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Crítica | Esquadrão Suicida - Versão Estendida

Lucas Nascimento Lucas Nascimento
In Catálogo, Cinema, Críticas•15 de novembro de 2016•6 Minutes

Parecia piada na hora, mas todos sabíamos disso. A Warner novamente oferece uma versão estendida para seus lançamentos da DC, e o próximo a seguir essa linha é o polêmico e criticado Esquadrão Suicida. Mas, primeiramente, é necessário explicar a diferença entre esta versão estendida e o Ultimate Cut para Batman vs Superman: A Origem da Justiça. O corte de Zack Snyder era realmente uma versão do diretor, uma que ele mesmo já havia mencionado antes mesmo da estreia do filme, enquanto esta nova versão de Esquadrão Suicida traz apenas algumas cenas estendidas sob ordem do estúdio, já que o próprio David Ayer alega que a versão dos cinemas é a sua versão do diretor – controvérsia da bagunça de reshoots e remontagens à parte, claro.

Então, é muito evidente que apenas 13 minutos inéditos não serão o bastante para salvar o desastroso filme dos vilões da DC. Tão pouco tempo não corrige problemas de estrutura, montagem e roteiro ruim, e não provocam o efeito absurdo que o corte estendido de BvS tinha para a narrativa e o desenvolvimento de seus personagens. Aqui, o único beneficiado de fato é o subestimado Coringa de Jared Leto, que teve uma significativa porção de cenas cortadas do produto final e até alguns macetes de montagem e reshoots para mudar o contexto de sua relação abusiva com a Arlequina de Margot Robbie.

A única cena que se destaca e que é verdadeiramente inédita é mais um dos flashbacks que acompanham a transformação da Dra. Harleen Quinzel na psicótica Arlequina, trazendo uma perseguição de moto onde a ex-psicóloga encurrala o Coringa no meio da rua e tenta convencê-lo de seu amor por ele enquanto aponta uma arma à sua cabeça. É interessante pelo retrato surtado da relação dos dois e para ver mais da performance excêntrica e exageradamente divertida de Leto, mas me incomoda que – assim como a cena do tanque de ácido – a cena é inserida em um ponto nada elegante e que oferece mais um desvio para a narrativa já desfocada e mal encontrada do filme. E ainda que seja ótimo ver mais um pouco do arco Amor Louco, o roteiro de Ayer para tal cena sofre por diálogos nada sutis e simplesmente ruins, como a frase “Meu coração te assusta, mas uma arma não?”. Como o restante do filme, são diálogos formados por frases de efeito forçadas, que soam ótimas em um trailer, mas não numa narrativa coesa.

Temos um diálogo um pouco maior e mais interessante na cena em que o Coringa eletrecuta a cabeça de Harleen durante sua fuga do Asilo Arkham. E só. Infelizmente não temos mais nada com Jared Leto, mesmo que tenhamos visto algumas cenas adicionais nos trailers (como quando surge com o rosto queimado e morde o pino de uma granada ou a frase “Mal posso esperar para lhe mostrar meus brinquedos”) ou tenhamos ouvido falar de regravações que aliviaram sua relação com a Arlequina. Certamente ainda temos muito material do Coringa ainda trancafiado na sala de edição, já que o próprio Leto afirmou que todas as suas cenas cortadas dariam um filme inteiro só do Palhaço do Crime.

De resto, não há nada de muito memorável ou notável. A cena do Esquadrão no bar ganha alguns minutos a mais com cada personagem escolhendo um tipo diferente de bebida (também presente em um dos trailers), vemos mais da Arlequina interagindo com Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), Diablo (Jay Hernandez) e Bumerangue (Jai Courtney) durante o primeiro arco em Midway City – bom para ver mais da carismática Robbie, mas nada que realmente acrescente ao desenvolvimento de personagens – e duas cenas que tentam fortalecer uma amizade entre Pistoleiro (Will Smith) e Rick Flag (Joel Kinnaman), com o militar falando de seu amor por June Moon (Cara Delevingne). Também temos uma pequena cameo do diretor David Ayer como um dos guardas de Belle Reve e o Crocodilo destroçando alguns dos minions de Magia.

E é isso. Esquadrão Suicida permanece o mesmíssimo filme com os mesmos problemas de roteiro, ritmo e atmosfera, e os minutos adicionais não oferecem todas as cenas que fomos prometidos; até mesmo Katana (Karen Fukuhara) usando os poderes de sua espada não está presente (mais uma cena que vimos nos trailers), sendo também uma decepção. Vale para ver mais do Coringa do Jared Leto, mas não é uma versão que vale ser conferida por tão pouco de novo.

O único jeito de consertar esse filme é com um remake.

Esquadrão Suicida: Versão Estendida (Suicide Squad: Extended Cut, EUA – 2016)

Direção: David Ayer
Roteiro: David Ayer
Elenco: Will Smith, Margot Robbie, Jared Leto, Viola Davis, Joel Kinnaman, Jai Courtney, Cara Delevingne, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Jay Hernandez, Karen Fukuhara, Adam Beach, Scott Eastwood
Gênero: Ação
Duração: 133 min

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Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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