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Crítica | A Espada Mágica: A Lenda de Camelot

Redação Bastidores Redação Bastidores
In Catálogo, Cinema, Críticas•19 de maio de 2017•6 Minutes

Durante os anos 90, a Disney estava em sua segunda era de ouro. Tinha lançado longas de sucesso como O Rei Leão, A Bela e a Fera e Aladdin. Mas claro que havia outros estúdios que tinham inveja da fórmula que havia feito tanto sucesso, entre eles a Warner Bros. Aproveitando a estreia da nova versão da lenda do Rei Arthur, decidimos falar sobre uma animação que se passa no universo dos Cavaleiros da Távola Redonda e que mostra como o estúdio tentou copiar a rival: A Espada Mágica: A Lenda de Camelot, que apesar de ser um filme que não ofende, mostra que não basta apenas pegar a fórmula que deu certo, tem que dá um sentido a ela.

A protagonista é Kayley (Jessalyn Gilsic), uma fazendeira que deseja se tornar uma cavaleira da Távola Redonda para honrar a memória de seu pai, Sir Lionel (Gabriel Byrne), que foi morto ao impedir que Ruber (Gary Oldman) – um cavaleiro que se rebelou contra Camelot – assassinasse o rei Arthur (Pierce Brosnan).  Ruber retorna depois de dez anos e sequestra a mãe de Kayley e a garota para que consiga entrar em Camelot com o objetivo se tornar o rei, tirando-lhe a espada mágica que Arthur empunha: a lendária Excalibur. O plano do vilão dá errado quando o seu monstro perde a espada no meio de uma floresta encantada e Kayley consegue escapar. Com a ajuda do guerreiro cego Garret (Cary Elwes) e do dragão de duas cabeças Devon (Eric Idle) e Cornwall (Don Rickles) eles vão atrás da espada para devolvê-la ao rei, antes que Ruber a possua.

Bom, sei que a sinopse parece que é uma história com dramas sérios, mas o tom que tem que seguir é Disney, ou seja, um drama mais light. E essa escolha de seguir essa fórmula deixa o longa muito deslocado em vários momentos. Que vão desde as músicas – já que a tentativa é de fazer um longa como a ilustre rival, precisa de números musicais – até os alívios cômicos que são bem ruins, além do dragão de duas cabeças ter um senso de humor semelhante ao do Timão e Pumba de O Rei Leão e o Gênio de Aladdin. O próprio design dos personagens lembram aos já vistos nos filmes da Disney e essa cópia acaba deixando o filme sem personalidade.

Além dessa falta de personalidade, o longa tem falhas grotescas de roteiro. Escrito por quatro pessoas – que nunca é um bom sinal – os personagens cometem ações estúpidas durante boa parte da projeção. E alguns dos personagens serem maus estruturados, como o vilão Ruber. Horas é um vilão ameaçador e outra é só um alivio cômico patético. Outros são mais interessantes como o dragão e o casal protagonista. Embora o jeito como Kayley e Garret se apaixonam (Uau! Que novidade!) seja o mais óbvio possível, da para comprar o amor entre eles e como se completam. Kayley se sai bem como a protagonista, mostrando que para ser guerreira e corajosa não precisa seguir a fórmula da mulher macho e Garret se mostra o personagem mais interessante do longa.

A trilha sonora instrumental composta por Patrick Doyle é muito boa. Além de ter uma boa regionalização, funciona nos momentos mais dramáticos. Já as partes cantadas são irregulares. Tem musicas boas e divertidas, ao mesmo tempo em que há bem ruins, como a cantada pelo vilão que além de não ter ritmo, Oldman se mostra um cantor pior que Russel Crowe em Os Miseráveis.

A animação em 2D funciona até hoje, não diria tanto a 3D. Ainda no começo da tecnologia, as partes com animação em 3D são artificiais e ficam estranhas quando interagem com os personagens. Mesmo sendo feito no meio dos anos 90, a Disney já tinha feito boas animações com 2D e 3D como o clímax no Big Ben em As Peripécias de Um Ratinho Detetive e a sequência da dança em A Bela e a Fera.

Enfim, por mais que A Espada Mágica: A Lenda de Camelot seja problemático é um filme que tem o seu charme. Por mais que seja uma cópia fiel da fórmula da rival Disney, é uma aventura que diverte. Para uma criança que se interessa em uma aventura que se passa na lenda do Rei Arthur é uma escolha divertida.

A Espada Mágica: A Lenda de Camelot (Quest For Camelot, EUA – 1998)

Direção: Frederick Du Chau
Roteiro: Kirk De Micco, William Schifrin, Jacqueline Feather e David Seidler
Baseado em: The King’s Damosel, de Vera Chapman
Elenco: Gary Oldman, Pierce Brosnan, Cary Elwes, Jessalyn Gilsic, Eric Idle, Don Rickles e Gabriel Byrne
Gênero: Animação, Fantasia
Duração: 86 min.

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