Nos últimos anos, a dinâmica entre o público e o entretenimento audiovisual vem passando por transformações significativas, especialmente no que diz respeito ao consumo de filmes. Recentemente, uma pesquisa conduzida pelo HarrisX trouxe à tona uma tendência marcante: a preferência do público por assistir a filmes em plataformas digitais em vez de frequentar cinemas físicos.
De acordo com os dados revelados pelo estudo, cerca de dois em cada três espectadores optam por aguardar o lançamento de um filme em uma plataforma de streaming, como Netflix, Prime Video e outras, em detrimento da experiência tradicional nas salas de cinema. Essa inclinação é interpretada como um reflexo do impacto duradouro do isolamento social causado pela pandemia.
Alli Brady, vice-presidente da HarrisX, ressaltou a competição em curso entre os serviços de streaming e a indústria cinematográfica tradicional. Embora ainda existam espectadores leais aos cinemas, evidenciados pelos números de bilheteria, a maioria expressiva prefere desfrutar dos filmes no conforto de suas casas.
“As competições entre os serviços de streaming e Hollywood continua. Enquanto ainda temos evidências de frequentadores de cinema leais dados os números de bilheteria, nosso estudo mostra que a cada três pessoas, duas preferem ver os filmes em casa”, disse Alli Brady.
“Apesar Apesar de isto causar um burburinho na indústria, também significa que a busca por conteúdo tende a aumentar – quase metade dos consumidores afirma que assiste a filmes em streamings semanalmente, mais do que sete vezes o número de pessoas que o faz indo ao cinema”, completou.
Essa mudança de comportamento não apenas desperta discussões na indústria do entretenimento, mas também implica em um aumento na demanda por conteúdo. Segundo a pesquisa, quase metade dos consumidores assiste a filmes em plataformas de streaming semanalmente, um número significativamente maior do que aqueles que frequentam cinemas.
Diante desse cenário, torna-se evidente que a forma como o público consome entretenimento está em constante evolução, e cabe à indústria adaptar-se a essas mudanças para atender às demandas e expectativas dos espectadores contemporâneos.