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Lista | As 10 Melhores Trilhas Sonoras de 2016

Hora de uma jornada musical pelo cinema de 2016. Tivemos muitos filmes e muitas trilhas sonoras memoráveis, seja de algo mais clássico e harmonioso até estilos experimentais e abstratos. Venha agora conhecer a seleção do Bastidores para os melhores álbuns instrumentais do ano:

10. Batman vs Superman: A Origem da Justiça | Hans Zimmer e Junkie XL

Hans Zimmer no gênero de super-heróis sempre, sempre traz alguma coisa interessante. Com o atrapalhado Batman vs Superman, Zimmer contou com o auxílio de seu prodígio Junkie XL, e juntos trouxeram excelentes tema para o embate entre os dois maiores super-heróis de todos os tempos. Porém, o grande destaque fica pelo violoncelo elétrico incrível para a Mulher-Maravilha e as pesadas notas de órgão para o megalomaníaco Lex Luthor. Que possamos ouvir “Is She With You” no filme solo da Guerreira Amazona… – Lucas Nascimento

9. Rua Cloverfield, 10 | Bear McCreary

Um nome mais conhecido por sua contribuição nos games, Bear McCreary cria uma das trilhas mais arrepiantes do ano (veremos mais alguns exemplos disso na lista) para Rua Cloverfield, 10. Todo o clima de suspense e atmosfera é bem conferido através de suas cordas sinistras e as explosões de orquestras que marcam o personagem de John Goodman. Isso pra não mencionar a virada altamente operática que a trilha assume durante seu inesperado ato final. Um nome para ficarmos de olho. (LN)

https://www.youtube.com/watch?v=JqtkGgF2nnE

8. Doutor Estranho | Michael Giacchino

Foi um ótimo ano para Michael Giacchino. Sua entrada no MCU parece ter garantido um bom acordo no estúdio, já que seu trabalho em Doutor Estranho lhe garantiu o cargo de compositor do vindouro Homem-Aranha: De Volta ao Lar. Mas para a aventura mística do Mago Supremo da Marvel, Giacchino buscou uma inspiração oriental e o resultado é algo bem diferente e único dentro dos filmes do gênero. Além das cordas mais agudas, instumentos indianos e um teclado barroco memorável, a música ainda serve bem para as cenas de ação. (LN)

7. Animais Fantásticos e Onde Habitam | James Newton Howard

Animais Fantásticos e Onde Habitam provavelmente foi um dos filmes mais nostálgicos do ano, principalmente pelo fato de se passar no mesmo universo mágico que um dos bruxos mais famosos da cultura pop, Harry Potter. Mas ao mesmo tempo em que elementos conhecidos são vistos na tela, ele é um longa carregado de personalidade, com ênfase na trilha composta por James Newton Howard. Aqui, as composições do mundo fantástico harmonizam perfeitamente com toques da época em que a narrativa se passa – meados da década de 1920 -, como o saxofone e o piado, com adição de melodias de jazz e blues. Cada personagem principal tem a sua própria caracterização musical, mas em nenhum momento as cenas ficam saturadas – muito pelo contrário: tudo é tão fluido quanto água. – Thiago Nolla

6. O Homem nas Trevas | Roque Baños

A segunda trilha de terror a figurar na lista é uma das mais abstratas do ano. Repetindo a parceria de A Morte do Demônio com o diretor Fede Alvarez, a música de Roque Baños para O Homem nas Trevas é essencial para a criação do suspense e atmosfera aterradora do filme. É um trabalho que diversas vezes aposta em ruídos, distorção de cordas e percussões assombrosas para mergulhar o espectador num mundo perigosíssimo, sendo um elemento fundamental para a ótima mixagem de som do longa. (LN)

5. Rogue One: Uma História Star Wars | Michael Giacchino

É difícil pensar em um filme de Star Wars sem a presença do mestre John Williams, mas eis que Michael Giacchino aparece novamente e quebra um belíssimo galho em Rogue One. Sua música se aproxima ao máximo do estilo de Williams, sendo bem sucedido em criar temas memoráveis e que pertençam ao universo musical da saga, com destaque para os temas de Jyn Erso, Krennic e a sequência slasher de Darth Vader. Que Giacchino apareça pela galáxia muito, muito distante mais vezes. (LN)

4. A Bruxa | Mark Korven

Um dos principais elementos que compõe a atmosfera sinistra dos filmes de terror é a trilha sonora. E diferentemente de tantos simulacros do gênero, normalmente construídos com pausas dramáticas e clímaces excessivos e desnecessários, A Bruxa conseguiu refrear estes tons clichês para entregar o público uma melodia modal e angustiante que acompanha o arco de cada um dos personagens e da arquitrama principal. Alcançada através do som angustiante de violoncelos e de violinos, a trilha de Mark Koven nos mostra que o perigo existe até mesmo no vazio ou no conforto das nossas casas – indicando que as estruturas mais sólidas, sejam psíquicas ou físicas podem ser abaladas pelo desconhecido.  (TN)

3. A Chegada | Jóhann Jóhannsson

A Chegada rapidamente tornou-se um dos melhores filmes de 2016, e não foi por falta de talento: a direção de Denis Villeneuve e as atuações de Amy Adams e Jeremy Renner logo fizeram o público se envolver cada vez mais com a obra. Mas talvez o ponto que mais se destaque seja a trilha sonora de Jóhann Jóhansson – e por que isso? Simplesmente pelo fato da própria ambientação musical ser também um personagem. Em justaposição à trama, os tons animalescos e selvagens dos dois primeiros atos se complementam aos seres desconhecidos que chegam à Terra; entretanto, à medida em que a resolução se fecha, o arco outrora abrupto dá lugar a uma melodia contemplativa que facilita a compreensão da trama e que casa perfeitamente com o “fim” – ou será o começo? – dos protagonistas. (TN)

2. Animais Noturnos | Abel Korzeniowski

O segundo filme de Tom Ford como diretor é um deleite absoluto em praticamente todas as áreas técnicas, da fotografia ao design de produção e a elegância do roteiro. Um deles, claro, é a trilha musical do compositor Abel Korzeniowski, que adota um estilo clássico e romântico, com cordas lentas muito eficientes em criar uma atmosfera incerta e envolvente. A música de Animais Noturnos é digna dos grandes suspenses de Alfred Hitchcock, além de tomar liberdade em experimentos com batidas e o uso de respirações. (LN)

https://www.youtube.com/watch?v=PZiqhf4o4Hw

1. La La Land: Cantando Estações | Justin Hurwitz

Parece óbvio dar o primeiro lugar a um filme musical, mas é impossível não se maravilhar com as composições sensacionais de Justin Hurwitz para La La Land. É uma trilha que captura o estilo clássico dos grandes musicais de Hollywood, sendo romântico no melhor sentido da palavra e em seu uso de orquestra harmoniosa. Além das trilhas, o trabalho de Hurwitz no quesito instrumental das diversas canções originais do filme é digno de aplausos. Um Oscar garantido para o filme de Damien Chazelle.

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Publicado por Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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