Criador de Invencível compreende raiva dos fãs com 2ª temporada

Criador de 'Invencível' agradece 'The Boys' por abrir caminho para a violência em sua série

Robert Kirkman, o criador da aclamada série de animação "Invencível" (Invincible), revelou que a existência e o sucesso de outra série do Prime Video, "The Boys", foi fundamental para que ele pudesse levar a violência gráfica e o impacto emocional de seus quadrinhos para as telas sem restrições. Segundo Kirkman, a paródia de super-heróis serviu como um "pioneiro", quebrando barreiras e mostrando que havia um público para esse tipo de conteúdo.

"Podemos fazer qualquer coisa": como "The Boys" encorajou "Invencível"

Em uma nova entrevista ao site Deadline, Kirkman foi questionado se ele se preocupa com os limites da violência que pode incluir em uma série de streaming. Sua resposta foi um reconhecimento direto à outra produção de sucesso da plataforma.

"Nós nos escondemos atrás do pioneirismo de The Boys, que continua inovando a cada temporada. E então, eu assisto à série e penso: 'Podemos fazer qualquer coisa'", confessou o criador dos quadrinhos. "Estou bastante confiante de que estamos bem no Prime."

Não é segredo que ambas as séries, que subvertem o gênero de super-heróis, são famosas por suas cenas chocantes e extremamente sangrentas. Desde a morte da namorada de Hughie pelo Trem-Bala no primeiro episódio, "The Boys" estabeleceu um padrão de violência explícita que, segundo Kirkman, abriu o caminho para que "Invencível" pudesse ser igualmente fiel ao seu material original, sem medo da censura.

A filosofia da violência com propósito

No entanto, para o roteirista, a violência nunca é gratuita. Ela precisa ter um propósito narrativo e emocional. "Para Invincible, desde que haja um impacto emocional e uma razão narrativa para existir, acho que tudo vale", explicou Kirkman, que também é o criador da saga "The Walking Dead".

"Para mim, o importante é sempre tentar desafiar os limites para que a violência te pegue de surpresa e você nunca fique insensível a ela. Sempre garantindo que haja uma razão emocional para existir", completou. Essa filosofia é evidente em "Invencível", onde as cenas mais brutais, como a chocante sequência do trem no final da primeira temporada, são momentos que servem para desenvolver personagens e estabelecer as consequências devastadoras do mundo dos super-heróis.

O universo de "Invencível"

Baseada na série de quadrinhos homônima de Kirkman, publicada entre 2003 e 2018, "Invencível" acompanha a jornada de Mark Grayson, um adolescente de 17 anos que descobre ser filho do super-herói mais poderoso do planeta, o Omni-Man. Ao desenvolver seus próprios poderes, ele embarca em uma jornada para se tornar um herói, apenas para descobrir que o legado de seu pai é muito mais sombrio e complexo do que ele imaginava.

Atualmente, as três primeiras temporadas de "Invencível" estão disponíveis no Prime Video. O sucesso de crítica e público já garantiu uma quarta temporada, que tem previsão de lançamento para 2026. 


'Coração de Ferro': estrela da série revela que não há planos para uma 2ª temporada

'Coração de Ferro': estrela da série revela que não há planos para uma 2ª temporada

Às vésperas de sua aguardada e conturbada estreia, o futuro de "Coração de Ferro" (Ironheart) no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) já parece incerto. A estrela da série, Dominique Thorne, que interpreta a protagonista Riri Williams, revelou em uma nova entrevista que, até o momento, não houve nenhuma discussão oficial sobre uma possível segunda temporada.

"Ainda não": a resposta sincera da protagonista

Em uma conversa exclusiva com o site The Direct, Thorne foi direta ao ser questionada sobre a continuação da série. "Não, não. Ainda não", respondeu. A atriz expressou seu desejo de continuar explorando a jornada de Riri, afirmando que gostaria de ver sua personagem explorar "toda a gama de outras opções apresentadas a ela na primeira temporada", mas a ausência de um plano de continuação antes mesmo da estreia é um sinal preocupante.

Três anos na prateleira e uma estreia conturbada

A incerteza sobre o futuro de "Coração de Ferro" é alimentada por seu longo e problemático histórico de produção. As filmagens da série foram concluídas no final de 2022, o que significa que o projeto passou quase três anos "na prateleira" antes de finalmente chegar ao Disney+. A Marvel Studios justificou o atraso com a necessidade de um trabalho prolongado de efeitos visuais, mas muitos na indústria veem o hiato como um sinal de problemas maiores.

O marketing da série também enfrentou uma batalha árdua. Os trailers foram recebidos com uma onda de reações negativas nas redes sociais. O primeiro trailer ultrapassou a marca de meio milhão de "dislikes" no YouTube, e o mais recente também foi alvo de críticas. A controvérsia se concentra em supostos temas políticos da série, como um foco em "redistribuição de renda", e na escalação da drag queen Shea Couleé, vencedora de "RuPaul's Drag Race", para um papel central.

A nova e cautelosa estratégia da Disney

"Coração de Ferro" chega ao Disney+ em um momento de grande mudança para a Marvel. Em meio a relatos de "fadiga de super-heróis" e uma queda na audiência de suas produções, o CEO da Disney, Bob Iger, instituiu uma nova política de "qualidade sobre quantidade", resultando em uma redução no número de séries e filmes do MCU.

A abordagem da Disney com a série "Eco", lançada discretamente no início do ano, foi vista como um teste para lidar com propriedades consideradas menos "garantidas". O fato de "Coração de Ferro" ter ficado tanto tempo em pós-produção e enfrentar uma recepção online tão dividida a coloca em uma posição vulnerável dentro desta nova estratégia mais cautelosa.

A série, que estreia com três episódios em 24 de junho de 2025, servirá como a entrada final da Fase Cinco do MCU, posicionando Riri Williams como uma potencial sucessora de Tony Stark.


Ator de 'The White Lotus' confirma baixo salário e diz: 'teríamos pago para participar'

Ator de 'The White Lotus' confirma baixo salário e diz: 'teríamos pago para participar'

O ator britânico Jason Isaacs, uma das estrelas da terceira temporada da aclamada série "The White Lotus", da HBO, confirmou o que muitos na indústria já suspeitavam: o paraíso tem um preço, e ele é surpreendentemente baixo. Em uma nova entrevista, o ator revelou que todo o elenco estelar da série recebe o mesmo salário de US$ 40.000 por episódio, um valor que ele admite estar "muito abaixo da média" para uma produção de tanto prestígio.

"Um preço muito baixo", mas uma oportunidade única

Em uma conversa sincera com a revista Vulture, publicada nesta segunda-feira, 16 de junho, Isaacs, de 62 anos, quebrou o tabu de não falar sobre salários em Hollywood. "Geralmente, os atores não falam sobre pagamento em público porque é ridiculamente desproporcional ao que fazemos [...] e só irrita o público", iniciou. "Mas, comparado ao que as pessoas normalmente recebem por grandes programas de televisão, esse é um preço muito baixo."

No entanto, o ator, conhecido por papéis como Lucius Malfoy na saga "Harry Potter" e o Capitão Gancho em "Peter Pan" (2003), deixou claro que o dinheiro não foi o fator decisivo. "Mas o fato é que teríamos pago para participar. Provavelmente teríamos dado um papel [de graça]", confessou, demonstrando a imensa vontade do elenco de trabalhar com o criador da série, Mike White.

Questionado sobre receber o mesmo que atores menos experientes do elenco, como Patrick Schwarzenegger, Isaacs foi categórico. "Eu nunca trabalho por dinheiro", afirmou, antes de admitir com bom humor: "As pessoas vão pensar que tenho enormes reservas de dinheiro, mas, infelizmente, o que fiz, de forma bastante imatura, foi expandir meus gastos para corresponder aos meus rendimentos e praticamente gastei tudo o que ganhei ao longo dos anos."

A política salarial não negociável de "The White Lotus"

A estrutura salarial igualitária da série não é um segredo, mas foi detalhada em abril pelos produtores em uma matéria para o The Hollywood Reporter. O produtor David Bernad explicou que a política é intencional. "Todos são tratados da mesma forma em 'The White Lotus'. Eles recebem o mesmo salário, e fazemos a distribuição [dos créditos] em ordem alfabética", disse Bernad. Segundo ele, a regra foi criada na primeira temporada por necessidade, quando "não havia dinheiro para fazer a série", e acabou se tornando um filtro para atrair "pessoas que querem fazer o projeto pelos motivos certos".

A diretora de elenco, Meredith Tucker, complementou: "Isso torna tudo muito mais fácil. Você diz às pessoas que é assim. E algumas não fazem isso — e, honestamente, não dá para culpar quem precisa ganhar a vida. Nossos atores regulares estão fazendo isso basicamente por escala [salário mínimo do sindicato]".

A regra é tão rígida que, segundo a publicação, nem mesmo o astro Woody Harrelson, que estava cotado para um papel, conseguiu um aumento salarial após apelar diretamente para o CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav. Ele acabou desistindo do papel por conflitos de agenda.

A terceira temporada de "The White Lotus", ambientada na Tailândia, contou com um elenco de peso, incluindo, além de Isaacs, Michelle Monaghan, Carrie Coon, Parker Posey, Walton Goggins e Sam Rockwell. O sucesso da série prova que, em uma indústria movida por salários astronômicos, o prestígio de um roteiro genial e a chance de trabalhar com um autor como Mike White podem, às vezes, valer mais do que um cheque de sete dígitos.


2ª temporada de Andor vai tornar Rogue One ainda melhor, diz ator

'Andor' se consagra como a série mais assistida nos EUA com final de temporada

A conclusão épica da segunda e última temporada de "Andor" impulsionou a série do universo "Star Wars" ao topo do streaming nos Estados Unidos. De acordo com os dados mais recentes da Nielsen, divulgados nesta quinta-feira, 12 de junho, a produção do Disney+ foi o programa mais assistido no país durante a semana de 12 a 18 de maio, superando todos os concorrentes da Netflix, Hulu e outras plataformas.

Um crescimento constante e um final apoteótico

Na semana em que seus três episódios finais foram ao ar (a estreia ocorreu em 13 de maio), "Andor" acumulou impressionantes 931 milhões de minutos de exibição. O número representa um crescimento de 101 milhões de minutos em relação à semana anterior e marca a quarta vez consecutiva que a série quebrou seu próprio recorde de audiência – uma para cada semana de lançamento de novos episódios da segunda temporada.

O desempenho de "Andor" foi tão forte que colocou o Disney+ nas duas primeiras posições do ranking geral. A popular animação infantil "Bluey" ficou logo atrás, em segundo lugar, com 922 milhões de minutos assistidos.

O efeito "Rogue One" e o cenário do streaming

O sucesso da série, que narra a jornada do espião rebelde Cassian Andor nos anos que antecedem o filme "Rogue One: Uma História Star Wars" (2016), também impulsionou o longa-metragem. "Rogue One" reapareceu na parada de filmes mais assistidos da semana, empatando na nona posição com 179 milhões de minutos de exibição, demonstrando como o público buscou conectar as duas histórias.

Enquanto isso, a líder da semana anterior, a comédia "The Four Seasons" da Netflix, saiu do top 10 geral, mas permaneceu bem posicionada no ranking de séries originais com 549 milhões de minutos. A principal estreia do período foi a série documental "The Secret Lives of Mormon Wives" do Hulu, que alcançou o nono lugar geral com 680 milhões de minutos.

É importante notar que as medições da Nielsen cobrem apenas a exibição em aparelhos de televisão nos EUA, excluindo computadores e dispositivos móveis, o que significa que a audiência total de "Andor" é, na verdade, ainda maior.

Um triunfo para uma "Star Wars" diferente

O sucesso de audiência de "Andor" coroa uma jornada de aclamação da crítica. A série, criada por Tony Gilroy, foi elogiada por sua abordagem madura, seu roteiro complexo e seu tom de thriller de espionagem, distanciando-se do estilo mais fantástico de outras produções da franquia. A resposta do público, que cresceu a cada semana, prova que há um grande apetite por histórias mais sombrias e com nuances políticas dentro do universo "Star Wars".

Enquanto os fãs agora aguardam ansiosamente para ver como a história de Cassian Andor se conectará diretamente com os eventos de "Rogue One" em futuros projetos, seu sucesso de audiência solidifica "Andor" como uma das produções mais prestigiadas e bem-sucedidas da era Disney+ da Lucasfilm.


'Twin Peaks': 4ª temporada era discutida por David Lynch e Mark Frost antes da morte do diretor

Uma quarta temporada da enigmática e revolucionária série "Twin Peaks" esteve nos planos de seus criadores. Em uma nova e agridoce entrevista ao site de música NME, o co-criador da série, Mark Frost, revelou que ele e o falecido diretor David Lynch estavam começando a formular ideias para uma continuação, antes da morte do lendário cineasta em janeiro de 2025.

"Uma pequena receita se formando"

Frost contou que, embora nada estivesse formalizado, as conversas sobre o futuro da série estavam acontecendo. "Tínhamos uma pequena receita se formando; nada muito formal, mas estava no ar", disse ele. Com a saúde de Lynch já debilitada na época, Frost optou por não pressionar o amigo e parceiro criativo. "Senti que havia incertezas sobre a saúde dele, então não o pressionei, mas nada realmente interrompeu o fluxo de sua criatividade."

O co-criador deixou o futuro em aberto, mas com uma nota de melancolia. "Eu penso da mesma forma [sobre a criatividade], então sim, vamos ver o que acontece", disse, antes de admitir: "Quer dizer, honestamente, ainda não sei. Ainda é meio cedo demais, mas é algo em que vou pensar bastante."

O mistério de Carrie Page

A terceira temporada da série, intitulada "Twin Peaks: O Retorno" (2017), terminou com um dos ganchos mais perturbadores e discutidos da história da televisão. Após uma jornada por diferentes realidades, o Agente Cooper (Kyle MacLachlan) encontra Carrie Page, uma garçonete que tem uma semelhança idêntica com a falecida Laura Palmer (ambas interpretadas por Sheryl Lee). O final enigmático, que termina com um grito aterrorizante, deixou o destino de todos os personagens em suspenso.

Segundo Frost, uma possível quarta temporada se concentraria именно nesta nova e misteriosa personagem. A revelação de que havia um plano, ainda que incipiente, para continuar essa história, torna o final de "O Retorno" ainda mais instigante e, agora, possivelmente definitivo.

O legado de uma série que mudou a TV

"Twin Peaks" estreou em 1990 e se tornou um fenômeno cultural instantâneo, mudando para sempre o que se esperava de uma série de televisão. A mistura de drama de cidade pequena, mistério de assassinato, comédia surreal e terror sobrenatural criada por Lynch e Frost era algo nunca antes visto na TV aberta.

A série, no entanto, teve uma produção conturbada em sua segunda temporada. Pressionado pela emissora ABC a revelar o assassino de Laura Palmer antes do planejado, David Lynch se afastou temporariamente da produção, o que resultou em uma queda de qualidade e em enredos que beiravam a novela, levando ao cancelamento da série em 1991 e deixando os fãs com um gancho por 25 anos.

O retorno em 2017, produzido pelo canal Showtime, foi um evento aclamado pela crítica, visto como uma obra-prima de 18 horas onde Lynch teve total liberdade criativa para expandir o universo de formas ainda mais estranhas e hipnóticas.

O futuro sem Lynch

A grande questão que paira sobre os fãs é se "Twin Peaks" pode existir sem David Lynch. O próprio Mark Frost, em entrevistas anteriores, descreveu a série como uma "terceira entidade" criada pela colaboração dos dois, algo que não era puramente dele nem puramente de Lynch. Muitos fãs e críticos concordam que, embora Frost seja a espinha dorsal narrativa da série, a atmosfera, o surrealismo e a identidade visual inconfundível vêm da mente singular de Lynch. Sem o maestro no comando, o mistério de "quem matou Laura Palmer?" pode ter sido resolvido, mas o mistério do que aconteceu com Carrie Page talvez permaneça para sempre no Black Lodge.


'Senhor Milagre' ganhará série de animação adulta pela DC Studios com Tom King como showrunner

'Senhor Milagre' ganhará série de animação adulta pela DC Studios com Tom King como showrunner

A DC Studios e a Warner Bros. Animation anunciaram um de seus projetos mais ambiciosos e aclamados pela crítica para a televisão. "Senhor Milagre" (Mister Miracle), a premiada série de quadrinhos de 12 edições escrita por Tom King e desenhada por Mitch Gerads, ganhará uma adaptação em formato de série de animação para o público adulto. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 12 de junho, durante o prestigiado festival de animação de Annecy, na França.

Tom King no comando da adaptação

Para a alegria dos fãs da obra original, o próprio Tom King foi confirmado como produtor executivo e showrunner da série, garantindo que a visão complexa e aclamada dos quadrinhos seja transportada fielmente para as telas. A série já está em fase de produção, embora uma plataforma de distribuição (como a HBO Max) ainda não tenha sido definida.

"Senhor Milagre" marca o segundo grande projeto de animação adulta sob a nova gestão da DC Studios, liderada por James Gunn e Peter Safran. A primeira foi "Comando das Criaturas" (Creature Commandos), criada pelo próprio Gunn, que já está com sua segunda temporada em produção. Outras séries animadas recentemente anunciadas pela DC incluem "Starfire!", "My Adventures with Green Lantern" e "DC Super Powers".

Uma jornada de guerra cósmica e crise existencial

A série de quadrinhos, vencedora de múltiplos Prêmios Eisner (o "Oscar" dos quadrinhos), é reverenciada por sua capacidade de misturar uma guerra cósmica em escala épica com um drama profundamente humano e, por vezes, angustiante. A trama acompanha Scott Free, o maior artista de escapismo do mundo, conhecido pelo nome artístico de Senhor Milagre. Criado no planeta tirânico de Apokolips sob o domínio do cruel Darkseid, mas sendo filho do Pai Celestial de Nova Gênese, Scott vive um conflito existencial.

Sua vida aparentemente perfeita na Terra com sua esposa, a poderosa guerreira Grande Barda, desmorona quando a guerra entre seus dois mundos de origem explode. Com Darkseid parecendo ter obtido a arma suprema, a Equação Antivida, Scott é forçado a intervir para tentar salvar o universo.

O filho de Deus criado pelo diabo

A premissa oficial descreve a série como uma "jornada angustiante, hilária e de cortar o coração pelas armadilhas do ordinário e do extraordinário, enquanto o filho de Deus criado pelo diabo tenta salvar sua família, seu mundo e talvez até a si mesmo". A história explora temas como trauma, depressão, casamento e paternidade em meio a uma guerra de proporções intergalácticas, enquanto o poder da Equação Antivida começa a distorcer a própria realidade de Scott, fazendo-o questionar o que é real.

A combinação de uma das HQs mais aclamadas da última década com o envolvimento direto de seu autor posiciona "Senhor Milagre" como um dos projetos mais promissores do novo Universo DC. A adaptação tem o potencial de ser uma obra complexa, sombria e emocionalmente ressonante, expandindo o selo de produções adultas da DC para além das histórias de heróis mais tradicionais.


David Harbour se diz aliviado com o fim de 'Stranger Things': 'Quero arriscar'

David Harbour se diz aliviado com o fim de 'Stranger Things': 'Quero arriscar'

Enquanto os fãs de "Stranger Things" se preparam com um misto de ansiedade e tristeza para a quinta e última temporada, que estreia no final deste ano, um de seus principais astros, David Harbour, parece estar pronto para virar a página. Em uma conversa sincera com a atriz Scarlett Johansson para a Interview Magazine, o intérprete do xerife Jim Hopper confessou sentir um certo alívio com o fim da série, expressando o desejo de buscar novos desafios após quase uma década no mesmo papel.

O peso de uma década em Hawkins

Harbour, que assumiu o papel do chefe de polícia de Hawkins em 2015, refletiu sobre o ciclo natural de se dedicar a um personagem por tanto tempo. "Você chega a um ponto em que pensa: 'Quanta história ainda tem?' Você precisa repetir a mesma coisa", disse ele. "E há um sentimento de que você pensa: ‘Quero arriscar. Quero fazer algo que as pessoas nunca me viram fazer antes’. Então, sim, depois de 10 anos, é tipo: 'Ok'."

A declaração não vem de um lugar de ingratidão. Pelo contrário, Harbour fez questão de lembrar o quanto amou a experiência no início. "Quando comecei, adorei muito", contou. "Amigos meus que fizeram séries por muitos anos disseram: 'Na terceira ou quarta temporada, você estará correndo [para sair]'. E eu disse: 'Nunca! Eu amo todos esses caras demais.'" Sua fala, agora, mostra que a previsão dos amigos se concretizou, não por falta de amor, mas pelo desejo natural de evolução artística.

Uma frustração compartilhada por estrelas de grandes franquias

Na conversa, Scarlett Johansson, que interpretou a Viúva Negra no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) por 11 anos, demonstrou total empatia pelo sentimento de Harbour. Ela compartilhou que fazer parte de uma franquia tão longa a fez sentir como se sua própria "identidade" estivesse atrelada à personagem. "É tipo: 'Ok. Não posso pintar as unhas, não posso cortar o cabelo'", disse ela.

Harbour concordou imediatamente, aplicando a mesma lógica à sua vida como Jim Hopper. "É a mesma coisa com esta série. [...] Uma parte da sua mente está ocupada com esse grupo de pessoas e essa história", explicou. "Eu não pinto as unhas, mas tenho aquela ideia de 'Não consigo cortar o cabelo' ou 'Não consigo raspar esse maldito bigode'."

A despedida do Mundo Invertido

Após um hiato de três anos desde o final da quarta temporada, a quinta e última temporada de "Stranger Things" marcará a conclusão da épica batalha de Eleven e seus amigos contra Vecna e as forças do Mundo Invertido. A Netflix planejou um lançamento em partes para o grand finale: os primeiros episódios estreiam em 26 de novembro, com levas adicionais sendo lançadas no Natal e no Ano Novo.

A temporada trará de volta todo o elenco principal que o público aprendeu a amar, incluindo Winona Ryder, Finn Wolfhard, Millie Bobby Brown, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin, Noah Schnapp e Sadie Sink. O desabafo de David Harbour, embora possa soar melancólico, é também um sinal positivo para os fãs: indica que a história de Hopper e dos cidadãos de Hawkins chegou ao seu fim natural e planejado, prometendo um encerramento satisfatório para uma das séries mais icônicas da história da Netflix.


The Last of Us: Abby será menos musculosa na série da HBO

'The Last of Us': 3ª temporada será focada em Abby e terá 'mais água do que fogo', revelam criadores

[Atenção: esta matéria contém grandes spoilers da segunda e da futura terceira temporada de "The Last of Us"]

A jornada de vingança e luto de "The Last of Us" continuará, e agora sabemos quem estará no centro dela. Durante um evento "For Your Consideration" do Emmy para a segunda temporada, realizado nesta terça-feira, 10 de junho, os co-criadores Craig Mazin e Neil Druckmann revelaram detalhes cruciais sobre a já planejada terceira temporada, confirmando que a controversa personagem Abby, interpretada por Kaitlyn Dever, será a protagonista.

https://www.youtube.com/watch?v=0vB2lHQim3Q&ab_channel=MaxBrasil

A confirmação de Abby e a atmosfera "chuvosa" da 3ª temporada

Após a exibição do segundo episódio da segunda temporada para os presentes, a equipe se reuniu para um painel de discussão. Foi nesse momento que Neil Druckmann, o criador do videogame, deixou escapar a grande novidade de forma propositalmente chocante. Ao falar sobre a liberdade criativa que a HBO lhes deu, ele disse: "Acabamos de terminar a segunda temporada, e a terceira temporada será estrelada — alerta de spoiler — por Kaitlyn."

A "revelação" foi recebida com uma reação bem-humorada de Dever, que participava virtualmente da Austrália. "O quê?!", brincou a atriz, ao que o moderador do painel, o ator e fã declarado da série Rob McElhenney, emendou: "Você acabou de ganhar uma baita vantagem [na negociação]".

Além de confirmar o protagonismo de Abby, os criadores deram pistas sobre o tom e o cenário da nova temporada, que deve adaptar a segunda metade do jogo "The Last of Us Part II", ambientada em uma Seattle chuvosa e inundada. "É mais uma temporada de água do que de fogo", revelou Druckmann. Mazin concordou: "É uma temporada mais chuvosa do que quente", contrastando com o calor e o fogo que marcaram a primeira parte da jornada de vingança de Ellie.

A defesa de uma decisão controversa: a morte de Joel

O painel também serviu para que os criadores defendessem a decisão mais polêmica da segunda temporada: a morte brutal do amado protagonista Joel (Pedro Pascal) nas mãos de Abby, logo no início. Druckmann expressou sua gratidão à HBO por apoiar a escolha. "Acho que foi bom embarcar nessa jornada para terminar na HBO, terminar em um lugar que se inclinou para essas decisões controversas", disse. "Mas as decisões são exatamente o que a história exigia".

A visão de Kaitlyn Dever sobre a polêmica de Abby

Kaitlyn Dever, que se junta ao elenco como Abby, afirmou que a notoriedade e a controvérsia em torno de sua personagem nos jogos nunca foram uma preocupação para ela, dada a sua confiança nos criadores. "Ao entrar no set, nunca me senti tão carregada por um set na minha vida", disse, elogiando o ambiente de trabalho e o talento de Mazin e Druckmann.

O moderador Rob McElhenney, no entanto, brincou com a atriz, personificando a reação de muitos fãs ao evento traumático da série. "Você matou a Queridinha da América! Você assassinou brutalmente a Queridinha da América com um taco de golfe", disse ele, em tom de brincadeira.

Quebrando a "armadura do enredo": a filosofia por trás da série

Craig Mazin aproveitou o gancho para explicar a filosofia por trás de uma decisão tão chocante. "Acho que a armadura do enredo é um problema real", disse, referindo-se à tendência de proteger protagonistas a todo custo. "Em uma série onde tentamos manter as coisas o mais realistas possível e queremos que as pessoas se sintam em perigo real, então sim, às vezes, as pessoas que não conseguimos imaginar morrendo morrem".

Ele concluiu com uma reflexão sobre o tema central da obra. "Para mim, esta não é uma série sobre vingança, é uma série sobre luto. Bem, como podemos lamentar se ninguém em quem realmente investimos morre?". A declaração deixa claro que, assim como nos jogos, a adaptação da HBO não terá medo de levar o público a lugares sombrios e emocionalmente devastadores.


Nick Frost, o novo Hagrid da série Harry Potter, revela como interpretará o amado personagem

Novo Hagrid, Nick Frost diz que suas opiniões 'não se alinham' com as de J.K. Rowling

A complexa relação entre o universo "Harry Potter" e as controversas visões de sua criadora, J.K. Rowling, ganhou um novo capítulo com declarações de dois importantes atores da franquia. Nick Frost, que interpretará o gigante Rúbeo Hagrid na nova série da HBO, deixou claro que discorda das opiniões da autora sobre os direitos das pessoas transgênero. Em contrapartida, Tom Felton, o eterno Draco Malfoy, defendeu o legado de união da escritora.

"Não devemos simplesmente esperar que desapareça"

Em uma entrevista recente ao jornal britânico The Observer, Nick Frost, conhecido por seus papéis em comédias como "Todo Mundo Quase Morto" e "Chumbo Grosso", abordou diretamente a polêmica. Desde que foi escalado para o papel do adorável meio-gigante, o ator tem sido alvo de críticas de ativistas por se juntar a um projeto onde Rowling atua como produtora executiva.

Frost revelou que precisou desativar os comentários em sua publicação no Instagram que anunciava o papel, devido à intensidade da reação negativa. No entanto, ele não se esquivou de se posicionar. "Ela tem permissão para expressar sua opinião e eu tenho permissão para expressar a minha, elas simplesmente não se alinham de forma alguma", afirmou o ator de forma contundente.

Questionado se teme que o debate ofusque a série, Frost ofereceu uma reflexão poderosa: "Não sei, mas talvez não devamos deixar para lá? Não devemos simplesmente esperar que desapareça, porque isso facilita. Talvez devêssemos nos informar."

A controvérsia de J.K. Rowling

Nos últimos anos, J.K. Rowling tem sido uma figura central em um intenso debate público devido às suas declarações sobre sexo e identidade de gênero. Suas publicações em redes sociais e ensaios questionando a frase "mulheres trans são mulheres" e defendendo espaços exclusivos para "mulheres biológicas" foram amplamente consideradas transfóbicas por organizações de direitos LGBTQIA+ e por grande parte do público, incluindo os atores principais dos filmes originais, como Daniel Radcliffe e Emma Watson.

A HBO, por sua vez, tem mantido uma postura de que as opiniões de Rowling são pessoais e não interferem no conteúdo da série, embora o chefe do estúdio, Casey Bloys, já tenha confirmado que a autora esteve "muito envolvida no processo" de seleção da equipe criativa.

A visão de Tom Felton: "ela é responsável por isso"

Oferecendo uma perspectiva diferente, o ator Tom Felton, que se prepara para reprisar seu papel como Draco Malfoy na peça da Broadway "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", defendeu o legado da autora. No tapete vermelho do Tony Awards no último domingo, ele disse à Variety que a controvérsia não impactou sua visão da franquia.

"A única coisa que sempre me lembro é que tive a sorte de viajar pelo mundo — aqui estou eu em Nova York — e não vi nada unir o mundo mais do que 'Potter'", disse Felton. "E ela é responsável por isso, então sou incrivelmente grato."


Criador de 'Cavaleiro da Lua' expressa incerteza sobre o futuro do herói no MCU

Criador de 'Cavaleiro da Lua' expressa incerteza sobre o futuro do herói no MCU

O destino de Marc Spector no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) permanece um mistério, e nem mesmo o criador da série "Cavaleiro da Lua" tem respostas. Em uma entrevista recente ao site ComicBook.com, o roteirista e produtor Jeremy Slater admitiu não ter ideia sobre uma possível segunda temporada e revelou estar afastado das discussões internas da Marvel Studios há alguns anos.

"A bola está com Kevin Feige e Oscar Isaac"

Questionado sobre a continuação da história do anti-herói, Slater foi direto. "Meu Deus, não tenho ideia. Se tivermos [uma segunda temporada], provavelmente não estarei envolvido", declarou. Ele explicou que seu foco atual está em sua carreira como diretor de cinema. "Estou tentando lançar minha carreira de diretor. Espero filmar em agosto [...] A TV te tira do jogo por dois ou três anos."

Slater deixou claro que a decisão sobre o futuro do personagem está nas mãos das duas figuras mais importantes do projeto. "Se houver outro Cavaleiro da Lua, a bola está com Kevin Feige [chefe da Marvel Studios] e Oscar Isaac. Não sei os detalhes do contrato deles", explicou. "Assim que Kevin descobrir a melhor maneira de usar esse personagem, qual é a história certa e quem são os contadores de histórias certos para dar vida a ela, eu ficaria chocado se não o víssemos novamente em algum momento. Mas isso sou eu especulando como fã. Não tenho conhecimento interno. Não falo com ninguém da Marvel há alguns anos."

O herói complexo e sua ausência no MCU

"Cavaleiro da Lua" estreou no Disney+ em março de 2022, como parte da Fase 4 do MCU, e foi amplamente elogiada pela performance de Oscar Isaac e por sua abordagem única. A série de seis episódios apresentou ao público Marc Spector, um mercenário com transtorno dissociativo de identidade que abriga múltiplas personas, como o educado funcionário de museu Steven Grant e o taxista Jake Lockley, enquanto serve como o avatar do deus egípcio da lua, Khonshu.

Apesar do sucesso e do final que deixou portas abertas, o personagem tem tido uma ausência notável no restante do universo Marvel. Diferente de outros heróis introduzidos no Disney+, como a Ms. Marvel ou a Gaviã Arqueira, o Cavaleiro da Lua não apareceu em nenhum outro filme ou série live-action desde então. Sua única outra participação foi em um episódio da série animada "What If...?". Mais recentemente, seu nome não foi incluído no longo anúncio do elenco do próximo grande filme dos Vingadores, "Avengers: Apocalypse".

O padrão das séries da Marvel

Nem toda série da Marvel no Disney+ é projetada para ter múltiplas temporadas. Muitas são concebidas como "séries limitadas" com um arco fechado. Até hoje, "Loki" foi a primeira a receber oficialmente uma segunda temporada, com "Demolidor: Renascido" seguindo um caminho de continuação.