A Netflix aposta novamente em um blockbuster próprio do streaming, gastando US$200 milhões em Agente Oculto, longa de espionagem com claras intenções de se tornar uma franquia original da plataforma.
O filme é adaptado de uma série de livros de Mark Greaney, sobre um presidiário convertido em agente secreto (Ryan Gosling) que precisa fugir de seus contratantes quando um segredo obscuro é revelado. Em seu encalço, um agente ainda mais insano (Chris Evans) tenta neutralizá-lo.
Infelizmente, não há absolutamente nada de novo para se apreciar em Agente Oculto. Praticamente todas as ideias e convenções do gênero da espionagem se repetem aqui, de forma bem menos inspirada e prejudiciais ao ritmo do filme.
Ainda pior, é a direção dos irmãos Anthony e Joe Russo. Mesmo tendo feito sucesso com os dois filmes recentes de Vingadores, a dupla traz mais uma bola fora no sistema fora da Marvel, entregando um espetáculo fraco e artificial, que nem ao menos valoriza o talentoso elenco.
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Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.