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Crítica | A Batalha do Planeta dos Macacos

Ayrton Magalhães Ayrton Magalhães
In Catálogo, Cinema, Críticas•4 de agosto de 2017•6 Minutes

Em A Conquista do Planeta dos Macacos, vemos como os primatas conseguiram se rebelar contra os humanos e os dominarem. Tudo isso graças a liderança do chimpanzé Cesar (Roddy McDowall), que havia nascido com o dom da fala. O filme foi comandado por J. Lee Thompson, e o estúdio ficou tão satisfeito com o resultado dele, que decidiram chamar ele de volta para dirigir a sequência, que se chamaria A Batalha do Planeta dos Macacos, que também contava com o retorno de Paul Dehn como um dos roteiristas. 

O filme começa mais ou menos uma década após os eventos do filme anterior, com Cesar, o filho dos macacos que vieram do futuro, liderando a sua espécie em um vale escondido e longe do que restou de antigas cidades, que foram destruídas por misseis nucleares. Contudo, neste vale não vivem apenas macacos, mas também humanos e ambas espécies parecem cooperar em perfeita harmonia, todavia, la existem alguns macacos, principalmente o General Aldo (Claude Akins), que não suportam a presença dos humanos.

Cesar em uma conversa com seu amigo humano MacDonald (Austin Stoker), acaba ficando curioso quanto ao destino que reversa os macacos. Com isso ele decide ir até a cidade humana com a ajuda dele, para recuperar supostas fitas contendo relatos gravados de Cornelius e Zira, seus pais, sobre o futuro da raça humana e símia e de todo o planeta.

Os problemas do filme já começam por aí, porque é muito absurdo toda uma cidade ter sido destruída, menos o local onde estão as gravações que o MacDonald mencionou, e também é muito conveniente ele ter mencionado essas gravações para Cesar após uma década de estadia com ele e ainda no momento mais aleatório possível. É muito ilógico e forçado isso, e ainda tem a seguinte incoerência, Cesar ficou surpreso com algumas coisas que seus pais falaram nas gravações, porem no filme anterior, o seu pai adotivo Armando, já havia mencionando muitas destas coisas para ele.

Outra coisa que pode muito ser considerada como forçada, e a evolução dos macacos em um considerável curto período de tempo. É deixado claro que os eventos deste filme se passam mais ou menos uma década após o anterior, só que é muito estranho que todos os macacos tenham evoluído bastante e aprendido a falar e a pensar como humanos em um pouco mais de dez anos. O orangotango Virgil (Paul Williams), até questões quanto a radioatividade e viagem na luz já domina, e há algum tempo atrás provavelmente nem sabia pronunciar uma palavra sequer.

Roddy McDowall retorna novamente como o personagem Cesar, porem ao contrário do último filme, aqui a única coisa que presta no personagem, é a atuação do Roddy. Aqui agora ele é o líder de sua espécie, contudo ele não apresenta autoridade nenhuma, na maioria das cenas ele fica apenas escutando os outros falarem enquanto fica calado, e ele também aparenta ser lerdo para tomar decisões ou para decidir agir, nem parece o mesmo Cesar do filme anterior.

O General Aldo, é claramente inspirado pelos clássicos valentões burros que agem apenas por instinto, a coisa é tanta que até tem uma cena dele numa escola desrespeitando o professor e outros alunos. Ele é um personagem totalmente genérico e desprezível, e com certeza um dos piores de toda a franquia. Paul Williams interpreta o orangotango Virgil, que é um dos melhores personagens deste longa, porem o roteiro força demais para dizer que ele é altamente inteligente como já havia mencionado.

Este filme é responsável também por trazer de voltar um elemento que foi bastante criticado no segundo filme da saga, os humanos mutantes, no entanto eles não apresentam os poderes psíquicos, coisa que tenho certeza que agradou a todos. O arco deles aqui é até interessante tenho que admitir, mas também nada que eleve a qualidade do filme.

A Batalha do Planeta dos Macacos não é o pior filme da franquia, porém é um dos mais fracos. Ele acerta em pouquíssimas coisas e ainda traz uma das piores cenas de batalha de toda a saga. A direção ainda incomoda por deixar a câmera na diagonal em muitas cenas e colocar um prologo recontando a trajetória de Cesar também não foi uma boa ideia, bastava apenas iniciar o filme de onde o outro havia parado. E é assim que a franquia original dos macacos termina, com um filme terrível.

A Batalha do Planeta dos Macacos (Battle for the Planet of the Apes, EUA – 1973)

Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Paul Dehn, John William Corrington, Joyce Hooper Corrington
Elenco: Roddy McDowall, Natalie Trundy, Paul Williams, Austin Stoker, Claude Akins
Gênero: Aventura, Ficção Científica
Duração: 93 min

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Ayrton Magalhães

"Todas essas lembranças se apagarão com o tempo, como lágrimas na chuva"

Citação de um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, Blade Runner - O Caçador de Androides.

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