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Crítica | O Estrangeiro – Um Filme de Ação à Moda Antiga

Redação Bastidores Redação Bastidores
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•8 de janeiro de 2018•6 Minutes

Após perder um membro da família em um atentado, um ex-militar decide se vingar. Bom, quem viveu durante a década de 80 ou 90, vê essa pequena sinopse e pensa em Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Jean-Claude Van Damme, Chuck Norris ou qualquer outro membro da franquia Os Mercenários. Mas o herói a moda antiga da vez, é nada mais que o ótimo artista marcial Jackie Chan, que faz um dos seus papéis mais diferentes em O Estrangeiro, que é uma boa diversão, apesar da história estúpida que se acha inteligente.

A pequena sinopse acima é o resumo do longa: após perder a sua filha em um atentado em Londres, Quan (Chan) decide se vingar dos terroristas, que são do IRA (Exército Republicano Irlandês). O senhor decide ir atrás do primeiro-ministro da Irlanda, Liam Hennesy (Pierce Brosnan), que foi membro da organização terrorista, exigindo que lhe fale os nomes dos responsáveis. O político acaba subestimando o senhor chinês até descobrir que ele foi treinado pelas forças especiais americanas e é especialista em explosivos. Nada irá pará-lo até conseguir sua vingança.

Pois bem, caro leitor, após ler essa sinopse o que acha que verá nesse longa? O que vale é a ação, porque alem da história ser ultrapassada o roteiro de David Marconi é péssimo. É o típico texto que pra evitar mostrar a fragilidade da sua história tenta ser mais inteligente do que é. No caso, falando da relação instável entre Irlanda e Inglaterra. Isso é só perfumaria, já que a visão política dada por Marconi é bem reducionista. Além de ter subtramas ridículas e desnecessárias para a trama, que o filme tenta justifica-las dando plot twists bizarras. Óbvio que não funciona, porque o espectador mais atento perceberá que é um desculpa para justificar os furos do roteiro.

Bom, essa breve sinopse já serve para dizer o nível do texto de O Estrangeiro, mas o foco não é a história “inteligente” e sim a ação, que é bem digna. Dirigido com muita competência por Martin Campbell, as sequencias de ação são muito boas. Elas deixam clara a geografia do local, além de serem bem construídas não sendo gratuitas. Um ponto forte do trabalho de Campbell é como ele enfatiza com a câmera como Chan está velho, mas que ele ainda é capaz de fazer os seus movimentos rápidos. O diretor evita picotar as cenas de luta, deixando planos longos e abertos para mostrar a geografia e as habilidades do seus protagonista. Além que mesmo com um texto péssimo, Campbell consegue levar bem o mistério e deixar o longa intrigante, mas sempre deixando claro que está fazendo um filme de ação baseado dos da década de 80, com uma ação pontual o qual um homem pode acabar com dez apenas com as suas habilidades e combate corpo a corpo.

Outro fator importante que faz com que o filme fique com a cara oitentista está na trilha de Cliff Martinez, que traz os seus característicos sintetizadores. Usando de maneira muito semelhante a que James Horner usou em Comando Para Matar com uma trilha repetitiva que consegue criar o suspense, apesar de ser exagerada. Ela funciona para o desenvolvimento das cenas de luta de Jackie Chan.

Bom, já que as incríveis habilidades marciais de Jackie Chan foram mencionadas, o veterano ator entrega uma atuação bem diferente do que já tinha sido mostrada em sua carreira. Quan não tem nada de engraçado, já que tem um passado trágico e violento. Sua filha era a sua única família e Chan consegue mostrar no seu olhar toda a dor que está sentindo e o ódio. Não diria que é um trabalho brilhante, mas é m trabalho maduro vindo desse artista veterano que aos seus 63 anos mostra que ainda é capaz de fazer os malabarismos. Já o ex-James Bond, Pierce Brosnan se mostra canastrão ao extremo. Além de forçar o seu sotaque irlandês, Brosnan apela para caras e bocas que mostram a sua limitação dramática. Sempre que contracena com Chan, mesmo com poucas palavras o chinês consegue chamar a atenção.

Enfim, não há muito mais do que escrever sobre O Estrangeiro. É um filme de ação á moda antiga: boa porradaria e história de menos. Para os fãs de Jackie Chan vale conferir para mostrar como o mestre continua invencível.

O Estrangeiro (The Foreigner – China/Reino Unido – 2017)
Direção:
Martin Campbell

Roteiro: David Marconi, baseado no livro de Stephen Leather
Elenco: Jackie Chan, Pierce Brosnan, Katie Leung, Rufus Jones, Rory Fleck Byrne e Charlie Murphy
Gênero: Ação
Duração: 113 minutos
Trailer:

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Redação Bastidores

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