Cineasta bielorrusso pode ser condenado à morte por causa de documentário
Apelo pela libertação de Andrei Gnyot: EFA e BIFA unem forças
A Academia Europeia de Cinema (EFA) e a Academia de Cinema Independente da Bielorrússia (BIFA) emitiram um apelo conjunto pela libertação imediata do cineasta e ativista bielorrusso Andrei Gnyot, atualmente detido na Sérvia. Gnyot enfrenta uma possível extradição para a Bielorrússia, onde corre risco de prisão e outras consequências severas devido ao seu trabalho documental durante os protestos de 2020.
Contexto da prisão de Andrei Gnyot
Andrei Gnyot ganhou notoriedade por capturar imagens dos protestos na Bielorrússia, especialmente focando em atletas que clamavam por eleições livres e justas. Suas atividades chamaram a atenção das autoridades bielorrussas, que agora o processam judicialmente. Gnyot foi preso na Sérvia após um pedido de busca da Interpol, solicitado pela Bielorrússia. Embora o pedido tenha sido posteriormente cancelado pela Interpol, as autoridades sérvias mantiveram a sua detenção, aumentando a preocupação sobre sua possível extradição.
Declarações das Academias de Cinema
A BIFA descreveu Gnyot como um prisioneiro político e destacou que seu caso é parte dos esforços contínuos do governo bielorrusso para suprimir a dissidência após as eleições presidenciais contestadas de 2020. A declaração completa da BIFA é contundente ao afirmar que Gnyot, se extraditado, enfrentaria prisão, tortura e até pena de morte na Bielorrússia. A BIFA também chamou a atenção para o fato de que Andrei Gnyot é reconhecido por organizações internacionais de direitos humanos como um prisioneiro político.
A EFA manifestou sua solidariedade com os cineastas bielorrussos e ecoou as preocupações da BIFA, pedindo às autoridades sérvias que libertem Gnyot "imediata e incondicionalmente". Ambas as academias apelaram a outras instituições cinematográficas e culturais para apoiar esta causa, ressaltando a urgência da situação.
A Anistia Internacional já havia pedido a suspensão do processo de extradição de Gnyot após uma decisão favorável de um tribunal sérvio em junho. Este apelo internacional visa aumentar a pressão sobre as autoridades sérvias para que ajam rapidamente e garantam a segurança de Gnyot.
A Declaração da BIFA
A declaração oficial da BIFA enfatiza a gravidade da situação e a necessidade de ação imediata:
"A Academia de Cinema Independente da Bielorrússia exige que o cineasta e ativista Andrei Gnyot seja libertado da prisão sérvia e não seja extraditado de volta para a Bielorrússia. Na Bielorrússia, ele enfrenta prisão, tortura e até pena de morte. Andrei Gnyot é conhecido por fazer documentários durante os protestos na Bielorrússia em 2020 e gravar os apelos dos atletas por eleições livres e justas. Ele está sendo processado pelo regime bielorrusso por estas atividades. Andrei foi preso na Sérvia porque a Interpol aceitou o pedido do regime bielorrusso para procurá-lo. Mais tarde, a Interpol cancelou o pedido de busca; no entanto, a Sérvia não libertou Andrei e o perigo é que ele possa ser extraditado a qualquer momento.
Andrei Gnyot é reconhecido por organizações internacionais de direitos humanos como prisioneiro político. O regime bielorrusso continua a perseguir cidadãos ativos anos após as eleições presidenciais fraudulentas de 2020 para destruir qualquer manifestação de dissidência. As buscas, detenções e tortura continuam inabaláveis na Bielorrússia.
Nenhum país civilizado ou organização internacional coopera com a Bielorrússia na busca e extradição de bielorrussos fugitivos politicamente ativos. Instamos as organizações internacionais e os grupos de direitos humanos a apelarem às autoridades sérvias para que impeçam a extradição de Andrei Gnyot para a Bielorrússia e garantam a sua libertação imediata. Tempo é essencial; aja agora para salvar Andrei Gnyot."
Shelley Duvall, atriz de O Iluminado, morre aos 75 anos
Shelley Duvall: um ícone do cinema, morre aos 75 Anos
Shelley Duvall, atriz de olhos arregalados e presença marcante, que estrelou sete filmes sob a direção de seu mentor Robert Altman e sobreviveu ao terror psicológico de Jack Nicholson em "O Iluminado", de Stanley Kubrick, faleceu na última quinta-feira aos 75 anos. Duvall morreu pacificamente enquanto dormia em sua casa em Blanco, Texas, devido a complicações decorrentes de diabetes, conforme informado por seu parceiro de vida desde 1989, Dan Gilroy, ao The Hollywood Reporter.
Uma carreira marcada por personagens únicos e colaborações icônicas
Descoberta enquanto cursava a faculdade em Houston, Duvall estreou no cinema como Suzanne Davis em "Brewster McCloud" (1970), dando início a uma série de colaborações com Robert Altman. Em "McCabe & Mrs. Miller" (1971), ela interpretou uma noiva por correspondência, e em "Thieves Like Us" (1974), viveu um romance com um ladrão de bancos.
Outros papéis notáveis incluem a groupie L.A. Joan em "Nashville" (1975), a esposa do presidente Grover Cleveland em "Buffalo Bill and the Indians" (1976), e Millie Lamoureaux em "3 Mulheres" (1977), desempenho que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes.
Sua interpretação como Olive Oyl em "Popeye" (1980), ao lado de Robin Williams, solidificou ainda mais sua reputação como uma atriz versátil e talentosa. No entanto, foi seu papel em "O Iluminado" (1980) que deixou uma marca indelével no cinema de terror.
Durante as filmagens intensivas e prolongadas, Kubrick a submeteu a um processo extenuante, fazendo-a chorar por horas a fio, resultando em uma performance que é, até hoje, profundamente lembrada.
Desafios Pessoais e Luta Contra a Doença Mental
Em 2016, Duvall revelou no talk show Dr. Phil que lutava contra problemas de saúde mental, um momento que trouxe à tona a dura realidade por trás de sua vida longe das câmeras. Quatro anos depois, uma entrevista com Seth Abramovitch para o The Hollywood Reporter mostrou uma visão mais profunda de suas dificuldades e seu retiro para o Texas.
Legado Duradouro
Além de sua carreira como atriz, Duvall fundou a Think Entertainment, sua própria produtora, onde criou programas infantis inovadores e ganhou duas indicações ao Emmy. Sua habilidade de encarnar personagens únicos e sua disposição para se aventurar em papéis desafiadores fizeram dela uma figura querida e respeitada em Hollywood.
Roger Ebert, renomado crítico de cinema, afirmou que Duvall “se parece e soa como quase ninguém... e possivelmente interpretou mais tipos de personagens realmente diferentes do que quase qualquer outra jovem atriz da década de 1970”. Suas performances, carregadas de autenticidade e espontaneidade, continuam a ser estudadas e admiradas por novas gerações de cinéfilos e atores.
Após duas décadas longe das telas, Duvall fez um retorno em 2022 com um papel em "The Forest Hills". Sua presença no cinema, marcada por sua singularidade e profundidade emocional, deixa um legado duradouro e inspira tanto veteranos quanto novatos na indústria cinematográfica.
Martin Scorsese é fã da trilogia Maxxxine de Ti West
A trilogia "X" de Ti West, composta pelos filmes "X" (2022), "Pearl" (2023) e "MaXXXine" (2024), recebeu um grande endosso de Martin Scorsese, um dos diretores mais respeitados de Hollywood. Scorsese, conhecido por sua vasta contribuição ao cinema, destacou a série de terror como um "tipo diferente de terror" e elogiou a abordagem única de West.
Uma Viagem Através das Eras do Cinema Americano
Em entrevista ao New York Times, Scorsese observou que cada filme da trilogia representa uma era distinta do cinema americano:
- "X" (2022): Retrata os anos 70, a era dos filmes slasher.
- "Pearl" (2023): Evoca o melodrama dos anos 50 com cores vivas e saturadas.
- "MaXXXine" (2024): Retrata Hollywood dos anos 80, com um tom rançoso e desesperado.
Scorsese comentou que West conseguiu criar algo ousado e totalmente cinematográfico ao mesclar ideias modernas com a estética do passado. Para o cineasta, os filmes refletem a cultura cinematográfica de suas respectivas épocas enquanto se entrelaçam com a cultura geral.
MaXXXine: O Desfecho da Trilogia
"MaXXXine", o capítulo final da trilogia, continua a história de Maxine Minx (interpretada por Mia Goth), uma estrela de cinema adulto e aspirante a atriz que finalmente chega a Hollywood. A narrativa envolve um serial killer que persegue mulheres jovens em Los Angeles, mantendo a atmosfera tensa e sangrenta dos filmes anteriores. Além de Goth, o elenco inclui Halsey, Elizabeth Debicki, Lily Collins e Kevin Bacon.
Impacto Cultural e Recepção
A trilogia "X" tem sido elogiada por críticos e cineastas, como Scorsese, por sua habilidade de combinar terror com comentários sociais e estéticos relevantes para cada período representado. A série também foi destacada por sua capacidade de inovar dentro do gênero de terror, trazendo novas perspectivas e mantendo o público engajado.
Divertida Mente 2 se torna a maior bilheteria da Pixar
"Divertida Mente 2" bate recorde de bilheteria e se torna maior sucesso da Pixar
Na quarta-feira, "Divertida Mente 2" ultrapassou "Incríveis 2" e se tornou o título de maior bilheteria da Pixar de todos os tempos nas bilheterias mundiais, sem ajuste pela inflação. O filme, que arrecadou US$ 1,251 bilhão em vendas globais de ingressos, agora ocupa a quarta posição na lista geral dos filmes de animação de maior bilheteria, com a perspectiva de alcançar o primeiro lugar.
A sequência do sucesso de 2015, "Inside Out 2", já arrecadou US$ 543,5 milhões na América do Norte e US$ 708 milhões internacionalmente. Esses números colocam o filme como o terceiro maior filme de animação de todos os tempos na América do Norte e o oitavo internacionalmente.
Ascensão nas Bilheterias
"Divertida Mente 2" está a poucos dias de ultrapassar "Frozen" (US$ 1,274 bilhão) e tem grandes chances de superar "The Super Mario Bros. Movie" (US$ 1,361 bilhão) e "Frozen II" (US$ 1,451 bilhão). A estreia no Japão, prevista para breve, promete aumentar ainda mais esses números, considerando o sucesso significativo na Coreia do Sul, onde arrecadou US$ 49 milhões.
O filme tem sido um sucesso não só entre as famílias, mas também entre adolescentes e jovens adultos que cresceram assistindo ao primeiro "Divertida Mente". Na América Latina, "Inside Out 2" também fez história, com o México liderando com US$ 91,5 milhões e o Brasil com US$ 58,9 milhões.
Dirigido por Kelsey Mann, "Divertida Mente 2" apresenta um novo elenco de emoções enquanto a protagonista, Riley, atravessa a adolescência. A chegada de novas emoções como Ansiedade, Inveja, Tédio e Constrangimento tem gerado discussões culturais sobre as mudanças emocionais que a puberdade traz. O filme tem sido elogiado por educadores e psicólogos como uma ferramenta educativa.
Um Marco para a Pixar
O sucesso de "Divertida Mente 2" é uma vitória importante para a Pixar, especialmente após os desafios enfrentados quando três de seus filmes foram lançados diretamente para streaming sob o regime anterior da Disney, antes do retorno de Bob Iger como CEO. O elenco de vozes, liderado por Amy Poehler como Joy, inclui estrelas como Maya Hawke, Kensington Tallman, Tony Hale, e muitos outros.
Lançado em 2015, o primeiro "Divertida Mente " arrecadou US$ 858,8 milhões globalmente. Agora, com "Divertida Mente 2" quebrando recordes de bilheteria e recebendo críticas estelares, a Pixar reafirma seu papel como líder na indústria de animação.
O filme não apenas se tornou o maior sucesso da Pixar, mas também o filme de maior bilheteria de 2024 até o momento, e o primeiro desde "Barbie" a ingressar no clube do bilhão de dólares.
Sequência de Horizon, filme de Kevin Costner, é adiado indefinidamente
"Horizon: An American Saga - Capítulo 2" de Kevin Costner é adiado
O aguardado "Horizon: An American Saga - Capítulo 2" não chegará mais aos cinemas em 16 de agosto, conforme planejado originalmente. Após o desempenho decepcionante do primeiro capítulo nas bilheterias, a Territory Pictures de Kevin Costner e a parceira de distribuição New Line Cinema decidiram adiar o lançamento da sequência para um momento ainda não definido.
"Horizon: An American Saga – Chapter 1" estreou no final de junho, arrecadando apenas US$ 11 milhões em seu fim de semana de estreia. Com um orçamento de US$ 100 milhões, a recepção do filme foi abaixo do esperado, recebendo um fraco B-CinemaScore e críticas medianas, resultando em uma avaliação de 43% no Rotten Tomatoes. Em seu segundo fim de semana, o filme caiu 51% nas bilheterias, arrecadando apenas US$ 5,4 milhões, totalizando US$ 22 milhões nos primeiros 10 dias de exibição. Internacionalmente, o filme também teve um desempenho insatisfatório, arrecadando menos de US$ 3 milhões.
Nova Estratégia de Lançamento
Para dar mais tempo ao público para descobrir o primeiro filme, "Horizon: Chapter 1" estará disponível em plataformas de Premium VOD a partir de 16 de julho, além de continuar em cartaz nos cinemas. A Territory Pictures e a New Line Cinema acreditam que essa estratégia pode ajudar a aumentar o interesse pelo segundo capítulo. Um porta-voz da New Line declarou: “A Territory Pictures e a New Line Cinema decidiram não lançar Horizon: Chapter 2 em 16 de agosto para dar ao público uma oportunidade maior de descobrir a primeira parcela de Horizon nas próximas semanas, inclusive no PVOD e Max.”
A equipe de Costner ainda está comprometida com o lançamento cinematográfico do segundo capítulo e acredita que a extensão do tempo de exibição do primeiro filme permitirá uma melhor recepção para a sequência. A produção do terceiro filme está planejada para começar em agosto, mostrando a confiança contínua de Costner em seu projeto. No entanto, a Warner Bros. e a New Line Cinema ainda não adquiriram os direitos de distribuição do terceiro e quarto filmes da série.
Investimento Pessoal e Marketing
Kevin Costner investiu US$ 38 milhões de seu próprio dinheiro no primeiro capítulo, com o restante do financiamento vindo de dois investidores anônimos e da venda de direitos internacionais. A campanha de marketing da Warner Bros. foi robusta, envolvendo Costner em uma série de eventos promocionais e utilizando empresas irmãs da Warner Bros. Discovery para aumentar a visibilidade do filme. No entanto, a estratégia de marketing não foi suficiente para atrair um público amplo, especialmente entre os fãs mais jovens da série "Yellowstone".
Expectativas para o Futuro
A decisão de adiar o lançamento do segundo capítulo visa dar uma nova chance à série "Horizon: An American Saga" de alcançar um público maior. Com o foco em aumentar a visibilidade e o interesse pelo primeiro filme através das plataformas de streaming e PVOD, a equipe espera que o segundo capítulo possa ter uma recepção mais positiva quando finalmente for lançado.
Enquanto isso, os fãs de Costner e da série terão que esperar por novas informações sobre a data de estreia do segundo capítulo.
66% do público não está satisfeito com representatividade de deficientes e saúde mental em Hollywood
Insatisfação e Demandas: representação de pessoas com deficiência no entretenimento
Uma recente pesquisa realizada pela Fundação Inevitável revelou uma significativa insatisfação do público em relação à representação de pessoas com deficiência na indústria do entretenimento. O relatório intitulado "O público está esperando que Hollywood dê luz verde à deficiência" entrevistou mais de 1.000 pessoas para avaliar o estado atual da deficiência e da saúde mental na mídia. Os resultados indicam que 66% dos entrevistados estão "insatisfeitos com as representações atuais da deficiência e da saúde mental no cinema e na televisão".
Demanda por Representações Autênticas
A pesquisa também destacou que 40% do público, independentemente de terem deficiência ou não, estão "muito propensos" a recomendar filmes ou programas de televisão que apresentem representações autênticas de deficiência ou problemas de saúde mental a amigos e familiares. Esse dado reflete uma crescente demanda por narrativas mais realistas e inclusivas, que vão além dos estereótipos e retratos simplistas frequentemente vistos nas telas.
Hábitos de Consumo e Impacto na Indústria
Em termos de consumo de entretenimento, o relatório constatou que 35% das pessoas com deficiência assistem mais de 20 horas de televisão por semana, em comparação com 25% das pessoas sem deficiência. Além disso, 20% de todas as audiências indicaram que assinariam um novo serviço de streaming e frequentariam mais os cinemas se houvesse uma inclusão maior de representações autênticas de pessoas com deficiência e problemas de saúde mental.
Saga Darnell, chefe de pesquisa e assuntos públicos da Fundação Inevitável, afirmou em um comunicado: "As conclusões do Relatório Greenlight sobre Deficiência são claras: todos os públicos – pessoas com e sem deficiência – estão muito insatisfeitos com as opções de cinema e televisão disponíveis quando se trata de representação de pessoas com deficiência".
Oportunidades para a Indústria do Entretenimento
A pesquisa sugere que, ao investir em narrativas autênticas para deficientes e garantir representações multidimensionais de personagens com deficiência e problemas de saúde mental, os líderes da indústria do entretenimento têm a oportunidade de aumentar a satisfação do público, promover a confiança e explorar um segmento de mercado subutilizado.
A Fundação Inevitável, uma organização sem fins lucrativos, dedica-se a investir em escritores e cineastas com deficiência com o objetivo de desestigmatizar a deficiência e a saúde mental em todo o mundo.
Visual de Nicolas Cage em Longlegs foi inspirado em cirurgias plásticas fracassadas
Longlegs": a nova era do terror com Nicolas Cage
A campanha de marketing de "Longlegs" já é um marco na história do terror. Os fãs do gênero se empenharam em decifrar códigos, examinaram minuciosamente detalhes de assassinatos fictícios em um site elaborado e se encolheram em seus assentos diante da atmosfera sinistra que o filme promete. Um dos elementos mais intrigantes dessa campanha é a decisão deliberada de obscurecer o rosto aterrorizante do serial killer titular, interpretado por Nicolas Cage. E, de fato, o resultado é assustador.
A Transformação de Nicolas Cage
Com uma peruca loira branca e desgrenhada e um rosto completamente alterado por próteses, Cage está irreconhecível em "Longlegs". O diretor e roteirista Osgood Perkins revela que essa transformação foi, em grande parte, um desejo do próprio ator. “No início do desenvolvimento, Nic estava realmente entusiasmado em se enterrar no personagem”, contou Perkins ao GamesRadar+ e ao Inside Total Film. “O que achei incrível, porque acho que ele nunca fez isso antes.”
Perkins sempre quis que seu vilão tivesse uma aparência perturbadora. “No roteiro, ele é descrito como alguém arruinado pela vida que teve que viver”, explica o diretor. “Um bom atalho para isso, para mim, acabou sendo a ideia de alguém que passou por uma cirurgia plástica mal feita. Você vê a pessoa e pensa: 'Uau, você realmente estragou tudo'. Então, começamos a trabalhar com maquiadores para criar essa aparência, construindo peça por peça, moldando e esculpindo até chegar ao resultado final.”
Uma História de Terror e Suspense
Além de Nicolas Cage, o filme é estrelado por Alicia Witt, Blair Underwood e Maika Monroe, conhecida por seu papel em "It Follows". "Longlegs" segue a agente semi-psíquica do FBI Lee Harker (Monroe) enquanto ela reabre um caso de assassinato não resolvido. Com apenas uma pilha de arquivos antigos e uma série de cartas enigmáticas deixadas nas cenas do crime, Lee inicia sua investigação. As coisas tomam um rumo sombrio quando Longlegs, o assassino, aparentemente ataca novamente.
Conforme Lee se aprofunda no caso, ela descobre ligações com cultos satânicos e uma conexão perturbadora entre ela e o assassino. A grande questão é se ela conseguirá encontrar e deter Longlegs antes que mais uma família inocente seja massacrada.
Maika Monroe compartilhou suas impressões sobre a primeira vez que viu Nicolas Cage como Longlegs durante as filmagens. “Quando vi Nic como Longlegs pela primeira vez, minha reação foi incrivelmente genuína porque eu não o tinha visto antes”, disse Monroe. “Oz pediu ação, entrei na sala, então tudo foi muito real. Tive uma ideia de como ele seria com base em algumas de minhas conversas iniciais com Oz, mas é uma coisa ler e ouvir sobre algo, e outra bem diferente ver isso a um metro de distância de você.”
Hugh Jackman diz que Deadpool 3 é o melhor filme que fez como Wolverine
Hugh Jackman promete uma nova experiência para os fãs da Marvel com Deadpool e Wolverine
Hugh Jackman, conhecido por sua interpretação icônica de Wolverine, revelou que os fãs da Marvel podem esperar algo totalmente novo em "Deadpool e Wolverine". Durante um evento da Marvel em Xangai, o ator compartilhou suas impressões sobre o filme e a experiência de retornar ao papel do mutante, após ter se aposentado do MCU.
"A experiência de fazer o filme também foi uma das maiores da minha carreira, e interpreto Wolverine há 25 anos", disse Jackman, de acordo com a ComicBook. Ele destacou que o convite para retornar veio de Ryan Reynolds, com quem compartilha uma amizade que se reflete na tela. "Essa experiência superou tudo que eu já fiz antes como personagem - e em muitos outros filmes, em qualquer coisa. Eu adorei. E acho que isso transparece na tela. Você pode sentir o calor. O filme tem calor, e é engraçado, irreverente e a ação é louca, mas acho que você pode sentir a amizade."
Sinopse e Elenco Estelar
De acordo com a sinopse oficial, o filme apresenta um Wolverine ferido em recuperação que cruza o caminho de Deadpool. Juntos, os antigos rivais se unem para derrotar um inimigo comum. Dirigido por Shawn Levy, o roteiro é uma colaboração entre Levy, Ryan Reynolds, Rhett Reese, Paul Wernick e Zeb Wells. Além de Jackman e Reynolds, o elenco conta com Emma Corrin, Matthew Macfayden, Morena Baccarin, Rob Delaney e Brianna Hildebrand.
O filme também traz Aaron Stanford como Pyro, Tyler Mane como Sabretooth e Jennifer Garner reprisando seu papel como Elektra, de 2005.
Os fãs da Marvel estão ansiosos para ver como a química entre Deadpool e Wolverine se desenrolará nas telas, especialmente com a promessa de um filme repleto de ação, humor irreverente e uma profunda amizade entre os personagens principais. "Deadpool e Wolverine" está programado para chegar aos cinemas em 25 de julho, no Brasil.
Sequência de O Diabo Veste Prada entra em desenvolvimento
Sequência de 'O Diabo Veste Prada': Meryl Streep e Emily Blunt confirmadas, Anne Hathaway ainda incerta
Após anos de especulação, os fãs de "O Diabo Veste Prada" finalmente têm motivos para comemorar. O clássico filme de 2006, estrelado por Anne Hathaway e Meryl Streep, parece estar se preparando para uma sequência. Baseado no livro de Lauren Weisberger, que descreve a experiência de trabalhar com Anna Wintour durante a era de ouro das revistas de moda, o filme tornou-se um ícone cultural.
Adaptação Musical e Rumores de Sequência
Recentemente, a adaptação musical de Elton John, estrelada por Vanessa Williams, começou a ser exibida em Plymouth, Inglaterra, antes de sua estreia no West End em outubro. Este evento reacendeu os sonhos de uma sequência do filme. De acordo com fontes, a produtora vencedora do Oscar, Wendy Finerman, conseguiu convencer Meryl Streep e Emily Blunt a assinarem para uma sequência. No entanto, a participação de Anne Hathaway, que em abril afirmou não acreditar na possibilidade de uma sequência, ainda não foi confirmada.
Disney Autoriza Roteirista Original
A Disney, aparentemente empolgada com a perspectiva, deu luz verde para Finerman contratar Aline Brosh McKenna, roteirista do filme original, para trabalhar no novo roteiro. Com Streep a bordo, a expectativa é alta para uma narrativa que faça jus ao sucesso do primeiro filme.
O enredo da sequência, atualmente em discussão, promete trazer de volta a icônica Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep. Desta vez, a história focará no final da carreira de Miranda, enfrentando o declínio das publicações de revistas tradicionais. Ela se verá em uma posição delicada, precisando desesperadamente dos dólares de publicidade de grandes conglomerados de luxo, como Kering ou LVMH. Em um toque dramático, Miranda terá que enfrentar sua ex-assistente, Emily Charlton, interpretada por Emily Blunt, agora uma executiva de alto escalão em um desses grupos de luxo.
Expectativas e Possibilidades
A confirmação de Meryl Streep e Emily Blunt já é suficiente para gerar grande expectativa entre os fãs. A presença de Aline Brosh McKenna como roteirista também é um indicativo positivo, dada sua familiaridade com o universo e os personagens de "O Diabo Veste Prada". No entanto, a ausência de Anne Hathaway, caso se confirme, será sentida, já que sua personagem Andy Sachs foi central para a narrativa do primeiro filme.
Um representante da Disney preferiu não comentar sobre o desenvolvimento da sequência. Enquanto isso, fãs e críticos aguardam ansiosamente por mais detalhes, especialmente sobre a possível participação de Anne Hathaway e outros membros do elenco original.
Nicolas Cage escolhe um dos 120 filmes da própria carreira para você assistir
Nicolas Cage relembra carreira e escolhe 'Pig' como seu filme mais Significativo
Durante uma reunião com a The New Yorker, Nicolas Cage, um dos atores mais prolíficos e versáteis de Hollywood, refletiu sobre sua vasta carreira e fez uma escolha surpreendente ao ser perguntado sobre qual filme recomendaria para alguém que nunca viu seu trabalho. Com quase 120 filmes em seu currículo desde "Valley Girl" (1983), Cage selecionou o drama "Pig" (2021) como a obra que melhor representa sua trajetória recente.
Uma Escolha Inesperada
Cage, que ganhou um Oscar por "Despedida em Las Vegas" (1995) e é conhecido por performances icônicas em "Feitiço da Lua" (1987), "Beijo do Vampiro" (1988), "A Outra Face" (1997) e "Adaptação" (2002), optou por não destacar esses clássicos. Em vez disso, ele escolheu "Pig", onde interpreta um ex-chef renomado que vive isolado e embarca em uma jornada para recuperar seu porco trufado roubado. Este filme de Michael Sarnoski foi amplamente elogiado pela crítica, obtendo uma impressionante pontuação de 97% no Rotten Tomatoes, e é considerado uma das melhores atuações de Cage.
Reflexões sobre 'Pig' e a Vida
Cage explicou sua escolha dizendo: "[Pig é] algo de que acho que as pessoas podem tirar algo, porque a tragédia vai atingir todos nós em algum momento. É apenas uma questão de quando. É também um filme que para mim é como uma canção folclórica. É um filme muito calmo e gentil, que é o oposto de… as pessoas pensando que eu sou louco” devido ao tipo de personagens extravagantes e de alta energia que Cage interpretou no passado. Ele destacou a simplicidade e a humanidade do filme, que contrastam com a intensidade de muitos de seus papéis anteriores.
Uma Nova Perspectiva
Quando questionado sobre a escolha de um filme relativamente recente, Cage comentou: “Sim... eu acho que [atuar] agora é - para mim, pelo menos - mais interessante, e é mais pessoal.” Essa declaração reflete sua evolução como ator e seu desejo de explorar personagens e histórias mais introspectivas e significativas, ao contrário dos papéis grandiosos e cheios de energia que marcaram sua carreira nas décadas passadas.
Preocupações com a Inteligência Artificial
Além de discutir sua carreira e escolhas de filmes, Cage expressou suas preocupações com a crescente utilização da inteligência artificial (IA) na indústria cinematográfica. Ao descrever um processo recente de digitalização de sua imagem para um filme, ele disse: “Eles têm que me colocar em um computador e combinar a cor dos meus olhos e mudar – não sei. Eles vão simplesmente roubar meu corpo e fazer o que quiserem com ele por meio de IA digital… Deus, espero que não seja IA. Estou com medo disso. Tenho falado muito sobre isso.”
Cage acrescentou que a ideia de IA substituindo artistas é "assustadora" e ponderou sobre o futuro da autenticidade na arte: “Isso me faz pensar, você sabe, onde vai parar a verdade do artista? Será substituído? Será transmogrificado? Onde estará o batimento cardíaco? Quero dizer, o que você vai fazer com meu corpo e rosto quando eu morrer? Eu não quero nada com isso!"
A escolha de Nicolas Cage por "Pig" como seu filme mais significativo reflete sua busca por papéis que ressoem pessoalmente e emocionalmente, destacando uma fase mais introspectiva e madura de sua carreira.