Atriz raspou o cabelo em drama romântico com Andrew Garfield
Florence Pugh raspa cabelo real para seu papel em Todo Tempo Que Temos
Florence Pugh decidiu mergulhar profundamente em sua interpretação para Todo Tempo Que Temos, dispensando recursos de maquiagem e computação gráfica. A atriz, que interpreta Almut, uma mulher diagnosticada com câncer de ovário em estágio três, optou por raspar seu cabelo de verdade para oferecer uma representação mais autêntica do impacto do tratamento.
Coragem e Dedicação
O diretor John Crowley revelou que foi Pugh quem sugeriu raspar o cabelo, sem recorrer a truques de Hollywood. Em uma entrevista ao Festival de Cinema de Toronto, Crowley lembrou de sua conversa inicial com a equipe de cabelo e maquiagem, onde exploraram diferentes abordagens para a perda de cabelo de Almut. "Antes mesmo de eu falar qualquer coisa, ela [Pugh] disse: 'Vou raspar meu cabelo'", contou Crowley. A decisão foi tomada apesar da proximidade com as filmagens de Thunderbolts, onde Pugh interpreta Yelena no MCU.
"Eu fiquei impressionado porque sabia que ela estava se preparando para um filme da Marvel. Conseguimos uma janela porque o filme da Marvel foi adiado", afirmou Crowley, elogiando a coragem e dedicação da atriz.
Química com Andrew Garfield
No filme, Pugh divide a tela com Andrew Garfield, com quem não tinha trabalhado anteriormente. Crowley comentou sobre a química entre os dois, apesar de seus estilos de atuação distintos. "No segundo dia de ensaios, comecei a ver lampejos de algo muito raro. Tudo começou a ficar empolgante", disse o diretor.
https://www.youtube.com/watch?v=MxnQhCUhltU
Sinopse e Expectativa
Todo Tempo Que Temos é um drama que explora a relação entre Almut e Tobias (interpretado por Garfield) enquanto eles enfrentam desafios emocionais e de saúde. O filme não segue o caminho tradicional dos contos de fadas e apresenta uma narrativa que examina a força e a resiliência dos personagens diante das adversidades.
A estreia do longa está marcada para o dia 31 de outubro, e o trailer do filme já está disponível para conferir. A performance de Pugh e a dinâmica com Garfield prometem ser um destaque no drama, oferecendo uma visão profunda e emocional sobre os desafios enfrentados pelos protagonistas.
Atriz de Harry Potter tinha esquecido que fazia parte da franquia
Evanna Lynch reflete sobre seu papel em Harry Potter e a conexão com os fãs
Para muitos fãs, a franquia Harry Potter é mais do que uma série de filmes; é um marco cultural que moldou a infância e a juventude de uma geração. Os oito filmes baseados nos livros de J.K. Rowling introduziram personagens icônicos como Harry, Hermione, Ron e Draco, além de criar um mundo mágico que muitos "Potterheads" sonham em fazer parte.
Entre os personagens queridos, Luna Lovegood, interpretada por Evanna Lynch, se destacou por seu jeito único e empático. Apesar de sua popularidade entre os fãs, a atriz revelou em uma entrevista recente que quase se "esqueceu" de sua própria participação no universo de Harry Potter. Em suas palavras: "Eu não assisto aos filmes, porque eles são muito emocionantes para mim. Mas recentemente, eu parei para rever O Prisioneiro de Azkaban... e aí eu lembrei: 'Eu já faço parte desse mundo!'".
O impacto duradouro de Luna Lovegood
Evanna Lynch estreou na franquia em A Ordem da Fênix (2007), o quinto filme da saga, e continuou até o último capítulo, As Relíquias da Morte – Parte 2 (2011). Sua personagem, Luna Lovegood, tornou-se uma das favoritas entre os fãs, com sua personalidade peculiar e empática, além de protagonizar algumas das cenas mais memoráveis da série. A complexa relação de Luna com Ron, a implicância que muitos viam como afeto, e sua participação na Armada de Dumbledore a tornaram ainda mais querida pelos Potterheads.
Luna também é responsável por algumas das frases mais icônicas da saga, como seu encorajamento a Harry durante os momentos mais sombrios, dizendo: "Certo, Harry. Agora pense em alguma coisa feliz. [...] Ainda estamos todos aqui, lutando". Sua visão otimista, mesmo diante do caos, a transformou em uma personagem cativante, especialmente para os fãs que se identificam com seu jeito excêntrico e genuíno.
A gratidão de Evanna Lynch
Apesar de não revisitar os filmes com frequência, Lynch reconhece o impacto duradouro de Harry Potter em sua vida, em parte graças ao carinho constante dos fãs. Ela expressou sua gratidão por ser lembrada como Luna e por ter sua conexão com o universo de Hogwarts viva por meio dos admiradores da franquia. "Os fãs deixaram aquele mundo bastante vivo na minha vida. Eu ainda tento achar o mesmo sentimento de pertencimento em outras comunidades, mas nenhuma conseguiu ser um encontro perfeito para mim ainda", compartilhou a atriz.
Embora tenha deixado Harry Potter para trás em termos de carreira, Evanna Lynch continua a ser uma presença querida para os Potterheads. Seu papel como Luna Lovegood, e o impacto que ele teve, é uma parte importante de sua jornada e uma conexão que, segundo ela, será sempre especial.
A franquia Harry Potter pode ter terminado, mas para Lynch e os milhões de fãs ao redor do mundo, a magia de Hogwarts e o legado dos personagens continuam vivos, mesmo mais de uma década depois do fim da série.
Orlando Bloom pode retornar como Legolas em novo O Senhor dos Anéis
Orlando Bloom está aberto a retornar à Terra-média
Orlando Bloom, conhecido por seu papel como Legolas em O Senhor dos Anéis e O Hobbit, está aberto a voltar à franquia caso receba o convite. O ator, que participou de todos os seis filmes dirigidos por Peter Jackson, afirmou em entrevista à Variety que considera as produções ambientadas na Terra-média experiências incríveis. "Se Pete [Peter Jackson] diz pule, eu digo, 'quão alto?' Quer dizer, ele começou toda a minha carreira", comentou Bloom, demonstrando gratidão pelo impacto do cineasta em sua trajetória.
A franquia, agora sob os cuidados de Andy Serkis, que interpretou Gollum, promete continuar a explorar o vasto universo criado por J.R.R. Tolkien. Serkis está envolvido em uma nova produção, e Ian McKellan já revelou que existe a possibilidade de Gandalf, personagem que ele interpretou, retornar. Nesse contexto, a volta de Legolas também é algo possível, ainda que Bloom não esteja completamente informado sobre os detalhes dos novos projetos.
Inteligência Artificial e o futuro da franquia
Um dos aspectos mais intrigantes discutidos por Bloom é o uso da inteligência artificial (IA) nas novas produções. "Eu realmente não sei o que [eles estão planejando]", afirmou o ator. "Falei com Andy [Serkis], e ele disse que eles estavam pensando em como fazer as coisas. Eu fiquei tipo, 'Como isso funcionaria?' E ele disse, 'Bem, IA!'". A utilização dessa tecnologia parece ser um elemento central nos planos futuros, possivelmente para rejuvenescer os atores ou dar uma nova dimensão aos personagens.
O uso de IA para reduzir o envelhecimento dos atores tem sido uma prática cada vez mais comum em Hollywood, como vimos em outras franquias de sucesso. Ainda não há clareza sobre o quanto a IA influenciará a nova fase da saga da Terra-média, mas é evidente que há um esforço para inovar e explorar novas tecnologias em favor das histórias.
O retorno à Terra-média
Embora Orlando Bloom tenha deixado claro seu entusiasmo em retornar ao papel de Legolas, a direção da franquia ainda está envolta em mistério. A única certeza, até o momento, é que os fãs da Terra-média têm mais a esperar, seja através de novas aventuras cinematográficas ou das séries atuais.
Para quem deseja revisitar o universo criado por Tolkien, a segunda temporada de Os Anéis do Poder já está disponível no Prime Video, oferecendo mais uma imersão nas paisagens e histórias épicas da Terra-média. Enquanto aguardamos mais detalhes sobre as próximas produções, o legado de O Senhor dos Anéis continua a inspirar novas gerações e a manter viva a magia do mundo de Tolkien.
Roteiro de Duna 3 já começou a ser escrito, diz diretor
Denis Villeneuve confirma início do roteiro de Duna 3
O terceiro filme da saga de ficção científica de Denis Villeneuve, Duna 3, está oficialmente em desenvolvimento, conforme confirmado pelo próprio diretor. Durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto, Villeneuve anunciou que o trabalho no roteiro já começou. "Está em andamento, sim. É por isso que não vou ficar aqui muito tempo", afirmou em entrevista à Variety. Essa é a primeira grande atualização desde que o filme foi anunciado em parceria com a produtora Legendary, no início deste ano.
A expectativa para um terceiro filme vem crescendo desde o lançamento de Duna: Parte Dois, que estreou com grande sucesso nas bilheterias, arrecadando US$ 178 milhões globalmente em seu primeiro fim de semana, superando o desempenho de Duna: Parte Um. Villeneuve também mencionou o impacto positivo da recepção do público ao segundo filme, que parece ter acelerado o desenvolvimento da nova sequência.
"Quando fiz a Parte Um, foi durante o fim da pandemia, então não tive a chance de estar em contato com o público", disse Villeneuve. "Mas com a Parte Dois, sentimos a alegria e o apetite das pessoas por mais, e isso realmente tocou meu coração."
Adaptação de Duna: Messias e expectativas para o elenco
Duna 3 será baseado no livro Duna: Messias, de Frank Herbert, continuando a narrativa das consequências das ações de Paul Atreides, exploradas em Duna: Parte Dois. Embora poucos detalhes sobre o enredo tenham sido divulgados, a adaptação promete aprofundar a jornada de Paul e o impacto de suas decisões políticas e pessoais. Para aqueles que querem especular sobre o que está por vir, o romance de Herbert oferece pistas sobre o desenvolvimento da trama, embora existam spoilers para quem ainda não leu.
Quanto ao elenco, é esperado o retorno de nomes importantes como Timothée Chalamet (Paul Atreides), Zendaya (Chani), Javier Bardem (Stilgar), Florence Pugh (Princesa Irulan) e Josh Brolin (Gurney Halleck). Embora a personagem Lady Jessica, interpretada por Rebecca Ferguson, tenha um papel menor no livro Duna: Messias, há esperança de que a atriz faça uma aparição na terceira parte. Além disso, há especulações sobre o retorno de Anya Taylor-Joy como Alia Atreides, após sua breve introdução em Duna: Parte Dois.
Futuros desenvolvimentos da franquia
Villeneuve ainda não divulgou uma data de lançamento para Duna 3, mas o início da escrita do roteiro indica que a produção está progredindo. Enquanto os fãs aguardam mais notícias, o sucesso contínuo da saga nas bilheterias e entre críticos sugere que a franquia de Duna está longe de terminar, com o potencial de expandir ainda mais o vasto universo criado por Frank Herbert.
O terceiro filme não só será fundamental para concluir a jornada de Paul Atreides, mas também marcará a consolidação de Villeneuve como um dos principais diretores no gênero de ficção científica.
James McAvoy defende remakes hollywoodianos: 'não há problema em refazer histórias'
Nova versão de Não Fale o Mal busca atrair novos públicos
A adaptação de Não Fale o Mal, dirigida por James Watkins, está gerando debates na comunidade de fãs de terror. O filme original dinamarquês, lançado apenas um ano antes, já havia conquistado seu público, levantando questionamentos sobre a necessidade de um remake tão rápido, especialmente porque grande parte do filme de Christian Tafdrup é falado em inglês.
Porém, James McAvoy, que interpreta o antagonista Paddy Feld na nova versão, não vê problemas com refilmagens, defendendo que elas podem despertar o interesse do público por suas inspirações originais. "Quando fiz Macbeth, não refiz Macbeth", explicou McAvoy em entrevista. Para ele, grandes histórias podem ser contadas repetidamente, especialmente para novos públicos. “A comunidade maior de cinéfilos viu o filme original? Não. Talvez agora, se eles assistirem a este e gostarem, queiram ver a versão anterior”, afirmou.
Watkins, conhecido por seus trabalhos em Eden Lake e The Woman in Black, é o roteirista e diretor da nova adaptação de Não Fale o Mal. O filme acompanha Ben (Scoot McNairy) e Louise (Mackenzie Davis), um casal americano que vive um momento de distanciamento após sua mudança para Londres. Durante as férias na Itália, eles conhecem Patrick (James McAvoy), sua esposa Ciara (Aisling Franciosi) e seu filho mudo Ant (Dan Gough). De volta à cidade, Ben e Louise são convidados a passar um fim de semana na fazenda de Patrick no West Country, mas rapidamente percebem que a hospitalidade dos novos amigos esconde algo mais sinistro.
Comparações com o filme original e abordagens diferentes
Uma das questões mais levantadas sobre refilmagens de filmes de terror é a necessidade de trazer algo novo à narrativa. Watkins entende essas preocupações, mas acredita que sua versão consegue explorar aspectos diferentes da história. "Não faz sentido refazer um filme a menos que você traga algo diferente para ele", disse o diretor, reconhecendo que o filme de Tafdrup ainda está fresco na memória de muitos. Watkins, no entanto, buscou ir além do que foi feito no original, afirmando: “Esta é uma interpretação diferente de uma história brilhante. Se funciona, funciona. Se não, não nega a existência do filme de Christian, que é brilhante.”
O diretor também destaca que a nova versão se aprofunda mais no passado dos personagens Paddy e Ciara, trazendo novas camadas à história. O antagonista interpretado por McAvoy, por exemplo, se diferencia de Patrick, interpretado por Fedja van Huêt na versão dinamarquesa. Paddy é mais volátil e emocional, o que cria uma dinâmica diferente no filme.
Além disso, Watkins optou por um final diferente, alterando os acontecimentos do desfecho que muitos fãs do original já conhecem. "Eles são diferentes. Eles dizem coisas diferentes, e não estou fazendo este filme para as pessoas que viram o primeiro", afirmou McAvoy, reiterando que o foco está no público que ainda não teve contato com a versão original.
O remake de Não Fale o Mal estreia em 12 de setembro e promete despertar o interesse tanto de quem já assistiu ao filme original quanto de novos espectadores, oferecendo uma nova perspectiva sobre a história. Se a abordagem de Watkins vai agradar aos fãs de terror ou não, só o tempo dirá, mas é certo que o filme manterá viva a conversa sobre o valor das refilmagens no cinema contemporâneo.
Beetlejuice 2 quase quebra recordes com estreia impressionante nos EUA
"Beetlejuice Beetlejuice" estreia com sucesso estrondoso nas bilheterias
A aguardada sequência de Tim Burton, Beetlejuice Beetlejuice, estreou com um desempenho impressionante nas bilheterias, arrecadando monstruosos US$ 110 milhões em sua primeira semana de exibição nos cinemas dos EUA. O filme, que chega 36 anos após o lançamento do original, superou as expectativas e garantiu a segunda maior estreia de setembro de todos os tempos, ficando atrás apenas de It: A Coisa (2017).
Apesar de um início mais modesto no exterior, com US$ 35 milhões em 69 mercados, o filme está projetado para ganhar força em territórios como França, Alemanha e Japão, onde ainda não foi lançado. No Reino Unido, o longa alcançou US$ 9,6 milhões, seguido por México com US$ 6,5 milhões e Austrália com US$ 2,6 milhões.
Elenco e apelo intergeracional
O retorno de Michael Keaton como o excêntrico Beetlejuice, ao lado de Winona Ryder e Catherine O'Hara, foi bem recebido, enquanto as novas adições ao elenco, incluindo Jenna Ortega, Justinn Theroux, Monica Bellucci e Willem Dafoe, ajudaram a atrair um público mais jovem. Ortega, que já conquistou uma base de fãs considerável com a série Wednesday, foi essencial para conectar o filme a mulheres mais jovens.
Com uma pontuação de 76% no Rotten Tomatoes e um CinemaScore de B+, Beetlejuice Beetlejuice está agradando tanto aos críticos quanto ao público, especialmente por capturar o espírito irreverente e lúdico do original.
O futuro da franquia e o impacto nas bilheterias
O filme estreou em 4.575 locais, sem concorrência significativa de outros grandes estúdios. Enquanto isso, a distribuidora independente A24 lançou The Front Room, que estreou de forma modesta com US$ 1,7 milhão, ocupando o décimo lugar nas bilheterias.
Entre outros títulos em exibição, Deadpool & Wolverine permaneceu forte em segundo lugar com US$ 7,2 milhões, enquanto Ronald Reagan Reagan e Alien: Romulus também se mantiveram bem posicionados. É assim que acaba completou o top 5 com uma bilheteria global acima de US$ 300 milhões.
Com Beetlejuice Beetlejuice liderando as bilheterias e resgatando o apelo do clássico cult, a expectativa é que a sequência mantenha um desempenho sólido nas próximas semanas, reforçando o status de Tim Burton como um dos diretores mais icônicos de Hollywood.
Joaquin Phoenix está fora da disputa do Oscar por Coringa 2: 'Hollywood está irritada'
Polêmica pode comprometer chances de Joaquin Phoenix no Oscar 2025
Joaquin Phoenix, amplamente reconhecido como um dos maiores atores da atualidade, está enfrentando uma turbulência em sua carreira após uma recente controvérsia que pode impactar significativamente sua reputação em Hollywood. O ator abandonou a produção de um romance gay dirigido por Todd Haynes a apenas cinco dias do início das filmagens, causando prejuízos financeiros para a equipe e os envolvidos. A decisão gerou críticas pesadas na indústria cinematográfica e pode afetar suas chances na próxima corrida ao Oscar.
Segundo a revista In Touch Weekly, o comportamento de Phoenix durante a produção do filme pode prejudicar sua imagem entre colegas e membros da indústria, algo crucial para campanhas de premiações como o Oscar. O ator já havia sido premiado com a estatueta de Melhor Ator em 2020 por Coringa e está cotado para alcançar um feito inédito — vencer o Oscar novamente pelo mesmo personagem, no filme Coringa: Delírio a Dois.
Repercussões na indústria e impacto nas premiações
Fontes da indústria indicam que o abandono de Phoenix não foi bem recebido pelos profissionais da área. "A situação deixou a comunidade do cinema na bronca", revelou um insider à In Touch Weekly. "As pessoas estão dizendo que ele está efetivamente fora da corrida ao Oscar, que realmente depende do apoio dos colegas e da comunidade em detrimento de outros fatores, como aclamação da crítica e bilheteria."
Além do impacto na produção de Haynes, Phoenix também teria participação como produtor, o que agravou a situação, pois sets de filmagem já haviam sido construídos no México. Há relatos de que o próprio ator teria trazido o projeto para Haynes e insistido em cenas explícitas, mas acabou desistindo, deixando a produção em uma situação complicada.
Phoenix evita comentar a polêmica
Durante sua participação no Festival de Veneza para promover Coringa: Delírio a Dois, Phoenix se recusou a falar sobre o ocorrido, alegando que seria injusto compartilhar sua visão sem a presença de outras pessoas envolvidas. "Eu estaria apenas dando minha visão, sem que os outros envolvidos estejam aqui para compartilhar a deles. Não é certo. Também penso que não ajudaria em nada, então, não responderei", justificou o ator.
Possíveis reparações e o futuro de Phoenix no Oscar
Embora Phoenix esteja legalmente protegido de ser processado por membros da produção, fontes da indústria sugerem que ele deveria considerar um acordo financeiro para compensar os prejuízos causados. "Pessoas importantes em Hollywood estão pedindo que ele faça um acordo financeiro com os membros da equipe que foram contratados", resumiu o insider.
Com Coringa: Delírio a Dois programado para estrear em breve e a votação do Oscar iniciando apenas em 2024, Phoenix ainda tem tempo para reparar sua imagem e recuperar seu prestígio na indústria. No entanto, será necessário um esforço significativo nos bastidores para reconquistar a confiança de seus colegas e não comprometer sua trajetória na temporada de premiações.
Ainda Estou Aqui, filme com Fernanda Torres, já tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros
Ainda Estou Aqui faz sucesso internacional
O aguardado filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, já tem previsão de estreia no Brasil para novembro, conforme reportado pelo site norte-americano Deadline. A obra, que aborda a história de Eunice Paiva, vivida por Fernanda Torres, está ganhando destaque internacional e já é vista como uma possível concorrente ao Oscar de Melhor Filme Internacional na 97ª edição da premiação.
A produção teve uma estreia mundial intensa durante a competição no Festival de Veneza, onde Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação e apontada como uma das principais concorrentes ao prêmio de Melhor Atriz. A exibição segue agora para o Festival de Toronto, onde terá sua estreia na América do Norte, e depois será apresentada em San Sebastian, Espanha.
Ainda Estou Aqui retrata a vida de Eunice Paiva, cujo marido, Rubens Paiva, desapareceu durante os anos de repressão da ditadura militar brasileira, entre 1964 e 1985. Rubens, um ex-deputado e engenheiro civil de esquerda, foi sequestrado por forças militares em 1971, e nunca mais foi visto por sua família, tornando-se um dos símbolos mais marcantes das atrocidades cometidas pelo regime.
Walter Salles e suas colaboradoras
No filme, Eunice é apresentada como uma mulher resiliente, que, além de lutar incansavelmente pela verdade sobre o destino de seu marido, teve de sustentar e proteger seus cinco filhos. A personagem evolui, transformando-se em um símbolo de resistência contra a ditadura, enquanto se reinventa de forma surpreendente ao longo da vida.
Essa produção marca mais uma colaboração entre Walter Salles e Fernanda Torres, que já trabalharam juntos em Terra Estrangeira (1995) e O Primeiro Dia (1998). Outra estrela presente no elenco é a icônica Fernanda Montenegro, mãe de Torres, que faz uma breve aparição no papel de Eunice Paiva em seus últimos anos de vida. Selton Mello interpreta Rubens Paiva, completando o time principal de atores.
Além disso, Ainda Estou Aqui reúne Salles com sua colaboradora frequente, Daniela Thomas, que atua como produtora artística do filme, reforçando a sinergia criativa entre os dois. A combinação de direção sensível, atuações poderosas e uma história de grande relevância política e emocional está cativando tanto a crítica quanto o público nos festivais internacionais.
Com a estreia em novembro no Brasil, o filme promete acender debates sobre o passado histórico do país, enquanto carrega a esperança de representar o Brasil no Oscar. Ainda Estou Aqui também pode abrir caminho para uma nova geração de brasileiros se conectar com esse capítulo crucial da história nacional.

Novo documentário sugere que Abraham Lincoln foi gay
Documentário “Lover of Men” explora a sexualidade de Abraham Lincoln e gera debate
O novo documentário Lover of Men: The Untold History of Abraham Lincoln, dirigido por Shaun Peterson, aborda um tema controverso e raramente explorado na história americana: a sexualidade de Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos. O filme de 102 minutos reúne 20 estudiosos e historiadores de Lincoln, além de fotografias e cartas inéditas, para argumentar que Lincoln manteve relações sexuais com homens, sendo Joshua Speed um de seus parceiros mais próximos, com quem dividiu a cama por quatro anos.
A fluidez sexual no século XIX
Mais do que simplesmente investigar as preferências sexuais de Lincoln, Lover of Men examina a fluidez sexual no século XIX, comparando os costumes da época com os de hoje. O documentário sugere que a sociedade do século XIX aceitava com muito mais naturalidade a fluidez sexual, e que o comportamento sexual de Lincoln — e de outros homens da época — não era tão incomum quanto pode parecer aos olhos modernos.
Peterson, diretor do filme, foi inspirado por um ensaio de Gore Vidal que questionava a sexualidade de Lincoln. Ele passou anos pesquisando o assunto e decidiu transformar suas descobertas em um documentário após enfrentar resistência contínua sobre o tema. "Durante a pandemia, eu estava cansado de ouvir que isso não podia ser verdade, então fiz um documentário", disse Peterson.
Controvérsia e resistência à ideia de um Lincoln queer
O produtor do filme, Rob Rosenheck, destacou que a resistência à ideia de um Lincoln gay reflete questões mais amplas sobre identidade e aceitação na sociedade americana. Ele argumenta que a imagem tradicional de Lincoln, como um símbolo branco e heteronormativo, é desafiada pela possibilidade de ele ser queer, o que incomoda aqueles que têm medo do "outro".
Rosenheck também observa que obras sobre Lincoln, como o filme Lincoln de Steven Spielberg ou o documentário Guerra Civil de Ken Burns, nunca abordaram essa parte da história do ex-presidente, apesar de evidências acadêmicas que sugerem essa possibilidade. Ele questiona por que roteiristas como Tony Kushner, que escreveu Lincoln e é conhecido por explorar temas queer em obras como Angels in America, optaram por não incluir essas discussões.
"Tony Kushner escreveu o roteiro de "Lincoln" e escreveu uma das peças mais seminais, "Angels in America", sobre a experiência queer e a crise da AIDS. Tony Kushner certamente estava ciente de que Lincoln era queer e de todas as evidências que os acadêmicos apresentaram, particularmente de Clarence Tripp. Então, minha pergunta é por que isso não foi explorado no filme "Lincoln"?"
Recepção e impacto do documentário
Embora o documentário ofereça evidências de que Lincoln pode ter tido relações com homens, a reação do público é incerta. Rosenheck acredita que a questão principal não é se Lincoln era queer, mas se a sociedade está disposta a aceitar essa possibilidade. "Nosso filme pode incomodar membros de um público potencial", admite Rosenheck, mas enfatiza que as evidências apresentadas por estudiosos de universidades prestigiadas são claras.
Lover of Men promete abrir um debate não apenas sobre a sexualidade de uma das figuras mais importantes da história americana, mas também sobre como a sociedade lida com a identidade sexual e a aceitação de comportamentos que, embora comuns no passado, são amplamente discutidos e rotulados no presente. O documentário estreará nos cinemas na sexta-feira, em parceria com a Human Rights Campaign (HRC) e Special Occasion Studios.
Pitt e Clooney querem ressuscitar franquia 'X Homens e um Segredo'
Brad Pitt e George Clooney planejam sequência de "Onze Homens e um Segredo"
Brad Pitt e George Clooney estão prontos para embarcar em mais um projeto juntos, desta vez com o retorno à franquia Onze Homens e um Segredo. Após estrelar Wolfs no Festival de Cinema de Veneza, a dupla já está planejando uma sequência para a trilogia que fez grande sucesso no início dos anos 2000. O último filme da série com ambos os atores foi Treze Homens e um Novo Segredo, lançado em 2007.
De acordo com o Deadline, o projeto está em estágio de pré-produção e os produtores estão em busca de um diretor. O nome favorito para o cargo é Edward Berger, diretor de Nada de Novo no Front, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional. Além disso, o site norte-americano apontou que outras estrelas da franquia, como Matt Damon, Julia Roberts e Casey Affleck, podem retornar para o novo longa.
Elogios ao roteiro e comparações cinematográficas
No final de 2023, George Clooney já havia sugerido seu envolvimento no projeto. Em uma entrevista ao Uproxx, o ator elogiou o roteiro preliminar da sequência e comparou o novo filme ao clássico de 1979 Despedida em Grande Estilo. "Temos um roteiro muito bom, então talvez façamos outro filme. É realmente um ótimo roteiro", comentou Clooney, deixando os fãs da franquia ansiosos.
Expansão do universo de "Onze Homens e um Segredo"
Além da sequência, a franquia Onze Homens e um Segredo continua a expandir seu universo. Em 2023, a Variety revelou que um spin-off protagonizado por Ryan Gosling e Margot Robbie, as estrelas de Barbie, está em desenvolvimento. O último projeto do universo foi Oito Mulheres e um Segredo (2018), estrelado por um elenco de peso, incluindo Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway e Rihanna.
Enquanto Brad Pitt ainda não comentou oficialmente sobre seu retorno à franquia, os fãs estão otimistas para ver a dupla Pitt e Clooney novamente em ação, possivelmente acompanhada de mais grandes nomes do cinema.
Com a produção em andamento, a expectativa é alta para que o novo filme da série mantenha o charme e o sucesso de seus antecessores.