'Fox foi estúpida em não acreditar na visão de Fincher', diz Sigourney Weaver sobre Alien 3

'Fox foi estúpida em não acreditar na visão de Fincher', diz Sigourney Weaver sobre Alien 3

A atitude do estúdio tornou a produção cinematográfica muito difícil, diz a estrela de "Alien"

Sigourney Weaver, estrela icônica da franquia Alien, fez críticas contundentes à 20th Century Fox pela maneira como o estúdio lidou com a produção de Alien 3, o primeiro longa-metragem dirigido por David Fincher. Em uma nova entrevista ao Deadline, Weaver expressou sua frustração com a falta de apoio do estúdio, chamando a decisão de "idiota".

A Frustração de Weaver com o Estúdio

Weaver revelou que sentiu profundamente a falta de suporte por parte da 20th Century Fox durante as filmagens de Alien 3, que foi lançado em 1992. "Foi um momento de transição quando os estúdios pararam de pensar em 'Vamos fazer grandes filmes' e começaram a pensar em 'Não vamos perder dinheiro'", disse a atriz. Ela destacou que, embora a ideia de colocar David Fincher no comando de seu primeiro filme fosse excelente, o estúdio falhou em apoiá-lo adequadamente.

Ela continuou: "Eu podia sentir que David tinha que pegar o telefone e lutar todos os dias para que filmássemos o que ele queria no dia seguinte. E lamento que ele não tenha tido a chance de fazer o roteiro dele antes de começarmos. Isso torna a produção cinematográfica muito difícil."

O Legado Complicado de "Alien 3"

Alien 3 foi um filme controverso desde seu lançamento, com Fincher se distanciando do projeto após enfrentar uma série de desafios criativos e de produção. A trama do filme segue Ellen Ripley (interpretada por Weaver) depois que sua cápsula de escape cai em uma colônia penal no espaço, trazendo um Xenomorfo mortal consigo.

Weaver voltou ao papel de Ripley em Alien: Resurrection de 1997, mas ficou de fora do último filme da franquia, Alien: Romulus, lançado no início deste mês. Dirigido por Fede Alvarez, conhecido por seu trabalho em Evil Dead, Alien: Romulus explora eventos situados entre os dois primeiros filmes da série e segue um grupo de jovens tentando escapar de uma colônia da Weyland-Yutani ao roubar câmaras de criostase de uma estação de pesquisa abandonada, apenas para descobrir um perigo mortal à espreita.

As declarações de Weaver lançam luz sobre os desafios enfrentados por Fincher durante a produção de Alien 3, um filme que, apesar de suas dificuldades, continua a ser uma peça importante no legado da franquia Alien. A crítica de Weaver à 20th Century Fox serve como um lembrete da importância de apoiar a visão criativa dos cineastas, especialmente em projetos que carregam a expectativa e o peso de uma franquia estabelecida.

Alien: Romulus já está em cartaz nos cinemas, oferecendo uma nova perspectiva sobre o universo de Alien e reafirmando o apelo duradouro da saga.


Documentário 'Riefenstahl' destrói mitos da cineasta favorita de Hitler

Documentário 'Riefenstahl' destrói mitos da cineasta favorita de Hitler

Filme de Andres Veiel apresenta novo olhar sobre a diretora ligada ao nazismo 

Leni Riefenstahl, falecida em 2003 aos 101 anos, continua sendo uma figura polarizadora na história do cinema. Conhecida como "a diretora favorita de Hitler", seus documentários inovadores como The Triumph of the Will (1935) e Olympia (1938) são ao mesmo tempo aclamados por suas qualidades técnicas e infames por sua associação com a propaganda nazista. A questão de se o talento de Riefenstahl pode ou deve ser separado de suas visões políticas é um debate que persiste, alimentado por sua complexa biografia e o contexto histórico em que suas obras foram criadas.

A Profundidade da Ideologia Nazista

No novo documentário Riefenstahl, exibido fora da competição no Festival de Cinema de Veneza, o cineasta alemão Andres Veiel busca fornecer uma perspectiva mais profunda sobre a diretora, indo além das abordagens anteriores que muitas vezes focaram em sua estética e legado cinematográfico. Veiel teve acesso aos arquivos pessoais de Riefenstahl, que incluíam diários, correspondências, fotos privadas e gravações telefônicas. Através desse material, o diretor explora o envolvimento de Riefenstahl com a ideologia nazista, apresentando evidências de que ela não era apenas uma oportunista, mas sim uma defensora ativa das ideias nazistas.

Um dos aspectos mais reveladores do documentário é a descoberta de uma entrevista de 1934, na qual Riefenstahl afirmou ter lido Mein Kampf em 1931 e se tornado uma "nacional-socialista entusiasmada" após apenas uma página. Este detalhe contradiz suas declarações ao longo da vida de que nunca teve conhecimento real do nazismo ou do Holocausto.

O Legado Ambíguo e o Fascínio Duradouro

Grande parte de Riefenstahl foca na vida da diretora após a Segunda Guerra Mundial, quando ela foi rotulada como simpatizante nazista pelos Aliados e enfrentou dificuldades para continuar sua carreira cinematográfica. Riefenstahl manteve, até o fim de sua vida, a narrativa de que era uma vítima, alegando ignorância sobre os crimes do regime nazista. Veiel, no entanto, demonstra que essa alegação era, na melhor das hipóteses, uma mistura de repressão e mentira deliberada.

O documentário também examina o impacto de Riefenstahl nas décadas seguintes, especialmente em como ela conseguiu reabilitar sua imagem pública na Alemanha pós-guerra. Uma das cenas mais marcantes é a exibição de uma entrevista da década de 1970, onde Riefenstahl, com lágrimas nos olhos, convenceu muitos espectadores alemães de sua suposta inocência, gerando um renascimento em sua popularidade.

Reflexões sobre o Fascismo Moderno

Veiel não apenas traça o retrato psicológico de Riefenstahl, mas também usa sua história para lançar luz sobre o fascínio contínuo pelo fascismo. Ele sugere que o "sonho" de Riefenstahl — ter recursos ilimitados para criar arte — é uma metáfora poderosa para as armadilhas sedutoras do poder totalitário. Este paralelo é particularmente relevante no contexto atual, com o ressurgimento de movimentos de extrema-direita na Europa e nos Estados Unidos.

Riefenstahl oferece uma reflexão crítica sobre a figura da diretora, questionando não apenas sua moralidade, mas também a nossa capacidade de discernir e resistir às seduções do poder e da ideologia extremista. Ao revisitar a vida e obra de uma das cineastas mais controversas da história, o documentário convida o público a considerar as implicações mais amplas de sua história — não apenas para entender o passado, mas também para evitar os erros do futuro.


Ryan Reynolds pede reconhecimento para dublês no Oscar

Ryan Reynolds pede reconhecimento para dublês no Oscar

Ator defende criação de categoria para dublês, destacando trabalho de equipes em filmes como Deadpool e Wolverine

Ryan Reynolds, conhecido por seu papel como Deadpool, se uniu a uma crescente campanha entre estrelas de Hollywood para que o trabalho dos dublês seja finalmente reconhecido no Oscar. Em uma série de tweets, Reynolds destacou a importância dos dublês no cinema, expressando seu desejo de ver a criação de uma categoria específica para essas performances na premiação mais prestigiada do cinema.

A Campanha por Reconhecimento

"Trabalho de dublê não tem uma categoria no Oscar e espero que isso mude algum dia," escreveu Reynolds, mencionando como artistas icônicos do cinema mudo, como Buster Keaton, Harold Lloyd e Charlie Chaplin, eram não apenas cineastas, mas também dublês que usavam seus corpos inteiros para contar histórias. Esse tipo de trabalho físico e criativo, argumenta Reynolds, merece o mesmo nível de reconhecimento que outras formas de atuação.

O ator aproveitou para elogiar a equipe de dublês com quem trabalhou no próximo filme Deadpool & Wolverine (D&W), descrevendo-os como amigos e profissionais excepcionais. Reynolds destacou especificamente Alex Kyshkovych, seu dublê e coordenador de luta em todos os filmes de Deadpool, bem como George Cottle, diretor de segunda unidade e coordenador supervisor de dublês, e Daniel Stevens, o dublê de Wolverine de Hugh Jackman.

Apoio de Outros Nomes Importantes

Reynolds não está sozinho em sua campanha. O diretor de John Wick, Chad Stahelski, tem defendido ativamente a criação de uma categoria de Oscar para dublês, argumentando que o trabalho deles é essencial para a narrativa e o sucesso dos filmes de ação. Da mesma forma, Ryan Gosling e Emily Blunt, que estrelam o filme The Fall Guy, também elogiaram os dublês durante a cerimônia do Oscar deste ano.

Gosling, em entrevista ao GamesRadar+, enfatizou a importância de dar reconhecimento aos dublês: "É hora de dar a eles um Oscar, dar-lhes suas flores e crédito." Ele destacou que os dublês são profissionais altruístas e corajosos, que desempenham papéis cruciais na criação de filmes emocionantes.

O Impacto das Ações de Reynolds

A iniciativa de Ryan Reynolds de pedir mais reconhecimento para os dublês reflete uma crescente conscientização na indústria cinematográfica sobre a importância desses profissionais. Com o apoio de outros grandes nomes de Hollywood, a pressão para que a Academia considere a criação de uma categoria de dublês no Oscar está aumentando. A inclusão dessa categoria não só celebraria as incríveis façanhas físicas e criativas dos dublês, mas também traria maior visibilidade e respeito a uma profissão que é essencial para a magia do cinema.

Se essa campanha for bem-sucedida, poderemos ver uma nova era de reconhecimento para aqueles que, muitas vezes, colocam suas vidas em risco para garantir que os filmes nos mantenham na ponta de nossos assentos.


Sigourney Weaver retornaria para mais um filme de Alien

Sigourney Weaver retornaria para mais um filme de Alien

Atriz questiona necessidade de mais um Filme, mas não descarta completamente a ideia

Sigourney Weaver, eternizada no papel de Ellen Ripley na franquia Alien, compartilhou recentemente suas reflexões sobre a possibilidade de retornar ao icônico papel que a consagrou no cinema. Em entrevista ao Deadline, a atriz revelou que, embora sempre sinta uma conexão com Ripley, ainda não encontrou um roteiro que a convença a reviver a personagem.

Ripley em "Outra Dimensão"

"Eu sinto que ela nunca está longe de mim, mas por outro lado, eu ainda não li um roteiro que dissesse 'você tem que fazer isso'," afirmou Weaver. Para a atriz, Ripley está "nesta outra dimensão, segura do Alien por enquanto." Essa declaração sugere que, enquanto a possibilidade de retorno não é completamente descartada, ela não é algo iminente na mente da atriz.

O Público Quer Mais Ripley?

Weaver também expressou dúvidas sobre o interesse do público em ver Ripley novamente nas telas. "O quanto o público realmente precisa ou quer outro filme de Ripley?" questionou a atriz. Ela acrescentou que, embora não passe muito tempo pensando nisso, consideraria a ideia se um projeto interessante surgisse. "Surgiu várias vezes, mas também estou ocupada fazendo outras coisas. Ripley mereceu seu descanso."

A História de Weaver com a Franquia "Alien"

Desde que deu vida a Ellen Ripley pela primeira vez em Alien (1979), Weaver se tornou sinônimo da personagem. Ela reprisou o papel em sequências como Aliens (1986), Alien 3 (1992) e Alien: Resurrection (1997). O papel de Ripley é amplamente considerado um dos mais icônicos da ficção científica, e sua influência se estende além dos filmes, com referências em outras mídias e aparições em jogos como Alien: Isolation (2014).

Na última década, Weaver manteve-se ocupada com uma variedade de projetos, mas sua conexão com Ripley permanece inabalável. Ela chegou a dar voz à personagem em pacotes de DLC para Alien: Isolation, onde os jogadores também puderam controlar Amanda Ripley, filha de Ellen, reforçando ainda mais a ligação da atriz com a franquia.

O Futuro de Ripley

Com a franquia Alien ainda relevante e gerando novos projetos, como Alien: Romulus deste ano, o interesse em Ellen Ripley e sua possível volta ao universo cinematográfico é inegável. No entanto, Sigourney Weaver parece satisfeita em manter a personagem em "outra dimensão" por enquanto, deixando a porta aberta, mas com cautela, para um retorno que realmente faça jus à importância de Ripley.

O que o futuro reserva para Ellen Ripley ainda é incerto, mas uma coisa é clara: se Sigourney Weaver decidir retornar ao papel, será porque o projeto realmente vale a pena.


Michael Keaton admite arrependimento em Dumbo: 'fui péssimo'

Michael Keaton admite arrependimento em Dumbo: 'fui péssimo'

Michael Keaton, em recente entrevista ao The New York Times, revelou um certo arrependimento em relação à sua atuação no filme live-action Dumbo, dirigido por Tim Burton em 2019. Keaton, que interpretou o ganancioso dono de parque de diversões Vandevere, confessou que sentiu ter decepcionado Burton com sua performance. "Eu amo muito trabalhar com Tim, mas acho que nunca realmente analisamos por que trabalhamos tão bem juntos; nós apenas fazemos", disse Keaton. "Acho que o decepcionei em um filme, mas isso sou só eu, e isso me incomoda até hoje. Eu não tinha a mínima ideia sobre 'Dumbo'. Eu fui péssimo em 'Dumbo'."

Burton, presente na entrevista, rapidamente rebateu os comentários de Keaton, afirmando: "Eu nem sei do que você está falando, mas tanto faz." Embora Burton tenha minimizado as preocupações de Keaton, o próprio diretor já expressou anteriormente seus sentimentos mistos em relação ao filme e à experiência de trabalhar em uma grande produção da Disney.

Críticas e Recepção

Lançado em 2019, Dumbo recebeu críticas mistas, com a atuação de Keaton dividindo opiniões. Owen Gleiberman, da Variety, descreveu sua performance como "decepcionantemente fraca", destacando que o personagem Vandevere era "um cara mau com uma voz de lixa, mas sem camadas". Além das críticas, o filme não atingiu as expectativas financeiras, arrecadando pouco mais de US$ 350 milhões nas bilheterias globais, um valor considerado abaixo do esperado para um filme da Disney.

Burton e a Indústria Cinematográfica

Tim Burton, por sua vez, foi bastante franco sobre suas experiências na direção de Dumbo. Em várias entrevistas, o diretor revelou que considerou a possibilidade de se aposentar após o lançamento do filme. "Honestamente, depois de Dumbo, eu realmente não sabia", disse ele. "Eu pensei que poderia ter sido isso, realmente. Eu poderia ter me aposentado ou me tornado... bem, eu não teria me tornado um animador novamente, acabou."

Burton comparou a produção de Dumbo com sua própria jornada em Hollywood, sugerindo que o filme é "bastante autobiográfico em um certo nível". Ele explicou que se viu como o próprio Dumbo, preso em um "grande circo horrível" e sentindo a necessidade de escapar. Essa experiência o fez reconsiderar sua abordagem à direção e reforçou a importância de trabalhar em projetos que realmente o inspirem.

O Renascimento com "Beetlejuice Beetlejuice"

O diretor creditou a sequência Beetlejuice Beetlejuice por ter reacendido sua paixão pelo cinema. Trabalhar novamente com um elenco querido e retornar a um universo familiar trouxe de volta a energia criativa que ele sentia ter perdido. "Isso reforçou o sentimento para mim de que é importante que eu faça o que eu quero fazer, porque então todos se beneficiarão."

Keaton e Burton possuem uma longa história de colaboração, incluindo sucessos como Beetlejuice, Batman e agora Beetlejuice Beetlejuice, que estreia nos cinemas em 6 de setembro. Com esse novo filme, a dupla espera capturar novamente a magia que definiu suas colaborações anteriores, trazendo à tona o melhor de seu trabalho em conjunto.


Tim Burton não fez Beetlejuice 2 por dinheiro: 'questão pessoal'

Tim Burton não fez Beetlejuice 2 por dinheiro: 'era questão pessoal'

Durante a coletiva de imprensa do Festival de Cinema de Veneza, Tim Burton revelou detalhes sobre a tão aguardada sequência Beetlejuice Beetlejuice, afirmando que seu retorno ao universo do filme de 1988 foi impulsionado por razões profundamente pessoais, e não financeiras. Burton, que estava ao lado dos astros Michael Keaton, Catherine O'Hara, Winona Ryder, Jenna Ortega, Monica Bellucci, Justin Theroux e Willem Dafoe, falou abertamente sobre sua desconexão recente com a indústria cinematográfica e como este projeto o ajudou a redescobrir sua paixão pelo cinema.

Motivação e Abordagem

Burton surpreendeu ao admitir que não revisitou o filme original antes de começar a filmar a sequência. "Eu não estava querendo fazer uma grande sequência por dinheiro ou algo assim, eu queria fazer isso por razões muito pessoais", explicou. O diretor revelou que, em vez de se basear no filme de 1988, confiou em suas memórias e no espírito do original para guiar a produção do novo longa.

Desilusão com a Indústria e Redescoberta da Paixão

Nos últimos anos, Burton se sentiu cada vez mais desiludido com a indústria cinematográfica. "À medida que você envelhece, às vezes sua vida dá uma guinada e eu meio que me perdi um pouco", disse ele. No entanto, a realização de Beetlejuice Beetlejuice representou uma espécie de reenergização para o diretor, permitindo-lhe voltar às suas raízes criativas e trabalhar com um elenco que ele considera próximo.

A colaboração de Burton com Jenna Ortega na série de sucesso da Netflix Wednesday também teve um papel fundamental na concepção da sequência. Burton expressou que, ao trabalhar com Ortega, ele encontrou uma nova inspiração que ajudou a dar forma ao projeto.

O desenvolvimento de uma sequência para Beetlejuice foi algo discutido por mais de três décadas, mas só recentemente o projeto ganhou força. Quando questionado sobre a possibilidade de mais um filme na franquia, Burton brincou sobre a longa espera: "Vamos fazer as contas... levou 35 anos para fazer isso, então terei mais de 100". Apesar da perspectiva pouco provável, ele não descartou completamente a ideia, especialmente com os avanços científicos modernos.

Lançamento e Expectativas

Beetlejuice Beetlejuice estreia como o filme de abertura do Festival de Cinema de Veneza, onde a expectativa em torno do longa é alta. O filme traz de volta a icônica família Deetz, desta vez com a filha adolescente de Lydia (interpretada por Winona Ryder), que inadvertidamente libera novamente o personagem Betelgeuse de Michael Keaton ao descobrir uma maquete da cidade no sótão.

Após sua estreia em Veneza, Beetlejuice Beetlejuice chega aos cinemas dos EUA em 6 de setembro, prometendo trazer de volta o humor macabro e a estética única que marcaram o original de 1988, agora revigorados pela visão pessoal e nostálgica de Tim Burton.


Nicole Kidman aceitou papel em Batman Forever só para beijar o Batman

Nicole Kidman aceitou papel em Batman Forever só para beijar o Batman

Nicole Kidman revelou recentemente a razão inusitada por trás de sua decisão de estrelar Batman Forever (1995), dirigido por Joel Schumacher. Em uma entrevista ao L'Officiel, Kidman compartilhou que muitos ficaram surpresos ao ver uma atriz de seu calibre no papel da Dr. Chase Meridian, um personagem criado exclusivamente para o filme. A atriz explicou que a motivação para aceitar o papel era, de fato, a oportunidade de beijar o Batman.

"Todo mundo fica tipo, 'Por que você está fazendo isso?' Eu fico tipo, 'Porque eu posso beijar o Batman!'", revelou Kidman, enfatizando que sua decisão não se baseava apenas no aspecto financeiro. Ela destacou que muitos dos grandes sucessos de bilheteira que ela participa são, em sua opinião, diferentes dos projetos que ela normalmente escolhe, refletindo sua abordagem de buscar papéis que ofereçam algo único.

Kidman teve a chance de explorar o gênero de super-heróis novamente quando estrelou Aquaman e sua sequência, Aquaman 2. No entanto, ela revelou que, quando o diretor James Wan entrou em contato para discutir um papel na franquia, ela estava esperançosa de que a proposta fosse para um projeto de terror. Wan é conhecido por seu trabalho em franquias de terror como Jogos Mortais, Sobrenatural e Invocação do Mal, e Kidman, uma grande entusiasta do gênero, expressou seu desejo de trabalhar com ele em um filme de terror.

"Eu realmente gostaria de trabalhar com ele em terror", disse Kidman. Apesar de não ter muita experiência em filmes de terror, ela é uma fã ávida do gênero e do trabalho de cineastas como Ti West, famoso por seus filmes de terror inovadores e impactantes. "Estou divulgando porque assisto terror hardcore. Sou fã de Ti West!" Kidman revelou seu desejo de explorar mais papéis sombrios e desafiadores em sua carreira.

Enquanto ainda não tem um filme de terror "hardcore" confirmado em sua agenda, Kidman está prestes a estrelar na nova série limitada da Netflix, The Perfect Couple. A série é baseada no romance homônimo de Elin Hilderbrand e apresenta Kidman no papel de Greer Garrison, uma matriarca que se vê envolvida em um mistério de assassinato que ocorre durante o casamento de seu filho.

A série promete um enredo cheio de suspense e intriga, com Kidman desempenhando um papel crucial em um drama que combina elementos de mistério e crime. A estreia de The Perfect Couple está marcada para 5 de setembro, e a série promete adicionar mais um capítulo interessante à já diversificada carreira de Kidman.


Sonic e Shadow não são amigos como Goku e Vegeta, diz criador

Sonic e Shadow não são amigos como Goku e Vegeta, diz criador

Apesar da união entre Sonic e Shadow no final de Sonic Adventure 2, onde ambos se transformam em suas formas poderosas, Takashi Iizuka, uma das mentes por trás da franquia Sonic the Hedgehog, esclareceu que esses dois personagens não são amigos. Em uma entrevista ao GamesRadar, Iizuka enfatizou que Shadow não deve ser comparado a Vegeta, de Dragon Ball, deixando claro que o antagonista da série Sonic não segue a mesma trajetória do príncipe dos Saiyajins.

Comparação com vegeta é descartada

Vegeta, um dos personagens centrais de Dragon Ball Z, começa sua jornada como vilão, mas ao longo do tempo se junta aos Guerreiros Z, formando uma parceria com Goku e lutando ao lado dele para enfrentar ameaças maiores. No entanto, de acordo com Iizuka, essa evolução não se aplica a Shadow. Ele explica que, apesar das interpretações dos fãs, o Sonic Team nunca teve a intenção de transformar Shadow em um aliado de Sonic, semelhante à relação de Vegeta e Goku.

Segundo Iizuka, Shadow foi concebido para ser um personagem que segue seu próprio caminho, sem a necessidade de se alinhar com Sonic ou salvar o mundo ao lado dele. Essa independência é um aspecto central da personalidade de Shadow, e Iizuka faz questão de manter essa característica intacta.

Shadow mantém sua independência

Ao contrário de Vegeta, que eventualmente se torna um defensor da justiça ao lado de Goku, Shadow continua a agir de acordo com suas próprias motivações e convicções. Ele não está interessado em formar uma amizade com Sonic ou em lutar pelo bem maior. Iizuka reforça que Shadow sempre terá seus próprios objetivos e não será moldado para se encaixar na narrativa de "inimigos que se tornam aliados".

O chefe do Sonic Team também expressou seu apreço por Shadow, chamando-o de seu personagem favorito devido ao seu "histórico trágico", o que o torna mais complexo e atraente. Para Iizuka, essa complexidade é o que torna Shadow interessante, e ele pretende preservar essa essência original do personagem.

O futuro de sonic e shadow

Embora as interações entre eles continuem sendo um ponto de interesse para os fãs, é improvável que vejamos uma parceria duradoura entre os dois personagens, conforme esclarecido por Iizuka. Resta aguardar se em futuros jogos, como Sonic X Shadow Generations, os dois se unirão novamente para enfrentar uma ameaça maior, mas sem comprometer a independência e o caráter original de Shadow.


Roteirista de Transformers é acusado de agressão doméstica e sexual pela ex-esposa

Roteirista de Transformers é acusado de agressão doméstica e sexual pela ex-esposa

Roberto Orci, conhecido roteirista das franquias “Star Trek” e “Transformers”, foi acusado em um processo de violência doméstica e abuso sexual por sua esposa, a atriz Adele Heather Taylor. No processo, Taylor alega que Orci, diagnosticado como bipolar e alcoólatra, abusou dela repetidamente, física e verbalmente, durante o relacionamento. Segundo as alegações, ele a chamava de insultos degradantes, a arrastava pela casa e a agredia, deixando marcas visíveis em seu corpo. "Você gosta de ser estuprada", teria dito o roteirista.

Os relatos de Taylor incluem episódios graves, como uma suposta agressão em maio de 2022, onde Orci a teria imobilizado no jardim de casa e ameaçado estuprá-la. No mês seguinte, ela afirma ter sido agredida sexualmente no mesmo local. Ela também menciona um incidente em abril de 2020, quando Orci teria chamado a polícia após uma tentativa de autodefesa de Taylor, resultando na prisão dela por violência doméstica. Apesar de ele ter pago sua fiança, a violência continuou, culminando em outra agressão em dezembro de 2022, que levou Taylor a deixar Orci definitivamente.

Após esse último episódio, Orci obteve uma ordem de restrição contra Taylor e deu início ao processo de divórcio. Em junho, ele processou Taylor, acusando-a de agressão, incluindo o uso de um Taser e spray de pimenta contra ele. Orci também reconheceu em seu processo que lutou contra o alcoolismo e passou por várias internações e reabilitações ao longo dos anos. No entanto, ele acusa Taylor de aproveitar-se de sua condição para manipular sua situação financeira.

Em sua resposta, Taylor refutou essas alegações, afirmando que ambos haviam concordado em colocar a maior parte dos bens em um fundo familiar, com divisão igualitária, mas que Orci teria quebrado o acordo ao se recusar a fornecer o suporte financeiro combinado.

O advogado de Orci, Daniel Paluch, nega as alegações feitas por Taylor e afirma que seu cliente está ansioso para contestar o caso nos tribunais.


Diretor de O Corvo comemora fracasso completo do remake

Diretor de O Corvo comemora fracasso completo do remake

O reboot de "O Corvo", lançado pela Lionsgate, teve um desempenho decepcionante nas bilheterias, arrecadando apenas US$ 4,6 milhões em sua estreia, muito abaixo dos US$ 50 milhões investidos na produção. No entanto, uma pessoa que não parece estar lamentando o fracasso do filme é o cineasta Alex Proyas, diretor da adaptação original de 1994. Proyas, que tem se oposto abertamente ao reboot, especialmente pelo legado deixado por Brandon Lee, comemorou o mau desempenho do novo filme em suas redes sociais.

Proyas critica o reboot e defende o legado de Brandon Lee

Alex Proyas nunca escondeu seu descontentamento com o reboot, considerando-o uma tentativa "cínica de ganhar dinheiro". Desde que o projeto foi anunciado, o diretor se manifestou contra a ideia de uma nova versão, argumentando que o legado de O Corvo deveria permanecer intacto, especialmente em respeito a Brandon Lee, que perdeu a vida durante as filmagens do original. Em uma publicação no Facebook, Proyas ironizou o fracasso do reboot: "Parece que não há muito dinheiro para ganhar", escreveu, acompanhando avaliações negativas do filme.

Proyas também destacou que, embora não goste de ver negatividade direcionada ao trabalho de outros cineastas, ele acredita que o reboot desrespeita o legado de Lee. Para ele, O Corvo não é apenas um filme, mas um testamento à carreira e à vida interrompida de Brandon Lee.

William Schneider defende o novo filme

Por outro lado, o co-roteirista do reboot, William Schneider, defendeu a produção, explicando que a equipe por trás do novo filme tentou seguir um caminho diferente do original para não comprometer o legado de Proyas. Schneider afirmou que o objetivo era criar uma nova interpretação da história, com sua própria voz e conjunto de fãs.

Apesar das críticas e da fraca recepção do público, o filme ainda está em cartaz nos cinemas. Contudo, as reações negativas e a desaprovação do diretor original indicam que o reboot terá dificuldades em conquistar o sucesso esperado.