Jason Momoa é confirmado como Lobo no novo Universo DC
Astro de Aquaman faz transição para o anti-herói alienígena em Supergirl: Woman of Tomorrow.
Jason Momoa, amplamente conhecido por seu papel como Aquaman no Universo Estendido da DC (DCEU), continuará sua jornada na DC Studios, desta vez em um papel completamente diferente. O ator dará vida a Lobo, o caçador de recompensas alienígena dos quadrinhos, em Supergirl: Woman of Tomorrow, com estreia prevista para 26 de junho de 2026.
A confirmação veio através do The Hollywood Reporter, marcando Momoa como o primeiro ator do regime anterior da DC a permanecer na franquia, mas em um novo personagem, sob a direção criativa de James Gunn e Peter Safran.
A transição de Momoa na DC
Após estrelar Aquaman (2018) e sua sequência Aquaman e o Reino Perdido (2023), Momoa encerra sua participação como o rei de Atlântida em um momento de decepção crítica e financeira. Enquanto o primeiro filme arrecadou mais de US$ 1 bilhão, sua sequência não passou dos US$ 439 milhões.
O papel de Lobo marca uma mudança significativa para Momoa, que há anos expressava interesse em interpretar o anti-herói alienígena. Criado por Roger Slifer e Keith Giffen em 1983, Lobo é um mercenário poderoso e irreverente, conhecido por seu humor ácido, superforça e habilidade de regeneração.
Lobo: um personagem complexo e aguardado
Lobo é uma figura cultuada nos quadrinhos e já foi alvo de várias tentativas de adaptação para o cinema e a TV. Projetos dirigidos por cineastas como Guy Ritchie e Michael Bay foram abandonados, enquanto o personagem teve uma breve encarnação televisiva na série Krypton (2019), interpretado por Emmett J. Scanlan.
Ao trazê-lo para o novo Universo DC, Gunn e Safran buscam incorporar um personagem icônico que equilibra ação e irreverência, características que se alinham perfeitamente ao estilo de Momoa.
Supergirl: Woman of Tomorrow
O filme, estrelado por Milly Alcock como a heroína titular, será o segundo lançamento do reformulado Universo DC, seguindo Superman: Legacy, de James Gunn, programado para julho de 2025. Supergirl: Woman of Tomorrow é inspirado no elogiado arco dos quadrinhos de Tom King, que apresenta uma visão mais madura e introspectiva da heroína kryptoniana.
Momoa e o futuro do Universo DC
A decisão de escalar Momoa como Lobo reflete a estratégia de Gunn e Safran de mesclar talentos conhecidos com novas histórias e personagens. Com sua experiência em papéis intensos e carismáticos, Momoa tem o potencial de trazer uma nova dimensão ao anti-herói, garantindo um equilíbrio entre ação e comédia.
Bilheteria de Natal: Mufasa e Sonic 3 disputam liderança; Nosferatu e outros lançamentos surpreendem
O Rei Leão e Sonic travam batalha acirrada pelo topo, enquanto lançamentos de terror e drama chamam atenção no feriado.
O feriado de Natal trouxe números expressivos para as bilheterias, com destaque para Mufasa: O Rei Leão e Sonic the Hedgehog 3, que lideraram as arrecadações nos cinemas. Ambos os filmes se destacaram, mas dividiram os resultados dependendo do recorte analisado:
- Mufasa conquistou o maior faturamento no período de cinco dias (quarta-feira a domingo), com estimados US$ 63,8 milhões.
- Sonic 3, por sua vez, levou a melhor no final de semana de três dias, somando US$ 38 milhões, ligeiramente à frente dos US$ 37,1 milhões de Mufasa.
Os resultados refletem o impacto global das produções. Enquanto Sonic 3 já acumulou US$ 211,5 milhões mundialmente desde sua estreia, Mufasa soma US$ 328 milhões, impulsionado por um desempenho internacional mais robusto.
Outros destaques
Além das duas grandes produções, outros títulos estrearam com força:
- Nosferatu, dirigido por Robert Eggers, arrecadou impressionantes US$ 40,3 milhões em cinco dias, tornando-se uma das maiores aberturas de um filme de terror lançado no Natal.
- A Complete Unknown, estrelado por Timothée Chalamet, superou expectativas com US$ 23,3 milhões no mesmo período.
- O drama Babygirl, com Nicole Kidman, estreou com US$ 7 milhões, enquanto o aclamado The Brutalist optou por uma estreia limitada, mas alcançou uma média de US$ 47.547 por local.
Impacto no mercado
A temporada de final de ano está ajudando a recuperar o déficit nas bilheterias em relação ao ano anterior. Após quedas acentuadas, o total anual agora está apenas 4% abaixo de 2023, impulsionado também por sucessos anteriores como Moana 2, Wicked, e Gladiador II.
Wicked, em particular, se destacou ao se tornar a adaptação musical de maior bilheteria da história, com US$ 634,4 milhões arrecadados globalmente, superando Mamma Mia!.
James Gunn explica adiamento de "The Batman 2" para 2027
Chefe da DC Studios defende decisão e destaca o tempo necessário para criar uma sequência de qualidade.
O anúncio do adiamento de "The Batman 2" de outubro de 2026 para outubro de 2027 causou repercussão entre os fãs, gerando questionamentos sobre o longo intervalo entre os dois filmes. O diretor e co-CEO da DC Studios, James Gunn, respondeu à preocupação, justificando que grandes produções frequentemente demandam anos entre seus lançamentos.
Gunn usou sua conta no Threads para esclarecer o motivo do atraso e garantir aos fãs que o tempo adicional é essencial para entregar um filme à altura das expectativas. “Para ser justo, um intervalo de 5 anos ou mais é bastante comum em sequências", escreveu Gunn, citando exemplos como “Alien” e “Aliens” (7 anos), “Os Incríveis” (14 anos), e os dois primeiros “Exterminadores do Futuro” (7 anos).
Roteiro em andamento
O principal motivo do adiamento, segundo Gunn, é o fato de o roteiro ainda não estar finalizado. Ele destacou o compromisso de Matt Reeves, diretor do primeiro filme e de sua sequência, em garantir qualidade máxima. “Matt está comprometido em fazer o melhor filme que puder, e ninguém pode adivinhar com precisão quanto tempo um roteiro levará para ser escrito”, afirmou.
Gunn explicou ainda que, após o término do roteiro, a produção de um longa desse porte exige cerca de dois anos, abrangendo pré-produção, filmagens e pós-produção.
Histórico de grandes intervalos
A justificativa de Gunn faz sentido ao olhar para a história de grandes franquias cinematográficas. Produções como “Avatar” (13 anos entre os dois primeiros filmes) e “Top Gun” (36 anos entre os lançamentos) mostram que longos períodos entre sequências não são raros, especialmente em projetos ambiciosos.
O futuro da DC Studios
Enquanto os fãs aguardam “The Batman 2”, James Gunn está ocupado com seu próximo grande lançamento: "Superman: Legacy". O filme, que marca sua estreia na direção como co-CEO da DC Studios, tem lançamento previsto para 11 de julho de 2025. Estrelado por David Corenswet, Rachel Brosnahan e Nicholas Hoult, o longa promete trazer uma nova visão para o icônico Homem de Aço, explorando sua luta contra Lex Luthor e os desafios de sua herança alienígena.
Ator de Toy Story 5 promete que história é emocionante e original
Tim Allen retorna como Buzz Lightyear em Toy Story 5 com estreia em 2026
Ator elogia roteiro da Pixar e compartilha entusiasmo com o quinto capítulo da amada franquia.
Tim Allen confirmou seu retorno como Buzz Lightyear em Toy Story 5, marcando mais um capítulo na franquia da Pixar Animation Studios e Walt Disney Pictures. O filme, que chega aos cinemas em 19 de junho de 2026, já está em desenvolvimento com roteiro e direção de Andrew Stanton, veterano da saga, e codireção de McKenna Harris.
Em entrevista ao Collider, Allen destacou a inteligência do novo roteiro, enfatizando que o projeto não se trata apenas de uma decisão comercial. "É uma história muito, muito inteligente", comentou o ator. Ele também revelou que já iniciou as gravações, afirmando ser uma experiência "muito estranha, mas incrível" voltar ao personagem icônico.
Um retorno às raízes de Toy Story
Allen, que emprestou sua voz a Buzz Lightyear nos quatro filmes anteriores, expressou seu apreço especial por Toy Story 1 e Toy Story 3. "Não há nada como o primeiro. Foi uma experiência incrível. Mas provavelmente eu escolheria o terceiro como meu favorito", afirmou.
Sobre a escolha de Chris Evans como voz de Buzz no filme derivado Lightyear (2022), Allen reiterou sua distância do projeto, destacando que o spin-off não tinha conexão direta com o Buzz dos filmes originais. "Lightyear tem uma história maravilhosa, mas não pareceu ter nenhuma ligação com o brinquedo [Buzz Lightyear]", explicou.
O desafio tecnológico de Toy Story 5
A nova trama, descrita como "Toy encontra Tech", promete trazer desafios inéditos para os personagens. Segundo a sinopse oficial, Buzz, Woody, Jessie e o restante da turma enfrentarão uma ameaça tecnológica que complicará ainda mais sua missão de manter a diversão.
Além de seu trabalho em Toy Story 5, Allen está promovendo seu próximo seriado na ABC, Shifting Gears. A produção acompanha a história de um restaurador de carros que busca se reconectar com sua filha afastada, interpretada por Kat Dennings, e seus netos.
Com a estreia programada para 2026, Toy Story 5 gera altas expectativas, tanto entre os fãs de longa data quanto em novos públicos, prometendo mais uma aventura emocionante e inovadora da amada franquia.
Batman 2 é adiado para 2027 enquanto filme de Tom Cruise fica com data para 2026
O novo filme de Iñárritu e Cruise, que estreia em outubro de 2026, desloca sequência de 'The Batman', e provoca troca de datas com outros grandes lançamentos de 2025.
A Warner Bros. anunciou nesta sexta-feira, 26, que o aguardado filme de Alejandro González Iñárritu e Tom Cruise chegará aos cinemas em 2 de outubro de 2026, marcando a temporada de filmes do outono daquele ano. O título do longa ainda é mantido em segredo, mas a sinopse oficial revelou que ele acompanha "o homem mais poderoso do mundo", que embarca em uma missão frenética para provar que é o salvador da humanidade, antes que um desastre catastrófico que ele mesmo desencadeou destrua tudo. O elenco de peso inclui Sandra Hüller, John Goodman, Michael Stuhlbarg, Jesse Plemons, Sophie Wilde e Riz Ahmed.
A estreia do filme de Iñárritu e Cruise faz com que a sequência de The Batman de Matt Reeves seja adiada. Anteriormente previsto para 2025, o filme, que ainda não tem título, será agora lançado em 1º de outubro de 2027. O projeto de Reeves, no entanto, não faz parte do universo DC atual, supervisionado por James Gunn e Peter Safran, embora ambos estejam ajudando na supervisão do longa.
Além disso, a mudança de data do filme de Iñárritu provocou alterações no calendário de outros lançamentos. O esperado Mickey 17, estrelado por Robert Pattinson e dirigido por Bong Joon Ho, teve sua data de lançamento alterada para 7 de março de 2025, enquanto o filme Sinners, com Michael B. Jordan e dirigido por Ryan Coogler, estreia agora em 18 de abril de 2025. Mickey 17 foi inicialmente planejado para ser lançado na primavera de 2024, mas passou por diversas alterações. Já o terror Sinners teve sua data ajustada em parte devido a limitações na pós-produção, já que o filme foi filmado em película.
O futuro de "The Batman"
Em relação à sequência de "The Batman", que foi um sucesso global em 2022, arrecadando mais de US$ 770 milhões, a produção ainda está em andamento. Matt Reeves mencionou em uma conversa recente que está finalizando o roteiro e que a filmagem está prevista para começar no próximo ano. Além disso, a série spinoff da HBO, The Penguin, também segue em produção, mantendo o universo da Gotham City em expansão.
Filmes aguardados
Entre os filmes mais esperados para 2025, Mickey 17, estrelado por Pattinson e dirigido por Bong Joon Ho, se destaca pela trama de ficção científica e pelo elenco de peso, incluindo Mark Ruffalo, Naomi Ackie, Steven Yeun e Toni Collette. Por outro lado, o filme Sinners, que traz um toque de terror psicológico, conta com a participação de Hailee Steinfeld e Jack O'Connell, e está gerando grandes expectativas no público, principalmente por seu elenco estelar e a premissa sombria.
Novo filme de Downton Abbey terá grande homenagem à Maggie Smith
Filme previsto para 2025 celebrará legado da atriz e de sua icônica personagem, Violet Crawley.
O terceiro filme da franquia "Downton Abbey" prestará uma emocionante homenagem à lendária atriz Dame Maggie Smith, conhecida por interpretar Violet Crawley, a Condessa Viúva de Grantham. A atriz faleceu em setembro de 2023, aos 88 anos, e será lembrada de forma especial na nova produção, prevista para estrear em setembro de 2025.
Em entrevista ao TVLine, Gareth Neame, produtor executivo da franquia, revelou que a trama do filme já incluía um tributo à personagem Violet, que morreu ao final de "Downton Abbey: Uma Nova Era" (2022). No entanto, o falecimento de Maggie Smith trouxe uma dimensão ainda mais profunda à narrativa.
Um tributo pessoal e profissional
“O fato de a própria Dame Maggie ter falecido desde então deu uma pungência real a uma história que já planejávamos”, afirmou Neame. Ele destacou que o luto dos personagens pela matriarca da família Grantham agora reflete também o sentimento real dos atores e da equipe em relação à atriz.
“É algo mais genuíno e significativo. Estamos lidando não apenas com a perda da viúva, mas também com a perda da matriarca que liderou essa série icônica por anos”, completou o produtor.
O legado de Maggie Smith
Conhecida por seu talento extraordinário, Maggie Smith encantou gerações com performances memoráveis em obras como "The Prime of Miss Jean Brodie" (1969), pelo qual ganhou seu primeiro Oscar, e a franquia "Harry Potter", onde interpretou a Professora Minerva McGonagall.
Após sua morte, Gareth Neame publicou uma declaração emocionada: “Ela era uma atriz de estatura incomparável, cujo talento podia abranger comédia de alto nível e tragédia profunda. Seu impacto em 'Downton Abbey' e no cinema mundial é inestimável.”
O futuro de "Downton Abbey"
O próximo filme não apenas abordará o luto pela Condessa Viúva, mas também promete explorar novas dinâmicas familiares e sociais, mantendo a tradição de capturar a essência do período histórico em que se passa. Para os fãs, a homenagem será uma oportunidade de celebrar o legado de uma atriz que ajudou a tornar "Downton Abbey" um marco da televisão e do cinema.
CEO da Sony Pictures lamenta péssimo desempenho de Kraven e culpa imprensa especializada
O CEO da Sony Pictures, Tony Vinciquerra, revelou recentemente ao Los Angeles Times que "Kraven: O Caçador" é "provavelmente o pior lançamento que tivemos" nos quase oito anos em que ele está no estúdio. Vinciquerra acrescentou que, embora o filme não seja ruim, ele ainda não entende os motivos para seu fracasso.
"Kraven" estreou nos cinemas em 13 de dezembro com míseros US$ 11 milhões, a menor estreia até agora para um filme da Marvel lançado pela Sony. Até o momento, a bilheteria doméstica do filme é de apenas US$ 18 milhões, enquanto sua arrecadação global é de US$ 43 milhões. Esses números são desastrosos para um filme de super-heróis, encerrando um ano difícil para os filmes de quadrinhos da Sony, após o fracasso de "Madame Teia" com US$ 100 milhões em todo o mundo e "Venom: The Last Dance" se tornar a entrada de menor bilheteria da franquia.
Vinciquerra comentou sobre a recepção negativa da imprensa: "Vamos apenas tocar em 'Madame Teia' por um momento. 'Madame Teia' teve um desempenho inferior nos cinemas porque a imprensa simplesmente o crucificou. Não foi um filme ruim e foi ótimo na Netflix. Por algum motivo, a imprensa decidiu que não queria que fizéssemos esses filmes de ‘Kraven’ e ‘Madame Web’, e os críticos simplesmente os destruíram. Eles também fizeram isso com ‘Venom’, mas o público adorou ‘Venom’ e fez de ‘Venom’ um grande sucesso. Esses não são filmes terríveis. Eles foram destruídos pelos críticos da imprensa, por algum motivo.”
A aversão dos críticos aos filmes da Marvel da Sony é uma das razões pelas quais Vinciquerra acha que o estúdio precisa “repensar” como avança com seus pilares do universo do Homem-Aranha. “É uma picada de cobra. Se lançarmos outro, ele será destruído, não importa o quão bom ou ruim seja”, ele disse ao LA Times.
Embora Vinciquerra não acredite que os filmes da Sony da Marvel sejam terríveis, os críticos discordam. “Madame Teia” tem 11% no Rotten Tomatoes, enquanto “Kraven” não teve um desempenho muito melhor com os críticos, alcançando apenas 15% no Rotten Tomatoes.
Além de “Madame Teia” e “Kraven”, a Sony também recebeu críticas negativas e baixa bilheteria com seu filme “Morbius” estrelado por Jared Leto. Fontes da Sony reconheceram à Variety que “Kraven”, “Madame Web” e “Morbius” foram fracassos criativos e críticos, embora insistam que “Morbius”, que arrecadou US$ 167,4 milhões globalmente, deu lucro. No futuro, o estúdio precisará ser mais criterioso sobre quais personagens do universo do Homem-Aranha devem ganhar sua própria franquia de filmes.
A Sony está atualmente trabalhando com a Marvel Studios da Disney em um quarto filme do “Homem-Aranha” estrelado por Tom Holland.
Trilha sonora de "Nosferatu" de Robert Eggers usou 60 instrumentos de cordas para criar efeito bizarro
Robin Carolan cria uma trilha sonora desorientadora e impactante para a reimaginação de Eggers
A trilha sonora de "Nosferatu", filme de Robert Eggers atualmente em exibição nos cinemas, é uma experiência auditiva que mexe profundamente com o público, exatamente como o compositor Robin Carolan esperava alcançar.
Carolan reuniu 60 músicos de cordas para criar um "som de efeito espiral" que é descrito como desorientador e impactante. Eggers reimagina o clássico filme mudo expressionista alemão de F. W. Murnau de 1922, estrelado por Lily-Rose Depp como Ellen, uma jovem perseguida pelo terrível vampiro Conde Orlok, interpretado por Bill Skarsgård. O elenco de apoio inclui nomes de peso como Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, Ralph Ineson, Simon McBurney e Willem Dafoe.
Para manter a autenticidade da época, Eggers proibiu o uso de eletrônicos ou sintetizadores na trilha sonora. "Não era uma opção", afirmou Carolan, explicando que Eggers queria precisão em cada detalhe do filme, incluindo a música. A trilha inclui além das cordas, percussão, trompas e instrumentos de sopro para dar maior profundidade e camadas à experiência sonora.
Um dos primeiros temas compostos por Carolan foi o de Ellen, criado inicialmente como uma demo. "Rob queria algo para tocar antes de começarem a filmar," explicou Carolan. Apesar do caráter experimental da trilha, ela precisava ser exuberante e melódica. "Eu queria me inclinar para a tragédia e a melancolia da história, muito disso vindo do personagem de Ellen."
O tema de Ellen começa com um som barroco baseado em quinteto, mesclado com cordas contemporâneas, refletindo suas emoções interiores. Ellen, recém-casada, uma vez buscou consolo em um anjo da guarda, apenas para ser assombrada pelo obcecado Conde Orlok.
Criar um tema para Orlok representou um desafio para Carolan, devido à iconicidade do personagem que remete ao Drácula. "Orlok é essencialmente Drácula, e muitos já escreveram temas memoráveis para ele," disse Carolan. A intenção era humanizar Orlok em alguns momentos, tornando seus temas "grandes, tempestuosos e estrondosos, mas com nuances de melancolia."
Além das cordas e percussão, Carolan utilizou uma toaca, um instrumento tradicional romeno, para dar um caráter distinto a certas cenas. "É uma tábua de madeira que você bate com malhos para obter sons variados," explicou.
No grand finale do filme, os temas de Orlok e Ellen se fundem em uma trilha sonora de 10 minutos. "Eu queria que soasse o mais grande e emocional possível," disse Carolan, adicionando: "Eu queria criar algo que soasse como um casamento perturbadoramente belo. É quase romântico, mas com um lado assustador."
"Nosferatu" está agora nos cinemas, prometendo uma experiência cinematográfica e sonora inesquecível.
https://open.spotify.com/intl-pt/album/6qlFrMn86Pj4AiLkialz9x?si=3mkBfQM9TuipZp0eDqxmYA
Diretor de "Deadpool" revela decisão errada que o fez ganhar salário pífio
Tim Miller fala sobre o impacto financeiro de seu trabalho no filme e reflete sobre sua experiência como diretor estreante em Hollywood
Em uma entrevista recente ao Collider, Tim Miller, diretor do filme "Deadpool", expressou arrependimento por não ter negociado participação nos lucros do merchandising do filme. Miller revelou que, apesar do grande sucesso de bilheteria da produção, ele recebeu um pagamento modesto de US$ 225.000 para dirigir o filme, que arrecadou US$ 782 milhões mundialmente.
"Vocês podem não saber, mas não é realmente algo lucrativo ser um diretor estreante em Hollywood, e vou dizer exatamente", disse Miller ao Collider. "Recebi US$ 225.000 para dirigir 'Deadpool'. Sei que parece muito dinheiro, mas para dois anos de trabalho, não é muito dinheiro." Miller acrescentou que, embora grato pela oportunidade, gostaria de ter tido uma parte nos lucros do merchandising.
Após o sucesso de "Deadpool", Miller não voltou para dirigir suas sequências. O cineasta de “John Wick”, David Leitch, dirigiu "Deadpool 2" em 2018, que arrecadou US$ 785 milhões mundialmente. Shawn Levy assumiu a direção de "Deadpool & Wolverine" em 2024, que se tornou o lançamento com classificação R de maior bilheteria da história, arrecadando US$ 1,3 bilhão.
Miller, que também dirigiu “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” e foi produtor executivo da franquia “Sonic the Hedgehog”, disse ao Collider que tem "nada além de orgulho" pelo filme original "Deadpool". "Eu sinto que toda vez que caminho pelos corredores lá no chão da CCXP e vejo todos esses bonecos do Deadpool, eu acho que eles não estariam aqui se não tivéssemos feito aquele filme. E eu me sinto excepcionalmente sortudo por poder fazer parte disso", afirmou.
Ele também comentou sobre a percepção de que todos em Hollywood ganham milhões: "Muitas pessoas pensam que todo mundo está recebendo milhões e milhões em Hollywood. Simplesmente não é o caso, nem sempre. Eu tinha 50 anos quando tive a chance de dirigir 'Deadpool', e eu realmente pensei que não teria a chance de dirigir um filme, embora eu quisesse a minha vida inteira."
A franquia “Deadpool” está disponível para transmissão na íntegra no Disney+.
Chris Columbus quase dirigiu outro clássico natalino antes de "Esqueceram de Mim"
Diretor relembra encontros surreais com Chevy Chase e como acabou comandando um dos maiores sucessos de Natal da história.
Antes de se tornar sinônimo do clássico natalino "Esqueceram de Mim", o diretor Chris Columbus estava prestes a assumir outro projeto marcante: "Férias Frustradas de Natal". Em entrevista ao podcast Awards Chatter, do The Hollywood Reporter, Columbus compartilhou como um encontro peculiar com Chevy Chase, estrela do filme, mudou o rumo de sua carreira.
Encontro estranho e mudanças de planos
John Hughes, roteirista de "Férias Frustradas de Natal", convidou Columbus para dirigir o longa, mas as coisas não saíram como esperado. Durante uma reunião inicial com Chase, Columbus percebeu uma desconexão. "Ele estava desinteressado e distraído", relembra o cineasta. O momento mais estranho veio quando Chase perguntou: "Você é o diretor? Pensei que fosse um baterista."
Depois de um jantar desastroso entre Columbus, Hughes e Chase, o diretor decidiu abandonar o projeto. "Não tinha escolha", afirmou. Apesar do impasse, Hughes mostrou apoio e ofereceu a Columbus o roteiro de "Esqueceram de Mim" apenas uma semana depois. "Fale sobre se esquivar de uma bala", disse Columbus, reconhecendo a sorte de ter recebido uma segunda oportunidade.
A escolha de Macaulay Culkin e outros detalhes de bastidores
Hughes já tinha Macaulay Culkin em mente para o papel de Kevin McCallister, mas Columbus insistiu em realizar audições com outras 300 crianças. No final, ele percebeu que Culkin era a escolha certa. "Foi mágico", confessou.
Columbus também desmentiu boatos de que Chris Farley quase participou do filme. Embora Farley tenha feito teste para o papel do Papai Noel, sua performance não foi adequada, já que ele havia saído de uma noite longa em Chicago.
Os McCallisters e suas profissões
Um dos grandes debates entre os fãs da franquia é como os McCallisters conseguiam bancar uma casa luxuosa e viagens caras. Segundo Columbus, a mãe de Kevin, Kate (Catherine O’Hara), era uma estilista de sucesso, enquanto o pai, Peter (John Heard), possivelmente trabalhava com publicidade. Ele descartou, porém, que a família estivesse ligada ao crime organizado, apesar do histórico da cidade de Chicago.
Lançado em 1990, o filme se tornou um dos maiores clássicos de Natal, arrecadando mais de $476 milhões globalmente e consolidando a carreira de Columbus. A história de como ele quase perdeu a oportunidade reflete os acasos e reviravoltas que muitas vezes moldam o sucesso em Hollywood.