A Netflix lançou em seu catálogo mundial na última semana, bem na surdina, o filme de ação original Interceptor, que marca a estreia do autor Matthew Reilly na direção de longas metragens – após uma carreira na literatura de espionagem.
Apesar das boas intenções de criar um longa de ação aos moldes do brucutu-fest dos anos 80 e 90, mas com a figura feminina de Elsa Pataky (Velozes e Furiosos 5: Operação Rio), o filme é vergonhosamente ruim, e oferece uma prévia do tipo de filme de orçamento baixo que a Netflix promete lançar no futuro. Temeroso.
Mal escrito por Reilly e o perdido Stuart Beattie (do ótimo Colateral), é difícil de comprar a proposta absurda e, infelizmente, nem a pancadaria e nem a presença limitada de Pataky fazem o investimento valer a pena – tudo na tela parece barato e sem o menor capricho estético. Se a ação fosse boa, até compensaria a história ruim (como é o caso de diversos clássicos do gênero), mas nem nisso Interceptor é bem sucedido.
Isso sem falar na bizarra participação especial do produtor executivo e marido de Elsa Pataky, um certo Chris Hemsworth…
Confira a análise mais aprofundada de Interceptor no canal de YouTube do Lucas Filmes.
Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

