Amélie Poulain foi boicotado no Oscar por causa de Weinstein, diz diretor

Amélie Poulain foi boicotado no Oscar por causa de Weinstein, diz diretor

O cineasta Jean-Pierre Jeunet, conhecido por dirigir "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", atribuiu o fracasso do filme no Oscar de 2002 ao produtor Harvey Weinstein. Apesar do sucesso entre público e crítica, a obra não conquistou nenhuma das cinco estatuetas às quais estava indicada na ocasião.

A distribuição nos Estados Unidos e a campanha para o Oscar foram conduzidas por Weinstein e sua Miramax. Jeunet revelou que, naquele ano, a Academia optou por boicotar os filmes associados a Weinstein, que era conhecido por suas campanhas intensivas por prêmios, incluindo presentes enviados aos votantes.

"O Sr. Weinstein... ele fez algo que não foi bom. Ele mandou alguns presentes [para votantes da Academia], você sabe do que eu estou falando", disse Jeunet ao IndieWire. "A Academia disse que não ia votar em Amélie por causa dele. Sabíamos disso desde o Globo de Ouro".

O diretor esclareceu que não tem ressentimentos em relação ao filme "Terra de Ninguém", da Bósnia-Herzegovina, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2002. Ele destacou que é um bom filme, mas não alcançou o mesmo sucesso de "Amélie". Jeunet admitiu que, na época, não se importou tanto com a derrota no Oscar, pois muitas coisas boas aconteceram após o lançamento do filme. No entanto, hoje em dia, ele expressa certo arrependimento, pois a estatueta do Oscar é uma honra desejada.

"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" segue as aventuras da introvertida Amélie, interpretada por Audrey Tautou, em uma Paris vibrante. O filme, que arrecadou mais de US$ 260 milhões em bilheteria mundial, está disponível para streaming no NOW e para aluguel ou compra no Claro Video, Apple TV+ e Prime Video.


Brad Pitt em cena de Era Uma Vez Em Hollywood, de Quentin Tarantino - Foto: Sony

Brad Pitt vai estrelar novo e último filme de Quentin Tarantino

Brad Pitt, o renomado galã de Hollywood, está pronto para estrelar "The Movie Critic", o décimo e possivelmente último filme do cineasta Quentin Tarantino, conforme relata o Deadline.

Esta será a terceira colaboração entre Pitt e Tarantino, que anteriormente trabalharam juntos em "Bastardos Inglórios" e, mais recentemente, em "Era Uma Vez... em Hollywood". O último filme não apenas foi um sucesso nas bilheteiras, arrecadando mais de US$ 370 milhões globalmente, mas também conquistou dois Oscars, incluindo o de Melhor Ator Coadjuvante para Pitt e o de Direção para Tarantino, entre outras indicações.

Inicialmente, especulava-se que "The Movie Critic" poderia se concentrar na crítica de cinema Pauline Kael, uma das mais respeitadas na história dos EUA. No entanto, Tarantino afastou essa ideia, revelando que o filme "é baseado em um cara que realmente viveu, mas nunca foi realmente famoso, e costumava escrever resenhas de filmes para uma revista pornô", como divulgado pela Variety.

Tarantino, conhecido por suas narrativas distintas e reviravoltas inesperadas, compartilhou detalhes sobre a inspiração por trás do filme. Ele explicou que, durante sua época como repositor de revistas pornôs, havia uma revista que se destacava, apresentando uma página de crítica de filmes que despertava seu interesse, enquanto todas as outras eram consideradas vulgares demais para serem lidas.

A escolha de um personagem menos conhecido, mas com uma história intrigante, reflete a abordagem única de Tarantino para a criação de suas obras cinematográficas. Com Pitt no papel principal, a expectativa para "The Movie Critic" certamente será alta, considerando o histórico bem-sucedido da dupla no cinema.


Margot Robbie agradece apoio após esnobada do Oscar

Margot Robbie agradece apoio após esnobada do Oscar

Margot Robbie, após não ter sido indicada ao Oscar 2024 por seu papel em "Barbie", demonstrou gratidão e otimismo durante um painel realizado no Sindicato dos Atores dos EUA (SAG). A atriz agradeceu o apoio dos fãs e destacou o sucesso do filme, enfatizando que as reações positivas do público têm sido a maior recompensa de toda a experiência.

"Não há como ficar triste quando você sabe que é tão abençoada. As reações das pessoas ao filme têm sido a maior recompensa de toda essa experiência, seja tendo um momento como esse, seja ouvindo nos banheiros, seja vendo o que as pessoas estão escrevendo online, ou mesmo apenas vendo o quanto rosa eu posso ver nesta sala agora", expressou a atriz.

Margot Robbie compartilhou a visão de que "Barbie" cumpriu seu objetivo de impactar a cultura e provocar mudanças. Ela enfatizou que o filme já alcançou e superou as expectativas, tornando-se uma fonte de inspiração muito além do que poderiam ter imaginado inicialmente.

"Nós nos propusemos a fazer algo que mudasse a cultura, afetasse a cultura, causasse algum tipo de impacto. E [Barbie] já fez isso, e de certa forma, muito mais do que jamais sonhamos que faria. E essa é realmente a maior recompensa que poderia resultar de tudo isso."

A atriz também lamentou a ausência da diretora Greta Gerwig entre os indicados ao prêmio de Melhor Direção. Robbie expressou seu apoio a Gerwig, argumentando que a realização de "Barbie" foi um feito único na carreira e que o trabalho da diretora merecia reconhecimento.

"Obviamente, acho que Greta deveria ser indicada como diretora, porque o que ela fez é algo que só acontece uma vez na carreira, uma vez na vida, o que ela fez. Mas foi um ano incrível para todos os filmes", concluiu Margot Robbie, destacando a qualidade geral das produções cinematográficas no ano em questão.


Dois projetos da DC entram em produção logo após Superman Legacy

Dois projetos da DC entram em produção logo após Superman Legacy

James Gunn compartilhou novidades empolgantes sobre o desenvolvimento do novo Universo Cinematográfico da DC (DCU). O diretor revelou, por meio de suas redes sociais, que dois projetos entrarão em produção ainda em 2024, após a produção do novo filme do Superman, enquanto a série "Comando das Criaturas" está programada para ser lançada até o final do ano.

Há um ano, Gunn e Peter Safran apresentaram pela primeira vez sua visão para a DC, e desde então, receberam um forte apoio dos fãs. Em sua mensagem, Gunn expressou gratidão pela jornada e entusiasmo pelo que está por vir.

Atualmente, "Superman: Legacy" está prestes a iniciar a produção, e os episódios de "Creature Commandos" estão na fase final, com previsão de lançamento ainda este ano. Gunn também mencionou que pelo menos mais dois projetos estão nos estágios iniciais de preparação e serão revelados nos próximos meses. Ele destacou a chegada contínua de roteiros incríveis e talentos excepcionais se unindo aos projetos, tanto planejados quanto não planejados.

O novo filme do Superman, "Superman: Legacy", contará com David Corenswet no papel principal, ao lado de Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult como Lex Luthor e Skyler Gisondo como Jimmy Olsen, entre outros membros do elenco.

"Superman: Legacy" explorará os primeiros dias da carreira heroica do Homem de Aço, enquanto ele tenta se firmar em um mundo que já possui outros super-heróis. A expectativa em torno deste filme é grande, marcando o início do novo DCU.

Além disso, "Comando das Criaturas", uma série que terá sete episódios, todos dirigidos por James Gunn, também está em andamento. Gunn, que atua como co-presidente do DC Studios, está envolvido em diversos projetos que prometem revitalizar e expandir o universo de super-heróis da DC nos cinemas e na televisão.

Com o lançamento programado para 11 de julho de 2025, "Superman: Legacy" marca o pontapé inicial do novo DCU, trazendo uma nova abordagem e narrativa para um dos super-heróis mais icônicos do mundo.


Duna 3 pode ser último filme da saga com direção de Villeneuve

Duna 3 pode ser último filme da saga com direção de Villeneuve

Denis Villeneuve, diretor de "Duna", já está pensando adiante, mesmo antes da estreia de "Duna - Parte 2". Em uma entrevista à Time, ele revelou seus planos para um terceiro filme, inspirado no livro "Messias de Duna", de Frank Herbert. Villeneuve enxerga essa eventual adaptação como seu último projeto na franquia.

Embora a continuação ainda não tenha sido oficializada pela Warner e pela Legendary, o cineasta está comprometido com a ideia de trazer à vida a próxima parte da saga literária. No entanto, ele vê a conclusão desse capítulo como o encerramento de sua jornada com "Duna".

Villeneuve já havia insinuado anteriormente que não seguiria além de "Messias de Duna", citando a natureza mais complexa e misteriosa da narrativa. Com isso, o diretor já começa a vislumbrar seus próximos projetos, incluindo "Cleópatra" e "Encontro com Rama".

Enquanto isso, o novo filme promete reunir novamente um elenco estelar, com nomes como Zendaya, Timothée Chalamet, Rebecca Ferguson, Dave Bautista, Javier Bardem e Josh Brolin. Além dos veteranos, o filme traz novidades como Florence Pugh, Christopher Walken, Léa Seydoux, Austin Butler e Tim Blake Nelson.

Com uma data de estreia marcada para 14 de março de 2024, "Duna - Parte 2" é aguardado com grande expectativa pelos fãs da franquia e promete expandir ainda mais o épico universo criado por Frank Herbert, sob a habilidosa direção de Denis Villeneuve.


Robert Downey Jr. defende Margot Robbie após esnobada do Oscar

Robert Downey Jr. defende Margot Robbie após esnobada do Oscar

Robert Downey Jr., indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, expressou sua admiração por Margot Robbie e sua frustração pela falta de reconhecimento da atriz por seu papel em "Barbie". Durante uma conversa com Sterling K. Brown e Willem Defoe, o renomado ator destacou a eficácia da atuação de Robbie, enfatizando sua capacidade de transmitir emoção com simplicidade diante da câmera.

O eterno Tony Stark do MCU elogiou a performance de Robbie, ressaltando a importância de seu papel na narrativa do filme. Ele reconheceu a intensidade do discurso de America Ferrera, mas observou como os cortes para Robbie ouvindo ativamente destacaram sua habilidade em dar vida à personagem. Downey Jr. acredita que a atriz não está recebendo o crédito merecido por sua atuação.

"Barbie", indicado ao Oscar de Melhor Filme, recebeu uma atenção significativa nas premiações, liderando as indicações. No entanto, a ausência de Margot Robbie na categoria de Melhor Atriz e de Greta Gerwig na de Melhor Direção gerou polêmica e críticas nas redes sociais. Ryan Gosling, colega de elenco de Robbie, também lamentou a exclusão das duas figuras fundamentais para o sucesso do filme.

Com uma arrecadação mundial de US$ 1,4 bilhão, "Barbie" foi o destaque das bilheterias em 2023 e tem sido reconhecido em diversas premiações importantes. A discussão sobre o reconhecimento de Margot Robbie e Greta Gerwig continua a alimentar debates sobre representatividade e justiça na indústria cinematográfica.


Christopher Nolan seguirá fazendo filmes caros como A Origem

Christopher Nolan seguirá fazendo filmes caros como A Origem

Christopher Nolan, renomado diretor de cinema, afirmou que continuará a realizar filmes de alto orçamento, destacando a responsabilidade que sente ao usar os recursos fornecidos pelos grandes estúdios de Hollywood. Nolan, cuja carreira começou no cinema independente com filmes como "Amnésia" (2000), agora se encontra no comando de projetos cinematográficos que envolvem investimentos significativos.

Em uma entrevista à revista Time, Nolan expressou seu fascínio por trabalhar em projetos de grande escala, enfatizando a fragilidade das oportunidades para mobilizar recursos substanciais. Ele destacou a consciência de que muitos cineastas em todo o mundo desejariam ter os recursos que ele reúne para seus projetos, e sente a responsabilidade de utilizá-los de maneira produtiva e interessante.

O filme mais recente de Nolan, "Oppenheimer", exemplifica seu compromisso com produções de grande porte, com um orçamento de US$ 100 milhões. O filme tem recebido aclamação internacional e conquistou 13 indicações ao Oscar. Atualmente, "Oppenheimer" está disponível para streaming no NOW, além de poder ser alugado ou adquirido em plataformas como iTunes, Amazon e Google Play.

O longa também foi relançado em cinemas IMAX, oferecendo ao público uma experiência cinematográfica imersiva. A presença do filme nas telonas contribui para sua visibilidade contínua, proporcionando ao público a oportunidade de apreciar a obra na grande tela.

Com sua trajetória de sucesso, Christopher Nolan reforça seu comprometimento em explorar narrativas e produções cinematográficas que transcendem fronteiras, mantendo-se como um dos diretores mais influentes e reconhecidos da indústria do cinema.


Matthew Vaughn recusou dirigir The Flash por motivo polêmico

Matthew Vaughn recusou dirigir The Flash por motivo polêmico

Matthew Vaughn revelou que teve discussões com a DC sobre a possibilidade de dirigir "The Flash", mas optou por recusar a oferta quando o estúdio não concordou em permitir que ele fizesse uma nova escalação para o papel principal, atualmente interpretado por Ezra Miller no DCEU.

Em uma entrevista ao BroBible, o cineasta compartilhou insights sobre o convite que recebeu: "Um bom tempo atrás, eles me perguntaram se eu tinha interesse em 'The Flash', mas disse que só faria se pudesse reescalar. Se estou dirigindo meu próprio filme de super-herói, quero poder escolher o meu próprio super-herói."

A revelação de Vaughn veio à tona no contexto da recente notícia sobre a escalação de Milly Alcock para o papel de Supergirl em "Supergirl: Woman of Tomorrow", um novo projeto no DC Extended Universe (DCU). O cineasta expressou surpresa ao ver Alcock sendo escolhida para o papel sem a presença de um diretor vinculado ao projeto, embora tenha elogiado a talentosa atriz de "A Casa do Dragão".

Vaughn destacou que, se estivesse envolvido na escalação de "Supergirl", provavelmente teria sugerido o nome de Alcock. Ele concluiu a entrevista dizendo que consideraria uma oferta futura da DC, mostrando apreço por James Gunn e Peter Safran, os produtores que lideram o DCU.

"The Flash", lançado em 2023, teve Andy Muschietti na direção e Ezra Miller no papel-título. Apesar de algumas expectativas, o filme não alcançou o sucesso desejado nas bilheterias, arrecadando US$ 271 milhões globalmente. O filme está disponível para streaming na HBO Max para os fãs do DCEU.


James Gunn diz que não pode

James Gunn diz que não pode "legalmente" voltar para Marvel

James Gunn confirmou que não retornará ao universo Marvel, e há uma razão legal para isso. Enquanto respondia a perguntas de fãs no Threads, Gunn explicou que, como atualmente é o chefe do novo universo compartilhado da DC, ele está "legalmente" impedido de trabalhar para a concorrente.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de voltar para o MCU após dirigir a trilogia Guardiões da Galáxia, Gunn declarou: "Não posso, legalmente ou fisicamente". Além disso, compartilhou que, mesmo que houvesse a oportunidade, sua agenda atualmente está "totalmente cheia" e seria difícil encaixar mais um projeto.

Essa confirmação de James Gunn deixa claro que, por enquanto, sua dedicação está totalmente voltada para a DC. Ele está prestes a inaugurar seu novo universo DC com o filme "Superman: Legacy", programado para estrear em 11 de julho de 2025. O filme apresentará David Corenswet no papel do Homem de Aço.

É interessante observar como os cineastas que trabalham em universos cinematográficos específicos muitas vezes enfrentam limitações contratuais que impactam suas colaborações em projetos de concorrentes. A lealdade ao universo compartilhado em que estão envolvidos parece ser uma parte crucial desses acordos contratuais. Dessa forma, Gunn não apenas enfatiza suas obrigações legais, mas também destaca a falta de espaço em sua agenda para assumir novos empreendimentos, mesmo que fosse possível juridicamente.

Com Gunn liderando a narrativa do DC Extended Universe (DCEU), os fãs podem esperar uma abordagem única e distinta em relação aos super-heróis da DC, especialmente com o lançamento iminente de "Superman: Legacy" marcando o início dessa nova era cinematográfica.


Jamie Dornan diz que se

Jamie Dornan diz que se "escondeu" após críticas a Cinquenta Tons de Cinza

Jamie Dornan, conhecido por seu papel em "Cinquenta Tons de Cinza", revelou que enfrentou um período de reclusão da mídia após o filme receber duras críticas. Em uma entrevista à BBC Radio 4, o ator falou sobre como se esquivou dos holofotes após as severas avaliações da imprensa em relação ao longa que impulsionou sua carreira.

Dornan confessou que antecipava a possível reação crítica a "Cinquenta Tons de Cinza": "Acho que me escondi. Eu estava saindo de críticas [positivas] que alteraram minha carreira em 'The Fall' e indicações ao BAFTA... ao ridículo". Ele destacou que, após receber elogios por trabalhos anteriores, enfrentou um contraste significativo com as avaliações negativas do filme baseado na obra de E.L. James.

O ator revelou que contou com o apoio da diretora Sam Taylor-Johnson para enfrentar esse período difícil. "Fomos até a casa de Sam e Aaron Taylor-Johnson. Eles não estavam lá. Eles nos deixaram ter o seu lugar no interior e nós meio que nos escondemos lá por um tempo e nos isolamos um pouco do mundo", compartilhou Dornan sobre a estratégia de buscar refúgio na casa dos colegas de trabalho.

Lançado em 2015, "Cinquenta Tons de Cinza" explorou a relação entre a jovem Anastasia, interpretada por Dakota Johnson, e o bilionário Christian Grey, papel de Dornan. O filme, dirigido por Sam Taylor-Johnson, arrecadou quase US$ 570 milhões mundialmente. As continuações da franquia foram lançadas em 2017 e 2018, completando a adaptação da trilogia e somando mais de US$ 1.3 bilhão em bilheteria global.