Queen está fechando negócio bilionário
A Sony Music está prestes a se tornar a nova casa do vasto catálogo musical do Queen, em um acordo monumental de £1 bilhão (US$ 1,27 bilhão em dólares, quase R$ 7 bilhões em real), conforme reportado pelo HITS Daily Double. A Sony Music Publishing supervisionará as questões financeiras, de direitos autorais e contratuais envolvidas, consolidando a compra em um contrato de longo prazo.
Este acordo segue o recente investimento da Sony de US$ 600 milhões por uma participação de 50% no catálogo de Michael Jackson, destacando a tendência da empresa em expandir seu portfólio de músicas lendárias. Segundo a revista People, a Sony Music Publishing foi contatada para comentar, mas ainda não respondeu.
A negociação para adquirir o catálogo do Queen foi competitiva, com uma oferta anterior de US$900 milhões de outra empresa, cuja identidade não foi revelada.
A Billboard menciona que os lucros gerados pela cinebiografia de Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody (2018), serão uma fonte secundária de receita para este acordo. Além disso, a Variety sugere que um musical jukebox baseado nas músicas do Queen poderia ser um potencial gerador de receita incluso no contrato.
Contrato não inclui apresentações ao vivo
Formada em 1970, a banda Queen inclui o falecido Freddie Mercury, John Deacon (atualmente aposentado), Brian May e Roger Taylor. Os membros remanescentes já receberam pagamentos significativos da Queen Productions Ltd. A holding arrecadou £73 milhões no ano do lançamento de Bohemian Rhapsody.
O catálogo do Queen inclui clássicos como “Bohemian Rhapsody”, “Another One Bites the Dust”, “Somebody to Love”, “We Will Rock You” e “We Are the Champions”. Este acordo, segundo insiders a par das negociações, não só solidifica a Sony Music como uma potência no setor musical, mas também preserva o legado da banda para futuras gerações.
O contrato também prevê a transferência das receitas do catálogo de gravações master da América do Norte, atualmente sob o domínio da Disney desde um acordo de US$ 10 milhões em 1990, para a Sony. Outro ponto é que a receita do licenciamento do Universal Music Group com o Queen será transferida para a Sony em 2027, quando o contrato expira.
No entanto, os ganhos das apresentações ao vivo da banda não fazem parte do acordo. Brian May e Roger Taylor continuam a se apresentar com Adam Lambert, mantendo os lucros dessas turnês.