Review | Horizon Forbidden West: Burning Shores traz uma ótima (e necessária) evolução para Aloy
A Guerrilla Games começou uma tradição com a boa expansão de Horizon Zero Dawn chamada de Frozen Wilds. Como muita gente suspeitava, não demorou muito para a desenvolvedora confirmar que seguiria o mesmo caminho com a elogiada sequência Forbidden West que foi lançada tanto para PlayStation 4 como para PlayStation 5.
A DLC Burning Shores foi oficialmente lançada, mas com um detalhe particularmente interessante: a desenvolvedora optou por concentrar totalmente seus esforços no PlayStation 5, deixando a expansão como exclusiva desta versão. A decisão é mesmo acertada permitindo experimentar mais dos recursos da tecnologia de nova geração.
Novos Horizontes
A narrativa de Burning Shores é sequência direta dos eventos finais de Forbidden West. Muito embora sua história não traga uma aventura realmente obrigatória para os fãs retomarem a narrativa no vindouro terceiro jogo, é importante ter noção do que acontece na história que é sim bastante importante para o desenvolvimento de Aloy e também pela introdução de Seyka, uma personagem até então inédita.
Assim que o jogador encerrar a missão Singularidade e já contar com a expansã, Aloy recebe uma ligação de Sylens que traz novidades perturbadoras. Ele rastreou o Zenith que estava desaparecido no sul da costa oeste, em um lugar que era conhecido como Los Angeles. A heroína então decide viajar até essa parte inexplorada do mundo para encontrar o megalomaníaco Londra, mas logo é abatida por uma torre misteriosa.
Caindo em uma praia, logo conhece Seyka que explica que parte da sua tribo Quen acabou se perdendo durante uma expedição e acabou instalando um assentamento para reorganizar a viagem de volta para o continente. Com a tribo, Aloy descobre que diversas pessoas sumiram, incluindo a irmã de Seyka. Então as duas recebem permissão para investigar os rastros que levam a um encontro iminente com Londra e seus planos malignos.
A narrativa da expansão é realmente bem feita. Me arrisco a dizer que finalmente uma história situada neste universo conseguiu despertar meu interesse - ainda que o arco inteiro em Las Vegas do jogo principal seja também muito caprichado. Os roteiristas capricharam bastante na relação de Aloy com Seyka que é bastante divertida e leve. A nova personagem ganha importância e virará peça decisiva no próximo jogo.
Finalmente o jogador verá Aloy se comportando de modo menos robótico e estoico, conseguindo fazer algumas piadas e revelando que ainda existem traumas relacionados à convivência com sua tribo no começo de sua vida. O ponto é que ambas são ovelhas negras perante a ordem comum das tribos e acabam se ancorando nessa característica das duas.
A relação entre elas também evolui bastante a ponto de trazer características inéditas sobre Aloy até agora, somente sugeridas até então. O trabalho com o vilão da vez, o Zenith Londra, não é tão caprichado quanto, apostando no clichê de um bilionário megalomaníaco que fará de tudo para sobreviver, não importando as consequências. Infelizmente, o melhor ponto em relação ao personagem, sua inteligência artificial chamada Nova, acaba desperdiçada justamente em uma reviravolta na melhor missão do jogo - a 4ª das 5 que configuram a narrativa principal.
Aliás é justamente nela que os roteiristas enfim podem explorar toda a excentricidade de Los Angeles e o mundo do entretenimento com a temática que inspira boa parte dos designs das criaturas mecânicas que Aloy enfrenta desde o primeiro jogo. As narrativas secundárias também são caprichadas e possuem arcos próprios, sendo que algumas envolvem coadjuvantes vistos na campanha principal.
O time de desenvolvimento da Guerrilla também adiciona certa dose experimental inspirada por, acredite, Elden Ring. Existem missões somente descobertas em certas regiões do mapa que chamam a atenção por si só despertando a curiosidade do jogador - como a que envolve uma região repleta de nuvens de tempestade.
Novidades bem-vindas
A Guerrilla, desde Zero Dawn, não precisa se preocupar demais com o gameplay de Horizon. Os poucos ajustes feitos na sequência são mais que suficientes em aprimorar o que já era praticamente perfeito - sendo o único deslize na falta de liberdade para Aloy escalar qualquer parte do cenário.
Burning Shores já conta com a ideia de que o jogador relembre alguns detalhes de jogabilidade que precisam ser lembrados. Por exemplo, o uso do bendito gancho que Aloy possui para abrir algumas portas ou passagens. Infelizmente, o jogo cita brevemente esse detalhe que eu acabei esquecendo em uma missão e empaquei até lembrar que o recurso existia - eu estava sem jogar Horizon há mais de um ano, desde o lançamento da sequência.
Tirando esses pequenos entraves, a expansão traz uma boa dose de elementos novos como armas e armaduras lendárias que só podem ser adquiridas através de um recurso totalmente exclusivo espalhado pelo mapa novo. Uma das armas, inclusive, finalmente faz um uso mais interessante dos recursos que Aloy encontra pelo caminho e ajuda a tornar o arsenal da personagem mais moderno.
No rol de criaturas, apenas três são inéditas sendo que somente uma é realmente agressiva. Trata-se dos Biliáticos, um robô-sapo gigantesco que é, com facilidade, um dos oponentes mais difíceis de derrotar. Se o elefante e a cobra já davam trabalho, o biliático é bem mais complicado. Isso ocorre por conta dos inúmeros golpes elementais tóxicos que ele dispões, além de ser extremamente rápido.
Logo, com o sapo pulando para todo lado, despejando veneno sem parar, é bem complicado conseguir acertar os pontos vulneráveis para conseguir derrotá-lo mais rapidamente. Nessas passagens, o melhor é ter paciência e aceitar o fato que a luta vai durar mais que bons cinco minutos. Tudo fica ainda mais complicado quando os designers decidem colocar dois biliáticos no mesmo espaço.
Uma mecânica bastante divertida e que certamente justifica o motivo da expansão ser exclusiva do PS5 é a inserção dos Asas-Marinhas, a nova montaria voadora do jogo que pode mergulhar nos mares californianos. Trazendo inovação e consertando uma falha de design do jogo principal, o novo mapa encoraja que Aloy tome os céus com heliodos ou asas-marinhas, podendo dar mergulhos fantásticos no oceano que possui detalhes caprichados - assim como acontecia nas fases submarinas de Forbidden West.
O jogo também oferece outra solução de mobilidade com esquife de Seyka, um barco motorizado que o jogador pode usar para explorar o arquipélago que se tornou Los Angeles. Entretanto, pela facilidade e velocidade, imagino que muitos jogadores vão optar em voar nos céus do mapa com suas criaturas aéreas.
Aliás, o mapa possui um tamanho bastante generoso, compreendendo praticamente ⅓ do mapa original do jogo com a região totalmente inédita. Existem coletáveis, ruínas e recursos para serem explorados - mas infelizmente não um novo caldeirão para o jogador se aventurar.
Isso é compensado pelo capricho no design da fase final da narrativa principal da expansão que finalmente traz um embate extremamente aguardado pelos fãs de Horizon desde o primeiro jogo. É algo que beberica inspiração em Shadow of the Colossus, mas que pode ser sim mais caprichado no próximo jogo.
Por sinal, não existe nenhum aprimoramento visual em relação ao jogo original que em sua versão de PS5 já é extremamente belo. A maioria dos bugs visuais foi corrigido, mas alguns ainda persistem na jogatina - ainda assim nada que seja realmente grave. O jogo permanece belíssimo e, na minha opinião, segue graficamente o mais impressionante da geração até agora. Para os apreciadores do HDR, é uma boa ideia utilizar o modo equilibrado nas opções visuais, já que as sombras são brutalmente afetadas no modo performance que segue entregando uma experiência excelente a 60 FPS.
Uma excelente expansão
No fim, Burning Shores é facilmente uma das melhores expansões/DLCs já oferecidas pela PlayStation Studios. Está ao lado da expansão de Marvel’s Spider-Man e da Ilha Iki de Ghost of Tsushima. Vindo com um preço justo de pouco mais de cem reais e rendendo por volta de oito a dez horas de entretenimento para aqueles que desejam fazer os 100%, é praticamente impossível não recomendar a compra.
Temos uma boa história que finalmente consegue trazer Aloy em sua melhor e mais interessante versão, além de Seyka realmente ser uma personagem capaz de despertar maior curiosidade do jogador - não sei vocês, mas sempre tive uma tremenda dificuldade em relembrar quais são os amigos de Aloy nas aventuras originais, além de Sylens que é marcante pela performance do saudoso Lance Reddick.
Admito que até mesmo meu ânimo melhorou para a conclusão da trilogia após Burning Shores. Agora aguardo ansiosamente por ver mais de Aloy e Seyka enfrentando a maior ameaça possível no próximo jogo.
Agradeço a Sony pela cópia cedida para a análise.
Review | Horizon Forbidden West para PC traz mais uma pérola da Nixxes
A PlayStation definitivamente redefiniu o jogo no PC desde agosto de 2020, começando com o lançamento de Horizon Zero Dawn. Este título, antes exclusivo do PS4 e criado pela renomada Guerrilla Games, enfrentou um lançamento tumultuado, marcado por problemas técnicos que afetaram a experiência dos jogadores.
A Guerrilla, sem experiência prévia em PCs, foi responsável pelo port inicial, mas desde então, a Sony evoluiu. Com mais 13 títulos lançados, chegamos ao esperado Horizon Forbidden West, agora nas mãos habilidosas da Nixxes, um estúdio especializado adquirido pela Sony que já nos presenteou com outros ports espetaculares.
Focando no que realmente interessa, a análise do lançamento para PC, o estado atual do jogo é, em uma palavra, impecável.
https://twitter.com/Guerrilla/status/1770827718940332067
Dedicação e Maestria
A Nixxes compartilhou que cada port de jogo da PlayStation leva cerca de um ano de dedicação. O estúdio já nos brindou com maravilhas como os jogos do Homem-Aranha e Ratchet and Clank: Uma Fenda no Tempo.
A cada novo projeto, a Nixxes aperfeiçoa sua arte, aprendendo e evoluindo com cada nova experiência. O que salta aos olhos é a beleza do jogo, independentemente das configurações gráficas escolhidas pelo jogador.
Frequentemente, me peguei lutando para discernir as diferenças visuais entre as configurações médias e altas. E entre as altas e muito altas, as diferenças são praticamente indiscerníveis.
Como é de praxe, a Nixxes oferece um menu intuitivo que mostra as alterações gráficas em tempo real, ajudando os jogadores a encontrar o equilíbrio perfeito entre estética e desempenho. Confesso que não há necessidade de compromissos aqui.
O resultado é impressionante, com o jogo rodando suave e lindo até mesmo em PCs menos robustos, equipados com hardware mais acessível, como as GPUs RTX série 60 da NVIDIA. Para os detentores das placas série 40, a experiência é ainda mais sublime graças ao DLSS 3.
Apesar de alguns artefatos visíveis no hud da bússola, recomendo o uso. Horizon Forbidden West é possivelmente o jogo mais deslumbrante desta geração, e o port para PC eleva ainda mais a experiência com sua apresentação em 21:9 e 4K.
Os horizontes se expandem, revelando uma diversidade de paisagens, desde áridas até densamente florestadas, e até as fases aquáticas ganham uma nova dimensão de beleza. É, sem dúvida, espetacular.
É lamentável, no entanto, que o port não inclua ray tracing, o que teria adicionado ainda mais esplendor ao jogo. Há também uma queda misteriosa de desempenho durante as cinemáticas, um problema que esperamos seja resolvido em breve. Vale ressaltar que a Nixxes já implementou correções visuais que a Guerrilla levou semanas para aplicar no PlayStation 5, eliminando os efeitos de flicker causados pelo movimento da câmera.
Este é, sem dúvida, o melhor trabalho da Nixxes até o momento e, provavelmente, o melhor port para PC já feito. Em uma era de lançamentos problemáticos, é essencial reconhecer o respeito que o estúdio demonstra pelos consumidores. Já estou ansioso pelo port de Ghost of Tsushima, pois a Nixxes parece superar-se a cada novo projeto.

Entre Apatia e Empolgação
Minha relação com a franquia Horizon é complexa. Embora a narrativa dos jogos não me encante, é impossível ignorar um mundo pós-apocalíptico habitado por animais e dinossauros robóticos. É um conceito que captura a imaginação e merece atenção.
Para os fãs de Horizon Zero Dawn, Horizon Forbidden West é uma jornada imperdível, ampliando e aprimorando os aspectos mais fortes do antecessor. Apesar de alguns problemas de ritmo, o esforço dos roteiristas em tecer missões secundárias que se entrelaçam significativamente com a trama principal é louvável e único até o momento.
O ápice narrativo se encontra na expansão Burning Shores, que analisei separadamente. Esta expansão aprofunda a mecânica de voo, introduzida tardiamente no jogo base, e apresenta uma Aloy mais carismática, incluindo um romance bem desenvolvido e encantador com Seyka.
A jogabilidade é o que realmente define a experiência de Horizon. O combate é empolgante, recheado de mecânicas baseadas em efeitos de status, e a diversidade de mais de 40 criaturas meticulosamente desenhadas mantém o jogo variado. A recompensa por desmontar peças dos inimigos durante o combate continua sendo um ponto alto.
A Guerrilla expandiu as formas de enfrentar desafios, com seis árvores de habilidades que definem estilos de combate distintos, seja através de ataques diretos, furtividade, armadilhas ou especialização em arco e flecha. Há uma variedade de armas com diferentes graus de raridade que podem ser aprimoradas ao longo do jogo.
Horizon Forbidden West é um RPG completo, oferecendo escolhas de diálogo em momentos cruciais que influenciam o relacionamento de Aloy com seus aliados, que se juntam a ela em um hub após o primeiro ato. A aventura se divide entre encontrar IAs de terraformação para completar GAIA e lidar com os Zeniths, que ameaçam o planeta e escondem um inimigo que será central no último jogo da trilogia.
Com uma ampla gama de missões e um sistema de aprimoramento de itens robusto, o jogo incentiva o enfrentamento de criaturas poderosas em busca de itens raros, essenciais para maximizar o nível de bolsas, armas e armaduras. As atividades secundárias são abundantes, incluindo alguns dos melhores quebra-cabeças ambientais já vistos em jogos de mundo aberto, exigindo reflexão para superar os desafios.
Uma crítica que permanece desde a versão PS5 é a limitação do parkour de Aloy, que só pode se agarrar em locais pré-definidos, restringindo a exploração e impondo um caminho mais linear nas missões principais, o que afeta a liberdade de escolha de rotas. No entanto, é possível que mods não oficiais venham a melhorar a exploração, que, apesar dessa limitação, ainda é bastante prazerosa.

Horizontes Expandidos
A versão para PC de Horizon Forbidden West pode ser considerada a definitiva. Inclui a expansão Burning Shores, que adiciona algumas das melhores fases da série, além de um confronto épico com um chefão colossal que os fãs ansiavam enfrentar há anos. Com mínimos problemas técnicos e excelente desempenho em várias configurações de hardware, é inegável recomendar esta obra-prima da Nixxes. Espera-se que a PlayStation continue a investir no PC, trazendo seus exclusivos que, quer se goste ou não, estão frequentemente à frente da concorrência.
Horizon Forbidden West tem estreia fraca nos PCs
Horizon Forbidden West, o tão aguardado quinto jogo de PlayStation a desembarcar nos PCs, teve uma estreia marcada por um número impressionante de jogadores. Nas primeiras 24 horas após o lançamento, aproximadamente 25 mil jogadores foram atraídos para a continuação da emocionante aventura de Aloy. No entanto, esse número representa menos da metade do que foi registrado pelo seu antecessor, Horizon Zero Dawn, em seu lançamento no Steam, onde alcançou a marca de 56.557 jogadores.
É comum que o número de jogadores diminua gradualmente ao longo do tempo para jogos single player, como observado com Horizon Zero Dawn e outros títulos da Sony lançados para PC, como God of War, Spider-Man (incluindo Miles Morales), Days Gone e Uncharted. No entanto, não ocorreu o mesmo com lançamentos mais recentes, como Ratchet & Clank: Rift Apart e The Last of Us Part I.
Apesar disso, Horizon Forbidden West ainda se destaca como um dos jogos mais vendidos no Steam, ocupando atualmente a terceira posição. Além disso, possui uma alta taxa de aprovação, com 88% de aprovação entre mais de 1.500 avaliações de jogadores, mostrando sua qualidade e popularidade entre os jogadores de PC.
Ao comparar Horizon Forbidden West com Dragon’s Dogma 2, lançado aproximadamente na mesma época, fica evidente uma diferença significativa em termos de otimização. Enquanto o jogo da Guerrilla Games oferece um desempenho excelente mesmo em hardware de entrada, Dragon’s Dogma 2 ainda enfrenta desafios nesse aspecto.
Curiosamente, observa-se uma queda gradual no interesse dos jogadores de PC pelos jogos da Sony ao longo do tempo. Os primeiros títulos a chegarem ao PC, como Horizon Zero Dawn, God of War e Spider-Man Remastered, atraíram consideravelmente mais jogadores do que os lançamentos posteriores. Um exemplo notável é Helldivers 2, desenvolvido por uma empresa que não faz parte da PlayStation Studios, que despertou um interesse muito maior entre os jogadores de PC.
Com o lançamento de Ghost of Tsushima previsto para 16 de maio, os fãs de jogos para PC aguardam ansiosamente para ver como mais esse título exclusivo da PlayStation se sairá na plataforma.
Pré-carregamento de Horizon Forbidden West no PC está disponível
A tão aguardada chegada de Horizon Forbidden West ao PC finalmente acontece nesta quarta-feira (21). Os fãs de Aloy e sua jornada pós-apocalíptica já podem se preparar para explorar este mundo vasto e deslumbrante, pois o pré-carregamento do jogo já está disponível.
Durante o pré-carregamento, os arquivos são baixados de forma criptografada e serão descriptografados assim que o jogo for iniciado, o que pode levar algum tempo, dependendo do hardware do jogador. No entanto, aqueles com uma conexão rápida podem esperar um processo mais ágil.
Para oferecer uma experiência ainda mais completa, a Nuuvem está oferecendo a pré-venda da Complete Edition de Horizon Forbidden West para PC, com um desconto especial de 10%. Esta edição inclui o jogo base e a expansão Burning Shores, além de contar com suporte para resoluções ultralargas, configurações de múltiplos monitores e melhorias gráficas significativas, como NVIDIA DLSS 3 e AMD FSR.
https://twitter.com/NixxesSoftware/status/1770120894364504168
Com requisitos mínimos que incluem uma CPU Intel Core i3-8100 ou AMD Ryzen 3 1300X, 16 GB de RAM e uma placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX 1650 ou AMD Radeon RX 5500 XT, os jogadores poderão desfrutar da aventura de Aloy na resolução 720p, com um objetivo de desempenho de 30 quadros por segundo.
A edição completa no PC também oferece conteúdos bônus exclusivos para quem fizer a pré-compra, como trajes especiais, armas exclusivas, pacotes de recursos in-game e itens exclusivos para o modo foto. Com 150 GB de espaço necessário para instalação, é recomendável utilizar um SSD para garantir o melhor desempenho possível.
Horizon Forbidden West Complete Edition para PC representa mais um passo da estratégia da PlayStation de tornar seus títulos exclusivos acessíveis a um público mais amplo, seguindo o sucesso de outros grandes lançamentos como God of War e The Last of Us. Prepare-se para embarcar nesta jornada épica e descobrir os segredos de um mundo pós-apocalíptico repleto de mistérios e perigos.
Horizon Forbidden West recebe requisitos oficiais no PC
Horizon Forbidden West Complete Edition está prestes a fazer sua estreia no PC, e a lista de requisitos revelada nesta terça-feira (5) sugere que os jogadores precisarão de hardware robusto para desfrutar plenamente da aventura de Aloy. Segundo a Sony, o jogo exigirá, no mínimo, uma CPU Intel Core i3-8100|AMD Ryzen 3 1300X, 16 GB de RAM e uma placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX 1650 ou AMD Radeon RX 5500 XT para jogar em 720p, com mira de 30 quadros por segundo.
O jogo ocupará 150 GB de espaço em disco e recomenda o uso de um SSD para melhorar os tempos de carregamento. O sistema operacional Windows 10 também é uma exigência para garantir uma experiência estável.
Recomendados
- SO: Windows 10 64-bit (versão 1909 ou superior)
- Processador: Intel Core i5-8600 ou AMD Ryzen 5 3600
- Memória: 16 GB de RAM
- Placa de vídeo: NVIDIA GeForce RTX 3060 ou AMD Radeon RX 5700
- Armazenamento: 150 GB de espaço disponível
- Configuração: Média
- Desempenho médio: 60 FPS @ 1080
Alto
- SO: Windows 10 64-bit (versão 1909 ou superior)
- Processador: Intel Core i7-9700 ou AMD Ryzen 7 3700X
- Memória: 16 GB de RAM
- Placa de vídeo: NVIDIA GeForce RTX 3070 ou AMD Radeon RX 6800
- Armazenamento: 150 GB de espaço disponível
- Configuração: Alta
- Desempenho médio: 60 FPS @ 1440p/30 FPS @ 4K
https://twitter.com/Guerrilla/status/1764999866109813227
Além disso, os desenvolvedores prometem uma série de configurações personalizáveis, permitindo aos jogadores ajustar a qualidade das texturas, o nível de detalhes dos ambientes e muito mais. Horizon Forbidden West também contará com suporte a tecnologias como DLSS 3, Reflex e DLAA da NVIDIA, assim como FSR da AMD.
A edição completa do jogo incluirá o DLC Burning Shores, que foi exclusivo do PlayStation 5 nos consoles. O lançamento está agendado para 21 de março e já está disponível para pré-venda no Steam e na Epic Games Store por R$ 249,90.
Com uma variedade de opções de configuração e recursos de última geração, Horizon Forbidden West promete proporcionar uma experiência imersiva aos jogadores de PC, desde que atendam aos requisitos de hardware exigentes. Prepare-se para explorar os vastos desertos de Horizon Forbidden West Complete Edition em toda a sua glória visual e imersão.
Horizon Forbidden West ganha data de lançamento para PC
A Sony anunciou que Horizon Forbidden West Complete Edition, lançado originalmente em fevereiro de 2022 para PS4 e PS5, estará disponível para PC a partir de 31 de março. A versão para computador incluirá suporte para tecnologias como NVIDIA DLSS e AMD FSR, além do Intel XeSS.
O exclusivo da Sony receberá suporte para a terceira geração da tecnologia NVIDIA DLSS (DLSS 3), mas a versão específica do FSR da AMD não foi divulgada. O jogo também utilizará DirectStorage para garantir carregamentos rápidos, uma característica que foi bem-sucedida em Ratchet & Clank: Rift Apart.
Para proporcionar uma experiência otimizada no PC, Horizon Forbidden West suportará proporções de tela acima de 16:9, como 21:9 (ultrawide), 32:9 (super ultrawide) e até 48:9, permitindo compatibilidade com até três monitores.
Ao contrário das limitações de resolução e taxa de quadros por segundo nos consoles, a versão de PC oferecerá flexibilidade nessas configurações. Os jogadores que possuem um controle DualSense de PS5 também poderão aproveitar a otimização específica para esse hardware.
A pré-venda da edição completa de Horizon Forbidden West para PC já começou, e os compradores antecipados receberão bônus, incluindo trajes exclusivos, armas especiais, pacotes de recursos no jogo e muito mais.
Desenvolvida pela Nixxes Software, responsável por outros ports de sucesso, como Ratchet & Clank: Rift Apart e os jogos da série Spider-Man, a versão para PC oferecerá aos jogadores uma experiência única e aprimorada.
Horizon Forbidden West Complete Edition estará disponível no Steam e na Epic Games Store por R$ 249,90 a partir de 21 de março. Esta iniciativa da Sony continua a tendência de levar títulos exclusivos de PlayStation para a plataforma PC, proporcionando aos jogadores uma oportunidade de explorar esses jogos em uma variedade de configurações e hardware.
Após reclamações, Horizon Forbidden West terá upgrade gratuito do PS4 para PS5
Recentemente adiado para o ano que vem, Horizon Forbidden West também recebeu uma novidade péssima aos fãs: o upgrade da versão do PS4 para a do PS5 seria pago, contrariando o que foi prometido anteriormente pela Sony.
Com a revolta imediata dos consumidores, a Sony voltou atrás na decisão e informou que no caso de Horizon Forbidden West, agora o upgrade será gratuito.
Porém, para outros jogos cross-gen como God of War Ragnarok e Gran Turismo 7, o upgrade será pago.
Jim Ryan, atual presidente da Sony, fez uma nova declaração e explicou que “as ofertas prometidas no início se perderam no caminho”, mas que vão cumprir o que foi prometido.
“No ano passado, nós assumimos o compromisso de fornecer upgrades gratuitos para os títulos de lançamento, que incluíam Horizon Forbidden West. Embora o impacto da pandemia tenha empurrado Forbidden West para fora dessa janela de lançamento, vamos manter a oferta: os jogadores que comprarem Horizon Forbidden West no PS4 vão poder atualizar para a versão PS5 gratuitamente”.
“Eu também gostaria de confirmar que, daqui para frente, os jogos first-party que serão cross-gen vão oferecer um upgrade pago de US$ 10 do PS4 para PS5”, finalizou.
Horizon Forbidden West será lançado em 18 de fevereiro de 2022.