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Crítica | Terror em Amityville - Um Filme de Origem Decente

Gabriel Danius Gabriel Danius
In Catálogo, Cinema, Críticas•11 de setembro de 2017•7 Minutes
Crítica | Terror em Amityville - Um Filme de Origem Decente
Reprodução
Crítica | Terror em Amityville - Um Filme de Origem Decente
Reprodução

Se há um gênero capaz de agrupar tantas franquias conhecidas pelo público esse é o terror. Dentro do terror existem vários estilos como o de zumbi, vampiros, bruxaria, seriais killers, mas um dos que mais rende em bilheteria geralmente é o da casa mal-assombrada. 

Invocação do Mal, Poltergeist e Atividade Paranormal tinham uma residência como lugar comum em que tudo acontecia. Mas talvez um dos primeiros a colocar uma casa como um local possuído por alguma energia maligna foi Amityville. Quando o primeiro filme foi lançado em 1979, não se esperava que fosse um sucesso tão grande como foi.

Tamanha foi a popularidade que ganhou pelo menos 8 sequências diretas e um remake, fora outras produções que passaram a tratar do assunto Amityville sem ter uma relação direta com essa franquia. No início de Invocação do Mal 2, eles mostram o casal de médiuns Ed e Lorraine Warren fazendo uma sessão na casa. Talvez essa pequena cena tenha sido uma das melhores ambientações de Amityville já feita. 

Amityville: A Cidade do horror foi lançado em 1979, apenas quatro anos depois do caso envolvendo a família Lutz e cinco anos depois dos assassinatos da família DeFeo pelo seu filho Ronald “Butch” Junior. Na história verdadeira a família Lutz comprou a residência um ano depois do massacre e não se importaram muito com os acontecimentos, pois naquela época não havia nada relacionado de que a casa era mal assombrada. 

Acontece que ao chegar ao local chamaram um padre para benzer o lugar, isso não foi o suficiente e em 28 dias eles foram embora de Amityville dizendo ter ouvido vozes, ter visto enxames de insetos, janelas que fechavam sozinhas entre outros elementos sobrenaturais de assustar qualquer um. Depois de fugirem correndo da residência tiveram a ideia de lucrar com o caso e contrataram Jay Anson para escrever um livro. Foi um sucesso imediato vendendo 3 milhões de cópias. Se tornou tão popular que serviu de referência não apenas para essa produção, mas para muitas outras que tinham casa assombrada como tema principal. 

E é aí que entra a história de Cidade do Horror, ela foi baseada no livro, não que seja fiel ao que está lá, mas muito do que ocorreu aparece nessa produção de Stuart Rosenberg (Brubaker). A ideia foi contar tudo detalhadamente, como os Lutz chegaram lá com seus três filhos, como pouco a pouco foram percebendo que havia algo estranho na casa, o enxame de abelha e portas e janelas que fecham sozinhas aparecem também aqui. Colocaram o principal que havia ocorrido com a família e que era de conhecimento público. 

Só que tudo é mostrado de um jeito como se apenas o que interessasse fosse mostrar a história e não dar susto em quem o assista. Uma das principais coisas para quem quer ver um filme do gênero é justamente levar susto ou pelo menos o de se surpreender. Há momentos que isso ocorre, mas de um jeito tão vago e sem profundidade que a tensão criada logo termina. 

Há algumas cenas desnecessárias que fazem com que se perca o foco na trama. A parte da festa não sabemos porque está lá ou aquela em que o irmão de Kathy perde o dinheiro na casa e não encontra mais. Talvez a colocaram ali para dizer que a casa tem vida e consegue fazer as coisas sumirem, mas isso já havia percebido antes. O aparecimento da babá e da freira na residência são tão mal exploradas que fica nítido que o diretor não quer se aprofundar nessas questões, o foco é na família e só.

Tudo isso vai deixando o filme com uma narrativa fraca. O suspense é pessimamente explorado, aí caímos na discussão da falta de sustos. O diretor quis contar a história do casal e esqueceu que estava fazendo um filme de terror. Ficou um filme soft de suspense, nada a altura de Amityville. Esse suspense com terror será melhor explorado na sequência intitulada Amityville II.

Ponto positivo fica para a atuação dos atores que interpretam o casal James Brolin (Dylan) e Margot Kidder (Kathy). Eles sim dão profundidade nas cenas que aparecem e se o filme não é um fiasco, é justamente pelos dois, principalmente por Margot que antes dessa produção havia estrelado Superman – O Filme. Brolin não fica atrás, enquanto vão mostrando que ele está ficando doente, como se estivesse sendo possuído por algo, realmente nos faz acreditar de que algo de ruim está acontecendo com ele.

A trilha sonora também dá o tom na trama. Em um filme de terror é importante que a trilha esteja de acordo com o que acontece em cena e ela é muito bem empregada aqui. Queira ou não ela ajuda nos momentos de tensão, mesmo que o roteiro não ajude muito. Dizem que essa trilha sonora seria empregada no filme O Exorcista de 73, mas foi abandonada e acabou sendo aproveitada pela equipe de Amityville. 

Amityville: A Cidade do horror ou Horror em Amityville como é popularmente chamado não é um filme ruim, é sim mal pensado e pouco explorado. Esse é um longa que ainda não recebeu o devido respeito nem atenção pela indústria de Hollywoody, a maioria das produções é fraca e mal produzida. Mesmo com tantos deslizes recebeu aquela fama cult que muitos outros filmes receberam depois de um tempo.

Amityville: A Cidade do horror ou Terror em Amityville (The Amityville Horror, EUA – 1979)

Direção: Stuart Rosenberg
Roteiro: Jay Anson, Sandor Stern
Elenco: James Brolim, Margot Kidder, Amy Wright, Baxter Harris
Gênero: Terror
Duração: 117 min

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Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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