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Crítica | Anjos da Noite: Guerras de Sangue

Redação Bastidores Redação Bastidores
In Catálogo, Cinema, Críticas•30 de novembro de 2016•6 Minutes

Confesso que nunca vi nenhum filme da franquia “Anjos da Noite”. Nem na adolescência essa franquia me chamou a atenção. Só sabia que era sobre um romance proibido entre uma vampira e um lobisomem. Pois bem, após ver esse novo capítulo intitulado “Guerras de Sangue” (Underworld: Blood Wars), sinto que não perdi absolutamente nada ao não acompanhar essa história.

Esse quinto filme mostra a vampira Selene (Kate Beckinsale) que após perder o contato com a sua filha e seu marido, é caçada pelos dois lados: pelo clã de vampiros a qual era fiel e traiu e pelos lobisomens, chamados de Lycans. Quando os vampiros descobrem que o terrível Marius (Tobias Menzies) é o novo líder dos Lycans, decidem fazer um pacto com a heroína para que contenha essa ameaça e acabar de vez com a guerra entre os clãs.

Se a trama já soa genérica e desinteressante na sinopse, na prática ela consegue se superar: se torna genérica, desinteressante, clichê, previsível e estúpida. O roteirista da tal trama é Gary Goodman, que tem no currículo obras como “O Último Caçador de Bruxas”, “Apollo 18” e “Padre”. E Goodman mostra em “Anjos da Noite” o mesmo talento nulo apresentado nos outros trabalhos: o roteiro não tem ritmo; os personagens são desinteressantes, burros e clichês; os diálogos são horrorosos; e as “reviravoltas” dadas pelo roteiro são, no mínimo, risíveis. No fim o maior mistério da história acaba sendo como chamam esse cara para escrever uma trama, pois esse roteiro de “Anjos da Noite” tem erros típicos de estudante de cinema.

Se o roteiro já está infantil e imaturo, o que dizer da direção de Anna Foerster? Simples, consegue ser tão ruim quanto o roteiro. A diretora não tem noção alguma de como filmar, nem uma simples conversa entre dois personagens. Utiliza planos feios e desinteressantes e não sabe como dirigir atores. Parece que para Foerster, os atores tem que apenas fazer caras e bocas para câmera e é isso que todo o elenco faz. O único que consegue se salvar é o veterano Charles Dance, que consegue ter uma presença poderosa quando está em cena. O resto é só caras, bocas e poses para a câmera.

A diretora mostra também não ter noção alguma de como comandar sequencias de ação, que era para o ponto mais importante de um filme como esse.

Foerster erra no mesmo ponto que está se tornando comum no cinema de ação norte americano: excesso de cortes e quebra de eixo de câmera que acabam impossibilitando o espectador entender o que está acontecendo.

Não dá para entender os golpes dados pelos personagens, pois quando acontece o golpe, há um corte em cima. Isso acaba tirando o impacto do golpe e o espectador não consegue compreender a coreografia da cena, além de não da para entender a relação espacial dos personagens.

E para piorar, a fotografia escura de Karl Walter Lindenlaud deixa tudo incompreensível. E Foester parece ser uma grande fã de videogames, porque as maiorias das cenas de ação soam mais como cinematics (animações que acontecem entre as fases dos jogos) do que cinema. Os fãs de Mortal Kombat irão entender as referências em duas cenas específicas. Ou seja, todos os elementos que deveriam ajudar a criar as cenas de ação, são o que acabam deixando elas incompreensíveis e genéricas.

O visual do filme é um dos mais feios que vi nos últimos anos. Pois é absurdamente óbvio e de muito mau gosto. Exemplo: há dois clãs de vampiros, os do norte e os do sul. Os do sul são guerreiros, por conta disso acabam usando apenas roupas pretas e a casa do clã é toda cheia de espadas, enquanto os do norte são pacíficos e só utilizam roupas brancas e moram em um mosteiro. Tudo óbvio demais e os figurinos e os penteados soam como fantasias de carnaval de tão artificiais.

Além do design dos lobisomens ser risível, parecendo mais como vilão do Power Rangers do que alguma criatura ameaçadora e monstruosa. E os efeitos especiais são péssimos, quando Selene enfrenta Marius parece que a moça luta contra o ar, de tão mal feito que é o efeito do lobisomem.

Enfim, nada se salva nesse “Anjos da Noite – Guerras de Sangue”. A única coisa boa é que ele é um filme que funciona por si só, porque no começo há um resumo dos acontecimentos anteriores. Mas de resto é um longa que falha em praticamente tudo que pretende. Ele funciona apenas como comédia involuntária. E depois desse longa temo em ver os outros filmes da franquia. Acho que de franquia trash engraçada, ficarei com Resident Evil mesmo.

Anjos da Noite: Guerras de Sangue (Underworld: Blood Wars — EUA, 2016)
Direção:
 Anna Foerster

Roteiro: Cory Goodman
Elenco: Kate Beckinsale, Theo James, Lara Pulver, Charles Dance, Tobias Menzies, Bradley James,  Alicia Vela-Bailey ,Trent Garrett
Duração: 91 min.

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Redação Bastidores

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