Após reclamações, Horizon Forbidden West terá upgrade gratuito do PS4 para PS5

Recentemente adiado para o ano que vem, Horizon Forbidden West também recebeu uma novidade péssima aos fãs: o upgrade da versão do PS4 para a do PS5 seria pago, contrariando o que foi prometido anteriormente pela Sony.

Com a revolta imediata dos consumidores, a Sony voltou atrás na decisão e informou que no caso de Horizon Forbidden West, agora o upgrade será gratuito.

Porém, para outros jogos cross-gen como God of War Ragnarok Gran Turismo 7, o upgrade será pago.

Jim Ryan, atual presidente da Sony, fez uma nova declaração e explicou que “as ofertas prometidas no início se perderam no caminho”, mas que vão cumprir o que foi prometido.

“No ano passado, nós assumimos o compromisso de fornecer upgrades gratuitos para os títulos de lançamento, que incluíam Horizon Forbidden West. Embora o impacto da pandemia tenha empurrado Forbidden West para fora dessa janela de lançamento, vamos manter a oferta: os jogadores que comprarem Horizon Forbidden West no PS4 vão poder atualizar para a versão PS5 gratuitamente”.

“Eu também gostaria de confirmar que, daqui para frente, os jogos first-party que serão cross-gen vão oferecer um upgrade pago de US$ 10 do PS4 para PS5”, finalizou.

Horizon Forbidden West será lançado em 18 de fevereiro de 2022.


Warner aproveita meme com o Salsicha do Scooby-Doo em animação de Mortal Kombat

Um dos memes mais populares de 2020 envolvia os pedidos dos fãs da inserção de Salsicha, personagem de Scooby-Doo, no videogame Mortal Kombat.

Agora, com o lançamento da animação Mortal Kombat Legends: Battle of the Realms, a Warner aproveitou a ocasião para mostrar aos fãs que está muito ciente desse pedido, inserindo o personagem na abertura do logo do estúdio.

Confira:

https://twitter.com/elliotduby/status/1432518489726672898?

Oficialmente, o Salsicha continua não fazendo parte da franquia Mortal Kombat, mas agora é bem possível que o personagem faça uma participação especial em um futuro game da franquia.


PlayStation anuncia redução nos valores do PS5, PS4 e acessórios

Após uma nova redução do IPI em produtos de jogos eletrônicos emitida pelo Governo Federal, a Sony repensou novamente os preços dos produtos PlayStation e anunciou uma redução muito bem-vinda.

Confira tudo o que mudou:

  • PlayStation5 Edição Digital – de R$ 4.199,90* por R$ 3.899,90*
  • PlayStation 5 com leitor Blu-ray Ultra HD – de R$ 4.699,90* por R$ 4.399,90*
  • Controle sem fio DualSense Branco – de R$ 469,90* por R$ 439,90*
  • Controle sem fio DualSense Cosmic Red – de R$ 499,90* por R$ 469,90*
  • Controle sem fio DualSense Midnight Black – de R$ 469,90* por R$ 439,90*
  • Câmera HD – de R$ 419,90* por R$ 389,90*
  • PlayStation 4 – de R$ 2.799,90* por R$ 2.599,90*
  • Controle sem fio DUALSHOCK 4 Jet Black – de R$ 299,90* por R$ 279,90*
  • Controle sem fio DUALSHOCK 4 Colors – de R$ 319,90* por R$ 299,90*

Os novos preços estarão disponíveis assim que os estoques retornarem ao normal.


Netflix incluirá jogos originais em sua assinatura sem custo adicional

Após diversos rumores apontando que a Netflix investiria em jogos em sua plataforma streaming, a confirmação finalmente chegou através de um relatório para investidores.

“Nós vemos os jogos como uma categoria de conteúdo inédito para nós, algo similar à expansão em filmes, séries e animações originais. Eles serão incluídos na assinatura dos membros da Netflix sem custo adicional”, afirmou a plataforma no relatório.

Segundo o Bloomberg, a Netflix pretende oferecer jogos executados através da nuvem a partir do ano que vem.

Um executivo especialista na indústria de games também foi recentemente contratado para supervisionar o projeto.


Cartucho lacrado do primeiro The Legend of Zelda é vendido por US$ 870 mil

Cartuchos originais de alguns consoles da Nintendo, ainda lacrados, costumam sempre agitar casas de leilões pelos preços exorbitantes que eles chegam nos lances.

Os colecionadores simplesmente não se importam pelo valor alto para adquirir um item raro. Dessa vez, um cartucho lacrado do primeiro The Legend of Zelda foi vendido por US$ 870 mil, o que dá mais de R$ 4,5 milhões na cotação atual.

Confira:

Ele quebrou o recorde de jogo mais caro já leiloado. O recorde de colecionável de jogo mais caro havia sido quebrado em abril desde ano por um cartucho de Super Mario Bros., vendido por US$ 660 mil.


Jogo de Guardiões da Galáxia é anunciado com trailer para lançamento neste ano

Os rumores pré-E3 estavam certos. Durante a conferência da Square Enix, o primeiro jogo anunciado pela publisher foi Guardians of the Galaxy, um game AAA de único jogador inspirado nos quadrinhos de Guardiões da Galáxia.

O desenvolvimento do game está quase completo e foi confirmado para ser lançado em em 26 de outubro de 2021 para Xbox One, Xbox Series X|S, PS4, PS5 e PC.

Confira o trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=f-jFYYMkJh4&feature=emb_title


[Vídeo] Resident Evil Village | Análise do jogo

 

https://www.youtube.com/watch?v=jEbWcsYWbvU

Confira também nossa análise escrita:

https://nosbastidores.com.br/analise-resident-evil-village-e-tudo-isso-mesmo/


The Last of Us 3 já tem uma história, mas ainda não está sendo desenvolvido

Parece que teremos mais um capítulo na história de The Last of Us. Durante um episódio do podcast Script Apart, em 38 min, o diretor Neil Druckmann fala sobre o processo de criar uma continuação, dizendo que leva bastante tempo entre ter a ideia e realmente desenvolvê-la.

Ele revelou que chegou a escrever um esboço para uma continuação da história juntamente com Halley Gross, a corroteirista:

Não sei quanto quero revelar… Mas Halley e eu escrevemos um esboço para uma história que não vamos fazer — mas que espero que um dia veja a luz do dia — que explora um pouco o que acontece depois deste jogo. Veremos.

The Last of Us Part 2 foi lançado em 2020 para o PS4.


Custo de produção de Cyberpunk 2077 foi mais de US$ 316 milhões, revela CD Projekt

Você imagina quanto que custou o game Cyberpunk 2077? Depois de tantos adiamentos, o game da polonesa CD Projekt Red foi lançado em um estado complicado, mas mesmo assim muito foi investido no game.

O jogo teve um custo de produção de 1.2 bilhão de zloty (moeda polonesa), o que corresponde a mais de US$ 316 milhões na cotação de hoje (23).

Além do desenvolvimento, o valor total também inclui ativações de marketing feitas pelo estúdio para promover o jogo, como trailers, comerciais e afins.

O projeto teve, ao todo, o envolvimento de 5 mil e 200 pessoas, com a equipe principal contando com 530 desenvolvedores.

O game está disponível para Xbox One, PS4 e PC.


Final Fantasy VII Remake: Demo - Explodindo a Shinra e a cabeça dos fãs

Assim como muitos outros que viveram a era do Playstation original, Final Fantasy VII foi um dos primeiros games da renomada franquia da Square Enix - Squaresoft na época - que tive o prazer de zerar. Ainda que não considere o melhor da série, é inegável sua importância não só para o conjunto da obra, como para os RPGs como um todo e, tendo finalizado todas as iterações da longeva franquia, posso dizer que essa ocupa um espaço especial em minhas memórias. Tivemos nessa aventura de Cloud e companhia a transição do 2D para o 3D, com o refinamento de diversos elementos de gameplay e uma história que marcaria gerações.

Agora, mais de vinte e três anos depois, estamos à beira do lançamento do remake desse marcante jogo e, de surpresa, a Square presenteou os fãs com uma demo para todos os donos do PS4, demonstração essa que consiste no primeiro capítulo (incerto se na íntegra) do game. Desde já podemos dizer que, com certas ressalvas, a espera parece ter valido a pena.

Antes de entrarmos nessas primeiras impressões de Final Fantasy VII Remake, contudo, é preciso deixar claro que a percepção dessa demo não necessariamente se aplica ao jogo quando for lançado. Afinal, esse não é o produto final, trata-se de um trecho curto e ainda não finalizado da obra. O que jogaremos no dia 10 de abril deste ano pode vir a ser algo diferente - em qual grau ainda não sabemos, claro.

De flores a explosões

Como não poderia deixar de ser, começamos na cutscene inicial clássica de Final Fantasy VII, agora repaginada com os gráficos atuais e para quem jogou o original, não há como não sentir arrepios. O game está verdadeiramente deslumbrante, com texturas palpáveis, expressões faciais e movimentos fluídos, orgânicos. É seguro dizer que estamos diante de um dos melhores gráficos da geração e a transição das apresentações para os trechos jogáveis em si são imperceptíveis.

A música, claro, como um conjunto uma das melhores da série, aparece desde cedo nessa nova versão de Opening - Bombing Mission, que assume tom crescente ao longo desses primeiros minutos da demo, com clara intensificação com a aparição de Cloud Strife, protagonista da obra.

Não muito diferente do original, o remake nos coloca em um combate já nesses primeiros instantes de gameplay. A primeira impressão do novo sistema - que abandona os turnos por tempo real, assumindo a identidade de um RPG de ação - é bastante positiva. A movimentação de Cloud é fluida e pequenas vibrações no controle, assim como animações de impacto nos fazem sentir como se realmente estivéssemos acertando alguma coisa. No meio da luta podemos pausar para escolher habilidades a serem usadas por Cloud, sejam ataques especiais com a espada, ou magias. Como era de se esperar, esses primeiros inimigos - capangas da Shinra - são derrotados com facilidade.

A demonstração progride de forma linear, seguindo fielmente a estrutura do original, ainda que com certas modificações já esperadas, fruto não apenas da maior profundidade garantida aos personagens secundários (no caso, Jesse, Wedge e Biggs - Barret por ser membro da equipe não colocaria como secundário), como da ausência de transição entre os trechos de exploração e batalha.

Por sinal, é preciso ressaltar a maneira como a Square trabalha a diferenciação entre as lutas e a exploração. Assim que entramos no alcance de um inimigo, Cloud passa a se movimentar de forma diferente e os próprios comandos são alterados. O R2, por exemplo, utilizado para correr, passa a ser uma forma de dar comandos a outros membros da equipe. A câmera, naturalmente, também passa a se comportar de forma diferente, com mira (podendo ser fixada ou não) nos inimigos.

Já falando da câmera, por mais que possamos pausar as lutas para inserir comandos de habilidades, magias, etc, é fácil ficar confuso em meio a tantos ataques e inimigos em tela. Não são muitos elementos em jogo, mas todos estão se movimentando ao mesmo tempo, facilitando que o jogador acabe se perdendo. A barra de vida, no canto inferior direito, ainda soa periférica demais e não é difícil esquecer que os personagens não são imortais. Esse último ponto, no entanto, é questão de costume.

Futuro incerto

Ainda que estejamos diante de um RPG de ação com fortes elementos táticos - desde já somos introduzidos aos conceitos de fraqueza elemental, dentre outras mecânicas, que tornam as lutas mais dinâmicas e não um simples hack n’ slash - não posso deixar de demonstrar preocupação em relação a alguns aspectos. O mais evidente deles é que Cloud utiliza sempre os mesmos combos para cada um dos seus modos de ataque (um normal, outro mais agressivo). Eles são velozes, mas podem acabar tornando-se repetitivos com o passar das horas. Sim, Cloud e o restante da equipe vão aprender novas habilidades com o passar do tempo, mas, pelo que foi apresentado aqui, temo que o jogo possa cair nessa cilada.

Outro ponto é a resistência de alguns inimigos. Já era esperado que os chefes tivessem mais vida e esse primeiro que vemos nos minutos finais da demo não é exceção. Isso não é problema, afinal, o desafio é necessário para deixar as coisas interessantes. Refiro-me a certos oponentes normais, que encontramos pelas fases, mas que parecem ser pequenas esponjas de dano. Barret, por exemplo, precisa descarregar inúmeras balas para destruir uma simples torre, enquanto que Cloud só parece dar dano de verdade em seu modo mais agressivo, quando se trata de certos inimigos. Com o passar do tempo, esse padrão pode deixar o jogo enfadonho, com combate bastante repetitivo.

Naturalmente que, como ressaltei no início do texto, trata-se apenas de uma demonstração, contemplando apenas os primeiros minutos do jogo. Muita coisa pode ter sido alterada até o produto final e a inclusão de mais membros na equipe pode (e deve) dinamizar bastante os combates. Além disso, existem árvores de habilidade no game - não presente na demo - o que pode mudar todo esse cenário.

Dito isso, como um todo, essa demo de Final Fantasy VII Remake certamente foi uma experiência bastante positiva e que, devo confessar, me deixou com olhos marejados algumas vezes ao longo de sua duração. Mesmo com as preocupações levantadas acima, revisitar Midgar tantos anos depois e rever esses icônicos personagens com gráficos atualizados é um verdadeiro deleite. Agora resta aguardar pacientemente o lançamento do game em si, torcendo para que esses certos temores não se concretizem.

https://youtu.be/xOA5GwRcBks