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Crítica | A Conquista do Planeta dos Macacos

Ayrton Magalhães Ayrton Magalhães
In Catálogo, Cinema, Críticas•3 de agosto de 2017•7 Minutes

Em Fuga do Planeta dos Macacos, os chimpanzés vindos do futuro, Cornelius (Roddy McDowall) e Zira (Kim Hunter), contam aos humanos, que após um vírus se espalhar pelo planeta, todos os cães e gatos morreram, contudo, o vírus não afetava diretamente em nada os humanos e nem os outros seres do planeta. Com isso, todos ficaram sem seus amados bichos de estimação, então logo as pessoas tiveram a ideia de adotar os primatas como substitutos deles. Porém, com o tempo, os humanos pararam de tratar os macacos como animais de estimação, e eles passaram a trata-los como escravos pessoais, obrigando os a fazerem todo tipo de serviço, e os torturando se não o fizessem.

Até que um dia, um macaco se cansou de receber ordem dos humanos, e disse a palavra “Não” para um deles, esta foi a primeira vez que um macaco falou na história, de acordo com Cornelius e Zira. E realmente tudo isto que eles falaram veio a acontecer, porem com uma pequena diferença, por causa da interferência deles no passado. O macaco que iniciou a revolução, já falava desde que nasceu, e era o filho dos dois, que se chamava Cesar.

 No final do filme anterior, vemos que Zira havia escondido Cesar em um circo, o deixando aos cuidados do gentil Armando (Ricardo Montalban), que era o dono do circo. Então 20 anos que se seguiram, realmente tudo o que Zira e Cornelius haviam falado aconteceu, os macacos viraram escravos dos humanos. Cesar, agora um macaco adulto, continua vivendo com Armando no circo dele. Armando faz de tudo para esconder da população, que Cesar é filho dos macacos que vieram do futuro. Tudo estava indo bem até que Cesar, ao ver um macaco sendo agredido, falou em voz alta, Armando fez o possível para convencer as autoridades que o macaco não havia falado, porém tudo acaba dando errado.

A primeira coisa a se pontuar, é que este se trata do longa mais violento e sombrio da franquia até agora. O filme contém várias cenas em que os personagens são submetidos a tortura, tanto psicológica quando física, e ainda em cenas bastante tensas e pesadas, mérito do diretor do filme, J. Lee Thompson, que soube construir um clima de bastante tensão ao longo do filme, inclusive usando técnicas que são bastante utilizados em filmes de guerra. Isso pode ser percebido principalmente nas partes em que os macacos entram em confronto com os humanos já perto do final. Mas o pior, é todo o rancor que os macacos sentem pelos humanos é bastante justificável. Durante toda a projeção do longa, vemos toda humilhação e agressão gratuita que os humanos fazem com os símios, chega a dar bastante pena deles de tão cruel que é.

Todavia, o filme apressa demais algumas coisas e não as desenvolve direito, aparentemente para chegarem logo a parte que realmente interessava, que era a da luta dos símios contra os humanos. Contudo essa pressa é bem sentida, e incomoda a ponto de sentirmos que faltou algo antes dos macacos saírem a luta. O roteiro do filme ainda sofre com algumas conveniências assim como o anterior, e situações bem forçadas, que são bem difíceis de engolir.

Como todos já devem saber, Roddy McDowall, que interpretou o chimpanzé Cornelius no filme anterior, retorna neste como Cesar, o filho de Cornelius. A sua interpretação está exemplar como sempre, porem neste ele a eleva ainda mais, possivelmente por causa do roteiro também que exige mais dele aqui do que nos anteriores. Roddy retrata muito precisamente todas as emoções que Cesar passa durante o desenrolar da trama, desde seu estranhamento com a posição dos macacos na sociedade até a sua tristeza ao saber da morte do seu amigo. Porém não é apenas a atuação dele que faz do Cesar um ótimo personagem. Ele tem toda uma jornada no filme, onde ele consegue presenciar e experimentar todo o sofrível tratamento que os humanos impõem aos macacos, sua raiva só vai crescendo à medida que o filme avança e todas as suas escolhas são bastantes sustentáveis.

Natalie Trundy retorna aqui também, porem com um novo papel, desta vez ela faz uma primata chamada Lisa, contudo tanto a personagem quanto a atuação dela, não são nada mais que aceitáveis, ela serve apenas como interesse amoroso do Cesar. Ricardo Montalban também retorna como Armando, o dono de um Circo e mentor de Cesar, o personagem é bastante gentil e é adverso a crueldade imposta aos macacos, e sua cena de morte deixa qualquer um triste, pois ele é uma boa pessoa, que se importa demais com Cesar e o protege como se fosse seu filho, até se suicidou para que ninguém soubesse de sua existência.

A Conquista do Planeta dos Macacos além de ser o filme mais sombrio da franquia, ainda é filme mais pé no chão também. Não há nada de viagem temporal ou humanos mutantes bizarros aqui, apenas a origem da ascensão dos macacos na terra. Mesmo não sendo um filme perfeito, asseguro dizer que ele é o segundo melhor filme desta quintologia, ficando atras apenas do original. 

A Conquista do Planeta dos Macacos (Conquest of the Planet of the Apes, EUA – 1972)

Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Paul Dehn
Elenco: Roddy McDowall, Ricardo Montalban, Don Murray, Hari Rhodes, Natalie Trundy
Gênero: Aventura, Ficção Científica
Duração: 88 min

Ayrton Magalhães

"Todas essas lembranças se apagarão com o tempo, como lágrimas na chuva"

Citação de um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, Blade Runner - O Caçador de Androides.

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