ET de Varginha: Após 28 anos, muitas dúvidas e nenhuma evidência concreta
Há 28 anos, o Brasil foi palco de um dos episódios mais intrigantes da ufologia mundial: o suposto encontro com um ou mais seres extraterrestres na cidade de Varginha, Minas Gerais. Desde janeiro de 1996, o caso do "ET de Varginha" tem gerado debates, especulações e teorias, mas até hoje, nenhuma evidência concreta foi apresentada para confirmar a visita de vida extraterrestre ou esclarecer completamente os acontecimentos daquele dia.
Garotas veem algo inexplicável
O incidente começou na manhã de 20 de janeiro de 1996, quando três jovens - Liliane e Valquíria Fátima Silva e Kátia Andrade Xavier - alegaram ter visto uma criatura estranha em um terreno baldio. Descreveram-na como um ser de aproximadamente 1,60m de altura, com pele marrom, olhos vermelhos e três protuberâncias na cabeça. As meninas ficaram assustadas e relataram o avistamento para suas famílias e amigos, gerando rapidamente alarde na cidade.
Pouco depois, surgiram relatos de que o Corpo de Bombeiros e o Exército Brasileiro foram acionados para capturar uma ou mais criaturas. Testemunhas afirmaram ter visto veículos militares transportando uma carga incomum, levando a crer que ao menos um ser havia sido capturado e levado para uma base militar. À noite, um policial militar teria se envolvido num terceiro resgate, desta vez acompanhado apenas de seu parceiro, e sem testemunhas.
A partir desses relatos iniciais, a história como um todo abre uma infinidade de trilhas (muitas delas contraditórias) e não chega a lugar nenhum.
Investigações e Versões Oficiais
Desde o início, o caso atraiu a atenção da mídia e de ufólogos, tanto no Brasil quanto no exterior. Vários pesquisadores independentes e organizações de ufologia foram a Varginha para coletar depoimentos e tentar descobrir a verdade por trás do incidente. No entanto, as investigações logo se depararam com inúmeras contradições e falta de provas concretas.
Os militares negaram qualquer envolvimento com a captura de um ser extraterrestre. O Exército Brasileiro emitiu uma nota oficial afirmando que as operações conduzidas na região naquela época não tinham relação com seres de outro planeta. De acordo com os militares, os veículos vistos transportando uma carga eram parte de uma operação rotineira e a suposta criatura era, na verdade, um morador do bairro com necessidades especiais.
Além disso, a falta de fotografias, vídeos ou qualquer registro físico (incluindo documentos escritos) do suposto ET ou dos eventos relacionados levanta sérias dúvidas sobre a acuidade dos testemunhos. Em muitos casos, relatos dos envolvidos mudaram com o tempo, e algumas das pessoas que afirmaram ter visto o ser ou participado de sua captura admitiram posteriormente que poderiam ter sido influenciadas pela comoção e pelas histórias que circulavam na cidade.
Uma Abordagem Cautelosa dos Acontecimentos
É fundamental considerar a possibilidade de que o episódio do ET de Varginha possa ter sido um grande mal-entendido alimentado por coincidências, histeria coletiva e sensacionalismo midiático. Estudos de psicologia indicam que em situações de alta tensão e medo, é comum que as pessoas interpretem eventos ambíguos de maneira a se alinhar com suas crenças ou temores preexistentes.
A teoria de histeria coletiva é apoiada pelo contexto da época. Nos anos 1990, havia um grande interesse público em assuntos relacionados a OVNIs, impulsionado por programas de televisão, filmes e livros sobre o tema. Além disso, o impacto do caso Roswell, nos Estados Unidos, ocorrido décadas antes, ainda reverberava na cultura popular, predispondo o público a acreditar em contatos com extraterrestres.
Outra explicação plausível é a de que o suposto ET fosse, na verdade, um animal ou uma pessoa com alguma condição especial, que foi interpretada erroneamente pelas testemunhas devido às condições de luminosidade e ao estado de pânico em que se encontravam. Estudos sobre avistamentos de OVNIs e seres extraterrestres mostram que, frequentemente, fenômenos naturais ou humanos são confundidos com eventos extraterrestres por observadores não treinados.
Se observarmos os testemunhos originais, ou seja, aqueles colhidos nos dias seguintes ao desenrolar dos fatos, encontramos repetidas menções a elementos da religiosidade popular, como a citação de “demônios”, o que também reforça a tese de que parte da história (aquela que relaciona os episódios à cultura ufológica) foi sendo condicionada pela própria presença dos pesquisadores interessados no tema, que por sua vez descartaram imediatamente qualquer explicação que não fosse a de natureza “ufológica”.
A Falta de Evidências Concretas
Passados 28 anos, a principal crítica ao caso do ET de Varginha é a ausência de evidências concretas que comprovem qualquer das alegações feitas. Nenhum artefato, corpo ou material de origem extraterrestre foi apresentado. Isso é particularmente problemático em um campo de estudo onde a verificação empírica é essencial. Ademais, faltam documentos ou registros escritos dos órgãos envolvidos nos acontecimentos relatados. Nenhum material “vazou” de nenhuma fonte, o que seria esperado após tantos anos e pela quantidade de pessoas supostamente envolvidas nas “operações”. Caso a história contada pelos ufólogos fosse totalmente verdadeira, estaríamos diante da mais bem-sucedida operação de acobertamento empreendida por qualquer autoridade em qualquer época da História - o que, convenhamos, é também altamente improvável, até mesmo porque o relato dos próprios ufólogos envolve centenas de “testemunhas”, o que de forma alguma se encaixa numa operação secreta conduzida profissionalmente.
Os céticos insistem ainda que, sem provas físicas, é impossível diferenciar um evento genuíno de um mito ou engano. A ciência requer que afirmações extraordinárias sejam acompanhadas por evidências extraordinárias. No caso de Varginha, essas evidências simplesmente não existem.
Além disso, investigações posteriores feitas por órgãos independentes e por jornalistas não conseguiram substanciar as alegações iniciais. A falta de documentação oficial e a ausência de testemunhas credíveis que possam fornecer relatos consistentes e verificáveis reforçam a posição de que o incidente foi, na melhor das hipóteses, um engano e, na pior, uma fraude.
Ufólogos: “proteção às testemunhas” tenta justificar pobreza em evidências
O caso de Varginha é o mais célebre relato envolvendo discos voadores e criaturas alienígenas já registrado no Brasil e, por isso, atrai a atenção de centenas de ufólogos e pesquisadores do tema. Apesar dessa intensa atividade em torno do caso, a pobreza de evidências concretas e a dificuldade de encaixar os testemunhos existentes num relato coerente chama a atenção.
Confrontados com as lacunas do caso, os ufólogos brasileiros costumam atribuí-las à necessidade de manter suas principais testemunhas no anonimato, preservando seus nomes e papeis no desenrolar dos fatos. Entretanto, testemunhos anônimos não são um fim em si mesmos: eles precisam levar a algum lugar para serem reconhecidos. Do contrário, não passam de becos sem saída: uma testemunha anônima lista informações que não podem ser comprovadas ou negadas, não levando o caso a lugar nenhum. Ironicamente, quanto menos evidências verificáveis, mais os ufólogos alegam ter certeza de sua versão dos acontecimentos.
Muitos dos supostos envolvidos nos eventos negam repetidamente a versão sustentada pelos ufólogos. Neste caso, os pesquisadores não aceitam ou desqualificam tais testemunhos, alegando que aquilo que se afirma é falso ou parte de uma “operação de acobertamento”. Ou seja: descartam evidências contrárias ao que julgam ter acontecido e, ao mesmo tempo, tentam sustentar o caso com evidências inexistentes.
Uma das mais recorrentes alegações apresentadas pelos ufólogos é a de que a versão oficial das autoridades militares é bizarra - e, de fato, não é das melhores. Ocorre, no entanto, que ela é, na pior das hipóteses, tão improvável quanto aquela(s) defendida(s) pelos próprios ufólogos. A probabilidade de “ver um anão” (e esta é a base da explicação dos oficiais à época) não é menor do que a de “ver um disco voador” ou “ver um extraterrestre” com o agravante de que não há qualquer dúvida de que “anões existem”, enquanto por outro lado não há nenhuma certeza de que “discos voadores e extraterrestres existem”.
A abordagem ufológica para o caso parte de premissas enganosas. Por exemplo: “se a versão apresentada pelo Exército não é verdadeira, então só pode se tratar de um episódio de queda de nave espacial e a captura de criatura alienígena”. Tal premissa não tem lógica alguma: é perfeitamente possível que a versão apresentada pelo Exército não seja verdadeira e que não tenha havido qualquer disco voador ou criatura envolvida. De fato, é bem razoável pensar que o que realmente aconteceu está distante tanto da versão oficial quanto daquela defendida pelos ufólogos.
O suposto vídeo do ET de Varginha
Conscientes de que, após quase três décadas, o caso pouco saiu do lugar, em 2024 há um verdadeiro frenesi entre ufólogos em busca de sua “bala de prata”: um vídeo que mostraria uma das supostas criaturas capturadas em contato com médicos e militares brasileiros da época.
Até o momento, nenhum dos supostos vídeos que circulam na internet conseguiu provar minimamente qualquer relação com os eventos de 1996. Não obstante, qualquer vídeo que possa vir a surgir deverá superar a desconfiança da fraude digital e - não menos importante - demonstrar relação inequívoca com os fatos relatados. Qual seria a prova de que um “vídeo de criatura” refere-se especificamente à “criatura de Varginha”? Como saber que a criatura é a mesma dos relatos e que o local onde ela foi gravada é um dos locais citados nas pesquisas? São perguntas que os ufólogos envolvidos na busca ainda não conseguiram responder.
Mais dúvidas que certezas
O caso do ET de Varginha permanece um enigma na ufologia brasileira, alimentado por especulações e relatos não verificados. Embora tenha capturado a imaginação do público e se tornado um ícone cultural, a falta de evidências concretas e a presença de inúmeras contradições e inconsistências sugerem que o episódio é mais provavelmente um produto de histeria coletiva e interpretações errôneas do que um contato real com seres extraterrestres.
Para os investigadores céticos, o caso de Varginha serve como um lembrete da importância da análise crítica e da necessidade de provas empíricas para sustentar qualquer alegação extraordinária. Enquanto novas evidências não forem apresentadas, o incidente continuará a ser visto com ceticismo, como um mistério não resolvido, mas provavelmente explicável por fenômenos terrestres.
Jato privado de Taylor Swift é alvo de protesto climático em Londres
Ativistas do grupo Just Stop Oil miraram no jato privado de Taylor Swift em um protesto em Londres, mas falharam em vandalizar a aeronave da cantora. Os manifestantes conseguiram, no entanto, pulverizar duas outras aeronaves com tinta laranja. É o que informa o site Entertainment Weekly.
Em um ato de protesto voltado para a publicidade, dois ativistas do grupo de justiça climática “Just Stop Oil” borrifaram tinta laranja brilhante em jatos privados no Aeroporto de Stansted, em Londres. Uma postagem da organização mostra os ativistas invadindo o aeroporto e pulverizando um jato com tinta, com uma legenda afirmando que os manifestantes Jennifer e Cole "cortaram a cerca do campo de aviação privado em Stansted, onde o jato de Taylor Swift está estacionado, exigindo um tratado de emergência para acabar com os combustíveis fósseis até 2030."
Infelizmente para os manifestantes, a aeronave de Swift não estava no local no momento do incidente, de acordo com a AP.
Uma postagem no site do Just Stop Oil identificou os manifestantes como Jennifer Kowalski e Cole Macdonald. "Com o passar dos anos, percebi que mesmo trabalhando em sustentabilidade, não tenho capacidade para fazer as mudanças necessárias para evitar o colapso completo de nossos sistemas naturais. Tenho que tomar medidas desesperadas para fazer minha voz ser ouvida", disse Kowalski.
"Estamos vivendo em dois mundos: um onde bilionários vivem no luxo, podendo voar em jatos privados, enquanto no outro, condições inabitáveis estão sendo impostas a milhões de pessoas", disse Macdonald.
"Nós não somos contra protestos, mas sempre tomaremos medidas quando atos criminosos ocorrerem", disse o Chefe Superintendente Simon Anslow em um comunicado à imprensa. "Mantemos uma presença constante no aeroporto e essa presença será intensificada durante o período de verão."
O uso do jato privado de Swift tem sido objeto de considerável controvérsia. A agência de marketing Yard estimou que o avião de Swift emitiu mais de 8.000 toneladas métricas de emissões apenas em 2022, tornando-a a celebridade número um em poluição, segundo a pesquisa da agência. O representante de Swift contestou essa narrativa em um comentário à Rolling Stone, observando que a cantora frequentemente empresta sua aeronave a outras pessoas.
No início deste ano, o Washington Post relatou que a cantora de "Fortnight" ameaçou o estudante universitário de 21 anos Jack Sweeney com ações legais por postar informações sobre o uso do jato privado dela nas redes sociais.
Lula deve sancionar taxação de compras internacionais abaixo de US$ 50 em 2 de julho
O vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, revelou durante um evento em Brasília que espera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, sancione em 2 de julho a legislação que impõe uma taxa de 20% sobre importações internacionais de até US$ 50. Alckmin participou das comemorações dos 70 anos da Confederação Nacional do Transporte (CNT), onde destacou iniciativas como o programa Mobilidade Verde (Mover), focado no fortalecimento da indústria automobilística.
Durante seu discurso, Alckmin enfatizou a importância do Mover para a renovação da indústria automotiva brasileira. O programa, lançado pelo governo via medida provisória em dezembro, já está em vigor, aguardando a ratificação pelo Congresso para efetivar suas normativas. O Mover visa promover o desenvolvimento tecnológico, aumentar a competitividade global, incentivar a descarbonização e fomentar a inovação em veículos, caminhões e componentes.
O vice-presidente também abordou o acréscimo controverso à legislação, que introduz a taxação de importações como parte do projeto do Mover. Este aspecto específico foi incluído na Câmara dos Deputados como um "jabuti", termo utilizado quando elementos não relacionados são inseridos em uma proposta legislativa. No Senado, houve tentativas de remoção dessa cláusula, argumentando que não se alinha com os objetivos do programa. No entanto, por conta de um acordo entre o governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira, os parlamentares reincorporaram a medida ao texto final.
O programa Mover disponibiliza R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros de 2024 a 2028, que podem ser utilizados pelas empresas para deduzir tributos federais como incentivo a investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e outras iniciativas produtivas. A expectativa agora é pela ratificação pelo Congresso e pela sanção presidencial, marcada para o próximo mês.
Mulher quebra recorde mundial ao tatuar Madonna 18 vezes no próprio corpo
Tara Berry, uma residente de Topeka, Kansas, alcançou um feito notável ao estabelecer um novo recorde mundial reconhecido pelo Guinness: o maior número de tatuagens de um mesmo músico em seu corpo. Com um total impressionante de 18 retratos da icônica cantora Madonna, Tara não apenas demonstrou sua devoção à artista, mas também superou o recorde anterior detido por Nikki Paterson, que tinha 15 tatuagens de Eminem.
A paixão de Tara por Madonna remonta a 1983, quando a cantora lançou seu sucesso "Borderline". No entanto, foi somente em 2016, quando Madonna procurava fãs com tatuagens dela para um de seus vídeos, que Tara decidiu finalmente transformar sua admiração em arte corporal. Inicialmente planejando apenas duas tatuagens, ela rapidamente se viu mergulhada em um projeto ambicioso que culminou em 18 representações da cantora em seu corpo.
"Eu sou muito observada e as pessoas ficam boquiabertas. Todos os tipos de pessoas tocam meus braços ou perguntam se podem, algumas pegam meu braço com muita empolgação. Eu aceito tudo isso de bom grado", disse Tara ao Guinness Records. "Muitas, muitas pessoas perguntam se podem tirar fotos e vídeos dos meus braços. Estou feliz em colaborar."
As tatuagens capturam momentos icônicos da carreira de Madonna, incluindo seu controverso beijo com Britney Spears e a famosa foto com pirulito. O processo exigiu um investimento significativo de tempo e dinheiro: aproximadamente 110 horas ao longo de seis meses e um custo próximo de 10.000 dólares. Tara Berry não hesitou em perseguir seu objetivo, buscando financiamento e suportando o desconforto para completar seu projeto único.
Ao falar sobre sua experiência, Tara compartilhou com o Guinness Records o impacto que suas tatuagens têm provocado nas pessoas ao seu redor. Ela se acostumou a ser o centro das atenções, com muitas pessoas admirando suas tatuagens e pedindo para tirar fotos. Enquanto sua mãe ficou surpresa com a quantidade de tatuagens, seus amigos e ela mesma se encantaram com as representações artísticas que adornam seus braços.
A história de Tara Berry não apenas celebra sua devoção a Madonna, mas também destaca como a arte corporal pode se transformar em uma expressão de amor e admiração por um ídolo.
Setealém: dimensão paralela surgida no Brasil é ficção ou realidade?
Nos recantos mais obscuros da internet brasileira, um nome se repete com um mistério intrigante: Setealém. Esta suposta dimensão paralela, que ganhou notoriedade nas redes sociais e fóruns online, é um tema que mistura terror, curiosidade e a sedução do desconhecido. Mas afinal, o que é Setealém e por que ela desperta tanto fascínio?
O Que é Setealém?
Setealém é descrita como uma dimensão paralela que, segundo relatos, pode ser acessada por acaso ou através de métodos específicos ainda não confirmados. Os relatos variam, mas uma característica comum é a sensação de estranheza e desconforto. A paisagem de Setealém seria similar à da nossa realidade, mas com diferenças sutis e perturbadoras: ruas e prédios familiares em posições inesperadas, ausência de pessoas, e um sentimento constante de que algo está errado.
Origem do Fenômeno
A popularidade de Setealém começou a crescer na internet por volta de 2017, principalmente em grupos de discussão no Facebook e fóruns como o Reddit. Os relatos de experiências começaram a se multiplicar, com pessoas contando suas histórias de visitas a esta dimensão. Algumas dessas histórias incluem descrições detalhadas de como chegaram lá, o que viram e como conseguiram voltar.
A origem exata do fenômeno é nebulosa, mas há indícios de que as primeiras menções a Setealém possam ter surgido em comunidades online focadas em temas paranormais e de ficção científica. A partir daí, a ideia ganhou vida própria, alimentada por novos relatos e pela capacidade da internet de disseminar rapidamente conteúdos misteriosos e intrigantes.
Relatos de Experiências
Os relatos de pessoas que afirmam ter visitado Setealém são variados e, muitas vezes, assustadores. Alguns descrevem ter acessado a dimensão através de sonhos lúcidos, enquanto outros mencionam portais físicos, como portas ou corredores que parecem normais, mas que, ao serem atravessados, levam a uma realidade diferente.
Um dos relatos mais conhecidos é o de um usuário que, após um acidente de carro, teria encontrado uma cidade deserta e parcialmente destruída, com um céu vermelho-sangue e um silêncio sepulcral. Ele descreveu a experiência como "um pesadelo do qual não conseguia acordar". Outro relato comum envolve pessoas que entram em um elevador e, ao sair, encontram um ambiente familiar, mas com pequenas e perturbadoras diferenças, como prédios em lugares errados ou letreiros em línguas desconhecidas.
Análises e Explicações
A existência de Setealém é objeto de ceticismo e debate. Muitos acreditam que os relatos são simplesmente produtos da imaginação, talvez inspirados por sonhos vívidos, alucinações ou mesmo por influência de obras de ficção científica e terror. Psicólogos sugerem que a sensação de estar em um lugar familiar, mas diferente, pode ser explicada por fenômenos como déjà vu ou a síndrome do falso reconhecimento.
Outros, no entanto, não descartam completamente a possibilidade de que Setealém possa ser um tipo de fenômeno paranormal ou uma realidade alternativa. Teorias sobre dimensões paralelas não são novidade na ciência, com alguns físicos teóricos sugerindo que o multiverso – um conjunto de múltiplas realidades coexistentes – pode ser uma possibilidade.
Impacto Cultural
Setealém não é apenas um fenômeno online; ela transcendeu a internet e influenciou a cultura popular. O tema já foi explorado em podcasts, vídeos no YouTube e até em literatura de ficção. A dimensão ganhou uma legião de seguidores e curiosos que discutem fervorosamente suas teorias e relatos.
A popularidade de Setealém também se deve ao apelo universal de histórias de mistério e terror. A ideia de uma dimensão paralela acessível por acidente é fascinante e assustadora, evocando medos profundos do desconhecido e do que pode estar à espreita além da nossa percepção cotidiana.
A verdade sobre Setealém
Uma pesquisa mais aprofundada na própria internet, contudo, permitir concluir que Setealém é um conceito de realismo fantástico inventado. O nome “Setealém” está registrado pelo roteirista Luciano Milici no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual):
Questionado no Youtube sobre o motivo pelo qual ele teria registrado um local supostamente real para exploração comercial, Milici responde que “quando provarem que Setealém existe, eu abrirei mão do registro publicamente. Enquanto ainda houver essa área nebulosa, o registro está resguardado.”
Questionado ainda sobre que tipo de “prova” da existência de Setealém poderia ser apresentada, Mileci respondeu: “nenhuma. Sempre falei e falo que o importante é a diversão. Ver os relatos e curtir, sem viés científico. Nem tenho a pretensão de nada. Não vendo cursos e nem criei uma religião (apesar de ter recebido convites)”.
Ou seja: segundo o próprio criador do conceito, não há nenhuma prova possível da existência de Setealém, na verdade um universo ficcional confundido com realidade no ambiente das redes sociais e fóruns de discussão.
Lupo comemora estreia de Divertida Mente 2 com meias exclusivas
A Lupo, renomada marca do mercado têxtil brasileiro, lançou uma coleção exclusiva de meias infantis inspirada no filme Divertida Mente 2, da Disney e Pixar. Coincidindo com a estreia da animação em 20 de junho, a coleção está disponível tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce da Lupo.
A nova linha de meias apresenta sete modelos diferentes, com estampas que representam as emoções do filme: Alegria, Nojinho, Raiva, Ansiedade e Inveja. Estela Pacheco, gerente de produto da Lupo, comentou sobre a novidade:
"Com essa nova coleção, os pequenos poderão vestir, literalmente, suas emoções e levar nos pés, de forma lúdica, os personagens que vão acompanhar as aventuras da Riley, proporcionando assim conforto e estilo para as crianças, além de uma conexão divertida com o filme. Estamos confiantes de que as peças serão um sucesso entre os pequenos e os fãs dessa animação."
Modelos e Preços
A coleção inclui cinco modelos de meias de cano médio e dois modelos de meias três quartos, disponíveis nos tamanhos infantis 04-06 (calçado 24 a 29) e 08-10 (calçado 30 a 36). O preço sugerido para o par de meias de cano médio é de R$15,90 e para o modelo 3/4 é de R$23,90.
Divertida Mente 2 se passa durante o início da adolescência de Riley, momento em que a central de controle emocional está enfrentando uma mudança significativa com a chegada de novas emoções. Além das emoções conhecidas — Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho —, novas emoções como Ansiedade, Inveja, Tédio e Vergonha entram em cena, trazendo novos desafios e aventuras.
As meias da coleção Divertida Mente 2 já estão disponíveis para compra no e-commerce da Lupo e nas lojas físicas da marca. Com essa coleção, a Lupo espera conquistar os pequenos e os fãs da animação, oferecendo produtos que combinam conforto, estilo e uma divertida conexão com o filme.
Senado aprova taxação das compras internacionais até US$ 50
O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (5) a taxação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, uma medida que ficou conhecida como "taxa das blusinhas". Essa decisão representa um revés para os consumidores que compram em sites estrangeiros como Shein, Shopee e AliExpress, e uma vitória para o varejo nacional, que vinha pressionando pela medida.
Contexto e Detalhes da Votação
Inicialmente, a taxação foi retirada do projeto de lei sobre o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) pelo relator, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL). No entanto, sob pressão do governo, a medida foi reintegrada e aprovada em uma votação separada. A proposta foi recolocada no projeto com a aprovação de um destaque apresentado pelos partidos PT, MDB e PSD, que fazem parte da base do governo Lula.
A votação no Senado foi simbólica, realizada após uma manobra regimental do líder do governo, senador Jaques Wagner (PT). Durante a aprovação do texto-base do projeto, Jaques Wagner pediu uma votação nominal, obrigando os senadores a registrarem seus votos. Pelo regimento interno do Senado, um destaque só pode ser votado nominalmente após uma espera de uma hora após a aprovação do texto-base, o que levou à votação simbólica.
Com a aprovação, a taxação de 20% volta a incidir sobre compras internacionais de até US$ 50, que anteriormente eram isentas de imposto de importação. A medida deve encarecer os produtos vendidos por sites estrangeiros, tornando as lojas nacionais mais competitivas. O governo argumenta que a taxação é necessária para garantir igualdade de condições entre as empresas nacionais e estrangeiras, além de gerar receita para os cofres públicos, que pode ser usada para financiar programas sociais.
A decisão do Senado ainda não é definitiva, pois o projeto de lei precisa voltar para a Câmara dos Deputados para uma nova votação. Se aprovado pela Câmara, a taxação entrará em vigor imediatamente.
A "taxa das blusinhas" tem gerado polêmica desde sua proposta. O varejo nacional defende a medida como uma forma de proteger a indústria nacional. Por outro lado, os consumidores criticam o aumento dos preços e a redução das opções de compra. A aprovação da medida pelo Senado é um passo importante para sua entrada em vigor, mas a decisão final ainda depende da Câmara dos Deputados.
Implicações para Consumidores e Varejo
Para os consumidores, a aprovação da medida representa um aumento nos custos de compras internacionais, reduzindo a atratividade de sites como Shein, Shopee e AliExpress. Para o varejo nacional, a medida pode oferecer um alívio competitivo, incentivando compras em lojas locais. O debate sobre a "taxa das blusinhas" reflete um equilíbrio entre a proteção da indústria nacional e a manutenção de um mercado competitivo e acessível para os consumidores.
Câmara aprova fim de isenção para compras internacionais de até US$ 50
Nesta terça-feira (28), a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto que elimina a isenção de impostos para compras internacionais de até US$ 50. A medida faz parte de um projeto maior do governo que visa criar incentivos para a indústria de veículos sustentáveis, conhecido como Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Com a aprovação, compras internacionais passarão a ser taxadas em 20%, resultado de um acordo entre o Congresso e o governo federal.
Acordo entre Lula e Arthur Lira Garante Fim da Isenção
A proposta inicial do relator, deputado Átila Lira (PP-PI), previa uma taxação de 60% sobre essas compras. Atualmente, compras internacionais abaixo de US$ 50 são taxadas apenas pelo ICMS estadual, com uma alíquota de 17%. Após negociações, o relator e a equipe econômica chegaram a um consenso de uma taxação de 20%.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), discutiu a proposta com o presidente Lula. Embora Lula inicialmente fosse contrário à nova taxação, ele aceitou negociar. Muitos parlamentares defendem a medida como uma forma de proteger a indústria nacional e estimular o comércio varejista interno. Na justificativa do projeto, o relator afirmou que a isenção atual preocupa a indústria nacional, que enfrenta concorrência desleal de produtos isentos de impostos provenientes do exterior. A Receita Federal destacou que, se a isenção fosse mantida, haveria uma perda potencial de arrecadação de R$ 34,93 bilhões até 2027.
Projeto Caminha para o Senado
Com a aprovação do texto-base, o projeto agora segue para a análise dos destaques, que são sugestões de alterações no texto, antes de ser encaminhado ao Senado. O fim da isenção de impostos sobre compras internacionais foi incorporado no Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), cujo objetivo é reduzir as emissões de carbono na indústria automobilística até 2030.
O Mover prevê benefícios fiscais para empresas que investirem em sustentabilidade. Entre os benefícios, as empresas que investirem em tecnologias sustentáveis poderão receber créditos financeiros. Os recursos destinados a esses benefícios começarão com R$ 3,5 bilhões em 2024, aumentando para R$ 4,1 bilhões em 2028.
O desfecho deste projeto será observado atentamente por diversos setores da economia, que aguardam os próximos passos do Senado para entender as implicações práticas desta mudança nas regras de importação.
AliExpress detona possível aumento de imposto de importação: "maior taxa do mundo"
No atual cenário de e-commerce internacional, uma mudança significativa vem preocupando tanto consumidores quanto grandes empresas. Segundo o AliExpress, a proposta do Programa Mover, que está sendo discutida no Congresso Nacional, pode resultar na imposição da "maior taxa do mundo" sobre produtos importados, atingindo impressionantes 92% de imposto. Essa medida afetaria diretamente uma ampla gama de produtos, incluindo jogos, que são essenciais para o entretenimento da população brasileira, especialmente sob a gestão do presidente Lula.
O AliExpress tem criticado fortemente o Programa Mover, um Projeto de Lei de autoria do deputado Atila Lira (PP-PI). Este projeto busca estabelecer a isonomia tributária entre produtos nacionais e importados por meio do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O objetivo é equiparar a carga tributária, mas a medida tem gerado controvérsia devido ao seu potencial impacto econômico negativo.
“A mudança terá grande impacto, principalmente na população mais pobre, que utiliza as plataformas de e-commerce internacional para acessar uma rica variedade de bens a preços acessíveis”, afirma a empresa chinesa. O AliExpress destaca que, enquanto a alteração aumentaria significativamente os impostos sobre produtos importados, a isenção para viagens internacionais permaneceria, permitindo compras de até R$ 5 mil isentas de impostos a cada 30 dias.
Por outro lado, o Mercado Livre defende a manutenção da taxa de importação em compras abaixo de US$50, no âmbito do Programa Remessa Conforme. No período entre fevereiro e março deste ano, esta iniciativa da Receita Federal, criada em agosto passado para intensificar a fiscalização de bens internacionais, arrecadou 243% a mais do que no mesmo período em 2023. O programa isenta de imposto de importação compras internacionais abaixo de US$ 50 feitas por pessoas físicas no Brasil e enviadas por pessoas jurídicas no exterior, desde que registradas em um plano de conformidade.
O AliExpress se posiciona como um colaborador proativo no debate sobre a tributação de produtos importados, reforçando sua disponibilidade para trabalhar junto ao governo brasileiro e outros setores envolvidos. “Entende-se que o debate sobre a tributação de compras internacionais necessita de uma discussão mais aprofundada, ouvindo todos os lados envolvidos”, conclui a companhia.
Esse cenário de mudanças tributárias representa um desafio significativo não apenas para os consumidores, mas também para a dinâmica do mercado global e a economia digital no Brasil. Destaca-se, portanto, a importância de políticas equilibradas que considerem as necessidades de todas as partes envolvidas, garantindo um ambiente econômico justo e acessível para todos.
Anúncio da Apple que destrói instrumentos de arte causa ira na web
A reação a um anúncio pode ser tão crucial quanto o próprio conteúdo. Recentemente, a Apple se viu no centro de uma controvérsia após lançar um vídeo promocional para seu novo iPad Pro. O anúncio, postado nas redes sociais pelo CEO da Apple, Tim Cook, foi concebido como uma homenagem à criatividade humana, mas acabou provocando indignação entre muitos espectadores.
No vídeo, uma variedade de objetos criativos, como um metrônomo, um toca-discos e até mesmo um piano, são colocados em uma sala de armazenamento. Enquanto a música "All I Ever Need Is You" de Sonny & Cher começa a tocar, uma prensa hidráulica gigante desce sobre os objetos, destruindo-os em questão de segundos. O resultado final é a revelação de um novo iPad Pro, proclamado como "o mais poderoso iPad de todos os tempos".
https://twitter.com/tim_cook/status/1787864325258162239
Embora a intenção fosse destacar a capacidade do iPad Pro de catalisar a expressão criativa, muitos espectadores não viram isso dessa forma. Em vez disso, eles interpretaram o vídeo como uma representação da destruição desnecessária de objetos criativos e uma falta de respeito pelos artistas e criadores que os utilizam.
Comentários nas mídias sociais criticaram a abordagem do anúncio, questionando se a "destruição indiscriminada" era a mensagem pretendida pela Apple. Alguns expressaram tristeza e desapontamento com a forma como o vídeo idolatrava a tecnologia em detrimento da vida real e da apreciação das experiências offline.
Embora não seja incomum que anúncios recebam críticas, este caso parece ter provocado uma reação particularmente intensa. Alguns analistas sugerem que o vídeo reflete preocupações mais amplas sobre o impacto da tecnologia na sociedade e na cultura, especialmente à luz de questões como inteligência artificial e o uso excessivo das redes sociais.
Independentemente das intenções originais da Apple, o anúncio serve como um lembrete poderoso de que a percepção do público pode ser imprevisível e que a forma como uma mensagem é recebida pode ser tão importante quanto o conteúdo em si. A empresa ainda não se pronunciou sobre a controvérsia, mas é claro que este anúncio deixou uma marca significativa na consciência pública.