A criação dos icônicos monstros da franquia Monster Hunter é um processo meticuloso e demorado, segundo Kaname Fujioka, diretor de arte de Monster Hunter Wilds. Em entrevista ao Screen Rant, Fujioka revelou que, em média, cada monstro leva aproximadamente um ano para ser concluído, desde o planejamento inicial até os ajustes finais.
Design paralelo e desafios técnicos
Apesar do tempo estimado para cada criatura, Fujioka explicou que os monstros são desenvolvidos em paralelo, o que pode dificultar a mensuração precisa do tempo investido em cada um. O processo envolve múltiplas etapas, como planejamento, design, modelagem e animação, com ajustes adicionais que podem estender ainda mais o cronograma.
“Obviamente depende do monstro,” comentou Fujioka. Monstros mais complexos, como o principal de Monster Hunter Wilds, exigem ainda mais atenção devido à sua ligação com a narrativa do jogo.
Além disso, alguns tipos de monstros apresentam desafios únicos. Fujioka mencionou que a equipe enfrentou dificuldades para projetar criaturas com “braços flexíveis”, como monstros inspirados em polvos, mas conseguiu superá-las em Wilds.
Conexão emocional e favoritos do desenvolvedor
Para Fujioka, o esforço investido no design de cada monstro é justificado pelo impacto que essas criaturas têm nos jogadores. “Queremos que cada pessoa encontre seu próprio monstro favorito,” afirmou.
Seu monstro favorito pessoal é Arkveld, descrito como um “monstro chamativo”. Fujioka destacou o tempo e os detalhes necessários para criar essa criatura como razões para sua preferência.
O papel dos monstros na experiência de Monster Hunter
Os monstros desempenham um papel central na franquia Monster Hunter, servindo como adversários formidáveis e ícones do design criativo da Capcom. O tempo e a dedicação da equipe reforçam a conexão emocional dos jogadores com esses oponentes, que muitas vezes se tornam marcantes na experiência de jogo.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
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