Crítica | Sorria é mais uma ótima surpresa no cinema de terror de 2022

Justamente por isso, Sorria é um filme capaz de assustar bem mais quando não está mostrando suas ameaças, mas sim trabalhando a tensão

Parando para pensar, um sorriso é justamente a reação mais aposta que se pode imaginar para assistir um filme de terror. Reside aí o grande mérito do diretor e roteirista Parker Finn, que faz sua estreia com Sorria em um conceito difícil de dar certo.

Na trama, a terapeuta Rose (Sosie Bacon) está tentando superar o trauma de ter visto uma paciente se suicidar na sua frente, enquanto sorria de forma maligna. Ela logo descobre que foi vítima de uma maldição, e que uma entidade sinistra, demarcada por sorrisos macabros, está perseguindo-a por toda parte.

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Aproveitar o poderio imagético de um sorriso para causar medo é certamente um desafio. O longa não é isento de seus momentos ridículos, mas o saldo geral é bem mais pendente para o perturbador, já que a direção de Finn oferece um raro balanço de terror comercial de estúdio com aspirações mais “arthouse” de produtoras como a A24 – e o terror Corrente do Mal logo vem à mente como referência.

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Justamente por isso, Sorria é um filme capaz de assustar bem mais quando não está mostrando suas ameaças, mas sim trabalhando a tensão e a expectativa de algo sinistro acontecendo; ambas características que a atriz Sosie Bacon domina com perfeição.

Confira a análise completa no canal de YouTube do Lucas Filmes.

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Sobre o autor

Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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