Assassin’s Creed Shadows: Novo trailer revela história de vingança entre Yasuke e Naoe

Assassin’s Creed Shadows: Novo trailer revela história de vingança entre Yasuke e Naoe

Ubisoft divulga mais detalhes sobre os protagonistas e a trama do jogo, com lançamento marcado para março de 2025

Na última quinta-feira (23), a Ubisoft liberou novas informações sobre Assassin’s Creed Shadows, incluindo o lançamento de um trailer que aprofunda a história dos protagonistas Yasuke e Naoe. O jogo, com lançamento agendado para o dia 20 de março de 2025, traz um enredo baseado em vingança, onde os destinos de dois personagens com passados conflitantes se entrelaçam.

https://www.youtube.com/watch?v=mPNhhRHjqi0

O conflito inicial: Yasuke e Naoe

Yasuke, um ex-escravo levado ao Japão por missionários portugueses, chamou a atenção do lorde Oda Nobunaga, enquanto Naoe, uma shinobi criada na província de Iga, segue em busca de vingança após a destruição de seu clã, com conexões diretas com os Assassinos. No trailer, fica claro que os dois começam a jornada como adversários, lutando por lados opostos, mas, eventualmente, se unirão para enfrentar uma força sombria que tenta manipular eventos cruciais.

A vingança que une os heróis

A busca por vingança se torna o ponto de união entre os dois. Naoe deseja justiça para seu clã, enquanto Yasuke quer honrar o respeito que Nobunaga lhe demonstrou. O trailer também destaca as diferenças de gameplay entre os dois protagonistas, uma das novidades mais aguardadas do jogo.

Unificação do Japão como pano de fundo

O contexto de unificação do Japão será o pano de fundo para uma trama que promete se expandir além das fronteiras do país. A luta interna e as intrigas que surgem com a busca por poder devem trazer novos desafios e reviravoltas para os personagens e para o jogador.

Com o lançamento de Assassin’s Creed Shadows previsto para março de 2025, o jogo se destaca por ser o primeiro da série exclusivo para a geração atual de consoles, com versões para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC. A expectativa é alta, principalmente em um momento de desafios para a Ubisoft, que espera um grande sucesso com essa nova adição à franquia.


Angelina Jolie aconselha jovens atores a viverem uma vida plena além da carreira em Hollywood

Angelina Jolie fora do Oscar: atriz estaria 'devastada'

A recente divulgação dos indicados ao Oscar 2025 surpreendeu muitos, com algumas ausências notáveis, entre elas a de Angelina Jolie. A atriz foi muito cogitada para uma indicação a Melhor Atriz pelo papel de Maria Callas no filme Maria Callas, uma cinebiografia sobre a famosa cantora de ópera. No entanto, para a surpresa de muitos, ela ficou fora da lista de indicados, e fontes próximas à atriz revelam que ela está "devastada" com a notícia.

Jolie se empenhou intensamente na campanha de seu filme, realizando várias aparições públicas e se dedicando à divulgação do trabalho. Ela esteve no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, marcou presença no Gotham Awards e fez diversas capas de revistas. No entanto, apesar de todo o esforço, a atriz não conseguiu garantir uma indicação ao Oscar, o que foi um baque para ela, especialmente após três anos sem lançar novos projetos.

O Impacto do Divórcio e Rejeição de Hollywood

A rejeição de Jolie foi atribuída não só à sua performance, mas também ao impacto de sua separação pública e tumultuada de Brad Pitt. O ex-casal, que foi um dos casais mais icônicos de Hollywood, enfrentou um divórcio conturbado desde 2016, e muitos acreditam que isso ainda repercute na indústria. Fontes sugerem que Hollywood, de forma geral, ainda se alinha mais com Brad Pitt, o que teria influenciado diretamente o resultado da votação.

Enquanto isso, a Netflix, produtora de Maria Callas, também sofreu com a falta de reconhecimento ao filme e ao trabalho de Jolie. A atriz, que apostava suas fichas no projeto para retornar ao circuito das grandes premiações, terá que lidar com a decepção e buscar novos caminhos para sua carreira.

O Futuro de Angelina Jolie em Hollywood

Apesar de um ano difícil, Jolie continua sendo uma das figuras mais influentes de Hollywood. Seu futuro na indústria cinematográfica permanece relevante, e a expectativa por novos trabalhos continua a crescer. A rejeição ao Oscar não diminui sua importância, mas sem dúvida marca um capítulo complicado em sua jornada recente.


Filme sobre Michael Jackson enfrenta problemas legais e pode ser adiado por causa de refilmagens

Filme sobre Michael Jackson enfrenta problemas legais e pode ser adiado por causa de refilmagens

O aguardado longa Michael, dirigido por Antoine Fuqua (Dia de Treinamento), pode sofrer adiamentos devido a problemas relacionados à dramatização de alegações controversas contra o cantor. Com lançamento originalmente previsto para outubro de 2025, o filme, estrelado por Jaafar Jackson, sobrinho do rei do pop, agora enfrenta obstáculos legais que envolvem os eventos do caso Chandler, de 1993.

Na época, Jordan Chandler, então com 13 anos, acusou Jackson de “contatos sexuais ofensivos”. O caso foi resolvido fora do tribunal com um acordo de US$ 23 milhões. No entanto, segundo Matthew Belloni, do portal Puck, o roteiro do filme aborda diretamente o impacto dessas acusações e inclui cenas-chave sobre os bastidores do acordo judicial e a investigação policial.

Bloqueio legal e riscos financeiros

O problema seria um acordo assinado pelo espólio de Michael Jackson que proíbe a dramatização da história da família Chandler, tornando essas cenas inutilizáveis. As filmagens já foram concluídas, e o orçamento estimado em US$ 150 milhões está em risco caso o estúdio Universal decida refazer as cenas ou até mesmo abandonar o projeto.

Apesar disso, fontes ligadas ao filme afirmam estar “confiantes” de que os problemas legais serão resolvidos antes do lançamento.

Produção de alto nível

O roteiro de Michael é assinado por John Logan (Gladiador, O Aviador, Skyfall), e Graham King (Bohemian Rhapsody) coproduz o projeto ao lado dos executores do espólio de Michael Jackson, John Branca e John McClain.

O elenco conta com Colman Domingo como Joe Jackson, Nia Long como Katherine Jackson e Miles Teller como John Branca. Sobre Jaafar Jackson, Fuqua afirmou: “É estranho o quanto ele é parecido com Michael. Ele canta, dança e parece com ele. Foi a escolha perfeita.”

Controvérsias continuam

Além dos desafios legais, o diretor do documentário Leaving Neverland, Dan Reed, criticou o filme por supostamente ignorar as alegações de abuso contra Jackson. O espólio do cantor nega veementemente as acusações, que nunca foram provadas em tribunal.

Enquanto os fãs aguardam o desenrolar dos problemas, Michael permanece como uma produção ambiciosa, mas cercada de polêmicas.


Robert Pattinson rebate críticas a Crepúsculo:

Robert Pattinson rebate críticas a Crepúsculo: "Como ainda estão presos nisso?"

Robert Pattinson não tem mais paciência para quem critica Crepúsculo. Em entrevista à GQ Espanha, o ator respondeu com humor aos detratores da saga. “Amo que as pessoas ainda digam: ‘Cara, Crepúsculo arruinou o gênero vampiro’. Você ainda está preso nessa merda? Como pode ficar triste por algo que aconteceu há quase 20 anos? É loucura”, disse ele, conforme tradução do The Hollywood Reporter.

Pattinson interpretou Edward Cullen, o vampiro enigmático e apaixonado da série, entre 2008 e 2012. O ator confessou, em uma entrevista anterior à GQ, que tentou tornar Edward “o mais artístico possível”, mas encontrou resistência do estúdio. “Eles estavam com medo de fazer as coisas muito emo, mas eu achava que era a única forma de interpretar o personagem”, revelou. O ator chegou a ser alertado de que poderia ser demitido caso continuasse com sua abordagem intensa.

Sucesso bilionário

Apesar das tensões nos bastidores, a saga foi um sucesso estrondoso, arrecadando mais de US$ 3 bilhões nas bilheterias globais e consolidando Pattinson como um dos atores mais populares de sua geração.

De vampiro a ficção científica

Após construir uma carreira diversificada, incluindo seu aclamado papel em The Batman (2022), Pattinson agora estrela Mickey 17, dirigido por Bong Joon Ho (Parasita). O filme, uma ficção científica baseada no livro homônimo de Edward Ashton, chega aos cinemas em março de 2025.

“Bong Joon Ho é provavelmente um dos cinco diretores no mundo que pode transformar um projeto desse calibre em algo idiossincrático, único e interessante”, elogiou Pattinson.


Jamie Foxx relembra momento tenso com Leonardo DiCaprio em “Django Livre”: 'não conseguia ser racista'

Jamie Foxx relembra momento tenso com Leonardo DiCaprio em “Django Livre”: 'não conseguia ser racista'

Jamie Foxx, vencedor do Oscar, revelou em entrevista à Vanity Fair um momento intenso durante as filmagens de Django Livre (2012), de Quentin Tarantino. O ator lembrou como Leonardo DiCaprio, colega de elenco, enfrentou dificuldades em dizer a palavra com N repetidas vezes no roteiro, algo essencial para interpretar Calvin Candie, um sociopata dono de escravos.

“Leo teve dificuldade com isso. Estávamos lendo o roteiro, e ele disse: ‘Pessoal, eu não consigo. Isso não sou eu’”, contou Foxx. Segundo ele, Samuel L. Jackson interveio, dizendo de forma direta: “Diga essa merda, filho da p***! É só mais uma terça-feira. F***-se eles.”

Foxx afirmou ter incentivado DiCaprio a mergulhar na complexidade do personagem. “Eu disse a Leo: nos dias da escravidão, nós não conversaríamos. Eu não sou Jamie Foxx. Eu sou Django. Você não conseguirá interpretar esse personagem até entender o que é a escravidão.”

A tensão e o resultado

No dia seguinte, segundo Foxx, DiCaprio voltou pronto para o desafio. “Ele não falou comigo. Estava totalmente imerso no papel. Todo mundo começou a cavar mais fundo.”

Samuel L. Jackson e Quentin Tarantino já haviam abordado anteriormente o uso frequente de insultos raciais no roteiro do filme. Jackson disse ao New York Times que ele e Tarantino incentivaram DiCaprio a não suavizar o papel, afirmando que “não há desonestidade” nos diálogos de Tarantino.

A visão de Tarantino e seus defensores

O diretor frequentemente recebe críticas pelo uso recorrente da palavra com N em seus roteiros, mas Jackson defende sua abordagem. “Quentin está apenas contando a história. Os personagens falam assim porque é assim que seria naquela época. Não é desonesto, não é gratuito”, disse ele em entrevistas passadas.

Foxx, por sua vez, entende o texto de Tarantino como fiel ao contexto histórico. “A palavra com N foi dita 100 vezes, mas eu compreendi o propósito disso. Era assim que era naquela época”, disse ele ao Yahoo Entertainment.

O impacto emocional e o comprometimento do elenco fizeram de Django Livre um dos filmes mais memoráveis da carreira de Tarantino, vencedor de dois Oscars, incluindo Melhor Roteiro Original.


Versão estendida de Nosferatu é lançada contando com apenas 4 minutos extras

Robert Eggers, diretor de Nosferatu, descarta filmes modernos: "Filmar um celular é a morte"

O diretor de Nosferatu mantém seu foco em histórias de época e revela desinteresse por cenários contemporâneos.

Robert Eggers, conhecido por seu estilo único em filmes como A Bruxa, O Farol e O Homem do Norte, deixou claro que não pretende explorar histórias ambientadas nos tempos modernos. Durante uma entrevista ao Rotten Tomatoes, o cineasta explicou: “A ideia de ter que fotografar um carro me deixa doente. E a ideia de fotografar um celular é apenas a morte. Para fazer uma história contemporânea, você tem que filmar um celular. É assim que a vida é. Então, não.”

Eggers, que recentemente lançou sua reimaginação de Nosferatu, afirmou que seu limite para ambientações temporais seria a década de 1950, mas revelou maior afinidade por períodos anteriores à Segunda Guerra Mundial. “Antes desse momento é mais convidativo para minha imaginação”, disse.

Próximos projetos: Werwulf e uma sequência de Labirinto

O próximo trabalho de Eggers, Werwulf, será ambientado na Inglaterra do século XIII e contará com diálogos historicamente precisos para o período. Além disso, ele confirmou estar trabalhando em uma sequência de Labirinto, embora tenha mantido os detalhes em segredo.

Enquanto isso, Nosferatu continua a colher elogios e sucesso de bilheteria. Com Bill Skarsgård no papel do vampiro titular, Lily-Rose Depp e Nicholas Hoult como Ellen e Thomas Hutter, e Willem Dafoe e Aaron Taylor-Johnson no elenco de apoio, o filme arrecadou mais de US$ 157 milhões mundialmente. Agora, os fãs podem desfrutar de um corte estendido, com quatro minutos adicionais de cenas.

Uma assinatura sombria e atemporal

Com seu histórico de criar obras sombrias e detalhadamente ambientadas no passado, Eggers parece confortável em sua preferência por períodos históricos. Filmes como A Bruxa e O Farol consolidaram sua reputação como mestre do horror de época, e ele demonstra pouca intenção de mudar sua fórmula: “Meu nicho é definitivamente peças de época sombrias e estranhas”, concluiu.


Karla Sofía Gascón, de Emilia Pérez, se emociona em visita a São Paulo e celebra indicação ao Oscar 2025

Karla Sofía Gascón, de Emilia Pérez, se emociona em visita a São Paulo e celebra indicação ao Oscar 2025

Karla Sofía Gascón, indicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo filme francês Emilia Pérez, está em São Paulo cumprindo sua agenda de divulgação. O longa, que concorre em 13 categorias na premiação de 2025, trouxe a artista de 52 anos ao Brasil, onde ela aproveitou para explorar os principais pontos turísticos e realizar encontros marcantes.

Visita emocionante aos estúdios de Mauricio de Sousa

Na tarde desta quarta-feira (22), Karla visitou os estúdios da Mauricio de Sousa Produções, onde conheceu o cartunista Mauricio de Sousa e seu filho Mauro Sousa, diretor-executivo da empresa. A atriz não conteve a emoção ao encontrar o criador da Turma da Mônica, compartilhando uma memória afetiva com os personagens.

Karla relembrou seu contato com a Turma da Mônica nos anos 1990, quando se tornou fã da personagem Mônica e ganhou um coelho Sansão de pelúcia. Durante a visita, a atriz tirou fotos com as figuras de Mônica e Cebolinha, usou um chapéu de palha e posou ao lado do cartaz do filme Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa, atualmente em cartaz nos cinemas.

Passeio pelos principais pontos turísticos de São Paulo

Além da visita aos estúdios, Karla explorou outros locais icônicos da capital paulista, como a Rua 25 de Março, a Catedral da Sé, o Parque Ibirapuera e o Beco do Batman, na Vila Madalena. Em entrevista à Quem, a atriz comentou sua experiência no Brasil.

“Brasil é um lugar maravilhoso, fui surpreendida em vários aspectos, e tudo para melhor! Adorei o Beco do Batman, a vista da cidade no Farol Santander e o carinho dos brasileiros. Também tenho um carinho muito especial pelos fãs da Selena Gomez, que têm sido supercarinhosos comigo, e aos que me acompanham desde Rebelde. No geral, todos são maravilhosos”, declarou.

Cinema brasileiro em destaque no Oscar 2025

Karla Sofía Gascón celebra sua indicação ao Oscar ao lado de Fernanda Torres, que também concorre ao prêmio de Melhor Atriz pelo filme brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. O longa de Salles, que disputa as categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional, reforça a presença do Brasil na principal premiação do cinema.

Com a visita ao Brasil, Karla não apenas fortaleceu sua relação com os fãs brasileiros, mas também celebrou a conexão entre culturas que o cinema pode proporcionar.


Gwyneth Paltrow usa Oscar como peso de porta, e brasileiros relembram derrota de Fernanda Montenegro

Gwyneth Paltrow usa Oscar como peso de porta, e brasileiros relembram derrota de Fernanda Montenegro

A revelação feita por Gwyneth Paltrow durante uma entrevista ao canal da Vogue em outubro de 2023 voltou a ser assunto após a indicação de Fernanda Torres ao Oscar de Melhor Atriz em 2025. Durante a conversa, Paltrow mencionou usar sua estatueta do Oscar como peso de porta, comentário que gerou críticas na época.

A atriz recebeu o prêmio em 1999, vencendo Fernanda Montenegro, que concorria por Central do Brasil. Na entrevista, gravada no jardim de sua casa, Paltrow mostrou o objeto no chão após o repórter apontar a câmera. “Que belo prêmio da Academia”, comentou o entrevistador. Em resposta, ela brincou: “É meu peso de porta. Funciona perfeitamente.”

Embora o comentário tenha sido visto como desrespeitoso por alguns, um representante de Paltrow explicou à Variety que a declaração foi feita em tom de humor.

Fernanda Montenegro celebra a conquista da filha

Enquanto a declaração de Paltrow retorna ao debate público, o Brasil comemora a indicação de Fernanda Torres ao Oscar de Melhor Atriz, anunciada nesta quinta-feira (23). A notícia marca um momento especial para o cinema brasileiro e para Fernanda Montenegro, mãe da indicada.

A veterana de 95 anos usou as redes sociais para compartilhar sua emoção. Em nome dela e do falecido Fernando Torres, pai de Fernanda, Montenegro publicou: “Eu, Fernanda Montenegro, e Fernando Torres – onde quer que ele esteja – estamos felizes e realizados, em estado de Aleluia pelas indicações de Fernanda Torres e Walter Salles ao importante prêmio do Oscar. Um ganho cultural para o Brasil. Meu coração de mãe em estado de Graça.”

Além da indicação de Fernanda Torres, Walter Salles, reconhecido cineasta brasileiro, também está entre os indicados, ampliando a celebração nacional.

Repercussão no Brasil e no mundo

O contraste entre a declaração de Gwyneth Paltrow e o momento histórico para o Brasil evidencia diferentes formas de encarar o valor do Oscar. Para os brasileiros, a indicação de Fernanda Torres reafirma a relevância do país no cenário internacional e alimenta a esperança de mais reconhecimento na premiação.


Emilia Peréz derrota Ainda Estou Aqui na disputa do Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa

Karla Sofía Gascón, atriz trans indicada ao Oscar 2025, critica medidas de Trump

Karla Sofía Gascón entrou para a história ao ser indicada ao Oscar 2025 na categoria de melhor atriz por sua atuação em Emilia Pérez, marcando um momento significativo para a representatividade trans no cinema. Gascón é a primeira mulher trans abertamente reconhecida na categoria.

A performance de Gascón, onde interpreta uma líder de cartel mexicano que faz a transição de gênero e se dedica a combater a violência das gangues, recebeu elogios da crítica e foi aclamada em premiações anteriores, incluindo o Festival de Cannes, onde dividiu o prêmio de melhor atriz com suas colegas de elenco Zoe Saldaña, Selena Gomez e Adriana Paz.

Um marco histórico e uma mensagem de inclusão

Apesar de reconhecer a relevância histórica de sua indicação, Gascón pediu que sua atuação fosse avaliada por mérito artístico, sem foco em sua identidade:
“Agora é hora de focar na minha performance e deixar de lado minha etnia, sexualidade ou cor de cabelo, para avançar na ‘integração’”, disse a atriz.

A estrela também abordou o preconceito e as críticas que enfrenta, especialmente em um contexto global onde direitos trans têm sido alvo de debates intensos. Em resposta a ataques de figuras públicas e ameaças online, Gascón tem se posicionado como uma defensora firme dos direitos trans e da inclusão no cinema.

Contexto político e social

A indicação de Gascón chega em um momento de tensão global para a comunidade trans, com retrocessos em políticas públicas em alguns países, como os Estados Unidos. Ela criticou a ordem executiva recente do ex-presidente Donald Trump, que restringe o reconhecimento de gênero, classificando-a como "desavergonhada" e prejudicial.

Sucesso de Emilia Pérez

Além de marcar a carreira de Gascón, Emilia Pérez também fez história como o filme não em língua inglesa mais indicado na história do Oscar, com 13 nomeações. O longa de Jacques Audiard já acumulou prêmios, incluindo o Globo de Ouro de melhor filme — musical ou comédia.

Uma mensagem de esperança

Em seus discursos, Gascón reforça sua mensagem de resiliência e orgulho:
“Elas nunca poderão tirar nosso orgulho de nossa existência, nunca me derrubarão. Continuarei lutando por uma humanidade mais justa.”


Josh Brolin critica exclusão de Denis Villeneuve na categoria de melhor diretor do Oscar 2025

Josh Brolin critica exclusão de Denis Villeneuve na categoria de melhor diretor do Oscar 2025

Josh Brolin, uma das estrelas de Duna: Parte Dois, usou as redes sociais para expressar sua indignação pela ausência do diretor Denis Villeneuve na lista de indicados ao Oscar 2025 na categoria de melhor diretor. A sequência, que recebeu cinco indicações, incluindo a de melhor filme, foi amplamente elogiada pela crítica, mas a esnobada a Villeneuve não passou despercebida pelo ator.

"Não faz sentido", diz Brolin

Em seus stories do Instagram, Brolin compartilhou sua perplexidade com a decisão da Academia:
“Vou parar de atuar porque Denis Villeneuve não foi indicado, e é assim que as coisas funcionam”, brincou o ator, que interpreta Gurney Halleck na franquia. “Não faz sentido para mim. Tudo bem. É um filme incrível. Acho que foi ainda melhor do que o primeiro. Mas as pessoas que receberam elogios certamente merecem, e estou feliz por fazer parte disso.”

Embora Villeneuve tenha ficado de fora da categoria de direção, ele ainda pode ganhar um Oscar, já que também é um dos produtores de Duna: Parte Dois, indicado a melhor filme.

Reconhecimento às equipes de Duna: Parte Dois

Brolin aproveitou o momento para parabenizar os indicados das outras categorias técnicas, como cinematografia, design de produção, efeitos visuais e som, destacando o trabalho árduo da equipe criativa que contribuiu para o sucesso da produção.

Concorrência acirrada na categoria de melhor filme

A disputa pelo prêmio de melhor filme promete ser intensa. Duna: Parte Dois compete com outros grandes títulos, como Anora, The Brutalist, A Complete Unknown, Conclave, Emilia Pérez, I’m Still Here, Nickel Boys, The Substance e Wicked.

O 97º Oscar será apresentado por Conan O’Brien no domingo, 2 de março de 2025, diretamente do Dolby Theatre, em Hollywood.