1. Devilman Crybaby

Este anime é um soco no estômago, mas de um jeito que a gente ama. Devilman Crybaby é uma obra-prima de terror psicológico com uma animação surreal e uma história que explora o que significa ser humano. O problema? O anime não tem medo de mostrar a realidade de um jeito gráfico e explícito. Com cenas de violência intensa e conteúdo sexual, a experiência se torna um pesadelo febril para quem não está acostumado, tornando a recomendação um verdadeiro teste de coragem.

2. Puella Magi Madoka Magica

A primeira vista, Puella Magi Madoka Magica parece só mais um anime fofinho sobre garotas mágicas. Lançado em 2011, ele quebrou todas as regras do gênero. O que começa como uma aventura inocente logo se transforma em um thriller sombrio, cheio de reviravoltas e momentos de partir o coração. A dificuldade aqui é vender a ideia para dois tipos de públicos: os que amam o gênero “garota mágica” (e podem se decepcionar) e os que odeiam (e podem não dar uma chance). No fim, quem se arrisca descobre uma história única.

3. Elfen Lied

Elfen Lied é um clássico que todo fã de anime já ouviu falar, mas pouquíssimos se atrevem a recomendar. O motivo é simples: os primeiros cinco minutos são uma avalanche de sangue e violência. Com cenas de decapitação e desmembramento, o anime afasta o espectador antes que ele possa conhecer a história emocionante e sensível que se desenrola. Para recomendar, é preciso um aviso gigante: “Seja paciente, a recompensa vale a pena!”

4. Made in Abyss

A premissa de Made in Abyss é cativante: um grupo de crianças entra em uma aventura para explorar um sistema de cavernas gigantesco. As imagens são fofas, e o universo é convidativo. O problema é que, conforme os personagens descem, a história se torna cada vez mais brutal e sombria. O anime não tem medo de chocar e mostrar cenas de tortura e desespero, o que pega muitos espectadores de surpresa. O contraste entre a arte fofinha e os temas pesados é a principal razão pela qual ele é tão difícil de recomendar.

5. Monogatari

Monogatari é um dos animes mais excêntricos já criados, e isso é um elogio. A série tem uma narrativa fragmentada, diálogos complexos e uma estética visual que não se parece com nada. O protagonista, Koyomi Araragi, ajuda garotas a lidar com fenômenos sobrenaturais. No entanto, a forma como a história se desenrola, com um enredo não-linear e momentos de fanservice que beiram o bizarro, faz com que a maioria desista logo nos primeiros episódios.

6. Mushoku Tensei: Jobless Reincarnation

A gente já viu de tudo no mundo do isekai, mas Mushoku Tensei conseguiu se destacar — e não foi só por motivos bons. A história de um desempregado que renasce em um mundo de magia é ótima, mas o protagonista, Rudeus Greyrat, é simplesmente detestável no início. Ele mantém as atitudes pervertidas e os traços de um recluso, o que torna a identificação com ele um desafio. A única razão para seguir em frente é ver a sua lenta, mas significativa, jornada de amadurecimento.

7. No Game, No Life

Em um mundo onde tudo é decidido por jogos, o casal de irmãos gênio Sora e Shiro parecem imbatíveis. A premissa de No Game, No Life é sensacional, mas o que faz ele ser difícil de indicar é o fanservice exagerado. O anime tem cenas com insinuações sexuais que envolvem uma personagem que parece ser menor de idade. Esse ponto é tão desconfortável que muitos fãs, apesar de amarem a história e a animação, preferem não recomendar.

E aí, já teve coragem de recomendar um desses animes a um amigo sensível?

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Patrícia Tiveron

Apaixonada por explorar os universos do cinema, jogos e séries. Mergulho nas histórias que nos fazem rir, chorar e sonhar, e escrevo sobre o que encontro.

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