Tarantino diz que nunca verá Toy Story 4: 'o final é perfeito no terceiro'
O lendário diretor Quentin Tarantino revelou que não tem intenção de assistir a Toy Story 4, afirmando que o terceiro filme da franquia já encerrou a história de forma perfeita. Durante sua participação no podcast Club Random de Bill Maher, Tarantino explicou que é um grande fã da trilogia original e que, para ele, Toy Story 3 é "simplesmente magnífico" e "um dos melhores filmes que já vi".
Tarantino sobre Toy Story 4: "Não me importo se é bom"
Tarantino elogiou a conclusão de Toy Story 3, que termina com o personagem Andy presenteando seus brinquedos, incluindo Woody, à jovem Bonnie antes de partir para a faculdade. "Você literalmente terminou a história da forma mais perfeita possível", afirmou o diretor. Diante disso, ele disse que não sente necessidade de assistir ao quarto filme, que foi lançado em 2019. "Terminei. Terminei", completou.
Lançado em 2010, Toy Story 3 foi amplamente aclamado pela crítica e pelo público, sendo considerado por muitos como um desfecho emocionante para a saga dos brinquedos da Pixar. A decisão de lançar um quarto filme foi uma surpresa para muitos fãs, especialmente considerando o tom final da terceira parte.
O futuro de Toy Story
Embora Tarantino tenha expressado sua relutância em assistir ao quarto filme, não se sabe como ele se sente sobre o próximo capítulo da franquia. Toy Story 5 já está em desenvolvimento e será dirigido por Andrew Stanton, com lançamento previsto para 2026. O enredo envolverá os brinquedos enfrentando uma nova geração, marcada pela era do iPad.
Além de Toy Story 5, a Disney também está trabalhando em outras continuações animadas, incluindo novas sequências de Zootopia e Frozen. A franquia Frozen, em particular, terá um terceiro e um quarto filme, dando continuidade ao sucesso das aventuras de Anna e Elsa.
Bill Skarsgard adotou dieta extrema para protagonizar remake de 'O Corvo'
Bill Skarsgard passou por transformação extrema em remake
O ator Bill Skarsgard, conhecido por seu papel icônico como o palhaço Pennywise nos remakes de It - A Coisa, mergulhou de cabeça em uma dieta drástica para interpretar o protagonista do remake de O Corvo (2024). A dieta, que incluiu o consumo de bife tártaro e ovos crus, foi revelada pelo diretor Rupert Sanders.
Segundo o cineasta, o famoso artista estava determinado a atingir a forma física necessária para o papel, especialmente após já ter se dedicado intensamente à academia para seu trabalho anterior em Contra Todos (2023), onde interpretou um lutador profissional.
Essa preparação rigorosa, no entanto, não foi suficiente para garantir o sucesso do filme nas bilheterias. O remake de O Corvo, que conta com um orçamento de aproximadamente US$ 50 milhões, arrecadou apenas US$ 96 milhões em seus primeiros dias em cartaz, um desempenho considerado abaixo das expectativas para um blockbuster de Hollywood.
O fracasso do filme foi comemorado pelo diretor do longa original de 1994, Alex Proyas, que expressou sua insatisfação com a nova versão desde o início.
A repercussão do remake
Proyas, que dirigiu o filme original estrelado por Brandon Lee – o filho de Bruce Lee que tragicamente faleceu durante as filmagens – considera O Corvo mais do que apenas um filme. Para ele, a produção de 1994 é um tributo ao talento e à vida de Lee, algo que deveria ser preservado como parte de seu legado.
Proyas não poupou críticas ao remake, fazendo piadas em suas redes sociais sobre a falta de interesse do público pelo filme. Em uma de suas postagens no Instagram, ele escreveu: "Eu pensava que o remake era uma tentativa cínica de ganhar dinheiro. Pelo que parece, não há muito dinheiro para se ganhar".
Francis Ford Coppola evitou que Megalópolis fosse um filme "lacrador"
Coppola afirmou que queria criar um ambiente de trabalho onde pessoas de diferentes visões políticas e experiências pudessem colaborar em um projeto artístico sem que isso fosse visto como uma tentativa de pregar lições aos espectadores. Ele destacou que o elenco incluiu tanto indivíduos que foram "cancelados" em algum momento quanto outros que possuem opiniões políticas muito distintas, desde ultraconservadores até progressistas.
Colaboração com Shia Labeouf e desafios no set
Sobre trabalhar com Shia LaBeouf, Coppola reconheceu que o ator traz uma energia tensa para o set, criando uma dinâmica desafiadora para o diretor. No entanto, ele comparou LaBeouf ao falecido Dennis Hopper, afirmando que ambos têm a capacidade de transformar essa tensão em atuações brilhantes. Coppola não tinha experiência prévia com LaBeouf, mas ficou impressionado com o comprometimento e o talento do ator.
Megalópolis tem como protagonista Adam Driver, que interpreta um arquiteto com o sonho de construir uma cidade utópica após um desastre que devastou uma grande metrópole. O filme também conta com a participação de estrelas como Aubrey Plaza, Dustin Hoffman, Laurence Fishburne, Giancarlo Esposito e Nathalie Emmanuel.
Controvérsias e reações mistas a Megalópolis
Desde sua estreia no Festival de Cinema de Cannes, Megalópolis tem sido alvo de polêmicas e opiniões divididas. Relatos sobre a suposta má conduta de Coppola no set surgiram, incluindo alegações de que ele teria beijado figurantes durante a filmagem de uma cena de festa. Além disso, a Lionsgate, que está distribuindo o filme, enfrentou críticas após ter que retirar o trailer do ar devido ao uso de citações inventadas de críticos de cinema.
Apesar das controvérsias, Megalópolis continua a ser aguardado com grande expectativa. O filme está programado para ser lançado nos cinemas em 27 de setembro e será exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto logo em seguida.
Mike Flanagan quer fazer parte do DCU de James Gunn
Mike Flanagan, conhecido por seu trabalho no gênero de terror, expressou seu desejo de fazer parte do novo universo da DC sob a liderança de James Gunn e Peter Safran. Durante um painel na FanEXPO Canadá, Flanagan compartilhou seu entusiasmo, destacando que sempre foi um grande admirador de James Gunn, tanto como pessoa quanto cineasta.
"Eu sempre fui um grande fã de James Gunn como pessoa e cineasta, e esse é um universo do qual eu adoraria fazer parte", disse Flanagan. Essa declaração mostra o interesse do diretor em explorar o universo dos super-heróis, uma área que já recebeu contribuições de vários diretores de terror.
A transição entre gêneros
Não é incomum ver diretores de terror transitar para o gênero de super-heróis. James Wan, conhecido por seu trabalho em The Conjuring e Saw, dirigiu Aquaman e sua sequência Aquaman and the Lost Kingdom. Na Marvel, Sam Raimi, famoso por sua trilogia Spider-Man, também é conhecido por suas contribuições ao gênero de terror, especialmente com Evil Dead. Além disso, Ruben Fleischer, diretor de Venom, também dirigiu filmes de comédia de terror como Zombieland.
Com essa tradição de diretores de terror explorando o gênero de super-heróis, a ideia de Flanagan ingressar no universo DC não parece fora de questão. Ele é conhecido por sua habilidade em criar atmosferas tensas e emocionantes, o que poderia trazer uma nova perspectiva aos filmes de super-heróis.
Projetos futuros
Atualmente, Flanagan está ocupado com seu próximo projeto, The Life of Chuck, um longa-metragem baseado na novela homônima de Stephen King. O filme, estrelado por Tom Hiddleston, Karen Gillan, Mark Hamill, Matthew Lillard, David Dastmalchian e Kate Siegel, está programado para estrear no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 6 de setembro.
Enquanto isso, James Gunn está se dedicando ao desenvolvimento de Superman: Legacy, que apresentará David Corenswet como o herói titular e Rachel Brosnahan como Lois Lane. O filme está previsto para estrear em 11 de julho de 2025.
Com o crescente interesse de Flanagan e a evolução contínua do universo DC, será interessante ver se ele terá a oportunidade de contribuir para este novo capítulo cinematográfico.
Alien: Romulus se tornou um sucesso na China
Alien: Romulus continua a impressionar nas bilheterias da China continental, tornando-se o segundo maior filme de Hollywood do ano no país após uma sólida retenção no segundo fim de semana. O filme arrecadou RMB 140 milhões (cerca de US$ 19,7 milhões) entre sexta-feira e domingo, segundo dados da consultoria Artisan Gateway. Este desempenho manteve-se próximo aos números do fim de semana de estreia, que alcançaram US$ 26,2 milhões, e elevou o total acumulado para RMB 523 milhões (aproximadamente US$ 73,7 milhões) desde o lançamento em 16 de agosto.
Entre os filmes de Hollywood lançados na China em 2024, Alien: Romulus fica atrás apenas de Godzilla v Kong, que arrecadou US$ 134 milhões. Em menos de duas semanas, Alien superou outros títulos de grandes franquias de Hollywood que não conseguiram ultrapassar a marca de US$ 50 milhões nas bilheterias chinesas, como Kung Fu Panda 4 (US$ 52 milhões), Meu Malvado Favorito 4 (US$ 56 milhões) e Dune 2 (US$ 49,7 milhões).
As exibições em Imax também contribuíram significativamente para o sucesso de Alien: Romulus na China. O filme arrecadou US$ 2,75 milhões nas telas Imax no segundo fim de semana, somando um total de US$ 11,6 milhões em dez dias, representando cerca de 16% da bilheteria total do filme no país.
Enquanto isso, o drama leve chinês The Hedgehog, dirigido por Gu Changwei, estreou em segundo lugar nas bilheterias, com uma arrecadação de RMB 74,4 milhões (US$ 105 milhões). O filme conta a história de amizade entre um adolescente rebelde e gago e seu tio com deficiência mental, e traz no elenco o popular ator Ge You e Karry Wang, membro da boy band TFBoys.
Logo em seguida, o filme chinês Intocável, um drama policial dirigido por Wang Daqing e estrelado por Shen Teng, Zhang Yuqi e Jack Kao, estreou em terceiro lugar, arrecadando RMB 73,4 milhões (US$ 10,3 milhões).
O filme de ação policial chinês Go for Broke caiu para a quarta posição em seu segundo fim de semana, com uma arrecadação de US$ 7,1 milhões, totalizando US$ 33,4 milhões em dez dias de exibição.
A animação japonesa Detective Conan: The Million Dollar Pentagram também continuou a ter um bom desempenho em seu segundo fim de semana na China, arrecadando US$ 4,8 milhões e somando um total de US$ 29,2 milhões em dez dias.
Com esses números, o total de bilheteria na China no último fim de semana foi de US$ 70,8 milhões, elevando o acumulado do ano até agora para US$ 4,62 bilhões. No entanto, esse valor ainda é 21% menor em comparação com o mesmo período de 2023.
The Last of Us inspirou Alien: Romulus
Fede Alvarez, diretor de Alien: Romulus, revelou que a personagem interpretada por Isabela Merced no filme foi inspirada em The Last of Us Part 2. O cineasta afirmou que estava jogando o jogo enquanto escrevia o roteiro do novo filme da franquia Alien, e a história de Dina, uma personagem grávida no jogo, influenciou a criação da personagem Kay, que também está grávida no longa.
Alvarez compartilhou essa curiosidade no Twitter, destacando a coincidência de ter escalado Isabela Merced para interpretar Kay antes mesmo de ela ser escolhida para o papel de Dina na segunda temporada da série da HBO, baseada em The Last of Us. Ele escreveu: “Curiosidade: eu estava jogando The Last of Us 2 enquanto escrevia Alien: Romulus. A história de uma Dina grávida me fez pensar em ter a personagem Kay grávida também. Então, escalei Isabela Merced para interpretar Kay... Um ano depois, ela foi escalada para interpretar Dina na série da HBO... História real.”
A coincidência foi apontada por Alvarez em resposta a um fã que comentou sobre as semelhanças entre os personagens de Alien: Romulus e o estilo visual de The Last of Us, observando que Cailee Spaeny, uma das protagonistas do filme, se parecia com Ellie, a personagem principal do jogo.
Merced foi anunciada no início de 2024 como intérprete de Dina na série da HBO, uma personagem fundamental para a vida adulta de Ellie. Embora a gravidez de Dina seja um elemento importante na narrativa de The Last of Us Part 2, a situação de sua personagem em Alien: Romulus promete explorar esse tema em um contexto bem diferente, com a tensão característica do universo da franquia Alien.
Alien: Romulus está em cartaz nos cinemas enquanto a 2ª temporada de The Last of Us chega em 2025 na HBO.
O Corvo fracassa em estreia na bilheteria americana
"Deadpool & Wolverine" voltou ao topo das bilheterias em seu quinto final de semana, recuperando a primeira posição após um breve deslize que permitiu que outro filme liderasse as vendas. A aventura de super-heróis da Marvel dominou a competição, que, apesar de fraca, incluiu dois novos lançamentos, "O Corvo" e "Pisque Duas Vezes", ambos com estreias decepcionantes.
O destaque entre os novos lançamentos foi "Pisque Duas Vezes", o thriller dirigido por Zoe Kravitz, que conquistou o quarto lugar com US$ 7,3 milhões em 3.067 cinemas. Já o reboot de "O Corvo", estrelado por Bill Skarsgård, estreou em oitavo lugar, arrecadando apenas US$ 4,6 milhões em 2.752 cinemas. Ambos os filmes receberam recepções mistas por parte do público, com uma nota "B-" no CinemaScore, embora "Pisque Duas Vezes" tenha agradado mais aos críticos com 79% de aprovação no Rotten Tomatoes, em comparação aos 20% obtidos por "O Corvo".
O fraco desempenho de "The Crow" é um golpe para a Lionsgate, que enfrenta um segundo fracasso consecutivo após "Borderlands", uma adaptação de videogame que também fracassou nas bilheterias. Por outro lado, "Pisque Duas Vezes", distribuído pela Amazon MGM nos EUA e pela Warner Bros. no restante do mundo, ainda pode se recuperar nos mercados auxiliares, aumentando seu perfil global.
Um mercado competitivo, mas com quedas significativas
Em um final de semana que gerou US$ 94 milhões em receitas totais no mercado, o desempenho geral foi um dos mais baixos do verão. Mesmo com sucessos recentes como "Divertida Mente 2", a bilheteria doméstica ainda está atrás dos números de 2023 e 2019. A expectativa é de que o público retorne aos cinemas com o lançamento de "Beetlejuice Beetlejuice" em setembro.
"Deadpool & Wolverine", que liderou as bilheterias com US$ 18,3 milhões em 3.840 cinemas, continua a ser um sucesso gigantesco, com US$ 577,2 milhões arrecadados na América do Norte e US$ 1,21 bilhão globalmente. Este desempenho coloca o filme como o segundo de maior bilheteria do ano, logo atrás de "Divertida Mente 2", e o coloca entre os maiores sucessos do Universo Cinematográfico Marvel.
Por sua vez, "Alien: Romulus" caiu para a segunda posição com US$ 16,2 milhões em seu segundo final de semana, registrando uma queda de 62% em relação à estreia. Mesmo assim, o novo capítulo da franquia de terror conseguiu arrecadar US$ 72,6 milhões no mercado interno e US$ 225 milhões no mundo todo.
"É assim que acaba", uma adaptação do best-seller de Colleen Hoover, ficou em terceiro lugar, com US$ 11,8 milhões arrecadados no final de semana. O filme já alcançou US$ 120,8 milhões na América do Norte e US$ 240 milhões globalmente, se consolidando como um sucesso de bilheteria.
Fechando o top 5, o drama bíblico "The Forge" arrecadou US$ 6,6 milhões em 1.818 cinemas. O filme, apoiado pela Affirm Films e lançado pela Sony, foi bem recebido pelo público, que o avaliou com um "A+" no CinemaScore, indicando que o boca a boca pode ajudar a sustentar o seu desempenho nas próximas semanas.
Sotaque de Gambit era para ser ininteligível, diz Channing Tatum
Channing Tatum finalmente teve a chance de interpretar Gambit, o icônico mutante da Marvel, no filme Deadpool & Wolverine, depois de anos tentando trazer o personagem à vida em um projeto solo. Em uma recente entrevista à Vanity Fair, Tatum revelou que o papel era tão significativo para ele que ficou com receio de pedir para levar o traje de Gambit para casa após as filmagens, algo que normalmente faz com os figurinos dos seus personagens. "Eu estava com muito medo de pedir", confessou Tatum. "Geralmente, eu roubo a última roupa que estou usando em todos os filmes, mas dessa vez fiquei com muito medo."
Sotaque cajun de Gambit vira piada no filme
Uma das piadas recorrentes de Deadpool & Wolverine é o forte sotaque cajun de Gambit, interpretado por Tatum. Em uma cena, Deadpool, vivido por Ryan Reynolds, brinca com o sotaque de Gambit, perguntando: "Quem é seu treinador de dialeto? Os Minions?" Tatum comentou sobre essas críticas de forma descontraída, explicando que tudo fazia parte da intenção cômica do filme.
Em outra entrevista, desta vez ao Access Hollywood, Tatum disse: "O dialeto cajun é muito particular. Eu cresci no Mississippi, e meu pai é de Nova Orleans, então é algo com o qual eu sempre tive contato, mas nunca fiz. Existem certos 'ismos' que são muito próprios dos Cajuns, mas queríamos que o sotaque fosse um pouco ininteligível. Essa era meio que a piada." Ele ainda contou que Ryan Reynolds às vezes pedia para que o sotaque fosse exagerado a ponto de ser incompreensível, enquanto em outras cenas, pedia para moderar um pouco.
Gratidão e desejo de um filme solo
Após o sucesso de bilheteria de Deadpool & Wolverine, Tatum compartilhou nas redes sociais uma mensagem emocional sobre finalmente interpretar Gambit, agradecendo a Ryan Reynolds por lutar para que ele tivesse a oportunidade. “Eu pensei que tinha perdido Gambit para sempre. Mas Ryan lutou por mim e pelo personagem. Eu provavelmente ficarei em dívida com ele para sempre”, escreveu Tatum. Ele descreveu o filme como uma "obra-prima" e expressou sua gratidão por fazer parte dele.
Mesmo com essa realização, o ator ainda não desistiu de sua antiga ambição: estrelar um filme solo de Gambit. Em entrevista à Variety, ele afirmou que ainda está interessado no projeto e disse: "Eu venho dizendo que quero isso pelos últimos 10 anos. Está nas mãos de Bob Iger e Kevin Feige. Eu rezo a Deus."
Denzel Washington tem se interessado cada vez menos em atuar
Denzel Washington, um dos maiores astros de Hollywood, tem dado sinais de que sua trajetória na tela grande pode estar se aproximando de um fim. Em uma recente entrevista à revista Empire, o ator de 68 anos revelou que há poucos filmes que ainda o interessam. Durante a conversa, ele destacou que seu mais recente projeto, Gladiador 2, de Ridley Scott, era uma das poucas produções que o motivavam a continuar atuando.
"Restam muito poucos filmes para eu fazer que me interessem, e tenho que me inspirar no cineasta, e fui tremendamente inspirado por Ridley", disse Washington. O ator expressou admiração pelo diretor de 86 anos, com quem já havia trabalhado anteriormente em American Gangster (2007), destacando a energia e paixão de Scott pelo cinema, que ele considera uma verdadeira inspiração.
Um reencontro com Ridley Scott
A relação entre Washington e Scott parece ter sido um fator decisivo para o ator aceitar o papel em Gladiador 2. Ele descreveu a experiência anterior com o diretor como positiva e destacou a dedicação de Scott ao projeto atual. "Ele está noivo. Ele está animado com a vida e seu próximo filme", comentou Washington, sugerindo que a conexão com o cineasta foi um dos principais motivos para sua participação na sequência do aclamado épico.
Ridley Scott, por sua vez, também está confiante em relação ao novo filme, afirmando que Gladiador 2 é uma das melhores coisas que já fez em sua extensa carreira. A sequência promete trazer de volta a grandiosidade do original, com um elenco estrelado que inclui Paul Mescal, interpretando um Lucius adulto, e Washington no papel de Macrinus, um poderoso aristocrata romano.
O papel de Washington em Gladiador 2
No filme, Denzel Washington dará vida a Macrinus, um rico corretor de poder em Roma que possui gladiadores por esporte. A trama se desenrola anos após os eventos do primeiro Gladiador, com Lucius, agora adulto, retornando a Roma como gladiador após ter vivido no norte da África. Além de se reunir com sua mãe, Lucilla (interpretada por Connie Nielsen), ele enfrenta novos desafios e inimigos dentro da arena.
O filme, que tem estreia marcada para 22 de novembro pela Paramount, é uma das produções mais aguardadas do ano e promete entregar mais uma narrativa épica no estilo característico de Ridley Scott.
Com essa participação, Washington parece estar caminhando para um possível adeus às grandes produções, destacando que seus futuros projetos dependem muito de sua inspiração e da qualidade dos cineastas envolvidos. Para os fãs, resta apreciar o talento do ator enquanto ele ainda brilha na tela grande.
Publicitário usou IA ao inventar citações contra Coppola em trailer de Megalópolis
A Lionsgate se viu envolvida em uma polêmica recentemente após a divulgação de um trailer do aguardado filme Megalópolis, de Francis Ford Coppola, que incluía citações falsas atribuídas a críticos de cinema renomados. O consultor de marketing responsável pela peça, Eddie Egan, foi afastado após a descoberta de que as citações negativas sobre o trabalho anterior do cineasta não eram autênticas, mas fabricadas.
O trailer foi retirado pelo estúdio na última quarta-feira, após surgirem denúncias de que as críticas atribuídas a nomes influentes do cinema, como Pauline Kael, nunca foram realmente publicadas. O objetivo do material era ilustrar que os filmes de Coppola, incluindo Megalópolis, enfrentaram duras críticas iniciais, apenas para se tornarem obras reverenciadas posteriormente. No entanto, o uso de citações falsas comprometeu a integridade da campanha de marketing.
Erro na verificação do trailer de Megalópolis
Fontes afirmam que a Lionsgate e Egan não tinham a intenção de enganar o público com citações falsas. Em vez disso, o erro foi atribuído a uma falha no processo de verificação de fatos e na checagem das informações fornecidas por Egan. Suspeita-se que a inteligência artificial (IA) tenha sido usada para gerar as falsas críticas, o que levantou questionamentos sobre a responsabilidade e a ética no uso de ferramentas automatizadas para criar conteúdo promocional.
Um exemplo destacado pela Variety envolveu uma suposta crítica de Pauline Kael, que, segundo o trailer, teria dito que O Poderoso Chefão foi "diminuído por sua arte". No entanto, Kael, uma das mais influentes críticas de cinema da história, de fato elogiou o filme em suas resenhas publicadas na época.
Ao investigar mais a fundo, a Variety descobriu que citações semelhantes às do trailer podem ser geradas por ferramentas de IA, como o ChatGPT, o que sugere que a tecnologia pode ter sido usada para criar as falsas declarações.
Histórico do consultor
Egan, que atuou como consultor independente desde que deixou a STX em 2019, tem uma longa história de colaboração com Adam Fogelson, presidente do grupo de cinema da Lionsgate. Os dois trabalharam juntos por mais de duas décadas, tanto na Universal Pictures quanto na STX Entertainment. A relação profissional entre Fogelson e Egan ajudou a moldar várias campanhas de marketing bem-sucedidas ao longo dos anos, o que torna esse erro particularmente surpreendente.
Em resposta ao incidente, a Lionsgate emitiu um pedido de desculpas público, retirando imediatamente o trailer e reconhecendo o erro. "Oferecemos nossas sinceras desculpas aos críticos envolvidos e a Francis Ford Coppola e à American Zoetrope por esse erro indesculpável em nosso processo de verificação. Nós erramos. Lamentamos", declarou a empresa em um comunicado oficial.
A Lionsgate optou por não comentar mais detalhes sobre a situação, e Egan não respondeu aos pedidos de esclarecimento. Esse incidente ressalta a importância de uma verificação rigorosa e a cautela necessária ao usar novas tecnologias, como IA, no marketing de grandes produções cinematográficas.