Roger Craig Smith, a voz por trás do icônico Ezio Auditore da Firenze, fez uma aparição recente em um vídeo da Ubisoft para celebrar o 15º aniversário de Assassin’s Creed 2. Considerado por muitos o favorito dos fãs da franquia, Ezio marcou a transição de um personagem autossério e complexo como Altaïr para um mais humano, com traços de juventude e até certo charme. Para Smith, interpretar Ezio foi um marco em sua carreira, algo que ele descreve como “a coisa mais legal” que já fez. Seu sotaque italiano perfeito e a profundidade que ele trouxe ao personagem ainda são lembrados com carinho pelos fãs.
“Ter a voz de Ezio Auditore da Firenze foi a coisa mais legal que fiz na minha carreira”, afirma Smith no vídeo, relembrando o impacto que a personagem teve tanto em sua vida profissional quanto na memória coletiva dos jogadores. Ezio, que inicialmente se apresentou como um jovem playboy italiano, evoluiu ao longo de três jogos, tornando-se um mestre assassino e uma figura histórica que interagiu com ícones como Leonardo Da Vinci e Niccolò Machiavelli. Ele também se tornou um inimigo imortal do Papa e jamais abandonou totalmente os traços do homem charmoso e audacioso que era em sua juventude.
“Até hoje, uma das minhas melhores lembranças de trabalhar em Assassin’s Creed 2 é o fato de que o que foi criado naquela época não acabou, e esse é esse senso de comunidade em torno de pessoas que amam as histórias, a música, a jogabilidade, os personagens”, diz Smith, refletindo sobre o impacto duradouro da franquia. O reconhecimento do trabalho em conjunto entre desenvolvedores, compositores e atores ajudou a criar um universo rico que até hoje continua a ser um dos maiores sucessos da indústria dos games.
O legado de Ezio, para Smith, é quase palpável. “Sempre que ouço aquela voz coral cantando a música tema, sou ativado como um agente adormecido, e tudo o que quero fazer é vagar pelas ruas de Florença e Veneza novamente”, conta o ator, destacando como a música e a jogabilidade imersiva continuam a tocar as fibras dos fãs e dos próprios envolvidos na criação do jogo.
Smith ainda fez uma releitura de uma das falas de Ezio, quando o personagem se despede de seu irmão pouco antes de ser enforcado, em um momento tenso da trama que marcou os jogadores profundamente. Ele acredita que esse tipo de conexão emocional com os personagens é o que torna Assassin’s Creed 2 tão especial, e o que tem permitido que a franquia continue relevante por tanto tempo.