Em um episódio recente do podcast Hollywood Gold, a produtora Wendy Finerman compartilhou uma revelação fascinante sobre a icônica interpretação de Meryl Streep como Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada. Segundo Finerman, quando Streep foi considerada para o papel, alguns membros da equipe expressaram preocupações sobre sua adequação para o papel, alegando que a atriz não era conhecida por sua habilidade em comédia.
A produtora relatou que, na época, houve resistência à ideia de escalá-la, com alguns contatos chegando a questionar a sanidade da decisão. Segundo eles, Meryl Streep nunca havia demonstrado ser engraçada em sua carreira. No entanto, Finerman defendeu a escolha, argumentando que a atriz tinha o talento e a versatilidade necessários para se destacar no papel desafiador.
“Com a Meryl [Streep], as pessoas pensaram que éramos loucos. Algumas pessoas me ligaram e disseram: ‘Você está louca? Ela nunca foi engraçada na vida’”, compartilhou Finerman. No entanto, a produtora afirmou que Streep provou que estavam errados. “Ela foi engraçada, e eles estavam errados. Mas esse claramente era um mundo diferente para ela.”
O Diabo Veste Prada, dirigido por David Frankel, estreou em 2006 e rapidamente se tornou um sucesso de crítica e bilheteria. Meryl Streep brilhou como Miranda Priestly, a temida editora da fictícia revista de moda Runway, contracenando com Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci. A revelação de Finerman destaca a capacidade única de Streep de transcender as expectativas e dominar diversos gêneros cinematográficos, consolidando ainda mais seu status como uma das maiores atrizes de todos os tempos.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
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