Review | Metal Gear Solid Delta: Snake Eater honra o legado de MGS 3 sendo 100% fiel
Tem certos jogos que a gente não joga, a gente vive. Eles marcam uma época, uma geração e ficam pra sempre na memória. Metal Gear Solid 3: Snake Eater é um desses. Na minha cabeça, ele é quase uma lenda e marcou minha pré-adolescência profundamente. Gastei horas e horas jogando e rejogando para fazer runs perfeitas e destravar os melhores trajes de camuflagem. O auge do Kojima e de tudo que a série representava: espionagem, traição, um enredo de filme e uma jogabilidade que fazia você suar frio elevando a tática da furtividade para um patamar nunca antes visto.
Aí a Konami, do nada, anuncia um remake. Metal Gear Solid Delta: Snake Eater. Confesso que a primeira reação foi um misto de esperança, alegria e medo. Como recriar essa obra-prima sem o gênio por trás dela? A sombra do Kojima paira sobre cada detalhe. O medo era de que fosse só um título mais oportunista como outros remakes legado, um jogo bonito por fora e vazio por dentro. Mas, como um fã que já passou por poucas e boas com essa série - Metal Gear Survive estou falando de você, resolvi dar uma chance. O resultado não poderia ser melhor, fazendo perdoar a oportunidade perdida de reformar a obra e trazer detalhes novos como a Capcom fez com seus Resident Evil.
https://www.youtube.com/watch?v=ajh3YHJ6baI&ab_channel=PlayStation
Enredo de Cinema
A história de Metal Gear Solid 3 é, sem dúvida, um dos maiores enredos dos videogames. E aqui, a Konami não mexeu em nada. Absolutamente nada. Os diálogos, as cutscenes, tudo está exatamente como a gente se lembra. O drama de Naked Snake, a relação com a The Boss, a trama de espionagem da Guerra Fria... a história continua poderosa, dramática e cheia de reviravoltas - algumas cômicas, outras trágicas. O contexto histórico segue importantíssimo, com o ápice da Guerra Fria entre os EUA e a URSS. Logo, apesar do jogo dar uma apresentada satisfatória, é bom ter em mente que quanto mais souber do período pós-Crise dos Mísseis, melhor será o aproveitamento da narrativa que é mesmo muito rica.
E a voz dele está de volta! Escutar o David Hayter como Snake de novo é pura nostalgia. É como reencontrar um velho amigo. A atuação dos personagens, mesmo nas cenas mais longas e com diálogos que parecem palestras, ainda é incrível. A Konami foi esperta em não tentar refazer o que já era perfeito.
Mas, como um fã que já viveu essa história, preciso ser honesto. O fator "uau" da história não existe mais. A surpresa se foi. As reviravoltas já são conhecidas. A narrativa que era revolucionária em 2004, hoje, é um clássico. A gente assiste a tudo isso com um sorriso no rosto, mas sem o frio na barriga de antes. O impacto não é mais o mesmo e nem tem como ser para os veteranos. Porém, ainda assim, admito que os momentos finais de Snake contra a The Boss seguem emocionantes e ganham um peso muito maior agora com a experiência que acompanha a idade - hoje tenho 31 e na época que joguei, tinha 13 anos.
Para quem nunca jogou, a história do Delta será uma experiência e tanto. É um conto que explora temas adultos com uma maturidade impressionante, trazendo personagens icônicos, com características próprias e um antagonista que realmente dá gosto em derrotar. Por se tratar literalmente do início de toda a história de Snake, não tem oportunidade melhor para começar a conhecer a saga que, admito, é burocrática e bastante complexa para quem decidir cair de para-quedas em um título numerado de outras gerações de consoles. A fidelidade da história e dos longos diálogos trazidos em rádio só ajudam na imersão, nada dessa apresentação foi alterado sem perder a essência do original. Aqui, a fidelidade foi uma verdadeira virtude.
KonamiA selva renascida
Se tem uma coisa que o Delta faz de forma espetacular, é a parte visual. E não tem outra palavra pra descrever: é lindo. A Unreal Engine 5 faz um trabalho de tirar o chapéu. A selva russa é viva, densa, cada folha, cada gota de chuva parece real. A lama gruda no uniforme do Snake, em seu rosto e a gente vê a textura da pele dele com o barro incruento deslizando misturado com o suor. É como ver um filme de espionagem do mais alto nível.
Mas tem uma coisa que me incomoda. Toda essa perfeição visual, em certos momentos, parece... artificial. É como se eles tivessem limpado tanto a sujeira daquele filtro sépia embaçado que o jogo perdeu um pouco daquela aspereza que a gente tanto gostava. O Snake Eater original tinha uma arte única, que beirava o expressionismo. Aqui, tudo é tão hiper-realista que, ironicamente, parece um pouco plástico. Aquela sensação de estar num mundo sujo, perigoso e desconhecido com uma cara de PS2, sumiu. Para mim, não afetou tanto o saudosismo, mas ainda assim pode incomodar veteranos.
Apesar disso, não dá pra negar a maestria técnica. A captura de movimento, as expressões faciais dos personagens... tudo é de um nível que a gente raramente vê. A Konami não economizou no motor gráfico, e isso é louvável. É um show à parte. Eu até me pego parando de jogar só pra admirar a paisagem, a luz do sol entrando na floresta e na fauna expansiva que o jogo possui.
Importante mencionar que o jogo roda liso no PC e que a UE 5 está comportada. No fim, os técnicos da Konami foram muito inteligentes em limitar o framerate a 60 FPS no máximo. Isso ajuda o buffer de novos quadros e não permite qualquer tipo de engasgo ou problema de cache de shaders do motor gráfico que costuma ser problemático. O DLSS ajuda também a manter a experiência bastante estável e acessível para PC de diversas configurações.
KonamiPura nostalgia: A jogabilidade de 20 anos atrás e a de agora
Quando você começa a jogar, a primeira coisa que bate é a sensação de familiaridade. A Konami foi religiosamente fiel à jogabilidade do original. Você ainda tem que caçar, cuidar dos ferimentos do Snake e, principalmente, usar a camuflagem para se esconder. Não tem atalhos, não tem frescura. É você e a selva. E, pra mim, isso é perfeito. Numa época em que todo jogo te pega pela mão, Delta te joga na lama e diz: se vira - ainda que haja sim tutoriais para explicar como realizar algumas tarefas. A experiência segue muito rica, com diversas oportunidades desenhadas no mapa para aproveitar do acaso e da furtividade ao eliminar inimigos.
O grande milagre e a principal razão pra eu ter gostado tanto, é a nova câmera. Sabe aquela briga eterna com a câmera no original? Aquilo era um pesadelo, principalmente na hora de mirar a arma do personagem. Agora, a câmera em terceira pessoa te segue e te dá a liberdade de um jogo moderno. É como se tivessem corrigido o único defeito grave do original. A navegação na selva se tornou fluida, intuitiva, e a experiência de se infiltrar é mais prazerosa do que nunca. Agora, também é possível mirar e andar, abandonando de vez os controles tanque que marcaram a saga por tanto tempo. Ainda assim, é importante mencionar que a melhor jogabilidade da saga segue com The Phantom Pain, uma obra-prima em termos de gameplay.
Claro, a jogabilidade ainda tem suas manias. O Snake não se move como um agente moderno, é um pouco lento e pesado, o que pode incomodar quem não está acostumado - esquece que não dá para correr aqui. As caixas de colisão em alguns lugares e as animações podem parecer um pouco datadas. Mas é justamente esse peso, essa falta de fluidez, que reforça o realismo e o desafio da missão 100% solitária de Snake. Para os puristas, também é possível jogar com o esquema clássico de controles, mas desejo toda a sorte do mundo para quem desejar se aventurar nesse modo. O que eu mais queria em um remake era um esquema moderno de controle e câmera e, felizmente, a Konami entrega tudo.
Eles também modernizaram a interface do inventário e de cura - se Snake se quebrar inteiro, terá que usar talas, bandagens, antissépticos e tudo mais para ajeitar seu personagem de morrer pelos ferimentos, o que é ótimo. Menos tempo mexendo em menu e mais tempo jogando. Os menus são intuitivos então é fácil trocar de camuflagem e armamentos com muito mais fluídez que no original. Ainda assim, uma roda de inventário seria muito bem-vinda aqui, mas infelizmente não há esse recurso de mecânica. Transitar entre menus nem sempre é divertido, mas como o ritmo do jogo é lento e sofre muitas interrupções, principalmente ao se locomover nos bolsões exploráveis das fases, não chega a afetar tão negativamente a nossa experiência.
KonamiO som da lenda
A trilha sonora do Harry Gregson-Williams é um dos maiores trabalhos da história dos games. E aqui, ela está lá, majestosa, épica, e emocionante como sempre. A música te pega e não te solta. As trilhas que tocam durante as lutas contra os chefes são de arrepiar. É a cereja do bolo de uma experiência imersiva. Só admito que a nova performance de Cynthia Harrell no tema de Snake Eater não chega nem perto da presença e marca da performance original de 2004.
Agora, o elefante na sala. A ausência de Hideo Kojima. A gente sente falta daquele toque de loucura, da quebra da quarta parede, da irreverência, dos detalhes bizarros que tornavam os jogos da série tão únicos. Delta é um remake elegante, respeitoso, mas não corre riscos. Não fosse o divórcio extremamente amargo e traumático entre Kojima e a Konami, penso em todas as possibilidades que Kojima poderia ter adicionado no remake da saga. Porém, isso só deve ser realidade em algum universo paralelo. Já fico satisfeito em ter um jogo que honra os passos do original ao máximo, sem desviar em nada do percurso, embora reconheça que a melhor oportunidade de incrementar o clássico tenha sido agora e, no fim, não tivemos.
Kept you waiting, huh?
Metal Gear Solid Delta: Snake Eater é um jogo que merece ser jogado. Para os novatos, é a oportunidade perfeita de vivenciar um dos maiores clássicos dos videogames com gráficos modernos e uma jogabilidade aprimorada. Para os veteranos, é uma viagem nostálgica, uma chance de reviver a lenda com um frescor visual que surpreende. A Konami fez a lição de casa e entregou um remake que não apenas emula o original, mas o complementa com melhorias essenciais. Não há melhor forma de experimentar a clássica história do que com Metal Gear Solid Delta.
É um jogo que não se torna lendário por si só, pois a ausência da centelha visionária de Kojima é perceptível. Mas, ao mesmo tempo, ele se estabelece como uma porta de entrada para uma nova geração, provando que a história de Naked Snake ainda é tão poderosa quanto era há vinte anos. No final, Delta é um sucesso, e uma prova de que, mesmo sem seu criador, a lenda de Metal Gear pode continuar ainda por muitas décadas. Que mais experiências inesquecíveis venham no futuro promissor que a Konami vem trilhando ao redefinir seu catálogo clássico.
Esta review foi realizada através de uma cópia gentilmente cedida pela Konami.
'Pokémon TCG Pocket' receberá os cães lendários em nova expansão Nascentes Reclusas
A The Pokémon Company anunciou uma novidade para Pokémon Estampas Ilustradas Pocket. O popular aplicativo de cards vai receber uma nova expansão temática. A coleção se chama Nascentes Reclusas. Ela, aliás, estará disponível mundialmente a partir do dia 28 de agosto de 2025. O grande destaque, contudo, é a chegada dos Pokémon Lendários da região de Johto: Raikou, Entei e Suicune.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (22). A empresa, além disso, divulgou um calendário de eventos para o aplicativo.
https://www.youtube.com/watch?v=xuqjDLvFL6c&ab_channel=OCanalOficialdaPok%C3%A9monemPortugu%C3%AAs
Raikou, Entei e Suicune chegam em 'Nascentes Reclusas'
A nova coleção, Nascentes Reclusas, focará em Pokémon da segunda geração. Os jogadores, portanto, encontrarão muitos monstrinhos dos jogos Pokémon Gold e Pokémon Silver. Os cards mais cobiçados, sem dúvida, serão os dos cães lendários Raikou, Entei e Suicune. Além deles, outros Pokémon das regiões de Johto e Hoenn também farão parte do pacote.
Calendário de eventos de setembro
A The Pokémon Company também revelou a agenda de eventos para o próximo mês. A programação de Pokémon Estampas Ilustradas Pocket está cheia de novidades. Confira as datas:
- Evento de Oportunidade de Zoroark (2 a 12 de setembro): Os jogadores poderão participar de Batalhas Solo para obter novas cartas promocionais, incluindo a do Zoroark.
- Semana Bônus (6 a 13 de setembro): Os treinadores poderão encarar missões especiais para ganhar Ampulhetas de Pacote e outras recompensas.
- Evento Escolha Misteriosa (13 a 23 de setembro): Será possível completar missões para obter novas cartas promocionais de Miltank e Phanpy.
- Evento Aparição em Massa de tipo Água (24 a 30 de setembro): Cartas de Pokémon do tipo Água terão mais chances de aparecer em pacotes.
O sucesso do Pokémon TCG Pocket
Lançado no ano passado, o aplicativo Pokémon Estampas Ilustradas Pocket se tornou um grande sucesso. Ele oferece uma versão digital e simplificada do famoso jogo de cartas colecionáveis. Os jogadores, portanto, podem abrir dois pacotes de booster gratuitamente todos os dias, colecionar e batalhar com seus amigos. A chegada da nova expansão, por fim, promete movimentar ainda mais a comunidade do aplicativo.
Criadores de 'Hollow Knight: Silksong' brincam sobre hype: 'Vamos estragar a diversão lançando o jogo'
Os criadores de Hollow Knight: Silksong finalmente falaram. A dupla comentou sobre a intensa e criativa comunidade de fãs que se formou em torno do jogo. A Team Cherry, aliás, sabe dos memes e da ansiedade pelo lançamento. Em uma nova entrevista à Bloomberg, os desenvolvedores brincaram com a situação. Eles disseram que, ao finalmente lançar o jogo, sentem que vão "estragar a diversão" dos fãs.
A declaração bem-humorada é um reconhecimento. A longa espera por Hollow Knight: Silksong criou uma cultura própria na internet.
"Vamos estragar a diversão deles lançando o jogo"
Ari Gibson e William Pellen, os cofundadores da Team Cherry, falaram sobre a comunidade. Primeiramente, eles admitiram que tentam se manter offline. Os desenvolvedores, por exemplo, não leem comentários no YouTube ou no Reddit. No entanto, amigos e familiares os mantêm informados sobre as "partes mais engraçadas".
"É bom que as pessoas sejam apaixonadas pelo jogo", disse Gibson. "E que obviamente tenham formado suas próprias comunidades, estranhas ou muito interessantes, em torno dele."
Pellen, então, completou com a piada. "Parece que vamos estragar a diversão deles lançando o jogo", disse, sobre a cultura de memes.
A longa espera e a cultura do "Silkposting"
Hollow Knight: Silksong foi anunciado em 2019. Desde então, a falta de uma data de lançamento se tornou um meme. Fãs, por exemplo, costumam se vestir de palhaço durante eventos de games. Eles esperam, sempre em vão, por uma novidade. O grito de guerra "skong wen?" (uma forma de escrever "Silksong when?") também viralizou.
E depois de 4 de setembro?
A brincadeira, no entanto, está com os dias contados. No início do mês, a Team Cherry finalmente anunciou a data de lançamento. Hollow Knight: Silksong chega em 4 de setembro. A grande questão agora é: o que essa comunidade fará depois?
Nenhum jogo, de fato, conseguiria corresponder a um hype tão grande e místico. A expectativa, contudo, é que os fãs simplesmente encontrem novas formas de celebrar a franquia. Eles, provavelmente, passarão a especular sobre futuras atualizações ou DLCs. Por enquanto, os "Silkposters" podem se preparar. Em breve, eles finalmente guardarão a maquiagem de palhaço para jogar.
'Blood of Dawnwalker' terá consequências reais para missões ignoradas, diz diretor
O novo RPG The Blood of Dawnwalker promete ser diferente de outros jogos do gênero. O diretor do game, Konrad Tomaszkiewicz, explicou a filosofia do estúdio. Ele, aliás, criticou a falta de imersão de outros RPGs famosos. Em uma nova entrevista na Gamescom, o ex-desenvolvedor de The Witcher 3, então, prometeu um mundo com consequências reais e impactantes para o jogador.
A Rebel Wolves, estúdio por trás do jogo, busca criar uma experiência mais convincente. Nela, a história é "a coisa mais importante".
A crítica à falta de imersão nos RPGs
Primeiramente, Tomaszkiewicz criticou um problema comum nos RPGs. "Todos os outros jogos têm o mesmo problema: há uma história, mas você não acredita nela porque o jogo não apoia os eventos", disse ele ao GamesRadar+. Em outras palavras, o jogador pode ignorar missões urgentes por horas e nada acontece.
O diretor, então, usou uma analogia poderosa. Ele deu o exemplo de uma casa em chamas. "Não vai queimar para sempre, certo?", questionou. "Se você deixar uma casa queimando, pessoas provavelmente morrerão e haverá consequências". Essa, portanto, é a abordagem de The Blood of Dawnwalker.
As consequências no "sandbox narrativo"
A nova filosofia se conecta com outra mecânica já revelada do jogo. Em The Blood of Dawnwalker, os jogadores terão um "sandbox narrativo". Eles poderão, por exemplo, pular missões completamente. A nova entrevista, no entanto, revela o custo dessa liberdade. Ignorar uma missão urgente terá consequências reais e permanentes no mundo do jogo.
A ideia, segundo o diretor, é criar uma experiência semelhante a um RPG de mesa. Nela, as decisões — e a falta delas — naturalmente moldam o mundo e a história.
A visão do criador de The Blood of Dawnwalker
Konrad Tomaszkiewicz tem um currículo de peso. Ele foi uma das figuras-chave no desenvolvimento de The Witcher 3: Wild Hunt. Sua experiência na CD Projekt Red, portanto, dá credibilidade à sua visão ambiciosa.
O novo RPG de vampiros, The Blood of Dawnwalker, tem lançamento previsto para 2026. A promessa de um mundo verdadeiramente reativo, contudo, já o posiciona como um dos jogos mais inovadores e aguardados dos próximos anos.
'Elden Ring' para Switch 2 sofre com quedas de até 15 fps em demo da Gamescom
A versão de Elden Ring para o Nintendo Switch 2 está com sérios problemas de desempenho. A edição, batizada de Tarnished Edition, foi jogável pela primeira vez na Gamescom, na Alemanha. No entanto, jornalistas que testaram a demo relataram quedas severas na taxa de quadros. A performance instável, portanto, gerou grande preocupação na comunidade de fãs.
A FromSoftware ainda planeja lançar o aclamado RPG para o console da Nintendo ainda este ano. Contudo, uma data de lançamento específica não foi anunciada.
"Era como jogar Ocarina of Time"
As primeiras impressões sobre a performance não foram nada animadoras. O jornalista Felix Sanchez, do site Nintendo Life, por exemplo, fez uma comparação brutal. "Era como jogar Ocarina of Time. 20 quadros por segundo, às vezes eram como 15 quadros por segundo", disse ele.
Sanchez, aliás, reconheceu que o jogo parece "muito bom" graficamente no console. O desempenho, no entanto, é o grande problema. O jogo mira em um teto de 30 fps no modo portátil. Segundo o jornalista, porém, o game raramente consegue atingir essa marca. A Bandai Namco, publicadora do jogo, inclusive, não permitiu a captura de imagens da demo, o que aumentou as suspeitas.
A aposta da FromSoftware no Switch 2
A chegada de Elden Ring ao Switch 2 é um dos lançamentos mais aguardados para o console. O jogo original, lançado em 2022, é um fenômeno cultural e comercial. Ele, por exemplo, já vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo. A possibilidade de jogar um título dessa magnitude em um console portátil, portanto, gera enorme expectativa.
A performance instável na demo da Gamescom, contudo, levanta uma grande questão. Será que a FromSoftware conseguirá otimizar o jogo a tempo do lançamento?
O universo expandido de Elden Ring
Enquanto a versão de Switch 2 não chega, o universo de Elden Ring continua em expansão. No início deste ano, por exemplo, o estúdio lançou um spin-off multiplayer focado em ação cooperativa, o (fictício) Elden Ring: Nightreign.
O foco agora, no entanto, está totalmente no desempenho do jogo principal no novo console da Nintendo. Os fãs, por fim, esperam que a FromSoftware use o feedback da Gamescom para polir a experiência. Eles torcem para que a jornada pelas Terras Intermédias no Switch 2 seja tão épica quanto nas outras plataformas.
'Hollow Knight: Silksong' ganha data de lançamento para 4 de setembro
A longa e agoniante espera finalmente terminou. A desenvolvedora Team Cherry anunciou oficialmente a data de lançamento do aguardado Hollow Knight: Silksong. O jogo chegará no dia 4 de setembro de 2025. A revelação veio acompanhada de um novo trailer de gameplay. O vídeo, por sua vez, mostra mais da ação e do mundo do novo título.
Hollow Knight: Silksong será lançado para uma vasta gama de plataformas. A lista, por exemplo, inclui PS5, PS4, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2 e PC. Além disso, o jogo estará disponível no serviço Xbox Game Pass desde o primeiro dia.
https://www.youtube.com/watch?v=6XGeJwsUP9c&ab_channel=TeamCherry
O fim de uma longa espera
Hollow Knight: Silksong foi anunciado originalmente em 2019. Desde então, o jogo se tornou um dos mais esperados da indústria. A falta de uma data de lançamento, no entanto, virou uma piada recorrente entre os gamers. A cada nova apresentação de games, como Nintendo Directs ou Summer Game Fest, a comunidade esperava ansiosamente por notícias. A espera, contudo, se arrastou por mais de seis anos.
O desenvolvimento, aliás, foi marcado por confusões. No início do ano, por exemplo, a presidente do Xbox, Sarah Bond, deu a entender que o jogo seria um título de lançamento para o portátil ROG Ally. A Team Cherry, no entanto, precisou desmentir a informação na época.
Um jogo para todas as plataformas
O novo trailer confirma o compromisso do estúdio com todas as plataformas. Hollow Knight: Silksong foi anunciado inicialmente para PC e Switch. Com o tempo, a desenvolvedora também confirmou as versões para os consoles Xbox e PlayStation.
A aparição do jogo durante a revelação do (fictício) Nintendo Switch 2 também gerou preocupação. Alguns fãs temeram que a versão para o Switch original pudesse ser cancelada. O estúdio, no entanto, rapidamente tranquilizou a todos, confirmando o lançamento para ambos os consoles da Nintendo.
O que esperar de Silksong?
Hollow Knight: Silksong é a sequência do aclamado Hollow Knight (2017). O jogo original é considerado uma obra-prima do gênero metroidvania. Ele foi elogiado por sua direção de arte, combate desafiador e mundo atmosférico.
Na nova aventura, os jogadores assumirão o controle da princesa Hornet. A protagonista terá novas habilidades e um novo reino para explorar. Com a data de lançamento finalmente definida, a contagem regressiva para retornar ao belo e perigoso mundo de Hollow Knight começou oficialmente.
MÁQUINA DO TEMPO: Os 5 melhores RPGs históricos para mergulhar na história
Se você já se cansou de elfos, dragões e magia, e quer uma aventura com os pés no chão, os RPGs históricos são a sua viagem no tempo. Esses jogos te transportam para épocas reais, com batalhas, política e os desafios do dia a dia de um jeito que nenhum livro de história consegue.
O que diferencia esses títulos não é apenas a ambientação, mas a liberdade que eles dão ao jogador. Você não é apenas um espectador, mas um protagonista que pode mudar o curso de guerras e o destino de impérios. De um soldado romano a um camponês medieval, cada escolha tem um peso enorme.
Preparamos uma lista com os melhores RPGs históricos que vão te fazer sentir um verdadeiro explorador do passado.
5- Expeditions: Rome
https://www.youtube.com/watch?v=WJfTCJwF6BM
Este jogo te coloca no comando de legiões romanas. Você começa como um jovem nobre exilado e precisa lutar para reconquistar seu lugar em Roma. A ambientação é absurdamente detalhada, com armas, cidades e vestimentas que parecem ter saído de um museu. Mas o grande diferencial é a liberdade narrativa. Você pode se aliar a figuras históricas como Júlio César, moldar o destino de Cleópatra e até mesmo reescrever a história do Império Romano. É um prato cheio para quem gosta de uma boa dose de estratégia e intriga política.
4- Kingdom Come: Deliverance
https://www.youtube.com/watch?v=t4SI06Gl9gA
Aqui, a vida medieval não é conto de fadas. O jogo te joga na pele de Henry, um simples filho de ferreiro que tem sua vida virada do avesso por uma guerra civil. Não espere magia ou superpoderes. Espere lutar para sobreviver, comer, dormir e aprender a manejar uma espada. A fidelidade histórica é impressionante: cada pedaço de lama, cada castelo e cada rotina dos NPCs foram pesquisados a fundo para te dar a experiência mais realista possível. Prepare-se para um sistema de combate exigente e uma jornada sem atalhos.
3- Crusader Kings 3
https://www.youtube.com/watch?v=Demi3MfHHYw
Este jogo é a novela das nove da Idade Média. Esqueça o combate em si; aqui, sua maior arma é a traição. Você comanda uma dinastia inteira, e seu objetivo é manter o poder por gerações, mesmo que isso signifique se casar com a própria prima ou dar um empurrãozinho para o seu rival cair de uma janela. O jogo é um laboratório de drama e intriga, onde cada decisão, por mais pequena que seja, pode causar o colapso de um reino inteiro.
2- Assassin’s Creed Origins
https://www.youtube.com/watch?v=cK4iAjzAoas
A franquia que já tinha nos levado a várias épocas decidiu se reinventar, e o resultado foi espetacular. O jogo se passa no Egito Antigo, e cada centímetro do mapa é um museu a céu aberto. Você explora pirâmides, mergulha no Nilo e testemunha a vida da época. A pesquisa histórica foi tão minuciosa que o jogo tem até um "Discovery Tour", um modo onde não há combate, e você pode passear por pontos históricos com a narração de historiadores. É a prova de que um jogo pode educar e entreter ao mesmo tempo.
1- Mount & Blade 2: Bannerlord
https://www.youtube.com/watch?v=q6oH5cW7PaA
Imagine um mundo medieval caótico onde você começa do nada e pode se tornar um rei. Esse é o conceito de Mount & Blade 2. Ele não tem elementos de fantasia, mas é um campo de batalha gigante onde você pode se juntar a torneios, virar um comerciante, jurar lealdade a um reino ou simplesmente criar o seu próprio. As batalhas são épicas, com centenas de tropas se enfrentando em tempo real. Cada jornada é única, e você realmente sente o peso de ir de um mercenário desconhecido a um monarca.
8 RPGs em que o diálogo é mais perigoso do que a luta
Cansado de resolver tudo com a espada? Em alguns RPGs, o verdadeiro perigo não está nos monstros, e sim nas palavras. Uma frase dita na hora errada pode ser mais letal que um golpe de machado. Nestes jogos, a sua maior arma não é a lâmina, é a lábia.
Se você é do tipo que prefere pensar antes de agir, esta lista foi feita para você. Prepare-se para descobrir 8 RPGs onde um "só se vive uma vez" não tem nada a ver com a batalha, mas com o que você diz.
8. Alpha Protocol
https://www.youtube.com/watch?v=cuEuhd4__mw
Esqueça o tiroteio, aqui a conversa é uma mina terrestre. O sistema de diálogo em tempo real te força a tomar decisões rápidas que podem mudar todo o rumo da sua missão. Um elogio na hora certa pode transformar um inimigo em aliado. Um deslize e... BUM! Você está no meio de um tiroteio que poderia ter evitado. O jogo te lembra o tempo todo que a melhor estratégia nem sempre é a violência.
7. Tyranny
https://www.youtube.com/watch?v=Sg0WsR3EnGg
Neste jogo, você não é o herói. Você é o agente de um conquistador, e suas palavras são a lei. A cada diálogo, você decide o destino de facções inteiras. Intimidação, manipulação legal e astúcia são suas principais armas. O poder de decidir o futuro de um povo está nas suas mãos, e tudo o que você precisa é de sua lábia.
6. Star Wars: Knights of the Old Republic 2
https://www.youtube.com/watch?v=7EaTWlh-mLA
Neste RPG, sua voz é como uma segunda Força. Cada palavra te aproxima ou te afasta do lado Sombrio ou Luminoso. Não é sobre lutar, é sobre influenciar. As conversas com os personagens são verdadeiros duelos de inteligência. Seu sabre de luz pode ser forte, mas o que você diz é o que realmente decide o seu destino na galáxia.
5. Planescape: Torment
https://www.youtube.com/watch?v=8MPs1KTUKfE
Apenas uma obra de arte da narrativa. O combate é quase um detalhe. Aqui, a verdadeira batalha é filosófica. Suas estatísticas de Inteligência e Sabedoria não te dão mais força, mas abrem portas que a violência jamais abriria. Você pode literalmente "conversar até matar" um chefe. O jogo prova que a reflexão e a dialética valem mais do que qualquer espada.
4. The Witcher 3: Wild Hunt
https://www.youtube.com/watch?v=c0i88t0Kacs
A espada de Geralt é mortal, mas seu maior perigo é a língua. As suas escolhas de diálogo podem mudar o destino de personagens, moldar o rumo da história e até definir o final de Ciri. Uma palavra errada pode te custar mais do que qualquer batalha. A diplomacia aqui é tão importante quanto a caça.
3. Baldur's Gate 3
https://www.youtube.com/watch?v=1T22wNvoNiU
Vindo diretamente do universo de Dungeons & Dragons, este jogo te dá a liberdade de ser um diplomata. Imagine convencer um chefe a desistir ou desarmar uma emboscada de goblins com um bom argumento. Cada teste de persuasão é um lançamento de dados que pode mudar tudo. Aqui, um bom papo pode ser mais eficaz que uma adaga afiada.
2. Fallout: New Vegas
https://www.youtube.com/watch?v=l-x-1fm2cq8
Em um deserto pós-apocalíptico, a sua melhor arma não é um rifle de plasma, é uma língua afiada. Com a habilidade de Lábia no máximo, você pode pular lutas de chefe, fazer amizade com facções perigosas e até resolver uma guerra. O que você diz define o seu legado na região de Mojave.
1. Disco Elysium
https://www.youtube.com/watch?v=ZHefk0w6F7c
Esqueça o combate. Disco Elysium é o RPG que prova que a sua mente é o único campo de batalha. Aqui, não existe porrada, só debate. Você conversa com sua própria psique, e cada linha de diálogo é um gatilho. Uma falha de persuasão é tão devastadora quanto uma derrota em combate. Prepare-se para um dos melhores jogos da história, que te prende apenas com a força das palavras.
E você, qual jogo você adicionaria a esta lista?
Sony anuncia aumento de preço do PlayStation 5 nos Estados Unidos
A Sony anunciou uma notícia importante para os gamers. A empresa vai aumentar o preço do PlayStation 5 (PS5) nos Estados Unidos. O reajuste, aliás, será de US$ 50 em todos os modelos. Ele passa a valer a partir desta quinta-feira (21). A Sony, portanto, citou um "ambiente econômico desafiador" como o principal motivo para a "difícil decisão".
"Assim como muitas empresas globais, continuamos a navegar em um ambiente econômico desafiador", disse a empresa em comunicado. "Como resultado, tomamos a difícil decisão de aumentar o preço de varejo recomendado para os consoles PlayStation 5 nos EUA", completou a nota. É provável que o mesmo aconteça no Brasil.
Os novos preços do PlayStation 5
Com o reajuste, os novos preços sugeridos nos Estados Unidos serão os seguintes:
- PlayStation 5 (com leitor de disco): de US$ 499,99 para US$ 549,99
- PlayStation 5 (Edição Digital): de US$ 449,99 para US$ 499,99
- PlayStation 5 Pro: de US$ 699,99 para US$ 749,99
A Sony, no entanto, garantiu que os preços dos acessórios do PlayStation 5, como o controle DualSense, permanecem inalterados.
Uma tendência da indústria
A medida da Sony não é um caso isolado. Na verdade, a empresa está seguindo uma tendência da indústria de games. A Microsoft, por exemplo, já havia aumentado o preço de seus consoles Xbox nos últimos meses. A Nintendo, por sua vez, também lançou o Switch 2 com um preço superior ao de seu antecessor.
Além disso, a própria Sony já havia aumentado o preço do PlayStation 5 em outras regiões do mundo, como Europa, Canadá e Japão. O mercado norte-americano, portanto, era um dos últimos a receber o reajuste.
O que isso significa para o Brasil?
No comunicado, a Sony afirmou que "não tem outras alterações de preço a anunciar para mercados adicionais" no momento. No entanto, a alta nos EUA, o principal mercado de games do mundo, serve como um forte indicativo. O mercado brasileiro, portanto, deve ficar atento. Um reajuste nos preços do PlayStation 5 por aqui, no futuro, não pode ser descartado. A decisão, por fim, reflete os desafios econômicos globais, como a inflação e o aumento nos custos de produção e logística.
Gameplay de 'Resident Evil Requiem' mostra fuga desesperada e monstro perseguidor
Um novo vídeo com a jogabilidade de Resident Evil Requiem surgiu online. As imagens, aliás, foram divulgadas pelo site japonês Famitsu. O clipe oferece a visão mais intensa do jogo até agora. Nele, vemos a protagonista, Grace Ashcroft, em uma fuga desesperada. Ela, portanto, é perseguida por uma criatura monstruosa e implacável dentro de um hotel. O vídeo finalmente mostra a ação que os fãs esperavam.
O primeiro trailer do jogo, exibido na Gamescom, foi mais focado na atmosfera. Agora, no entanto, podemos ver como o terror funcionará na prática.
https://www.youtube.com/watch?v=FZrxMd-n57k&ab_channel=%E3%83%95%E3%82%A1%E3%83%9F%E9%80%9ATUBE
A perseguição e a fraqueza da luz
O novo gameplay de Resident Evil Requiem mostra Grace correndo por corredores escuros. Ela, aliás, segura apenas um isqueiro para iluminar o caminho. Enquanto isso, a criatura a persegue. O monstro demonstra habilidades assustadoras. Ele, por exemplo, pode aparecer de surpresa na frente do jogador ou arrombar portas.
A única forma de escapar, ao que parece, é a luz. Em certo momento, Grace consegue entrar em uma sala bem iluminada. A criatura, então, recua, pois a luz parece ferir sua pele. A mecânica, aliás, confirma vazamentos anteriores. Eles já indicavam que o monstro perseguidor seria vulnerável à luz forte.
A busca pela chave de fenda e a identidade do monstro
O vídeo de gameplay de Resident Evil Requiem também mostra um pouco dos quebra-cabeças. Em outra cena, por exemplo, Grace sobe em uma mesa para pegar uma caixa de ferramentas. Dentro dela, ela encontra uma chave de fenda, um item que parece ser crucial para seu progresso.
Um vazamento anterior, aliás, trouxe uma teoria chocante sobre a identidade da criatura. Segundo o rumor, o monstro que persegue Grace seria, na verdade, sua própria mãe, Alyssa Ashcroft. O novo vídeo, no entanto, não confirma essa teoria.
O futuro da franquia Resident Evil
Resident Evil Requiem tem lançamento previsto para 25 de setembro de 2026. Enquanto isso, os rumores sobre o futuro da franquia continuam. Fontes da indústria indicam que os próximos remakes serão de Resident Evil - Code: Veronica e Resident Evil Zero. No entanto, esses projetos só chegariam entre 2027 e 2028.