O diretor de Nosferatu mantém seu foco em histórias de época e revela desinteresse por cenários contemporâneos.
Robert Eggers, conhecido por seu estilo único em filmes como A Bruxa, O Farol e O Homem do Norte, deixou claro que não pretende explorar histórias ambientadas nos tempos modernos. Durante uma entrevista ao Rotten Tomatoes, o cineasta explicou: “A ideia de ter que fotografar um carro me deixa doente. E a ideia de fotografar um celular é apenas a morte. Para fazer uma história contemporânea, você tem que filmar um celular. É assim que a vida é. Então, não.”
Eggers, que recentemente lançou sua reimaginação de Nosferatu, afirmou que seu limite para ambientações temporais seria a década de 1950, mas revelou maior afinidade por períodos anteriores à Segunda Guerra Mundial. “Antes desse momento é mais convidativo para minha imaginação”, disse.
Próximos projetos: Werwulf e uma sequência de Labirinto
O próximo trabalho de Eggers, Werwulf, será ambientado na Inglaterra do século XIII e contará com diálogos historicamente precisos para o período. Além disso, ele confirmou estar trabalhando em uma sequência de Labirinto, embora tenha mantido os detalhes em segredo.
Enquanto isso, Nosferatu continua a colher elogios e sucesso de bilheteria. Com Bill Skarsgård no papel do vampiro titular, Lily-Rose Depp e Nicholas Hoult como Ellen e Thomas Hutter, e Willem Dafoe e Aaron Taylor-Johnson no elenco de apoio, o filme arrecadou mais de US$ 157 milhões mundialmente. Agora, os fãs podem desfrutar de um corte estendido, com quatro minutos adicionais de cenas.
Uma assinatura sombria e atemporal
Com seu histórico de criar obras sombrias e detalhadamente ambientadas no passado, Eggers parece confortável em sua preferência por períodos históricos. Filmes como A Bruxa e O Farol consolidaram sua reputação como mestre do horror de época, e ele demonstra pouca intenção de mudar sua fórmula: “Meu nicho é definitivamente peças de época sombrias e estranhas”, concluiu.