Servidora presa no Tocantins por aplicar golpes e usar dinheiro furtado em jogos online

A polícia informou que a servidora, cujo nome não foi divulgado, causou um prejuízo superior a R$ 100 mil a pais de alunos
Servidora foi presa após estelionato ser descoberto - Foto: Polícia Servidora foi presa após estelionato ser descoberto - Foto: Polícia
Servidora foi presa após estelionato ser descoberto - Foto: Polícia

Servidora roubava pais de alunos

Uma servidora de 26 anos, contratada pelo município de Presidente Kennedy, no Tocantins, foi presa nesta quinta-feira (10) sob suspeita de furtar dados de pais de alunos da creche onde trabalhava para abrir contas virtuais e solicitar empréstimos.

A polícia informou que a mulher, cujo nome não foi divulgado, causou um prejuízo superior a R$ 100 mil. Durante o interrogatório, ela confessou que utilizava o dinheiro em jogos online, como cassinos e roleta russa, e relatou ter perdido seu carro e sua casa devido às apostas.

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A investigação, conduzida pela Polícia Civil, teve início quando uma das vítimas recebeu cobranças de um empréstimo de R$ 15 mil, que não havia solicitado. A polícia descobriu que a servidora convencia os pais dos alunos a fornecerem dados pessoais, incluindo selfies e documentos, alegando que era necessário atualizar o cadastro escolar. Como ela trabalhava na creche, os pais confiavam na solicitação e entregavam as informações.

Com os dados em mãos, a mulher abria contas digitais e fazia pedidos de empréstimos. O golpe também foi aplicado em colegas de trabalho, ampliando o número de vítimas. Até o momento, mais de 20 crimes de estelionato foram atribuídos à investigada.

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Operação Apate

A prisão aconteceu durante a operação Apate, deflagrada pela Polícia Civil. A operação tinha como objetivo cumprir o mandado de prisão da suspeita e investigar a extensão dos crimes. Segundo a polícia, a servidora chegou a ir à casa de alguns alunos para tirar fotos dos documentos com seu próprio celular, aumentando a credibilidade do esquema perante os pais.

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O g1 solicitou um posicionamento da Prefeitura de Presidente Kennedy sobre o caso, mas até o momento da publicação desta reportagem, não houve resposta. A defesa da servidora também não foi localizada, uma vez que seu nome ainda não foi divulgado pelas autoridades.

Com a prisão da servidora, ela foi levada para a Unidade Penal Feminina, onde permanece à disposição do Poder Judiciário. A polícia segue investigando se outras pessoas podem ter sido prejudicadas pelos golpes aplicados pela suspeita.

Sobre o autor

Luiz Henrique Oliveira

Nascido no interior de São Paulo, com passagens pelo Maze Blog, Cenapop, UOL, Hit Site e Bolavip Brasil, sempre escrevendo sobre entretenimento.

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