Crítica | A Conquista do Planeta dos Macacos
Em Fuga do Planeta dos Macacos, os chimpanzés vindos do futuro, Cornelius (Roddy McDowall) e Zira (Kim Hunter), contam aos humanos, que após um vírus se espalhar pelo planeta, todos os cães e gatos morreram, contudo, o vírus não afetava diretamente em nada os humanos e nem os outros seres do planeta. Com isso, todos ficaram sem seus amados bichos de estimação, então logo as pessoas tiveram a ideia de adotar os primatas como substitutos deles. Porém, com o tempo, os humanos pararam de tratar os macacos como animais de estimação, e eles passaram a trata-los como escravos pessoais, obrigando os a fazerem todo tipo de serviço, e os torturando se não o fizessem.
Até que um dia, um macaco se cansou de receber ordem dos humanos, e disse a palavra “Não” para um deles, esta foi a primeira vez que um macaco falou na história, de acordo com Cornelius e Zira. E realmente tudo isto que eles falaram veio a acontecer, porem com uma pequena diferença, por causa da interferência deles no passado. O macaco que iniciou a revolução, já falava desde que nasceu, e era o filho dos dois, que se chamava Cesar.
No final do filme anterior, vemos que Zira havia escondido Cesar em um circo, o deixando aos cuidados do gentil Armando (Ricardo Montalban), que era o dono do circo. Então 20 anos que se seguiram, realmente tudo o que Zira e Cornelius haviam falado aconteceu, os macacos viraram escravos dos humanos. Cesar, agora um macaco adulto, continua vivendo com Armando no circo dele. Armando faz de tudo para esconder da população, que Cesar é filho dos macacos que vieram do futuro. Tudo estava indo bem até que Cesar, ao ver um macaco sendo agredido, falou em voz alta, Armando fez o possível para convencer as autoridades que o macaco não havia falado, porém tudo acaba dando errado.
A primeira coisa a se pontuar, é que este se trata do longa mais violento e sombrio da franquia até agora. O filme contém várias cenas em que os personagens são submetidos a tortura, tanto psicológica quando física, e ainda em cenas bastante tensas e pesadas, mérito do diretor do filme, J. Lee Thompson, que soube construir um clima de bastante tensão ao longo do filme, inclusive usando técnicas que são bastante utilizados em filmes de guerra. Isso pode ser percebido principalmente nas partes em que os macacos entram em confronto com os humanos já perto do final. Mas o pior, é todo o rancor que os macacos sentem pelos humanos é bastante justificável. Durante toda a projeção do longa, vemos toda humilhação e agressão gratuita que os humanos fazem com os símios, chega a dar bastante pena deles de tão cruel que é.
Todavia, o filme apressa demais algumas coisas e não as desenvolve direito, aparentemente para chegarem logo a parte que realmente interessava, que era a da luta dos símios contra os humanos. Contudo essa pressa é bem sentida, e incomoda a ponto de sentirmos que faltou algo antes dos macacos saírem a luta. O roteiro do filme ainda sofre com algumas conveniências assim como o anterior, e situações bem forçadas, que são bem difíceis de engolir.
Como todos já devem saber, Roddy McDowall, que interpretou o chimpanzé Cornelius no filme anterior, retorna neste como Cesar, o filho de Cornelius. A sua interpretação está exemplar como sempre, porem neste ele a eleva ainda mais, possivelmente por causa do roteiro também que exige mais dele aqui do que nos anteriores. Roddy retrata muito precisamente todas as emoções que Cesar passa durante o desenrolar da trama, desde seu estranhamento com a posição dos macacos na sociedade até a sua tristeza ao saber da morte do seu amigo. Porém não é apenas a atuação dele que faz do Cesar um ótimo personagem. Ele tem toda uma jornada no filme, onde ele consegue presenciar e experimentar todo o sofrível tratamento que os humanos impõem aos macacos, sua raiva só vai crescendo à medida que o filme avança e todas as suas escolhas são bastantes sustentáveis.
Natalie Trundy retorna aqui também, porem com um novo papel, desta vez ela faz uma primata chamada Lisa, contudo tanto a personagem quanto a atuação dela, não são nada mais que aceitáveis, ela serve apenas como interesse amoroso do Cesar. Ricardo Montalban também retorna como Armando, o dono de um Circo e mentor de Cesar, o personagem é bastante gentil e é adverso a crueldade imposta aos macacos, e sua cena de morte deixa qualquer um triste, pois ele é uma boa pessoa, que se importa demais com Cesar e o protege como se fosse seu filho, até se suicidou para que ninguém soubesse de sua existência.
A Conquista do Planeta dos Macacos além de ser o filme mais sombrio da franquia, ainda é filme mais pé no chão também. Não há nada de viagem temporal ou humanos mutantes bizarros aqui, apenas a origem da ascensão dos macacos na terra. Mesmo não sendo um filme perfeito, asseguro dizer que ele é o segundo melhor filme desta quintologia, ficando atras apenas do original.
A Conquista do Planeta dos Macacos (Conquest of the Planet of the Apes, EUA – 1972)
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Paul Dehn
Elenco: Roddy McDowall, Ricardo Montalban, Don Murray, Hari Rhodes, Natalie Trundy
Gênero: Aventura, Ficção Científica
Duração: 88 min
Crítica | Fuga do Planeta dos Macacos
Em 1968, foi lançado o primeiro Planeta Dos Macacos. Naquela época, ninguém imaginava que o filme viria a se tornar uma franquia mundialmente conhecida, principalmente depois do horrendo De Volta Ao Planeta Dos Macacos de 1970, que para muitos era o encerramento da história dos macacos inteligentes. Porém em 1971, outra sequência era lançada, chamada de Fuga Do Planeta dos Macacos, que felizmente trouxe o retorno de Roddy McDowall, no papel do primata Cornelius. Ele fora substituído por David Watson no filme anterior, fato que gerou bastante controvérsia entre os fãs do primeiro filme.
O longa se inicia com o exército americano resgatando uma nave espacial que havia caído no mar. Porém, dentro dela não haviam astronautas, mas sim três macacos, respectivamente Cornelius (Roddy McDowall), Zira (Kim Hunter) e o Dr. Millo (Sal Mineo). Eles, primeiramente, são levados até a base do exército, depois para um Zoológico em Los Angeles, onde acabam revelando aos cientistas do local que são capazes de falar.
Diferente dos outros dois filmes, este assume inicialmente um tom mais cômico, com cenas bem leves e divertidas envolvendo a reação dos humanos com a incrível inteligência dos macacos recém-chegados do espaço. Porém, após o primeiro ato, o longa oscila de tom constantemente, com o final apresentando um tom completamente oposto ao que veio antes.
Então, mais para frente, Cornelius e Zira revelam para os cientistas e para o público, como eles sobreviveram à explosão da bomba que destruiu a Terra no futuro. É relatado que Dr. Millo havia aprendido como manusear a nave dos humanos, em algum momento durante o filme anterior, tornando possível que ele, Cornelius e Zira tenham embarcado nela e, estando no espaço durante a explosão da bomba atômica, conseguiram regressar no tempo, chegando até a presente linha temporal.
Trata-se de uma explicação bem aceitável e lógica dentro do contexto estabelecido pela franquia, pois viagem temporal sempre esteve presente e, como nem Cornelius nem Zira foram vistos durante a cena da explosão no filme anterior, há de se reconhecer que fora uma boa sacada para dar continuidade aos eventos de "De Volta ao Planeta dos Macacos". Logo,"Fuga" não se enquadra na categoria de filme filler, tendo um propósito maior, o de mostrar como os macacos dominaram o planeta.
Primeiro, Cornelius e Zira acabam contando para os humanos como os primatas conseguiram conquistá-lo e, em seguida, é revelado que Zira se encontra grávida. Com isso, os humanos começam a temer pela vinda do bebê e decidem que a gravidez da primata deve ser interrompida. Porém, o casal foge e o filho acaba nascendo em um circo comum. Infelizmente, os dois acabam sendo assassinados, mas não antes de Zira esconderem o filho em segurança no local onde nasceu e pronunciou suas primeiras palavras “mamãe”.
Eis o gancho perfeito para uma terceira sequência, mostrando como os macacos tomaram conta do planeta, com a óbvia participação do filho do casal do futuro. Contudo, há um erro crasso e primário de montagem na mencionada cena do bebê chimpanzé, onde vemos uma repetição desnecessária do primata falando “mamãe”, que acaba por ficar tosca quando notamos que realmente se trata do mesmo frame sendo repetido em loop.
O roteiro do filme, escrito por Paul Dehn, contém vários diálogos expositivos e, mesmo que alguns fossem necessários, muita explicação é jogada de forma não orgânica para o espectador. Ainda que contenha algumas conveniências - nada muito absurdo que exija demais da suspensão de descrença ou que vá realmente estragar a experiência - o texto se mantém suficientemente redondo.
Os cientistas interpretados por Bradford Dillman e Natalie Trundy apresentam uma ótima performance, principalmente na cena onde examinam os macacos, demonstrando as mais variadas reações ao seus comportamentos. Roddy McDowall volta ao papel de Cornelius e, assim como no primeiro filme, faz um trabalho exemplar com toda a movimentação, gestos e até os grunhidos tentando emular um macaco de verdade, nunca ficando forçado ou caricato demais.
Infelizmente, eles desperdiçaram um personagem com bastante potencial logo no início do filme, o chimpanzé Millo (Sal Mineo). Poderiam muito bem ter levado o personagem até o clímax do filme, mas optaram por tirá-lo de cena bem cedo. Realmente, um infeliz desperdício.
A Fuga do Planeta Dos Macacos consegue tirar o gosto ruim que seu antecessor deixou. Explora muito bem alguns conceitos apresentados anteriormente, além de deixar claro que a franquia ainda tem muito a oferecer. As mudanças bruscas de tom e os muitos diálogos expositivos podem incomodar, porém não chegam realmente a desmerecer toda a obra.
A Fuga do Planeta dos Macacos (Escape from the Planet of the Apes, EUA - 1971)
Direção: Don Taylor
Roteiro: Paul Dehn
Elenco: Roddy McDowall, Kim Hunter, Sal Mineo, Bradford Dillman, Natalie Trundy
Gênero: Aventura, Ficção Científica
Duração: 98 min
Os Melhores episódios das séries dos Transformers
Os Transformers primeiro surgiram como uma linha de brinquedos da Hasbro em conjunto com a Takara, inspirada em outros produtos no mesmo formato, veículos que se transformavam em robôs. Porém, acabaram virando uma série de TV em 1984, que ficou eternamente conhecida como Generation 1. Desde então, mais series foram produzidas depois do fim da G1, algumas piores, outras melhores, mas cada uma aumentava e enriquecia ainda mais a mitologia deles.
Com isso, decidimos listar os melhores episódios de todas as series dos Transformers.
The Transformers - The Return of Optimus Prime: Part 2
Um vírus se espalhou pela galáxia, contaminando vários Autobots e Decepticons. Com isso, o ressuscitado Optimus Prime, tem esperança que a cura para o vírus esteja na Matrix da liderança. Porem a Matrix se encontra com Rodimus Prime, que infelizmente foi infectado, agora Optimus precisar pegar a matrix sem ser contaminado.
Transformers Headmaster - The Shadow Emperor, Scorponok
Scorponok virou o novo líder dos decepticons e agora pretende tomar o controle de um satélite que tem a capacidade de absorver energia do sol. Depois que eles o capturam, transmitem a energia para um corpo robótico gigante, no planeta Zarak. Então os Autobots terão que achar uma maneira de destruir o satélite.
Transformers: Super-God Masterforce - Autobots! Desperate Attack!!
Ginrai está exausto depois da árdua batalha contra Hydra e Buster no Grand Canyon, porem ele ainda não poderá descansar pois Overlord, o seu grande inimigo, desce dos céus para lutar com ele em um confronto decisivo. Enquanto isso Scorponok continua levando a américa ao caos graças a misteriosa energia alienígena conhecida como Devil Power
Transformers Victory - The Tide Is Turned! The Ultimate Weapon, the Victory Unification
Deathsaurus ameaça a terra com misseis mortais desenvolvidos por ele, que são disparados automaticamente a partir de um satélite na orbita do planeta. Ele então dispara na índia para mostrar aos autobots, que eles não conseguiriam deter os projeteis a tempo, agora os Autobots precisam arranjar um meio de destruir o satélite antes que Deathsaurus dispare contra mais lugares.
Transformers: Beast Wars - The Agenda: Part III
Durante a pré-história, o líder dos Predacons, Megatron, matou Optimus Prime após achar ele adormecido na arca. Com isso, mudando o futuro onde os Autobots vencem os decepticons na grande guerra. Agora os maximals tem a obrigação de salvar a vida do líder Optimus, para que os Predacons não vençam.
Transformers Beast Wars two – Lio Convoy in Immnent Danger
Lio Convoy e os maximals estão lutando contra Galvatron e os predacons no planeta Gaea, quando aparece uma nave estranha nos céus do planeta. O navio acaba por cair no Polo Norte do planeta e então Lio Convoy manda uma unidade para investigar a nave, quando chegam la, eles veem que a nave está aparentemente abandonada, porem eles acabam esbarrando numa máquina de teletransporte dentro dela, que consegue trazer guerreiros de outras eras para o presente.
Transformers Beast Wars Neo – Unicron Revived
Unicron voltou a vida no corpo do antigo líder dos predacons, Galvatron e agora mais uma vez representa uma ameaça a existência de Cybertron. O atual líder dos Predacons, Magmatron, decide lutar contra o Unicron na esperança de derrota-lo, porém não acaba se saindo bem.
Transformers Beast Machines - In Darkest Knight
Rattrap fala com Blackarachnia sobre sua invenção mais recente, que pode restaurar os maximals que tiveram suas Sparks alteradas e viraram Vehicons. Então, ela consegue levar o Jetstorm até o subsolo, onde ela o prende a ativa a máquina de Ratrap, fazendo com que sua forma de Vehicon seja desfeita e volte a ser o Maximal Silverbot, que Blackarachnia tanto queria que retornasse.
Transformers Robots in Disguise - The Decepticons
Os autobots vão investigar um sitio onde testemunhas afirmam ter visto óvnis há sessenta anos atrás. Chegando la, eles acabam descobrindo uma caverna, e la eles acham uma nave que veio de Cybetron a muitos anos atrás. Dentro dele estão seis protoformas que podem ajudar os Autobots na luta contra os Predacons, porem eles ficam sabendo da nave e vão para la roubar as protoformas.
Transformers Armada - Crisis
Megatron e os seus decepticons, conseguem com a ajuda dos mini-cons, formar o Hydra Cannon, uma arma capaz de destruir um planeta inteiro. Eles planejam disparar ela na terra, destruindo a base dos autobots, então os autobots tentam parar a arma sem que os Mini-cons sejam mortos no processo. Porém, um personagem muito querido acaba se sacrificando para conter a arma.
Transformers Energon – Megatron Resurrected
Enquanto os Autobots estão enfrentando e impedindo os ataques dos Terrorcons, Tidal Wave e Cyclonus, com a ajuda de Scorponok, conseguem ressuscitar o líder dos decepticons, Megatron. Agora ressuscitado, Megatron exigi saber quem usou seu poder durante o tempo que estava morto.
Transformers Cybertron - Beginning
Na lua de Cybertron, Optimus finalmente derrota Galvaton, o destruindo de uma vez por todas, com a ajuda da espada de Vector Prime. Agora a paz reina por Cybertron e por toda a galáxia, porem algumas questões ainda precisam ser discutidas, neste episódio que além de marcar o fim da série, ainda marca o final da história iniciada em Transformers: Armada.
Transformers Animated- Megatron Rising: Part 2
Isaac Sumdac está reconstruindo o corpo de Megatron, porem Detroit está no meio de uma tempestade de neve, e então ocorre um apagão, assim causando um atraso na reconstrução do líder dos decepticons. Porém, mais tarde, Lugnut e Blitzwing o encontraram e inserem a chave Allspark em sua cabeça, fazendo com que ele possa se reconstruir sozinho e rapidamente, então em pouco tempo, Megatron ressurge em toda a sua gloria.
Transformers Prime - One Shall Rise, Part 1
O Dark Energon começa a sair de um vulcão, e então vários desastres naturais começaram a acontecer em todo o globo. Os Autobots então descobrem a ligação entre o Dark Energon e os desastres que estão acontecendo no planeta. Acontece que o Unicron, o antigo inimigo de Primus, está vivo e dentro da terra, agora os Autobots precisam achar uma maneira de mata-lo antes que a terra seja destruída.
Transformers: Rescue Bots - Bot to the Future
Quando os Autobots voltaram ao presente graças a máquina do tempo, eles se depararam com um futuro diferente de quando haviam saído. O Dr. Morocco agora reina sobre a cidade, junto dos robôs que ele mesmo construiu. Agora os Autobots devem achar uma forma de irem até a máquina do tempo e voltarem ao passado para corrigirem o tempo deles.
Transformers Robots in disguise - Battlegrounds: Part 1
Optimus ainda está treinando no reino dos Primes, porém Micronus não está impressionado com o progresso de Optimus e adverte que ele ainda não está pronto. Contudo, mesmo assim, ele consegue convencer o conselho dos Primes a envia-lo para a terra para impedir que o Primeiro decepticon, Megatronus Prime, mais conhecido como o Fallen, seja trazido de volta.
Quem é Unicron? | O final Explicado de Transformers: O Último Cavaleiro
Desde que foi lançado o primeiro trailer de Transformers: O Ultimo cavaleiro, os fãs do mundo todo têm criado teorias que o Unicron, era a ameaça principal do longa. Porém, acabou-se revelando que a ameaça principal era a Quintessa, contudo, o Unicron realmente estava no filme, e foi uma parte vital para os objetivos da Quintessa na terra e para o desenrolar da trama.
Quem é o Unicron?
O Unicron, também conhecido como o Lorde do Caos e devorador de planetas, é uma das maiores ameaças que os transformers já enfrentaram, e é o arqui-inimigo de seu irmão, Primus. Ele consegue se transformar em um gigantesco planeta feito de metal, que é capaz de devorar outros corpos celestes em questão de minutos, se assemelhando muito ao personagem da Marvel Comics, Galactus.
Ele apareceu pela primeira vez em Transformers – O filme, dublado pelo famoso Orson Welles, e foi o vilão principal do longa, e la, é explicado que a Matrix da liderança, pertencente ao líder dos Autobots, é o único artefato capaz de destruí-lo, coisa que se provou verdade.
Ele tem a habilidade de modificar e melhorar o corpo de outros seres robóticos, porem ao preço de o servirem como seus leais servos, e se o desobedecerem, ele é capaz de tortura o robô via ligação mental, mesmo que estejam muito longe um do outro. Ele também consegue soltar poderosas rajadas de suas mãos e olhos, destruindo tudo o que atingir.
Origem
Antes do início dos tempos, havia uma entidade extradimensional, que conciliava perfeitamente a ordem e o caos, ele era chamado de The One. Ele então, criou um ser astral, chamado Unicron, e o subdividi-o, criando assim o irmão gêmeo de Unicron, Primus. Eles eram únicos em todas as realidades, mas enquanto o Unicron só poderia existir em um universo de cada vez, movendo-se entre eles a vontade. Primus conseguia existir em todas as realidades ao mesmo tempo.
Eles foram criados para ajudar o The One, a explorar todo o cosmos, e durante estas viagens, Primus pode detectar que seu irmão era um ser puramente corrupto. Então, ele tomou a iniciativa de enfrenta-lo. Em combate, Primus não era páreo para Unicron; em habilidade, ele se mostra superior quando altera a batalha para o plano astral e depois de volta para o mundo físico, sacrificando a maior parte de sua força para manifestar suas essências no interior dos planetoides metálicos, deixando ambos presos.
Primus assim esperava conter Unicron para sempre. Infelizmente, com tempo, Unicron transformou a sua prisão, em seu novo corpo e Primus então faz o mesmo. assim, Primus se transforma no mundo mecânico de Cybertron. Porem o Unicron, consegue aprender ainda mais e agora sabe como transformar sua forma planetária, em um robô gigantesco.
Aparições
The Transformers: após os eventos de Transformers: O filme, a cabeça do Unicron ficou flutuando perto de Cybetron, com isso ela pode ser vista várias vezes durante o restante da série, e também ele fora mencionado algumas vezes por uns personagens.
Transformers Beast Wars: Como esta série é basicamente uma continuação de The Transformers, O Unicron continua morto aqui. Porem ele aparece durante um flashback contado pelo fantasma de Starscream. E em outro episódio também, o alienígena Void, assume a forma da cabeça do Unicron, para conversa com Optimus Primal.
Transformers Beast Wars Neo: Finalmente, aqui o Lorde do caos volta a vida e a representar uma ameaça massiva a existência de Cybertron. Sua consciência foi incorporada no corpo do falecido líder dos Predacons, Galvatron. Agora resscuitado, Unicron planeja possuir Cybetron e transformar o planeta em seu novo corpo.
Transformers Armada: O Unicron ficou anos disfarçado como uma lua de Cybetron, e durante este tempo, ele lançou em Cybetron suas próprias células, que cresceram se tornaram uma raça de robôs conhecida como, Mini-Cons. Ele fez isto com o objetivo dos Mini-Cons semearem ainda mais discórdia na guerra entre os Autobots e os decepticons, porem eles acabaram se rebelando e fugiram de Cybertron, impedindo o seu ressurgimento. Mas, quando eles foram despertados na terra, o Unicron seguiu o sinal deles até la.
Transformers Energon: O Alpha Quintesson, uma das muitas vítimas do Unicron, ressuscita dentro dos restos do próprio Unicron, e começa a coletar Energon para ressuscita-lo. Então, depois de um tempo, ele conseguiu o energon necessário e o revive.
Transformers Cybertron: Por causa da destruição do Unicron, houve um desequilíbrio cósmico, resultando na criação de um buraco negro conhecido como Unicron Singularity. Megatron também se funde com partes do corpo do Unicron, conseguindo assim, alguns poderes do Lorde do Caos e uma nova armadura.
Transformers Prime: Após ser derrotado pelos Treze Primes, Unicron foi lançado no espaço adormecido. Com isso, um planeta, a terra, foi formada em volta do seu corpo inerte, e milhares de anos depois, ele despertou, ameaçando a existência da terra.
Unicron em Transformers: O Último Cavaleiro
Assim como em Transformers: Prime, o planeta Terra se formou em volta do corpo inerte do Unicron. E por causa da aproximação de Cybetron a terra, seus 6 chifres começaram a surgir na superfície do planeta, como uma espécie de reação a sua aproximação. Ele é descrito como sendo um antigo inimigo de Cybertron.
A feiticeira cybertroniana, Quintessa, descobriu onde o Unicron estava repousando, e elaborou um plano para restaurar o Cybertron, drenando a vida do lorde do caos para reviver o planeta. Para isto, ela começou a mover Cybertron para a órbita da Terra. Quando o planeta chegou no sistema solar, Optimus Prime que estava inerte no espaço, aterrissa nele e é encontrado pela Quintessa, que explica toda a verdade por trás da terra e Cybertron.
A Quintessa então, passa a controlar Optimus e o renomeia como Nemesis Prime, apenas para que ele voasse de volta à terra, para recuperar o cetro de Merlin, que era o único objeto capaz de enviar a força vital do Unicron para o planeta natal dele. Então a Quintessa recupera o cetro e inicia o processo, porem, Optimus volta ao normal, e junto dos autobots, a derrotam e o processo não é concluído.
Na Cena pôs créditos, é revelado que a Quintessa sobreviveu ao ataque dos autobots e agora está disfarçada como uma humana. Ela vai para um local, onde cientistas estavam examinando um dos chifres do Unicron, ela alerta eles para não tocarem no chifre, e ainda oferece ajuda para mata-lo.
Tudo indica que o Unicron será o grande vilão de Transformers 6, que tem a estreia prevista para 2019.
Crítica | Transformers: O Filme (1986)
Os Transformers são seres alienígenas, originários do planeta Cybertron. Porém eles não são seres orgânicos, mas sim feitos de metal, capazes de se transformarem em qualquer veículo. Eles surgiram primeiramente como uma linha de brinquedo da Hasbro, e depois viraram series animadas na televisão e posteriormente filmes de grande orçamento, e assim a fama deles só foi crescendo durante décadas. Contudo, quem pensa que os filmes dos transformers só surgiram em 2007 com Michael Bay na direção, se engana completamente. Em 1986 foi lançado este filme que marcava o fim da segunda temporada da primeira série animada deles, Transformers: G1 e o início de sua terceira temporada.
O filme se inicia com uma sequência apocalíptica, onde o gigantesco planeta vivo, Unicron, devora um corpo celeste inteiro em questão de minutos, matando todos os seus habitantes. Com isso o público é apresentado a ameaça principal do longa, que é muito maior e mais perigoso que todos os outros vilões apresentados na série.
Então após isso, somos levados a Cybertron, no ano de 2005, onde está ocorrendo uma massiva guerra entre os justos e bondosos Autobots, contra os malignos e cruéis Decepticons, liderados respectivamente pelo líder Optimus Prime e por Megatron. Optimus manda um grupo com seus leais autobots para a Terra, com o objetivo de buscarem suprimentos, porem os Decepticons ficam sabendo, invadem e matam todos os tripulantes da nave que se dirigia a Terra.
Os Decepticons então chegam a Terra e começam a atacar a base autobot, porém durante o ataque, os autobots, conseguem avisar o Líder Optimus sobre a situação, e em alguns minutos, ele chega a Terra para defender seus companheiros. Então se inicia a decisiva luta entre Optimus e Megatron, onde quem sai vitorioso é Optimus, poréem a um grande preço. Os ferimentos que Megatron lhe causou foram fatais, e ele infelizmente acaba morrendo, mas não antes de passar o comando e a Matrix da liderança para o seu leal guerreiro, Ultra Magnus.
Aqui já notamos que o longa tem um clima bem mais pesado que a série, principalmente pelas mortes significativas de personagens queridos da série, como Ironhide, Starscream, Prowl e principalmente do Líder Optimus, que teve uma linda e emocionante cena de morte, bem digna para o personagem. Isso também deixa o filme com uma sensação maior de perigo e urgência, que qualquer um pode morrer a qualquer momento.
Quanto ao Megatron, ele é lançado no espaço ainda vivo, porém seriamente danificado, junto de outros decepticons que estão na mesma situação que a dele. Eles são encontrados pelo Unicron, que os salva e os conserta e também atualiza os seus visuais, com o intuito de torna-los seus capangas, para que possam aniquilar a matriz da liderança, que é o único objeto conhecido capaz de destruí-lo.
O Unicron é dublado pelo famoso Orson Welles, conhecido por seu papel no clássico Cidadão Kane. Infelizmente, este também foi o último trabalho de Welles, pois um ano antes da estreia, ele veio a óbito. Contudo, o resto do elenco de dublagem também não fica atrás, temos o icônico Leonard Nimoy, dublando a versão reconstruída de Megatron, Galvatron, e obviamente os marcantes dubladores da série animada em seus respectivos papéis
O longa, além disso, é o responsável por estabelecer diversas novidades para a mitologia dos Transformers. Como a matrix da liderança, a transformação de Megatron em Galvatron, e também claro o já mencionado Unicron. São elementos que até hoje permanecem presentes tanto nas novas séries animadas, quantos nos filmes do Michael Bay. O longa conseguiu enriquecer ainda mais a mitologia dos transformers, e é bastante lembrado por causa disso também.
Infelizmente, o roteiro escrito por Ron Friedman, não está isento de ter alguns furos. Como por exemplo, na cena onde o Unicron fala que vai destruir Cybertron por causa da traição de Galvatron, pois ao invés de devorar o planeta logo, como ele fez com os outros durante o longa, ele se transforma em sua forma humanoide para fazer isso, e não obtém o mesmo resultado. Tudo bem que eles precisavam mostrar a forma robô dele, porém, poderiam ter achado uma maneira melhor que essa. Também teve a parte onde o Unicron engole o Galvatron junto com a Matrix, que era a única coisa que poderia mata-lo, e ele a jogou dentro de seu corpo. Além de ser uma ideia totalmente estúpida, ainda vai contra tudo que o Unicron argumentou durante o filme.
Uma coisa interessante é que a trilha do filme é basicamente composta por músicas clássicas da década de 1980, que combinaram muito com o estilo aventuresco do longa. Porem em diversas situações, podemos notar que as músicas não são condizentes com o tom das cenas em questão, e acabam ficando deslocadas. Mas na maioria, elas dão um ritmo legal as cenas.
No fim, Transformers – o filme, é de fato o melhor longa sobre os personagens já feito, e desde que foi lançado em 1986, não envelheceu nada mal, principalmente pelo fato do trabalho de animação ser bem simples e totalmente feito à mão, lembrando até um anime em várias ocasiões. Um filme obrigatório para todos aqueles que são fãs dos transformers, principalmente pelos conceitos que eles estabelecem aqui, como o Unicron e a Matrix da liderança.
Transformers: O Filme (The Transformers: The Movie, EUA – 1986)
Direção: Nelson Shin
Roteiro: Ron Friedman
Elenco: Peter Cullen, Judd Nelson, Robert Stack, Leonard Nimoy, Orson Welles, Frank Welker
Gênero: Ficção Cientifica, Aventura
Duração: 84 minutos
Critica | Van Helsing: O Caçador de Monstros
No dia 26 de maio de 1987, Bram Stoker publicou a sua mais reconhecida obra, Drácula. Esta, além de entregar ao Mundo o célebre vampiro, nos apresenta o Dr. Abraham Van Helsing, um prestigiado professor de antropologia e filosofia que também é especialista em doenças obscuras e seres de origem sobrenatural. Foi ele que descobriu que Londres estava assombrada pela nefasta figura de um vampiro, e também foi ele quem o matou, usando os seus conhecimentos adquiridos sobre a mística criatura. Depois disso, ficou marcado para sempre como o arqui-inimigo do Drácula e de todos os seres sobrenaturais.
Em 2004, então, Stephen Sommers, o diretor de A Múmia e O Retorno da Múmia, resolve voltar ao universo de monstros, só que, desta vez, fazendo um crossover entre eles, e, para isso, resolveu usar ninguém menos que o famoso caçador de vampiros para ser a ponte.
O filme se inicia no ano de 1887, com o Dr. Victor Frankenstein (Samuel West) criando o seu infame monstro (Shuler Hensley) a mando do Conde Drácula (Richard Roxburgh). No entanto, Victor vê que o conde usará a sua criação para feitos nefastos, mas antes que ele possa fazer algo, Drácula o mata. Porém, o monstro de Frankenstein pega o corpo de seu criador, foge e, logo adiante, se esconde em um redemoinho, até que uma multidão enfurecida o segue e ateia fogo no moinho, supostamente matando-o. Então, Drácula fica enfurecido ao ver que seus planos foram atrasados e possivelmente arruinados.
Passado um ano após a morte de Frankenstein, nas ruas de Paris, somos finalmente apresentados ao protagonista título do filme, Gabriel Van Helsing (Hugh Jackman). Ele está caçando o monstro conhecido como Mr. Hyde, mas que de Mr. Hyde só tem o nome, pois ele parece mais uma versão monstruosa e gigante do corcunda de Notre-Drame - e ainda, por pura coincidência, Van Helsing mata o Hyde na torre de Notre-Drame. Seria melhor eles falarem que este monstro era o Corcunda. Assim, a deturpação do personagem seria menor.
Após esse incidente, Gabriel é chamado de volta ao Vaticano, onde fica a sede de uma organização secreta que jurou proteger a humanidade de tudo e de todos que desejam fazer algum mal a ela. Nela, Van Helsing recebe a missão de matar o Conde Drácula, que aterroriza uma cidade localizada na Transilvânia há séculos. Mas ele não vai sozinho: um jovem e estudioso frade chamado Carl (David Wenham) é encarregado para ajudá-lo em sua difícil missão.
A trama é totalmente previsível e clichê, com várias situações criadas certamente para completarem o tempo de duração do longa, pois não acrescentam quase nada para o desenrolar do filme. Sem contar no romance totalmente forçado entre Van Helsing e Anna Valerious (Kate Beckinsale), que chega a incomodar de tão desnecessário que é.
Em relação às criaturas presentes, o monstro de Frankenstein é retratado como um ser bastante inteligente, bem ao contrário de várias encarnações anteriores, porém, aqui ele não é um ser maligno, muito pelo contrário, ele, inclusive, quer se sacrificar para que Drácula não o use para fins malévolos. Essa é uma visão muito interessante do monstro. Todavia, eles forcam isso além da conta, tanto que praticamente todas as falas dele são destinadas a mostrar que ele não é do mal. Já o Conde Drácula é uma vergonha absoluta e uma afronta à memória de Bram Stoker. O personagem é totalmente caricato e sem nenhuma presença em cena. Já o Lobisomem é isso mesmo que o filme mostra. Não há muito do reclamar dele, além de algumas cenas onde o CGI é falho.
E em um filme onde se há o encontro dos icônicos monstros, que marcaram o gênero de horror com seus excelentes filmes, é para se esperar no mínimo cenas góticas ou aterrorizantes, coisa que este filme não proporciona. Sommers ainda tenta criar um clima de terror, mas acaba falhando e tornando vários momentos risíveis, como a que Drácula se vê no espelho dançando com a personagem da Kate Beckinsale. Contudo, no quesito aventura e ação, ele se sai muito bem.
O filme falha em muitas coisas, mas não nas cenas de ação. Stephen Sommers acerta em cheio nelas, principalmente na cena onde Van Helsing enfrenta as esposas do Drácula pela primeira vez. Porém o CGI usado é deveras falho, chegando a parecer e que estamos vendo uma gameplay de um jogo em vez de uma obra cinematográfica. Muito desse CGI usado podia ter sido trocado por efeitos práticos, que, além de darem uma aparência mais real aos monstros e às batalhas. É uma pena que não tenham usado.
A trilha de Alan Silvestri é outro grande acerto deste filme. As músicas compostas por ele são bem marcantes, e combinam perfeitamente com tom de aventura do filme, e ainda ajuda a dar uma grandiosidade a várias cenas, que, sem a ajuda dela, não teriam quase emoção.
Van Helsing é um filme com um grande potencial, e com uma ideia fantástica - que é a de unir os mais famosos monstros já feitos -, porém, ele falha mais que acerta. Pelo menos, não deixa de divertir o público com suas cenas de ação envolvendo os icônicos monstros, mas também não oferece nada além disso.
Van Helsing - o Caçador de Monstros (Van Helsing, EUA – 2004)
Direção: Stephen Sommers
Roteiro: Stephen Sommers
Elenco: Hugh Jackman, Kate Beckinsale, Richard Roxburgh, David Wenham, Shuler Hensley
Gênero: Ação, Aventura
Duração: 131 minutos
Crítica | O Lobisomem (1941)
Para o folclore, a licantropia é uma maldição que quando caída sobre um homem, o faz virar um lobo durante as noites de luas cheias. Já para a Psiquiatria, é um distúrbio mental na qual uma pessoa acredita ter virado um animal, seja lobo ou não. Muitos historiadores acreditam que esse distúrbio foi o responsável pelo nascimento do mito do lobisomem, e convenhamos que realmente faz sentido. Mas, ainda assim, é inegável que as histórias envolvendo os místicos homens que se transformam em lobos, são muito cativantes, principalmente quando são transportadas para as telas do cinema.
O filme conta a trágica história de um homem chamado Larry Talbot (Lon Chaney Jr), que depois de ficar muitos anos fora, retorna para a sua cidade natal para morar no castelo da família, junto de seu pai, John Talbot (Claude Rains). Durante a sua estadia, ele acaba se apaixonando pela jovem Gwen Conliffe (Evelyn Ankers) e num dia, ele a convida para ir em um acampamento de ciganos. Porém quando chega a hora do aguardado encontro, Larry descobre que Gwen chamou sua amiga Jenny (Fay Helm), para ir com eles. Assim sendo, os três vão até o acampamento, chegando la, Jenny insiste que o cigano Bela (Bela Lugosi), leia sua sorte primeiro. Então Bela vê na palma da mão de Jenny, o infame pentagrama (uma marca que só é visível para lobisomens e que indica que ela será sua próxima vítima) na mão da moça.
A partir deste infeliz fato, o personagem de Lon Chaney Jr começa a ser desconstruído, de maneira bem orgânica e nada incoerente, por causa do medo e das dúvidas que começa a sentir. Ele perde toda a sua confiança e com isso sua felicidade vai se desvaindo também. E é algo tão forte, que o público sente pena dele, consegue entender o que ele está sentindo ali. Mérito para a atuação do ator Lon Chaney Jr, que soube expressar muito bem todo o peso que o personagem estava carregando.
E neste meio, surge a dúvida, será que realmente ele matou e foi mordido pelo suposto lobo? Ou durante um momento de psicose acabou matando um homem e uma mulher inocentes e se feriu no processo? Essa dúvida acaba sendo um tormento para o pobre Larry Talbot. Tanto que está afligente dúvida só é respondida durante a sua segunda transformação como o homem lobo, pois nesta cena se fica claro que ele é realmente um lobisomem e não um louco.
O roteirista Curt Siodmak fez um esplêndido trabalho aqui ao trabalhar mais o drama e o psicológico do que o terror em si, que de fato é uma decisão arriscada, mas que acabou sendo um grande acerto, pois além de diferenciar o filme das outras obras de terror do estúdio, deixou explícito que o lobisomem é uma figura que causa sofrimento não só as outras pessoas, mas ao próprio hospedeiro que carrega o horrível fardo. Ele coloca tudo isso da forma mais orgânica e coerente possível, sem nada parecer forçado ou deslocado, tudo tem sua explicação e propósito.
Lon Chaney Jr dá um verdadeiro espetáculo aqui, ele sabe transmitir perfeitamente todas as emoções necessárias para o personagem, toda a angústia, duvida e medo sentidas por ele são excelentemente retratadas, porém não é só no personagem humano que ele dá um show. Quando ele entra em ação como o monstro título, o lobisomem, é fantástico o esforço dele para tentar se aproximar ao máximo de um animal selvagem. Desde a movimentação até os grunhidos, ele consegue passar que a imagem de um animal selvagem, sem consciência de seus atos, agindo apenas por puro instituto.
Também temos a atriz Maria Ouspenskaya, interpretando a mãe do cigano Bela, Maleva. A personagem é de muita importância para o filme, pois é ela quem explica para Larry e para o público que Bela era um lobisomem, por isso não haviam encontrado o corpo do lobo e sim do Bela, pois ao morrer, ele voltou para sua forma humana. Ela também o informa que por conta da mordida que Bela havia lhe dado, a maldição passou para ele.
Mas o que realmente vai chamar a atenção aqui, é o grandioso trabalho de maquiagem usada para fazer o monstro título. Ela faz um hibrido perfeito entre homem e lobo sem deixar tosco ou com alterações no mínimo desnecessárias, como longo focinho dos lobos que realmente não fez falta na caracterização do personagem ou uma cauda.
Os cenários construídos são muito funcionais, desde as florestas bem sombrias e assustadoras ao local onde se encontravam os ciganos, tudo muito bem feito e montado. Além da utilização da fumaça no chão em algumas cenas para dar um clima mais de terror mesmo as cenas. A trilha composta é muito presente aqui, ao contraio de vários outros filmes do gênero que optaram pela quase inutilização dela
Se eu fosse eleger hoje o melhor filme sobre lobisomens já feitos, eu escolheria este com certeza. Por ser um filme que consegue trabalhar perfeitamente psicológico, drama e horror e também todo o lado mitológico do monstro. E podem acreditar, não será fácil encontrar um filme sobre lobisomens que trate o monstro da maneira como este tratou. Simplesmente perfeito.
O Lobisomem (The Wolf Man, EUA – 1941)
Direção: George Waggner
Roteiro: Curt Siodmak
Elenco: Lon Chaney Jr, Claude Rains, Evelyn Ankers, Béla Lugosi
Gênero: Terror
Duração: 70 min
Crítica | Frankenstein (1931)
Sempre que se fala em Frankenstein, a primeira coisa que vem à cabeça das pessoas é a imagem do monstro de pele esverdeada com pregos no pescoço e criado por um cientista louco. Essa imagem se deve a este filme aqui, Frankenstein, de 1931, pois o monstro idealizado no livro homônimo de Mary Shelly é totalmente diferente. O visual que deram a ele no cinema foi tão marcante que, hoje em dia, praticamente, qualquer representação do personagem é inspirado no filme, enquanto a do livro é totalmente desconhecida. Não que o livro seja ruim, muito pelo contrário, mas não estamos falando dele e sim do longa de 1931, que entregou ao Mundo e ao Cinema um terrível monstro fictício, marcando a vida de muitas pessoas.
O filme trata da ambição de um homem, Dr. Henry Frankenstein (Colin Clive), que deseja se colocar no mesmo patamar de Deus. Com isso ele tem a horrenda ideia de criar vida a partir de restos de cadáveres e do poder dos raios da chuva. No entanto, para o espanto de todos, o corpo que ele construiu realmente vira um ser animado, porém, ele age totalmente pelo instinto e por um pouco da inteligência que aparenta ter.
Tem uma cena aqui que merece extrema atenção: estou falando do momento em que o monstro se encontra com uma garotinha perto de um lago. Ela o acalma e tenta se comunicar com ele, e este aparenta gostar da companhia dela, porém, alguns segundos depois, ele a joga no lago pensando que ela iria flutuar sobre a água como as pétalas de uma flor, mas ela morre afogada. É muito interessante que eles tenham optado por mostrar a morte de uma criança como o pivô para a caça ao monstro. Isso é extremamente corajoso. Todavia, isso também mostra que a criatura pode ter assassinado as outras pessoas inocentemente, pois, no caso da garota, ele nunca teve a intenção de machucá-la, mas, por causa da falta de intelecto, ele acaba matando-a. Isso nos deixa com uma certa pena dele, pois, no fim das contas, ele não queria fazer mal algum.
A obra é marcada pela forte influência do Expressionismo alemão, que pode ser notada, por exemplo, na cena de abertura, onde são mostradas imagens distorcidas de variados objetos de teor sinistro, e na cena em que o Dr. Frankenstein rouba os cadáveres do cemitério. O uso dela aqui foi muito bem-vinda, pois assim se conferiu um clima mais sinistro e sobrenatural ao filme.
Como já havia mencionado na introdução e volto a mencionar aqui, o filme sofre diversas alterações em relação ao livro homônimo escrito por Mary Shelly, como a aparência do monstro, o nome do Dr. Frankenstein, vários personagens ausentes e outros criados exclusivamente para o filme, a localidade dos eventos e por aí vai. Porém, nada disso é um desmérito, pois, apesar das alterações, toda a motivação do Dr. Frankenstein é a mesma, e tudo que o filme apresenta de novo é, no mínimo, deleitável.
O monstro de Frankenstein é interpretado por Boris Karloff, que consegue fazer um inigualável trabalho de atuação. Toda a movimentação desengonçada do monstro, as suas expressões, os seus gemidos, é tudo muito convincente, chegando a dar medo. A maquiagem ficou a cargo de Jack Pierce, que, obviamente, fez um esplêndido trabalho na caracterização do monstro. Colin Clive interpreta o Dr. Henry Frankenstein, o cientista que deu vida à horrenda abominação que aterroriza o filme. Logo de início podemos notar que ele não é alguém que está com o juízo perfeito, desde os seus olhos esbugalhados até a sua estranha entonação de voz, que tornou clássica a frase "It's alive!"
A trilha sonora é praticamente inexistente, o que acaba atrapalhando o filme. Muitas cenas ficam sem emoção, salvo apenas algumas em que a mixagem realmente bastou para criar o clima certo, mas, em outras, como na cena onde o monstro aparece pela primeira vez com vida, é bem sentida a falta da trilha sonora.
No fim, Frankenstein é um filme extremamente marcante e corajoso. Famoso pelas excelentes atuações de Colin Clive e Boris Karloff, e por todo cuidado no trabalho dos cenários e da maquiagem, além dos excelentes enquadramentos proporcionados pelo talentoso diretor James Whale.
Frankenstein (Frankenstein, EUA – 1931)
Direção: James Whale
Roteiro: Garrett Fort, Francis Edward Faragoh
Elenco: Boris Karloff, Colin Clive, Dwight Frye, Mae Clarke, Edward Van Sloan
Gênero: Terror
Duração: 71 min
Crítica | Drácula (1931)
Assombrando a imaginação de muitos por séculos, os vampiros são figuras mitológicas fascinantes. Hoje em dia, eles são facilmente adaptados para o teatro, cinema e séries de TV, porém, a qualidade da maioria dessas adaptações é baixíssima, e muitos criadores vêm deturpando toda a sua mitologia, o que considero uma afronta. Entretanto, no século passado, elas tinham uma qualidade que não se vê hoje em dia, como a adaptação feita por Tod Browning da obra homônima de Bram Stoker, que é, sem sombra de dúvida, um dos melhores filmes já realizados sobre vampiros.
A narrativa se inicia com a chegada de um advogado, Renfield (Dwight Frye), na Transilvânia. Ele foi lá para finalizar um contrato de aluguel de uma propriedade em Londres pertencente a um homem nativo da cidade, o Conde Drácula (Bela Lugosi). Porém, antes de ir, algumas pessoas o alertam que o conde não é um homem bondoso. Chegando no castelo do misterioso ser, ele logo descobre que a figura assustadora é um vampiro. Após deixar o pobre Renfield desmaiado e hipnotizado, o Drácula, com a ajuda do advogado, consegue embarcar em um navio que tem como destino a cidade de Londres. Quando chegam ao porto da cidade, só há um membro com vida no navio, o protagonista Renfield, que, encontrado num estado aparente de loucura, é enviado a um manicômio. Enquanto isso, Drácula consegue sair do navio, partindo em busca de novas vítimas na cidade inglesa.
Antes de prosseguir, preciso comentar a respeito do cenário do castelo do Drácula, que, de primeira, já nos dá uma ideia de que as intenções dele não são das melhores. Ele é sujo, com teias de aranhas espalhadas por todas as partes, ratos e outros animais pequenos podem ser vistos, além do visual totalmente sinistro das partes internas do castelo, tudo muito bem colocado para dar um ar mais aterrorizante à cena.
Por ser uma adaptação do livro escrito por Bram Stoker, obviamente haveriam bastantes alterações, mas, por sorte, as mudanças aqui não foram tão drásticas assim. As maiores mudanças estão em relação à criação de um novo personagem, que é o advogado Renfield. No livro, quem vai ao castelo do Drácula e sofre com as inúmeras bizarrices que encontra lá é Jonathan Hacker, um dos personagens centrais do livro e que está presente no filme, porém num papel sem relevância alguma. Pode se considerar que Renfield é a reinvenção de Jonathan Hacker para as telas, só que, obviamente, com outro nome e como um personagem bem risível, o que é uma mudança totalmente desnecessária.
Uma coisa que não poderia faltar aqui e, graças a Deus, não faltou, foram os elementos da mitologia vampiresca, como o medo que eles possuem de crucifixos, alhos, além do fato de não refletirem no espelho e a sua famosa transformação em morcego. No entanto, houve um elemento que faltou e sem motivos aparentes. Estou falando das suas famosas presas. Elas não estão presentes em nenhuma cena do Conde, e isso é estranho, pois fica claro que ele suga o sangue das pessoas com elas.
Os responsáveis também apostam na completa falta de uma trilha sonora. Ela é apenas colocada em pequenos momentos durante o filme, como na introdução. Mas, devo admitir que ela não fez muita falta por conta do incrível trabalho de mixagem de som, que encaixou satisfatoriamente ruídos de animais e pessoas nas cenas para dar uma tensão maior, porem em outras cenas como na primeira aparição do Conde, ela realmente fez falta.
Bela Lugosi é um espetáculo à parte. Ele entrega um Drácula carismático e macabro, com uma forte presença em cena. Ele adota movimentos de mãos e olhares exclusivos para dar uma persona maior ao personagem, como na cena onde se levanta do caixão, na qual o movimento que ele faz nas mãos é logo percebido, ou a cena onde ele hipnotiza alguém, e a sua face é de extremo terror, mérito também dos seus olhos esbugalhados. Ele também adota um sotaque de alguém típico da Europa Central, condizendo perfeitamente com a localidade onde se encontrava no início do filme. Toda essa dedicação que ele teve pelo papel é até hoje celebrada.
O restante do elenco, apesar de não ter o mesmo resultado que Bela Lugosi, ainda consegue entregar algo digno, como Dwight Frye, que interpreta o advogado Renfield e traz uma atuação bem caricata para o personagem, combinando perfeitamente com a sua proposta, que era a de um homem aparentemente louco e submisso às ordens de um ser sobrenatural. Podemos perceber isso em sua face marcada por longos sorrisos e olhos esbugalhados, que conseguem convencer o público que realmente se trata de um personagem enlouquecido, além de dar um ar macabro à sua volta. Também temos o brilhante Dr. Van Helsing, interpretado por Edward Van Sloan, que, apesar de entregar uma atuação aquém do esperando, não compromete em nada o personagem ou a trama e ainda consegue ter os seus bons momentos.
No fim, Drácula é um excelente filme que merece todos os elogios que vem recebendo desde que estreou no século passado. Claro que não é um filme perfeito, pois apresenta alguns pontos negativos, mas nada que realmente estrague a experiência. É realmente uma pena que não se façam mais filmes de vampiros como antigamente.
Drácula (Dracula, Estados Unidos – 1931)
Direção: Tod Browning
Roteiro: Garrett Fort
Elenco: Béla Lugosi, Dwight Frye, Edward Van Sloan, Helen Chandler
Gênero: Terror
Duração: 75 min
https://www.youtube.com/watch?v=VoaMw91MC9k
Lista | Os Vários Tipos de Xenomorfos
Quem já assistiu aos filmes da franquia Alien, saberá muito bem quem são os Xenomorfos. Os famosos seres de origem extraterrestre que tem a aparência similar à de uma serpente, mas com um corpo humanoide e uma cabeça alongada. Contudo eles não se limitaram a mostrar apenas um tipo de xenomorfo na franquia, mas sim vários. Já foram apresentados inúmeros tipos da especie, tanto nos filmes quanto em livros, HQs e Games.
Esta lista traz os mais variados da espécie, incluindo o novo Xenomorfo do mais recente filme da saga Alien Covernant.
Drone
Primeira aparição: Alien, O oitavo passageiro
Também conhecidos como Operários, eles são os leais servos da rainha e são de extrema utilidade na colmeia, na verdade eles que criam a colmeia. Eles capturam indivíduos para servirem de hospedeiros para o nascimento de novos Xenomorfos e os grudam na parede da colmeia com um tipo de resina proveniente deles. Os Drones podem ser facilmente identificados por suas cabeças lisas e por conseguirem cuspir ácido em seus inimigos, na maioria das vezes, eles nascem de hospedeiros humanos.
Warrior
Primeira aparição: Aliens, o resgate
Eles servem para eliminar inimigos e proteger a rainha, e são os Xenomorfos que mais entram em linha de combate, até porque a função deles é essa, eles são fortes e muito rápidos e assim como os Drones eles também levam indivíduos para servirem de hospedeiros para novos membros da espécie. Eles são fáceis de se reconhecer por conta de sua cabeça, ela não é lisa como a maioria dos Xenomorfos, ela é estriada. Eles nascem de hospedeiros humanos como a maioria dos Xenomorfos.
Runner
Primeira aparição: Alien 3
Alien 3 nos mostrou pela primeira vez o que acontece quando um Xenomorfo nasce de outro ser, sem ser os humanos. Um Facehugger infectou um cachorro no filme, e logo em seguida, nasceu o runner, um Xenomorfo canino por assim dizer, ele corre nas quatro patas, mas também anda nas duas, e muitas coisas que ele faz durante o filme, realmente lembram a de um cachorro
Queen
Primeira aparição: Aliens, o Resgate
A rainha dos Xenomorfos, ela é uma das maiores e mais resistentes de toda a raça. Ela é quem comanda e controla todos os Xenomorfos e os faz a protegerem a qualquer custo. A rainha é quem bota os ovos que originam os Facehuggers através de um tubo que ela mesma cria chamado de Eggshack, quando ela é ameaçada ela pode romper o Eggsack para ir à luta.
Cloned Xenomorph
Primeira aparição: Alien - A Ressurreição
Eles são Xenomorfos geneticamente modificados, pois apresentam DNA humano. Anos depois da morte de Ellen Ripley em Alien 3, cientistas conseguiram coletar o seu sangue e depois de várias tentativas frustradas, eles conseguiram clonar ela e também o embrião da Rainha alien que ela carregava na hora da morte, só que tanto o clone da rainha quanto o clone de Ripley, tiveram os DNAs misturando, com isso os embriões que a rainha originou, tinham o DNA dela, por isso eles são únicos e não perecem a um tipo especifico da raça, porem suas características se assemelham bastante a dos drones.
Cloned Queen
Primeira aparição: Alien - A Ressurreição
Ela é o clone da rainha que Ripley carregava em Alien 3, que foi clonada muitos anos depois junto da própria Ripley, porem sua estrutura genética foi alterada e agora apresenta DNA humano, com isso os embriões que ela gera também apresentam este mesmo DNA e ela ainda conseguiu a capacidade de fazer um parto natural, ela foi morta pelo Newborn, que foi o primeiro e último parto natural dela.
Newborn
Primeira aparição: Alien - A Ressurreição
Ao contrário dos outros Xenomorfos, ele foi concebido por um parto natural da rainha Alien geneticamente modificada, e assim como ela apresenta DNA humana, só que vieram várias características humanas perceptíveis neles, desde a aparência muito mais humanoide a cabeça que se assemelha bastante a uma caveira, com nariz e olhos. Logo após o parto, ele mata a Rainha Alien e quando vê Ripley pela primeira vez, acha que ela é sua mãe.
Deacon
Primeira aparição: Prometheus
Ele é o resultado da impregnação do Trilobite num membro da espécie dos engenheiros, ele apresenta mais ou menos a altura de humano normal, e ainda a segunda boca e a cabeça longa característica dos Xenomorfos, e ao contrário dos outros membros da espécie, ele nunca foi um chestburster. Muitos podem confundir ele com o Jockey-Xenomorfo, por ele ter nascido de um engenheiro, mas como o engenheiro não foi impregnado por um Facehugger, ele não é considerado como.
Neomorph
Primeira aparição: Alien: Covernant
No filme, são vistos várias capsulas semelhantes a fungos no chão, e quando alguém pisa nelas, saem vários esporos que entram em qualquer indivíduo próximo que esteja com o nariz, boca ou ouvidos descobertos. Então os esporos entram na corrente sanguínea e começa a formar o Neomorph, o mais novo membro da espécie dos Xenomorfos, porem o lugar de onde ele sairá do hospedeiro é bastante variável, ele pode sair das costas por exemplo ou de outro lugar do corpo do hospedeiro. Ele parece ter sido bastante baseado principalmente na cor no Beluga-Xenomorph, um Xenomorfo que era para ter aparecido no filme Prometheus, porém acabou cortado.
Trilobite
Primeira aparição: Prometheus
A origem dele é muito parecida com a de um Xenomorfo, o Dr Charles Holloway é infectado com liquido, e logo mais tarde ele acaba impregnando a Dr Elizabeth Shaw com este vírus durante o ato sexual, Holloway morre algumas horas mais tarde, depois que o vírus o deformou, enquanto o vírus no corpo de Elizabeth criou o Trilobite, mas ela o retirou de seu corpo antes que ele saísse por conta própria de seu corpo, mais tarde ele foi o responsável por infectar um engenheiro, criando assim o Deacon.
Facehugger
Primeira aparição: Alien, o Oitavo Passageiro
Eles veem dos ovos postos pela Rainha Alien. Eles tem uma aparência parecida com aranhas e são eles que colocam os embriões dos Xenomorfos nos hospedeiros, se prendendo com suas patas no rosto dos indivíduos e se agarrando no pescoço por meio da cauda, assim como Xenomorfos eles apresentam sangue acido.
Chestburster
Primeira aparição: Alien, o Oitavo Passageiro
São os Aliens recém-nascidos dos hospedeiros infectados pelo Facehugger, eles são bem pequenos e se assemelham a pequenas serpentes, ainda apresentam pequenos braços e pernas, quase que imperceptíveis pelo tamanho. Eles receberam este nome porque eles forçam e estouram o peito do hospedeiro para poderem sair, depois de livres, eles procuram se alimentar para conseguirem atingir a fase adulta, isso ocorre em questão de horas.
Hammerpede
Primeira aparição: Prometheus
Ele não é especificamente um membro da espécie dos Xenomorfos, mas aparentemente surgiu da mesma maneira que eles e também apresenta várias características em comum, como a capacidade de cuspir ácido. Ela se parece bastante com uma cobra e é inteiramente branca.
Predalien
Primeira aparição: Alien Vs Predador
Ao contrário dos outros Xenomorfos apresentados na franquia, o hospedeiro do Chestburster desta vez foi um membro da raça Yautja, popularmente conhecidos como predador. O Predalien apresenta várias características deles, como a mandíbula e o cabelo, até a sua cabeça é menos alongado que dos outros que nascem de hospedeiros humanos. Ele nasceu de um predador infectado pelo Facehugger na terra e posteriormente morto por uma rainha alien.
Crocodile
Primeira aparição: Batman/Aliens
A história desse xenomorfo é bastante intrincada. Mas vem a partir de uma mutação injetada artificialmente em um humano contando com DNAs diversos, mas principalmente, de crocodilo.
Jockey-Xenomorph
Primeira aparição: Aliens: Apocalypse
É um Xenomorfo que nasceu a partir de um hospedeiro da raça dos engenheiros, também conhecidos como Space Jockey. Ele é geralmente maior que a maioria dos Xenomorfos nascidos de hospedeiros humanos, ele foi referenciado em Alien, o Oitavo Passageiro, quando os personagens encontram um engenheiro morto com o peito aperto, indicando que um Alien nasceu dele. Muitos o confundem com o Deacon, pois ambos nasceram de um engenheiro, mas ao contrário do Deacon, que nasceu por um engenheiro infectado pelo Trilobite, o engenheiro do Jockey-Xenomorfo é infectado pelo Facehugger.
Palatine
Primeira aparição: Aliens: Female War
Eles são os guardas reais da Queen Mother, a aparência deles é semelhante ao dos Drones, mas são muito maiores e apresentam mais espinhos também, principalmente dos dois lados da cabeça.
Queen Mother
Primeira aparição: Aliens: Female War
É considerada como a governante de toda a espécie Xenomórfica, até a Rainha é inferior e responde diretamente a ela. A Queen Mother é protegida pelos palatines, que são considerados seus guardas reais.
Red Xenomorph
Primeira aparição: Aliens: Genocide
Eles são versões variantes dos Xenomorfos normais, que possuem a pele vermelha ao invés de preta. Eles eventualmente formaram uma facção rebelde e começaram uma guerra contra os Xenomorfos normais para decidirem que iria governar o planeta Xenomorph Prime, obviamente eles perderam e foram totalmente erradicados.
Rogue
Primeira aparição: Aliens: Rogue
Também conhecido como Rei Alien, ele é um hibrido de Xenomorfos com humanos geneticamente modificado pelo Professor Ernst Kleist como parte do Projeto Quimera. Assim como a rainha alien, ele possui o dom de controlar outros Xenomorfos, porém se mostrou bastante agressivo com os Xenomorfos naturais.
Swimmer
Primeira aparição: Aliens: Colonial Marines (HQ)
Ele é um tipo de Xenomorfo adaptado apenas para o meio aquático, eles não possuem pernas, somente um tipo de cauda, obviamente os hospedeiros deles foram animais aquáticos.
White Hybrids
Primeira aparição: Aliens vs. Predator: Deadliest of the Species
Os híbridos brancos foram um tipo de criaturas híbridas geneticamente modificadas, eles continham traços de Xenomorfos, Yautja (espécie do predador) e humanos, eles foram criados pela inteligência artificial chamada Toy.
Abomination
Primeira aparição: Aliens vs. Predator (game)
É um tipo Xenomorfo nascido a partir de um Yautja assim como o Predalien, só que ao contrário do Predalien, ele possui a cabeça longa característica dos Xenomorfos.
Arachnoid
Primeira aparição: Alien vs. Predator (Arcade game)
São Xenomorfos variantes de coloração predominantemente roxa. Eles adquiriram músculos significativamente mais fortes nas pernas, permitindo que saltem mais alto e que se movam rapidamente.
Boiler
Primeira aparição: Aliens: Colonial Marines
O seu corpo é terrivelmente deformado, coberto por lesões e erupções epidérmicas. Sua pele é altamente frágil e envelhecida, deixando o bastante vulneral a qualquer ataque e também restingue seus movimentos. Ele tem uma habilidade única, que é a de romper seu corpo, num tipo de ataque suicida, liberando todo o sangue ácido em cima do inimigo.
Crusher
Primeira aparição: Aliens: Colonial Marines
Ele possui uma enorme crista na cabeça que é a prova de balas e andam predominantemente nas 4 patas, ele consegue carregar e destruir qualquer veículo que passe por ele e é um dos Xenomorfos mais difíceis de se matar.
Electric
Primeira aparição: Aliens (1990 video game)
Ele tem uma aparência similar à do Drone, mas ao invés de apresentar a cor preta, ele é todo roxo. Em sua cabeça, pode ser perceber o que parecem ser corretes elétricas, que de primeira vista se parecem muito com um tipo de cabelo. Depois de receberem bastante dano, eles vão mudando para a cor laranja.
Leech
Primeira aparição: Aliens: Extermination
Ele nunca recebeu um nome oficial, mas por sua obvia semelhança com um parasita, ele ficou conhecido como Leech Xenomorph. Se sabe que ele se prende nas paredes e no teto como os Facehuggers e pulam nos personagens que parecem perto deles.
Lurker
Primeira aparição: Aliens: Colonial Marines
Eles são muitos semelhantes aos drones, tanto no formato do corpo quanto na cabeça totalmente lisa. Ao contrário dos Warriors que preferem combates diretos e em grupo, os Lurkers preferem manter certa distância e espreitar na sombra, atacando apenas quando for o momento ideal.
Matriarch
Primeira aparição: Aliens vs. Predator (game)
Ela foi originalmente capturada e aprisionada pelos Yautjas, onde foi usada para colocas ovos para que os predadores pudessem caçar os Xenomorfos resultantes. Muitos anos depois ela foi descoberta pela Weyland-Yutani Corporation e levada para que pudesse ser estudada, porem ela conseguiu escapar e começou a montar sua colmeia.
Praetorian
Primeira aparição: Aliens vs Predator (game)
É um dos estágios finais do ciclo de vida da espécie Xenomorfo, e também é umas das formas mais respeitadas e poderosas da espécie. Eles são os guardas reais da rainha e visualmente se assemelham muito a elas, mesmo sendo menores em questão de altura, mas bem maiores que Xenomorfos normais também, eles também podem assumir o lugar dela caso ela morra, eles entram num casulo onde evoluiram para o estágio de Rainha, ele é o único Xenomorfo que consegue fazer isto, e além de poder evoluir para o estágio de rainha, eles também podem evoluir para mais duas formas, Carrier e Ravager.
Carrier
Primeira aparição: Alien vs Predator: Extinction
Assim como o Ravage, ele é uma das evoluções do Praetorian, porem ele não mata ou ataca qualquer indivíduo, a única função dele é reproduzir. Ele pode levar até 20 Facehuggers em seus espinhos e acaba por não ser tão forte quanto o Ravage ou o Praetorian.
Ravage
Primeira aparição: Aliens vs Predator: Extinction
Ele é uma forma evoluída do Praetorian e ao contrário dos outros Xenomorfos, ele não tem interesse nenhum em capturar hospedeiros para os Facehuggers, ele é uma máquina de matar altamente agressivo. Ele possui um tipo de lâmina em cada um dos seus braços e tem o tamanho de uma Rainha, ele um dos Xenomorfos mais fortes de toda a espécie.
Tarkatan
Primeira aparição: Mortal Kombat X
Um grupo de guerreiros Tarkatan encontraram um ninho com vários ovos de Xenomorfos, então um Facehugger saiu de um dos ovos e impregnou o líder do grupo, ele então nasceu com várias características dos Tarkatan como corpo musculoso e ele também aparenta ter uma forma mais humanoide que os nascidos em hospedeiros humanos.
Xenoborg
Primeira aparição: Aliens vs Predator (game)
Ele é a fusão entre o material orgânico dos Xenomorfos com partes robóticas, é basicamente um ciborgue xenomórfico. Ele foi equipado com armas de combate altamente avançadas e com canhões lasers, e são guiados por um sistema de mira laser que foi acoplado na cabeça dele.
Spitter
Primeira aparição: Aliens: Colonial Marines
Como o próprio nome indica, ele consegue cuspir grandes quantidades de ácido, normalmente a uma certa distância. Ele possui uma crista na cabeça parecida com a do Praetorian e da rainha, mas bem menor e mais suave.
Ufa!
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