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Artigo | O Que o Futuro guarda para Kratos e God of War?

SPOILERS

Assim como Cory Barlog havia prometido, há um belo senso de conclusão para a história do recém-lançado God of War. Entretanto, é inegável que através de uma “profecia” vista nos sonhos de Atreus, teremos uma continuação direta para a aventura em, provavelmente, quatro anos. Além de termos mais pistas do que o suficiente para ver o que acontecerá com a saga depois de uma “inevitável” morte de Kratos no futuro.

Me arrisco a dizer que o próximo game sela lançado entre 2021 e 2022 por causa dos eventos que ocorrem depois de Kratos e Atreus conseguirem chegar a Jotunheim e lançar as cinzas de Faye no lugar que desejava: no cume mais alto de todos os Reinos. Depois de vermos uma preciosa profecia que mostra a jornada de Kratos e Atreus, além do nome que o garoto receberia em seu nascimento – Loki, é informado que o lendário Fantasma de Esparta morrerá e que seu filho continuará se aventurando em novas jornadas.

Isso é sinalizado em uma parte da profecia cravada nas paredes de Jotunheim apenas por um breve momento, exibindo algum tipo de ritual envolvendo pai e filho. Supostamente seja um sacrifício paterno para que Atreus sobreviva a alguma maldição de Freya já que a deusa jurou que ambos iriam sofrer muito em suas mãos depois da batalha contra Baldur – isso também seria uma rima com a conversa que ocorre logo depois na qual Kratos admite que deixaria que o filho o matasse se isso fizesse o menino sobreviver.

Entretanto, isso é apenas uma parte muito menor do que está por vir no próximo game. Quando Atreus e Kratos retornam para Midgard, Mimir avisa que muito tempo se passou desde que deixaram aquele reino e, por consequência dos efeitos de toda a jornada, o Fimbulvter, grande inverno, finalmente chegou. Como o próprio Mimir explica, este inverno que dura três anos é apenas o começo do temido Ragnarök, o evento catastrófico que coloca fim a uma enorme parte dos deuses nórdicos, além de sinalizar o fim do mundo em busca de equilíbrio.

Pela duração muito precisa desse inverno, é fácil suspeitar que teremos um novo game, muito provavelmente para o Playstation 5 em 2021 ou 2022, já que vários rumores apontam que o console será lançado no final do ano que vem ou durante o final do ano fiscal de 2019. Logo, arrisco a dizer que teremos uma expansão ainda para o PS4 – como tivemos para Horizon: Zero Dawn e Uncharted 4, focado nos enormes combates que surgem durante o Fimbulvter para que o próximo jogo seja exclusivamente sobre o Ragnarök em si. E pelo sonho de Atreus, com a chegada nada amistosa de Thor, a coisa promete ser realmente épica.

O Ragnarök e o que mais?

Por conta da profecia quebrada em Jotunheim, podemos ter quase certeza que Kratos não sairá vivo do próximo game. Mas com Atreus, que já se provou uma companhia muito interessante, além de ser um personagem carismático, a franquia estará encaminhada para o próximo panteão de deuses que todos querem ver: os egípcios.

Mas como isso já está indicado em God of War? Já próximo ao final da metade do jogo, enquanto a dupla se aventura nos cofres de Tyr, o antigo deus da guerra nórdico, Atreus pergunta sobre algumas relíquias egípcias para Mimir que prontamente responde que ela “vem de um lugar quente repleto de desertos e cheio de muitos deuses”. Também é curioso que, enquanto Kratos observa o vaso com uma pintura representando sua antiga jornada de vingança, o garoto entre em cena com a cabeça entalada em algum recipiente muito similar a um vaso também egípcio.

O próprio diretor criativo da franquia, Barlog, já havia declarado que há interesse genuíno em visitar outras mitologias no futuro. E tudo indica com muita segurança que será a egípcia. Enquanto isso não chega, os fãs de God of War podem dormir tranquilos, pois teremos um investimento pesado em Kratos e, futuramente, nas aventuras solitárias de Atreus.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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