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Crítica | Sexta-Feira 13 (2009) - Um remake competente

Lucas Nascimento Lucas Nascimento
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•3 de dezembro de 2017•6 Minutes

Não importa quanto tempo demore, toda geração terá a oportunidade de ver um slasher icônico retornar aos cinemas. E, claro, isso costuma se dar na forma de um remake, e quando a New Line Cinema abordou a Platinum Dunes de Michael Bay, Andrew Form e Brad Fuller sobre a ideia de trazer Jason Voorhees de volta ao imaginário popular, essa prática já virava comum. A Morte Pede Carona, O Massacre da Serra Elétrica e Horror em Amityville eram os principais remakes que a produtora havia lançado até aquela época, e Sexta-Feira 13 seria o grande projeto que traria o icônico assassino de volta a seus tempos de glória, optando por reinventar a mitologia, ao invés de continuá-la. E, dentro dessa proposta, o filme de Marcus Nispel cumpre bem seu papel.

A trama nos leva ao início dos ataques de Jason Voorhees (vivido aqui pelo enorme Derek Mears), nos mostrando o massacre de sua mãe, Pamela (Nana Visitor) antes de mergulhar na narrativa principal. Nela, um grupo de adolescentes vai passar férias na casa de campo de um deles, localizada justamente na região do antigo acampamento Crystal Lake, onde Jason havia se afogado quando criança. Está montado o palco para que o novo ciclo de assassinatos comece.

Claro, não há como fugir da premissa básica da franqua, que obviamente nos leva de volta ao grupo de amigos promíscuos e aventureiros que aproveita a ausência de adultos para sexo, bebedeiras e drogas. No meio do mato, claro, como é de lei nos filmes de Sexta-Feira 13. Tudo isso é muito repetitivo para aqueles que já assistiram a todos os outros longas, mas o que é interessante no roteiro de Damian Shannon e Mark Swift é ver como a dupla comprime e adapta as premissas e elementos narrativos dos quatro primeiros filmes da franquia, com uma série de easter eggs e referências que agradarão aos fãs hardcore. Usar a história de Pamela Voorhees durante os créditos de abertura é uma jogada genial, assim como o longo prólogo de 15 minutos que nos apresenta a um grupo de adolescentes que deduzimos ser os protagonistas, apenas para que um Jason encapuzado os mate um a um.

Os personagens, como já era de se esperar, seguem todos os clichês do gênero, e aqui temos algo pior: a marca de Michael Bay, já que todos são consideravelmente mais estúpidos e promíscuos do que os dos filmes anteriores – nunca pensei que ouviria algo do tipo “você tem uma centralização de mamilo perfeita, gata”. É um efeito agridoce, pois é doloroso de assistir, mas é dessa forma que um Sexta-Feira 13 funcionaria nos anos 2000. Porém, ainda que a maioria seja rasa, temos atuações competentes de Danielle Panabaker (a final girl da vez) e do divertido Aaron Yoo, que interpreta o obrigatório alívio cômico. E, em uma grande homenagem a Sexta-Feira 13 Parte IV: O Capítulo Final, Jared Padalecki da vida a um sujeito que está procurando sua irmã desaparecida (morta durante o prólogo) e acaba ganhando afeição do público por ser uma figura consideravelmente mais madura e focada em meio a tantos adolescentes.

Em termos de direção, esse é provavelmente o Sexta-Feira 13 mais bem realizado tecnicamente. A fotografia de Daniel Pearl é eficiente em construir uma atmosfera tensa graças ao forte contraste e os níveis de preto alto, mesmo durante as cenas em que observamos a beleza natural do Crystal Lake, e o efeito definitivamente é reforçado nas cenas de suspense. Já tendo comandado o remake de O Massacre da Serra Elétrica, Marcus Nispel faz um bom trabalho ao conduzir todas as sequências de terror, e também ao trazer uma abordagem menos cômica e mais impactante para o gore, que segue uma escola mais “realista”.

Servindo como uma boa homenagem ao legado de Jason Voorhees, este Sexta-Feira 13 agrada pela nostalgia e o aprimoramento técnico. Mesmo que tenha sua parcela de falhas, é um bom remake/reboot e que mostra que o assassino de Crystal Lake ainda merece aterrorizar as telas.

Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, EUA – 2009)

Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Damian Shannon e Mark Swift, baseado nos personagens de Victor Miller
Elenco: Jared Padalecki, Danielle Panabaker, Amanda Righetti, Travis Van Winkle, Aaron Yoo, Derek Mears, Julianna Guill, Jonathan Sadowski, Ben Feldman, Nana Visitor
Gênero: Terror
Duração: 93 min

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Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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