique um final definitivo para o simbionte, uma cena pós-créditos sugere o contrário. A sequência mostra um tubo de ensaio quebrado, que aparentemente continha uma amostra de simbionte coletada anteriormente no filme. Esse detalhe deixa aberta a possibilidade de um retorno do simbionte em futuros filmes, sugerindo que a Sony não fechou totalmente as portas para a franquia.


Alien: Romulus e Planeta dos Macacos ganharão sequências em breve

Alien: Romulus e Planeta dos Macacos ganharão sequências em breve

Fox confirma sequências para Alien: Romulus e Planeta dos Macacos: O Reinado

A Fox deu sinal verde para as sequências de Alien: Romulus e Planeta dos Macacos: O Reinado. As produções, que se destacaram nas bilheterias e entre os críticos, já estão sendo planejadas para continuar suas respectivas franquias. Segundo o presidente da Fox, Steve Asbell, a sequência de Alien: Romulus está em desenvolvimento, embora o estúdio ainda esteja finalizando o contrato com o diretor Fede Alvarez.

Novos caminhos para os sobreviventes

Asbell revelou que os personagens Rain e Andy, interpretados por Cailee Spaeny e David Jonsson, são os principais destaques de Alien: Romulus. "Estou apaixonado pelos dois e quero ver qual é a história deles", comentou Asbell em entrevista ao The Hollywood Reporter. A expectativa é que a sequência mantenha os elementos de terror e ação que consagraram o filme, mantendo a essência da franquia Alien.

Alien: Romulus, dirigido por Alvarez, foi bem-sucedido nas bilheterias, arrecadando US$ 350,8 milhões contra um orçamento de US$ 80 milhões. O longa foi aclamado por fãs e críticos, sendo considerado um dos melhores filmes da franquia Alien. O final em aberto do filme deixou espaço para uma continuação, algo que empolgou o público, ansioso para ver como a história dos protagonistas se desenvolverá.

A Fox também confirmou que uma nova sequência da franquia Planeta dos Macacos será lançada em 2027. Planeta dos Macacos: O Reinado é o quarto filme da série de reinicialização da franquia, que começou em 2011. Dirigido por Wes Ball, o filme arrecadou US$ 397,4 milhões globalmente, com um orçamento de US$ 160 milhões.

Os produtores Rick Jaffa e Amanda Silver já tinham deixado claro que a série de filmes sobre os macacos ainda tem muito para mostrar. Eles revelaram que há planos para mais nove filmes no futuro, garantindo a continuidade da franquia por muitos anos. A sequência é um desdobramento esperado, dada a recepção positiva e o sucesso comercial.

Alien: Romulus já está disponível em vídeo sob demanda (VOD), enquanto Planeta dos Macacos: O Reinado pode ser assistido no Disney Plus.