O lixo eletrônico é uma das cadeias de detritos que mais rapidamente crescem no mundo. Em 2022, foram produzidos 55,2 milhões de toneladas de e-lixo, o equivalente ao peso de todos os aviões comerciais já fabricados no planeta.

Em uma tonelada de telefones celulares, por exemplo, é possível “garimpar” ao menos 350 gramas de ouro, o que se resume em 80 vezes mais que a concentração encontrada nas minas de ouro, explicou Federico Magalini, gerente da empresa britânica de desenvolvimento sustentável Sofies.

– “É bem mais eficiente extrair ouro do lixo eletrônico, pois está bem mais concentrado”, disse.

Ademais, a reciclagem do lixo eletrônico permitiria obter, além do ouro, cobre, prata e outros metais nobres utilizados nos dispositivos ao mesmo custo que a mineração, e a menor custo se forem considerados os subsídios.

O lixo eletrônico é composto principalmente de metais, como ferro, cobre, alumínio, ouro, prata e outros metais preciosos. Esses metais podem ser reciclados e reutilizados, mas muitas vezes acabam sendo descartados incorretamente, causando danos ao meio ambiente.

A reciclagem do lixo eletrônico é uma solução viável para esse problema. Além de reduzir a quantidade de resíduos gerados, a reciclagem também ajuda a preservar os recursos naturais.

No Brasil, a reciclagem do lixo eletrônico ainda é um desafio. Segundo a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), apenas 3% do lixo eletrônico gerado no país é reciclado.

Para aumentar os índices de reciclagem, é preciso conscientizar a população sobre a importância desse processo. As empresas também precisam investir em programas de coleta e reciclagem de eletroeletrônicos.

O lixo eletrônico é um problema global que pode ser resolvido com reciclagem. A conscientização da população e o investimento das empresas são fundamentais para aumentar os índices de reciclagem desse tipo de resíduo.

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Daniel Tanan

Uma Enciclopédia viva de Duna e outros assuntos nerds variados do cinema à animes.

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