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Crítica | 2:22 - Encontro Marcado

Gabriel Danius Gabriel Danius
In Catálogo, Cinema, Críticas•12 de setembro de 2017•6 Minutes

O tempo sempre foi um elemento presente nas produções hollywoodianas, seja em uma bomba que está prestes a explodir, seja para contar uma história que aconteceu há muito tempo ou para marcar coincidências de fatos que ocorreram. O tempo se bem empregado ajuda a contar a história e dar um sentido para todos os acontecimentos estabelecidos em cena. 

Essa é a proposta de 2:22 – Encontro Marcado segundo longa-metragem dirigido por Paul Currie e que tem nos papéis principais Teresa Palmer (Quando as Luzes se Apagam) e Michiel Huisman (Game of Thrones). Aqui a coincidência é o tema principal, só que o diretor misturou tantos elementos que fica complicado aceitar como um filme desse possa ter sido feito, todo confuso e no final tentando explicar o porque de tudo aquilo.

Dylan é operador de tráfego de aviões, ele auxilia os voos a irem por uma rota segura. Com o andar da história ele se encontra com Sarah, mulher que ele nunca tinha visto antes. Logo de cara já parecem se conhecer há muito tempo, eles passam a viver um romance e cada vez mais parecem se apaixonar. Há um elemento no meio do romance que é Jonas (Sam Reid), ex-namorado dela que ainda a ama e fará de tudo para que o casal se separe. Na verdade só no final que essa obsessão por Sarah aparece, antes disso só mostram a obsessão do protagonista pelo número 2:22.

Qual a relação disso tudo com os números? Não deveria ter relação alguma, mas o diretor dá um jeito de inserir esse elemento na trama. Todos os dias, no mesmo horário às 2:22 Dylan tem déjà-vu de que já viveu esse dia, em todos locais que passa parece ver as mesmas pessoas fazendo as mesmas coisas sempre. Ele não está vivendo o mesmo dia, parece que tudo é apenas uma coincidência, tudo que ele vivencia segue um padrão. Isso começou depois que o avião de Sarah chegou ao aeroporto, seria o destino ela chegar e tudo isso começar a acontecer com ele?

As coincidências ditam toda a trama, só que é tudo tão mal jogado que o próprio diretor se confundiu em contar a história. Ele mistura destino com reencarnação, por exemplo. Ele não usa em nenhum momento a palavra reencarnação, mas dá a entender que é isso sim. Se é o destino que os dois ficassem juntos então ele parte da ideia que desde o nascimento os dois estavam destinados um para o outro. Ideia interessante, mas pessimamente desenvolvida. A obsessão de Dylan em entender o que são os números tira totalmente o foco disso. 

Outra ideia que poderia salvar esse longa é colocar o ex-namorado no centro de tudo, criar nele um ciúmes doentio que fizesse dele um vilão. Mas não entram nessa de que os dois se conheceram em outra vida e se amaram. Vamos concordar que um romance psicótico seria mais interessante. 

Com certeza Paul Currie fez um dos piores filmes românticos já visto, quis fazer algo sério mas caiu em uma história totalmente sem pé nem cabeça. Os números estão lá apenas por estarem, para mostrar que o tal padrão tem relação entre os acontecimentos com um assassinato ocorrido há 30 anos atrás no Grand Central. 

Quando o diretor e seu roteiro são problemáticos a esperança é de que a dupla de protagonista faça algo que salve toda a produção. Mas aí vem outro erro: Teresa Palmer tem um vasto currículo de atuações em diversas produções, Michiel Huisman faz o par romântico e apaixonado por ela, os dois são um fiasco total quando estão juntos.

Não deu liga. Teresa não passa em nenhum momento o ar de que está apaixonada e Michiel parece ter o mesmo rosto em todas as cenas, sua atuação é engessada e péssima. A dramatização final em que os três estão no Grand Central é horrível, tipica de romances água com açúcar.

O melhor papel foi para Sam Reid, o ex-namorado de Sarah. Ele atua dentro de seu personagem e em nenhum momento atrapalha o andamento da trama. O lado triste é que seu personagem é mal desenvolvido e não tem muito espaço no filme. 

2:22 começa bem e terminal mal, quando tudo começa a acontecer é que ele se perde. Fãs do gênero vão achar ele legalzinho, mas só isso. Infelizmente o tempo não volta, caso contrário o diretor poderia ter feito algo para mudar tudo. 

Escrito por Gabriel Danius.

2:22 Encontro Marcado (2:22, Austrália – 2017)

Direção: Paul Currie
Roteiro: Todd Stein, Nathan Parker
Elenco: Michiel Huisman, Teresa Palmer, John Waters, Kerry Armstrong, Maeve Dermody, Sam Reid
Gênero: Thriller
Duração: 98 min

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Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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