'The Blood of Dawnwalker' terá 40 horas de duração com foco em "qualidade, não quantidade"
The Blood of Dawnwalker, o aguardado RPG de vampiros, terá uma duração razoável. O jogo não será um mundo aberto de centenas de horas. Em vez disso, a equipe de desenvolvimento focou em criar uma experiência mais "densa". A informação, portanto, foi revelada pelo designer sênior de missões da Rebel Wolves, Patryk Fijalkowski. Ele, aliás, é um dos veteranos de The Witcher 3 que trabalha no projeto.
Uma única campanha de The Blood of Dawnwalker, em média, deve durar cerca de 40 horas. A entrevista foi concedida ao site GamesRadar+, durante a Gamescom 2025.
"Qualidade em vez de quantidade"
Fijalkowski explicou a filosofia por trás da decisão. "Não queríamos criar um mundo aberto com duração de 400 horas", disse ele. O estúdio, portanto, optou por um escopo menor. "Comparado a outros grandes mundos abertos, não é muito, mas graças a isso, pudemos enlouquecer com o conteúdo em si. Qualidade em vez de quantidade", afirmou.
Essa abordagem, segundo ele, permitiu que a equipe se aprofundasse. Eles puderam, por exemplo, criar as complexas mecânicas de reatividade do jogo.
O desafio do tempo e da reatividade
The Blood of Dawnwalker possui sistemas ambiciosos. O jogador, por exemplo, terá um limite de 30 dias no jogo para completar a missão principal. Além disso, o jogo conta com um "sandbox narrativo". Nele, é possível pular missões ou matar personagens importantes, com consequências permanentes.
Para que tudo isso funcionasse, a equipe precisou de um planejamento meticuloso. "Desde o início da produção, tínhamos uma visão clara", revelou Fijalkowski. "Tínhamos que ter, porque para criar o sistema de progressão temporal, [...] precisávamos ter o jogo inteiro em um estágio inicial. Um esqueleto dele."
A visão dos veteranos de 'The Witcher 3'
A Rebel Wolves, o estúdio por trás de The Blood of Dawnwalker, foi fundada por veteranos da CD Projekt Red. A experiência deles com o aclamado The Witcher 3, portanto, dá grande credibilidade ao novo projeto.
A promessa de um RPG mais contido, mas profundamente reativo e focado na qualidade, é uma ótima notícia para muitos fãs do gênero. Em um mercado saturado de mundos abertos gigantescos, a abordagem de The Blood of Dawnwalker se destaca. O jogo, por fim, tem lançamento previsto para 2026.
As 15 cartas mais valiosas do set 151 de Pokémon TCG
O set 151 do card game de Pokémon é um verdadeiro deleite para os fãs nostálgicos. Ele traz de volta todos os 151 Pokémon da região de Kanto, os monstrinhos que deram início à febre. Lançado em setembro de 2023, o set rapidamente se tornou um dos mais populares entre colecionadores e jogadores.
Muitas cartas do set se destacam não só pelo valor, mas pelas artes incríveis, que ligam as linhas evolutivas de alguns Pokémon. Com base nos preços do mercado, listamos as 15 cartas mais valiosas do set 151.
1. Machoke 177/165
Com uma arte adorável, a carta de Machoke mostra o Pokémon ajudando a carregar caixas em uma mudança. A arte é divertida e cheia de detalhes, com outros Pokémon aparecendo de surpresa. O valor de mercado é de aproximadamente $9.52 USD, o que equivale a cerca de R$ 52,36.
2. Nidoking 174/165
O Nidoking aparece nesta carta em uma arte que mistura poder e serenidade. Com uma iluminação natural, o Pokémon se destaca em uma paisagem de floresta. A carta não só é bonita, mas também é valiosa. O valor de mercado é de $9.73 USD, o que equivale a cerca de R$ 53,51.
3. Carisma de Giovanni 204/165
Uma das cartas mais legais para os fãs do anime, a carta de treinador Carisma de Giovanni mostra o líder da Equipe Rocket em um momento de relaxamento com seu Persian. Apesar de ser uma carta de suporte, a arte cheia de detalhes a torna muito valiosa para os colecionadores. O valor de mercado é de $11.54 USD, o que equivale a cerca de R$ 63,47.
4. Convite de Erika 203/165
A carta de Convite de Erika é uma das mais bonitas do set. A arte mostra a treinadora em um quarto cheio de flores. O valor de mercado é de $13.04 USD, o que equivale a cerca de R$ 71,72.
5. Blastoise ex 166/162
Com uma arte em destaque e cores vibrantes, a carta Ultra Rara de Blastoise ex é um item de colecionador muito desejado. A carta faz parte de uma das linhas evolutivas mais valiosas do set, junto de Wartortle e Squirtle. O valor de mercado é de $13.82 USD, o que equivale a cerca de R$ 76,01.
6. Mew ex 205/165
A carta de Mew ex aparece duas vezes na lista, e essa é a versão Hyper Rara, com um fundo dourado. O design, que remete ao universo e a estrelas, deixa a carta ainda mais especial. O valor de mercado é de $14.40 USD, o que equivale a cerca de R$ 79,20.
7. Mew ex 193/165
Em sua segunda aparição na lista, a carta Ultra Rara de Mew ex tem um fundo cor-de-rosa e uma arte vibrante. O contraste de cores deixa a carta ainda mais chamativa. E, surpreendentemente, essa versão tem um valor maior do que a versão dourada. O valor de mercado é de $17.74 USD, o que equivale a cerca de R$ 97,57.
8. Poliwhirl 176/165
Com uma arte que transmite calma e tranquilidade, a carta de Poliwhirl o mostra em uma noite chuvosa. A arte evoca um sentimento de paz, com o Pokémon observando o próprio reflexo na água. A beleza da arte faz com que ela valha mais do que a sua utilidade em jogo. O valor de mercado é de $20.26 USD, o que equivale a cerca de R$ 111,43.
9. Psyduck 175/165
Com uma arte emocionante, a carta de Psyduck mostra o Pokémon com uma cara de ansiedade em uma escadaria. A arte é uma representação visual perfeita do personagem, que sofre de dores de cabeça constantes. O valor de mercado é de $20.42 USD, o que equivale a cerca de R$ 112,31.
10. Dragonair 181/165
A carta de Dragonair é uma das mais melancólicas e bonitas do set. A arte o mostra em uma ruína de um castelo abandonado. O Pokémon está submerso na água e se mistura com o ambiente. O valor de mercado é de $22.00 USD, o que equivale a cerca de R$ 121,00.
11. Ivysaur 167/165
A carta de Ivysaur o mostra em uma paisagem verde, com o Pokémon observando o próprio reflexo na água. A arte é de Yoriyuki Ikegami, e pode ser combinada com a carta de Bulbasaur para formar uma bela imagem. O valor de mercado é de $26.14 USD, o que equivale a cerca de R$ 143,77.
12. Wartortle 171/162
A carta de Wartortle é um dos destaques do set. A arte do Pokémon mostra o meio da evolução da linha de Squirtle. Na carta, Wartortle está nadando em águas profundas, o que a torna uma das mais valiosas da coleção. O valor de mercado é de $26.43 USD, o que equivale a cerca de R$ 145,36.
13. Charizard ex 183/165
A carta de Charizard ex é uma das mais raras e valiosas do set. A arte, que parece um quadro abstrato, a torna um item de colecionador indispensável. O valor de mercado de $27.07 USD, o que equivale a cerca de R$ 148,88.
14. Charmeleon 169/162
A carta de Charmeleon tem uma arte que se conecta com o resto de sua linha evolutiva (Charmander e Charizard). Na imagem, o Pokémon aparece em uma paisagem vulcânica, mostrando seu crescimento. O valor de mercado é de $31.69 USD, o que equivale a cerca de R$ 174,30.
15. Pikachu 173/165
O mascote de Pokémon não poderia ficar de fora. Nesta carta, o Pikachu aparece correndo em uma rua cheia de Pokémon e humanos. A arte, cheia de vida, transmite toda a energia e alegria do personagem. O valor de mercado é de $33.16 USD, o que equivale a cerca de R$ 182,38.
E aí, qual desses você já tem?
8 novidades para o DLC de Elden Ring Nightreign que deixariam o jogo ainda mais épico
Desde o lançamento de Elden Ring Nightreign, os fãs estão obcecados por uma pergunta: o que o DLC de fim de ano vai trazer? Com o histórico da FromSoftware de lançar expansões gigantescas, como Shadow of the Erdtree, as expectativas estão altíssimas.
Enquanto a gente espera por um anúncio oficial, reunimos 8 novidades que poderiam transformar o DLC em uma experiência ainda mais épica e inesquecível.
1. Um novo mapa
Apesar de ser um jogo incrível, Nightreign se passa em um único mapa, e isso gerou algumas discussões na comunidade. Um novo mapa seria, basicamente, um novo jogo. A FromSoftware poderia usar qualquer uma das vastas regiões de Elden Ring para criar um novo ambiente, com paisagens e segredos diferentes para os jogadores explorarem. Isso mudaria completamente a dinâmica e o desafio.
2. Mais chefes
O jogo já confirmou a chegada de novos Nightlords, e isso é uma ótima notícia. Hoje, temos 8 chefes para enfrentar, o que pode se tornar repetitivo depois de um tempo. Mesmo que o DLC traga apenas um ou dois novos chefes, a expectativa é que eles sejam desafios gigantescos e únicos. A FromSoftware tem uma galeria de chefes lendários, então não faltam ideias para os desenvolvedores.
3. Novas variações de Everdark
Os eventos semanais de Everdark se tornaram um sucesso, mantendo a comunidade engajada com novos desafios. O DLC pode e deve expandir isso, adicionando novas habilidades e padrões de ataque para os chefes que já existem, além de trazer as variações dos novos Nightlords. Isso manteria a experiência fresca e imprevisível, a cada semana.
4. Equipamentos e bônus mais fortes
O sistema de equipamentos e relíquias de Nightreign é bom, mas o DLC poderia melhorá-lo. Novos itens, com buffs e bônus mais poderosos, dariam aos jogadores mais variedade em cada partida. Um reequilíbrio geral nos bônus existentes também seria bem-vindo, garantindo que nenhum item seja completamente inútil.
5. Novos Nightfarers
A chegada de novos Nightfarers já está confirmada, e isso vai reavivar o interesse de todos os jogadores. Os oito personagens atuais são divertidos e únicos, e a ideia de ter novas classes para jogar é empolgante. O universo de Elden Ring é vasto e cheio de classes diferentes, e a comunidade está curiosa para ver como a FromSoftware vai expandir o elenco.
6. Uma narrativa expandida
Se vamos ter novos Nightfarers, uma nova narrativa é essencial. O DLC pode aprofundar a história dos novos personagens, e até mesmo expandir a dos antigos. Uma nova narrativa, com flashbacks e missões especiais, seria uma ótima maneira de mergulhar ainda mais na rica história de Elden Ring e em seu universo complexo.
7. Um modo PvP
Para alguns, a ideia pode ser polêmica, mas um modo PvP seria uma adição revolucionária ao jogo. Como o jogo já é feito para um modo cooperativo de 3 jogadores, um modo competitivo de 3 contra 3 seria o próximo passo natural. E, como o jogo base de Elden Ring já tem PvP, a FromSoftware pode criar um modo opcional para os jogadores que gostam de uma boa disputa.
8. Mais feitiços, armas e consumíveis
O jogo tem um grande arsenal de armas, feitiços e consumíveis, mas muitos dos itens mais icônicos de Elden Ring ainda não foram incluídos. O DLC pode corrigir isso, adicionando armas lendárias, feitiços poderosos e novos consumíveis, dando aos jogadores mais variedade a cada partida.
E aí, você concorda?
Da História à Mitologia: 5 jogos de estratégia para dominar um mundo de deuses e monstros
A gente conhece os livros de história, as conquistas de impérios e as grandes revoluções. Mas e se a história fosse um pouco diferente? E se, no meio da batalha, deuses caminhassem ao lado de generais e criaturas míticas marchassem junto com soldados?
Alguns jogos de estratégia nos dão essa chance, transformando a história em um campo de batalha onde mitos se tornam realidade. Prepare-se para conhecer 5 títulos incríveis que misturam fatos históricos com a fantasia de deuses e monstros, criando uma experiência de jogo inesquecível.
1. Age of Mythology
Se você ama mitologia, Age of Mythology é o jogo ideal. Ele pega a famosa fórmula de Age of Empires e adiciona uma dose de intervenção divina. Você pode escolher entre deuses como Zeus, Rá ou Odin, e usar seus poderes divinos para ajudar seu exército. Minotauros, esfinges e gigantes de gelo se juntam a soldados humanos nas batalhas. O jogo é um clássico que mistura estratégia pura com mitologia de uma forma que pouquíssimos títulos conseguiram.
2. Rise of Nations: Rise of Legends
Enquanto o primeiro Rise of Nations explora a história de verdade, a versão Rise of Legends pega um atalho para a fantasia. O jogo cria uma história alternativa para a humanidade, onde inventores como Da Vinci constroem máquinas a vapor gigantes e um império do deserto invoca criaturas místicas. A cada batalha, você comanda um exército de máquinas steampunk, elementais de fogo e seres mitológicos do Oriente Médio. É uma prova de que misturar história e ficção pode resultar em algo realmente espetacular.
3. Immortal Realms: Vampire Wars
Esqueça os castelos medievais. Em Immortal Realms: Vampire Wars, você comanda um império de clãs de vampiros. O jogo é baseado em estratégia e construção de impérios, mas com um toque gótico. Cada clã tem suas próprias peculiaridades: os Dracul comandam guerreiros em armaduras, enquanto os Nosfernus invocam hordas de ghouls. A cereja do bolo é o sistema de cartas, que permite usar rituais de sangue para mudar o rumo das batalhas, provando que a história pode ser reinventada através das lendas.
4. Dominions 5: Warriors of the Faith
Em Dominions 5, a estratégia vai além dos exércitos: a fé é a sua principal arma. Você joga como um "pretendente", um deus que está lutando para dominar o mundo. Sua missão é espalhar sua crença e influenciar a realidade, criando nações inspiradas em mitologias reais. Lendas nórdicas, contos mesopotâmicos e histórias bíblicas se encontram em um único campo de batalha. É um jogo complexo, mas que recompensa quem gosta de estratégia pura, onde a religião e o mito se tornam parte do combate.
5. Spartan: Total Warrior
Criado pelo mesmo estúdio de Total War, este jogo é um híbrido de ação e estratégia. Você é um guerreiro espartano que luta contra o Império Romano. Em vez de ficar em uma visão geral, você participa das batalhas de perto, cortando centenas de inimigos. Mas o mais legal é quando a história encontra a mitologia. No meio dos exércitos romanos, você enfrenta criaturas lendárias como ciclopes e a própria Medusa, transformando uma guerra histórica em uma batalha épica de lendas.
Qual desses jogos te chamou mais atenção?
Top 5: os jogos mais famosos do Roblox
O Roblox é muito mais do que um simples jogo: é um universo de possibilidades! Com milhões de jogos criados pelos próprios usuários, fica difícil saber por onde começar. Mas não se preocupe, porque preparamos uma lista especial para você.
Aqui estão 5 jogos que são verdadeiros fenômenos, com milhões de visitas e uma legião de fãs fiéis. Eles são a prova de que a imaginação não tem limites. Preparado para a diversão?
1. Blox Fruits

Inspirado no famoso anime One Piece, Blox Fruits é um dos RPGs de aventura mais populares do Roblox. No jogo, você explora um vasto mundo, completa missões, enfrenta chefes poderosos e, o mais legal, encontra e come frutas que te dão poderes especiais.
Essas frutas são baseadas nas Akuma no Mi de One Piece, então você pode ter o poder do fogo, do gelo, da luz e muito mais! A cada poder desbloqueado, o jogo fica mais dinâmico e divertido, e a busca por novas frutas se torna uma obsessão. É a escolha perfeita para quem ama aventura e progressão.
2. Adopt Me!

Se você gosta de cuidar de pets, Adopt Me! é o seu paraíso. Este jogo é um fenômeno global de popularidade, com milhões de jogadores que se conectam diariamente para adotar e trocar animais virtuais.
Você pode criar sua própria casa, participar de eventos especiais, e o principal, colecionar pets de diferentes raridades. A comunidade de Adopt Me! é enorme e ativa, e a emoção de conseguir um pet lendário é algo que vicia. É uma experiência relaxante e social, ideal para quem quer um jogo mais tranquilo.
3. Pet Simulator X
Outro sucesso de simulação, Pet Simulator X coloca você na missão de coletar e treinar pets para que eles te ajudem a ganhar moedas. O objetivo é acumular riquezas e desbloquear novos mundos, que ficam cada vez mais incríveis e cheios de pets raros.
Com atualizações constantes, o jogo sempre oferece novos desafios, eventos e animais. A simplicidade de sua jogabilidade, combinada com a satisfação de ver seus pets ficarem mais fortes, o torna extremamente cativante para todos os tipos de jogadores.
4. Piggy
Para quem gosta de um bom jogo de terror e suspense, Piggy é a pedida certa. Inspirado na série de animação infantil Peppa Pig, o jogo transforma um personagem fofinho em uma figura aterrorizante que te persegue em um mapa.
O objetivo é resolver enigmas e escapar da criatura, que pode ser controlada por outro jogador. A tensão e o trabalho em equipe são essenciais para sobreviver. Piggy é uma experiência cheia de adrenalina e sustos, que virou um clássico do gênero no Roblox.
5. MeepCity

MeepCity é um dos jogos mais antigos e populares do Roblox. Ele é um jogo de simulação social onde você pode interagir com outros jogadores, personalizar seu avatar, decorar sua casa e, é claro, socializar.
O jogo te dá a liberdade de fazer o que quiser: ir a festas, pescar, visitar casas de amigos e explorar uma cidade vibrante. É um jogo relaxante e divertido, perfeito para quem quer se conectar com pessoas e passar o tempo de forma criativa.
E aí, você concorda com essa lista? Qual o melhor jogo do Roblox para você?
Review | The Rogue Prince of Persia reinventa a franquia no gênero roguelite
Prince of Persia é uma franquia clássica e não seria exagero nenhum que é uma das mais influentes dos videogames. Ela ficou sumida de um grande lançamento nos consoles por um bom tempo desde o Forgotten Sands de 2010 até ressurgir em janeiro do ano passado com o excelente Lost Crown de 2024. No mesmo ano, alguns meses depois The Rogue Prince of Persia surgiu com uma versão em acesso antecipado que dividiu opiniões. Recentemente ela foi oficialmente lançada e é essa nova versão que estaremos analisando aqui.
https://www.youtube.com/watch?v=Y9QwyBz-FW4&ab_channel=PlayStation
Salve a Pérsia
The Rogue Prince of Persia é uma ousada reinvenção da franquia clássica, trazendo a agilidade característica do Príncipe para um formato roguelite que mescla exploração, combate dinâmico e progressão estratégica. Desenvolvido pela Evil Empire (responsável por Dead Cells) e publicado pela Ubisoft, o jogo se destaca pela jogabilidade polida e pela integração inteligente de mecânicas de movimento e combate.
Logo de início, os jogadores são apresentados a um sistema de movimento excepcionalmente fluido. O Príncipe pode escalar paredes, deslizar sob obstáculos, saltar entre plataformas e realizar acrobacias com uma naturalidade que remete aos melhores títulos de plataforma 2D. A mecânica de wall run, em particular, é tão bem implementada que se torna central na exploração e no combate, permitindo desencadear ações como saltos, mergulhos e chutes sem interrupções. Essa mobilidade é amplificada pelo sistema Vayu's Breath, que recompensa sequências de movimentos elegantes com aumento de velocidade e efeitos visuais amplificados, criando uma sensação de ritmo e fuxo que é tão prática quanto é gratificante.
No combate, o jogo oferece uma variedade de armas e ferramentas que incentivam estilos de jogo distintos. Espadas curtas favorecem a agressividade, enquanto armas pesadas como machados exigem timing preciso, mas compensam com dano devastador. Ferramentas secundárias, como arcos e equipamentos especiais, adicionam camadas táticas, permitindo ataques à distância ou controle de multidões. Duas inovações se destacam: o dash tático, que posiciona o Príncipe nas costas dos inimigos para ataques surpresa, e o chute, que atordoa adversários ou os lança em armadilhas ambientais espalhadas pelo cenário. Essas mecânicas não só ampliam as opções estratégicas, mas também incentivam a criatividade durante os combates.
A progressão é baseada em ciclos de tentativa e erro, típicos do gênero roguelite. Moedas coletadas durante as runs permitem desbloquear upgrades permanentes no hub central (Oásis), como vida adicional ou dano ampliado, reduzindo a frustração de mortes repetidas . Além disso, os medalhões funcionam como perks modificadores de gameplay, concedendo benefícios que variam de ganhos passivos de recursos até efeitos situacionais, como criar poças de resina ao chutar inimigos. A customização via combinações de medalhões (até 4 slots) adiciona profundidade, permitindo que jogadores criem sinergias únicas adaptadas ao seu estilo.
A exploração é outro ponto forte. Os biomas são gerados proceduralmente, garantindo que cada partida seja única, com inimigos, armadilhas e recompensas reposicionados a cada tentativa. A descoberta de segredos ambientais, como os poços dos sonhos (pontos de fast travel) ou cachês de Cinza (recursos para upgrades), incentiva a investigação minuciosa dos cenários. No entanto, um ponto que pode ser frustrante é a perda desses recursos a cada morte, o que exige que jogadores os depositem em altares entre zonas para evitar perder tudo. Existe um sistema de risco e recompensa que adiciona tensão, mas pode ser punitivo para iniciantes.
Apesar dos elogios, há espaço para melhorias. O skill tree é considerado básico por alguns, focando em upgrades numéricos (ex.: +vida) em vez de habilidades transformadoras . Além disso, a repetitividade pode surgir após horas de jogo, já que a variedade de inimigos e biomas é limitada na versão inicial. Controles precisam de ajustes finos, especialmente em sequências de parkour de alta precisão, onde falhas podem parecer injustas.
Em suma, The Rogue Prince of Persia é uma celebração da mobilidade e do combate estratégico. Sua jogabilidade fluidamente integrada com mecânicas de roguelite cria uma experiência viciante que honra a herança da série enquanto inova com coragem. E as inovações que a nova versão oficilalmente lançada deixa o jogo ainda mais fluido e divertido.
O que (não) mata te deixa mais forte
The Rogue Prince of Persia destaca-se não apenas por sua jogabilidade refinada, mas por uma narrativa que integra de forma inteligente a mecânica de morte e renascimento à mitologia da série. Desenvolvido pela Evil Empire, o jogo explora temas como culpa, responsabilidade e a natureza da imortalidade, tudo ambientado em um universo persa repleto de magia e perigo. A história é contada de forma não linear, com fragmentos narrativos desbloqueados progressivamente, incentivando a exploração e a repetição de ciclos sem tornar-se repetitiva.
A premissa central gira em torno do príncipe da Pérsia, que subestima os hunos e vê seu reino ser invadido por um exército sobrenatural liderado por Nogai. Derrotado em batalha, ele acorda três dias depois em um oásis, revivido por uma bola mística (presente de seu pai) que lhe concede imortalidade ilimitada. Este artefato não é apenas uma ferramenta de gameplay, mas o cerne da narrativa: cada morte e renascimento é justificada pela bola, que amarra o príncipe a um ciclo de tentativas para salvar seu reino e corrigir seus erros.
A estrutura narrativa é um dos pontos mais elogiados. Diferente de muitos roguelites, onde a história é apenas pano de fundo, The Rogue Prince of Persia faz da morte uma ferramenta narrativa. Cada partida revela novas informações sobre a invasão dos hunos, a corrupção mágica que consome a cidade e os segredos por trás da bola da imortalidade. NPCs no oásis – como o ferreiro cínico e a alquimista misteriosa – oferecem missões e diálogos que aprofundam a trama, enquanto flashbacks e visões desvendam o passado do protagonista e suas motivações.
Um elemento inovador é o sistema de "detetive", onde o jogador deve coletar pistas espalhadas pelos biomas e conectá-las para avançar na história principal. Por exemplo, encontrar um objeto específico ou interagir com um personagem secundário pode desbloquear um novo caminho narrativo, incentivando a exploração meticulosa dos cenários. Essa abordagem lembra jogos de mistério como Sherlock Holmes, mas integrada perfeitamente ao gênero roguelite.
Os temas abordados são maduros e reflexivos. A culpa do príncipe por ter falhado em proteger seu povo é palpável, e sua jornada é tanto física quanto emocional. A imortalidade oferecida pela bola é apresentada como uma maldição disfarçada de benção, pois condena o protagonista a reviver incessantemente até cumprir sua missão.
A vilania de Nogai e dos hunos, embora funcional, não é tão desenvolvida quanto poderiam ser. Os antagonistas são representados como forças destrutivas sem motivações profundas, o que é uma limitação narrativa. No entanto, a relação do príncipe com seus aliados e com seu próprio passado compensa essa fraqueza, criando conflitos emocionais ressonantes. A progressão da história é gradual e depende diretamente do desempenho do jogador. Após derrotar chefes ou completar missões específicas, novos diálogos e cutscenes são desbloqueados, revelando camadas adicionais do lore.
Em comparação com outros roguelites, como Hades, a narrativa de The Rogue Prince of Persia é mais fragmentada e menos centrada em personagens carismáticos. No entanto, sua originalidade está em como a mecânica de morrer e renascer é organicamente tecida na trama, criando uma experiência coerente e imersiva. A direção artística – inspirada em miniaturas persas e obras de Moebius – reforça o tom épico e melancólico da história .
Em resumo, The Rogue Prince of Persia eleva a narrativa de roguelites ao transformar a morte em um elemento central da jornada do herói. Sua história de culpa e redenção, aliada a uma progressão não linear inteligente, oferece uma experiência cativante que honra a herança da série enquanto inova com coragem. Agora a história está mais satisfatória do que na versão anterior, agora estando completa.
Conclusão
The Rogue Prince of Persia continua o legado da franquia fazendo uma combinação de elementos do gênero roguelite com os que já ficaram marcados na série que incluem manipulação do tempo e isso caiu como uma luva, sendo uma ótima sacada dos desenvolvedores da Evil Empire. Além disso, o jogo tem uma bela arte, combate fluido e desafios que deixam o jogador ávido por jogar mais. O título é recomendado principalmente para fãs do gênero roguelite e metroidvanias.
Anúncio de 'Hollow Knight: Silksong' faz jogo original bater recorde de jogadores no Steam
O anúncio da data de lançamento de Hollow Knight: Silksong causou um efeito imediato e impressionante. O primeiro jogo da série, o aclamado Hollow Knight de 2017, bateu um novo recorde de jogadores simultâneos no Steam. O pico de usuários aconteceu nesta sexta-feira (22). O fenômeno, aliás, ocorre mais de oito anos após o lançamento original do game. A popularidade do jogo, portanto, disparou nos últimos dias.
No momento da redação, o jogo atingiu um pico de 22.260 jogadores. Esse número, contudo, continua a subir.
https://www.youtube.com/watch?v=6XGeJwsUP9c&ab_channel=TeamCherry
O "efeito Silksong" nos números
A Team Cherry finalmente revelou a data de Silksong na última terça-feira, durante a Gamescom. A notícia encerrou anos de espera e memes. Como resultado, o interesse pela franquia explodiu. O novo recorde de jogadores do primeiro Hollow Knight superou o pico anterior. A marca antiga era de 20.300 jogadores, registrada em maio de 2022.
O feito é notável. É muito raro um jogo independente, com tantos anos de mercado, atingir um novo recorde de popularidade.
A corrida para conhecer Hallownest
O aumento no número de jogadores tem duas explicações principais. Primeiramente, a grande repercussão de Hollow Knight: Silksong atraiu novos jogadores. Muitos, portanto, decidiram experimentar o jogo original antes da chegada da sequência.
Além disso, muitos veteranos estão retornando ao jogo. Eles buscam revisitar o mundo de Hallownest. O objetivo, aliás, é se preparar para a nova aventura que chega em breve.
O legado de 'Hollow Knight'
O Hollow Knight original é um dos jogos mais bem avaliados da história. Na Steam, por exemplo, ele ostenta uma classificação "Extremamente Positiva". A nota se baseia em 97% de aprovação em mais de 136.000 análises. O sucesso de crítica, portanto, explica a enorme expectativa pela continuação.
A longa espera, que durou mais de seis anos, apenas aumentou o mito em torno de Hollow Knight: Silksong. Agora, com a data de lançamento confirmada para 4 de setembro de 2025, a contagem regressiva começou. O "efeito Silksong", por fim, deve manter o primeiro jogo em alta até lá.
Minigame secreto de 'Metal Gear Solid Delta' foi refeito pela PlatinumGames
O remake Metal Gear Solid Delta: Snake Eater guarda uma grande surpresa para os fãs. O famoso minigame secreto "Guy Savage", também conhecido como o "pesadelo de Snake", está de volta. A Konami, no entanto, não apenas o trouxe de volta. O aclamado estúdio PlatinumGames, de Bayonetta e Metal Gear Rising, foi o responsável por refazer completamente a demo. A revelação, portanto, pegou todos de surpresa. O minigame, aliás, havia sido removido de todas as remasterizações anteriores do jogo.
A Konami confirmou a parceria em uma publicação no Twitter. A empresa revelou que o novo minigame tem um estilo que lembra o do jogo Bloodborne.
O retorno do pesadelo de Snake
Primeiramente, é preciso entender o que é o "Guy Savage". No Metal Gear Solid 3 original de PlayStation 2, existia um easter egg. Se o jogador salvasse o jogo na cela da prisão e recarregasse o arquivo, ele entrava em um minigame secreto. Tratava-se de uma demo de um jogo de ação hack-and-slash.
Esse minigame, no entanto, foi removido de todas as versões posteriores. Por exemplo, ele não estava presente na HD Collection ou na Master Collection. Seu retorno em Metal Gear Solid Delta, portanto, já seria uma grande notícia por si só.
A parceria surpresa com a PlatinumGames
A revelação de que a PlatinumGames esteve envolvida eleva a surpresa a outro nível. O estúdio é famoso por criar alguns dos melhores jogos de ação da história. A escolha deles para refazer o minigame secreto, então, foi muito celebrada pelos fãs.
A nova versão, com um estilo inspirado em Bloodborne, foi elogiada por quem já a jogou. Críticos descreveram a demo como "muito boa" e digna de um jogo completo.
Uma nova esperança para 'Metal Gear Rising 2'?
A colaboração renovada entre a Konami e a PlatinumGames, por fim, reacendeu uma antiga chama na comunidade. Imediatamente, os fãs começaram a especular. Muitos agora acreditam que uma sequência para o aclamado Metal Gear Rising: Revengeance, também feito pela Platinum, pode estar mais perto de se tornar realidade.
Enquanto uma continuação não é confirmada, o minigame em Metal Gear Solid Delta serve como um presente inesperado. Ele, portanto, mostra a disposição da Konami em revisitar seu passado de formas criativas.
'Metal Gear Solid Delta' é tão fiel ao original que mantém códigos de jogo de PSP
O remake Metal Gear Solid Delta: Snake Eater impressiona por sua fidelidade ao clássico de 2004. O jogo, aliás, é uma recriação quase idêntica ao original. A Konami, no entanto, levou essa fidelidade a um nível extremo e inesperado. Recentemente, jogadores descobriram um detalhe inusitado. O novo jogo ainda inclui os códigos de trapaça para Metal Gear Acid, um antigo game de PSP que hoje não está disponível oficialmente.
A descoberta, portanto, confirma as declarações dos produtores. Eles já haviam descrito o remake como "quase fiel demais".
Os "Códigos Acid" e a promoção cruzada de 2004
Primeiramente, é preciso entender a origem do easter egg. O Metal Gear Solid 3 original foi lançado no Japão no mesmo dia que Metal Gear Acid, em dezembro de 2004. Um era para PlayStation 2, o outro para o portátil PSP. Como uma forma de promoção cruzada, a Konami incluiu uma interação entre os dois jogos.
No MGS3, por exemplo, alguns guardas, quando interrogados, revelavam um "Código Acid". Os jogadores, então, podiam inserir essa senha no jogo de PSP para desbloquear novas cartas.
"Quase fiel demais": a filosofia do remake
A equipe de desenvolvimento de Metal Gear Solid Delta manteve esse detalhe intacto. Portanto, mesmo no novo remake, é possível interrogar guardas e obter os códigos. A função, no entanto, é inútil no momento, já que os jogos Metal Gear Acid não podem ser jogados em plataformas modernas.
A descoberta, contudo, reforça a filosofia da Konami para este projeto. A empresa realmente não quis mexer em nada além dos gráficos e da jogabilidade. Recentemente, aliás, o produtor da série revelou outro motivo para isso. O remake de Metal Gear Solid Delta serve como um campo de treinamento. Ele visa capacitar uma nova geração de desenvolvedores para continuar o legado da franquia.
Um sinal para a Master Collection Volume 2?
A manutenção dos códigos, por fim, gerou uma nova teoria entre os fãs. Muitos acreditam que isso não é um acidente. A inclusão dos códigos pode ser, na verdade, uma pista. A Konami, talvez, planeje relançar os jogos Metal Gear Acid. Eles poderiam, por exemplo, fazer parte do aguardado Metal Gear Solid: Master Collection Volume 2.
Remake 'Metal Gear Solid Delta' serve para treinar nova geração de devs, diz produtor
O produtor da série Metal Gear Solid, Noriaki Okamura, revelou o principal motivo por trás do remake de Snake Eater. O novo jogo se chama Metal Gear Solid Delta. Em uma nova entrevista à revista Rolling Stone, Okamura deu uma resposta surpreendente e sincera. O remake serve, em grande parte, para treinar uma nova geração de desenvolvedores. O objetivo, portanto, é garantir o futuro da icônica franquia de espionagem da Konami.
A revelação, enfim, esclarece por que o estúdio optou por um remake tão fiel ao original.
"Estamos ficando velhos": a necessidade de um legado
Okamura explicou a decisão de forma muito direta. "É uma resposta muito clara para nós: porque estamos ficando velhos", disse ele. "Só nos restam alguns anos para fazer um jogo, certo?". O produtor, então, disse que a equipe original notou um problema. Uma nova onda de jogadores mais jovens nem sequer conhecia a saga Metal Gear.
"Nós pensamos: 'Precisamos fazer algo a respeito porque queríamos continuar o legado'", afirmou.
Treinando a nova equipe com 'Metal Gear Solid Delta'
A solução encontrada pela Konami foi dupla. Primeiramente, o remake serve para apresentar a série a esses novos jogadores. Além disso, e mais importante, ele funciona como um campo de treinamento. A equipe de desenvolvimento de Metal Gear Solid Delta, segundo Okamura, está repleta de talentos mais jovens.
"Não só queríamos dar a eles a chance de descobrir como criar e desenvolver um jogo Metal Gear", explicou. "Mas também dar a eles a chance de experimentar o jogo eles mesmos". Como o remake é extremamente fiel ao original, a nova equipe pode aprender os segredos da franquia. Eles, portanto, trabalham sobre uma base já consagrada, sem a pressão de criar uma história do zero.
O futuro da franquia
O produtor, no entanto, não confirmou se um jogo totalmente novo de Metal Gear já está em desenvolvimento. Ele, contudo, deixou claro qual é o objetivo final. "Agora, o objetivo é montar uma equipe que possa continuar o legado em nosso nome", disse Okamura. A meta é que essa nova equipe possa "produzir, esperançosamente no futuro, jogos mais emocionantes."
O remake de Metal Gear Solid Delta, portanto, é mais do que um simples produto. Ele é um investimento estratégico da Konami. A empresa, por fim, busca garantir que a lendária franquia de Hideo Kojima tenha um futuro, mesmo com a passagem do tempo.