10 melhores filmes sobre aviões

Antigamente, quando um avião aparecia em um filme, em que não era costume esses veículos aéreos motorizados aparecerem, causavam grande suspiro e entusiasmo entre o público quando surgiam em tela. Com o desenvolvimento das aeronaves - e também do modo de se filmar, principalmente das cenas de ação, com aviões de guerra em alta velocidade realizando grandes manobras, essas produções passaram a ficar mais empolgantes e realistas, até que atualmente é quase impossível assistir a um filme sem uma cena tão impressionante como a vista em Missão Impossível: Nação Secreta.

Confira a lista dos filmes mais interessantes que tem ou suas histórias contadas em aviões ou que tem suas narrativas passadas como pano de fundo em aviões.

10. Vôo United 93 (2006)

Os atentados do 11 de setembro de 2001 entraram para a história como um dos piores atos terroristas cometidos em solo americano. Vôo United 93, dirigido por Paul Greengrass, teve seu lançamento feito cinco anos após a tragédia às Torres Gêmeas, e isso levando em conta como os executivos de Hollywood costumam adaptar o mais rapidamente possível histórias reais para as telonas, este filme levou até que um certo tempo para ter sua trama levada para o cinema.

Produção é pura tensão, com altas doses de emoção e mesmo com o público já sabendo o que aconteceu com o voo 93 da United Airlines, e que foi sequestrado por terroristas com a finalidade de jogá-lo contra a Casablanca, mas que pela luta dos passageiros contra os terroristas acabou por cair na Pensilvânia, em 11 de setembro de 2001, acaba por gerar uma certa comoção no espectador ao assistir aquela história e vivenciar tudo aquilo, mesmo que alguns fatos apresentados sejam diferentes do que já sabemos hoje a respeito dos atentados.

9. O Aviador (2004)

Megaprodução que teve Leonardo DiCaprio como protagonista, interpretando uma das figuras americanas mais conhecidas da história (Howard Hughes), fato que o fez ser indicado ao Oscar e que como sabemos não recebeu a estatueta pela atuação.

Por ser uma cinebiografia é considerado um filme “parado” e longo demais por certa parcela do público, mas isso não o transforma em uma produção ruim, pelo contrário, é uma obra que fascina por adaptar a excêntrica vida do milionário americano apaixonado por aviões, além de trazer um grandioso elenco, Kate Beckinsale, John C. Reilly e Cate Blanchett.

8. O Voo (2012)

Na época que estreou nos cinemas surgiram muitas críticas positivas para a atuação de Denzel Washington, que rendeu indicação ao Oscar de melhor ator pelo papel de um piloto alcoólatra que acaba se envolvendo em um acidente aéreo, mas investigações feitas acabam questionando seus atos na condução da aeronave.

O roteiro funciona ao trabalhar o drama do piloto, pois traz um homem com problemas pessoais e que poderia ter vitimado centenas de vidas, isso além de trazer boas doses de ação e também um protagonista que tenta dar a volta por cima.

7. Voo Noturno (2005)

Wes Craven é um mestre do cinema de terror. Clássicos do diretor como A Hora do Pesadelo (1984) e Pânico (1996) acabaram por se tornar grandes franquias. Voo Noturno é um suspense com a marca de Craven, é um dos melhores (e também mais menosprezados) thrillers já lançados.

Rachel MCAdams interpreta uma mulher que entra em um avião e acaba sendo sequestrada e se vê no meio de uma trama de assassinato. O homem que a sequestra em um voo noturno é interpretado por Cillian Murphy.

Não é um terror convencional, com sangue sendo derramado a rodo, e sim um thriller psicológico, em que a protagonista precisa fugir do sequestrador em um avião. Altas doses de tensão, em um filme que entretém e prende o público na cadeira.

6. Serpentes a Bordo (2006)

Nada melhor que assistir a uma história em que surgem cobras atacando os passageiros em pleno a um voo, e o elenco desse longa ainda conta com a participação de Samuel L. Jackson como o homem que pode salvar o dia.

Serpentes a Bordo se tornou um sucesso instantâneo ao ser lançado e quase ninguém entendeu o por que nada na época, muito menos os produtores, fato que acabou transformando a produção em cult com o tempo. O show de bizarrices é tamanho que se torna divertido, tanto que no final surge inesperadamente dentro do avião uma anaconda.

5. Sully: O Herói do Rio Hudson (2016)

Consagrado pela crítica como um dos recentes grandes filmes de Clint Eastwood, longa narra a história do piloto da US Airways, Chesley Sullenberger, que entrou para a história depois de realizar um pouso de emergência no rio Hudson sem que ninguém a bordo tivesse se vitimado.

Com grande atuação de Tom Hanks, em uma produção que que tenta retratar os fatos como ocorreram, sem sentenciar o piloto de que houve algum erro por sua parte e sim mostrar o seu ato heróico e também quais foram as consequências após o pouso no rio Hudson.

4. Amor sem Escalas (2009)

Em uma bela exibição de George Clooney à frente de um personagem que vive viajando e circunstancialmente tem que demitir pessoas por onde passa, além de ter como meta o objetivo de conseguir 10 milhões de milhas de viagem.

É uma agradável comédia dramática e que apresenta o vazio na vida do personagem de Clooney, um homem com um objetivo de vida raso. Tem um ótimo roteiro, é bem dirigido por Jason Reitman, além de causar boas risadas nos espectadores.

3. Prenda-me se for Capaz (2002)

Leonardo DiCaprio em mais uma atuação de cair o queixo. Desta vez como um golpista em uma trama inspirada em fatos reais, ao contar a história de Frank Abagnale Jr. que foi considerado o mestre dos disfarces, e que teve por um tempo em seu encalço o FBI.

Não é uma película que tem sua narrativa focada em aviões, mas a ideia de colocar DiCaprio como um piloto golpista é por si só algo que acaba trazendo uma grande diversão, além de ter a primorosa direção de nada mais nada menos que Steven Spielberg.

2. Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu (1980)

Não rir de pelo menos uma das várias piadas nonsenses de Airplane! (nome em inglês) é uma tarefa bastante árdua. A sátira dos filmes catástrofes logo ganhou o público quando foi lançado por trazer um Leslie Nielsen bem humorado e sem noção dentro de um avião.

Claro que muitas das piadas do filme perderam seu brilho com o passar dos anos, mas muitas situações ainda tiram muitos risos, mesmo que sejam cenas forçadas, como a da passageira que é esbofeteada inúmeras vezes pôr vários outros passageiros em fila indiana.

1. Top Gun: Maverick (2022)

Se essa lista fosse feita há alguns anos antes, certamente figuraria nos primeiros lugares Top Gun: Ases Indomáveis (1986), antecessor de Top Gun: Maverick, que se tornou sucesso de bilheteria e de crítica e que traz o retorno de Tom Cruise no papel do piloto Pete 'Maverick' Mitchell.

Com empolgantes cenas de ação, destruição de aviões e manobras de tirar o fôlego, longa deu uma sobrevivia para uma trama que estava esquecida e possivelmente pode ter transformado Top Gun em uma lucrativa e gigantesca franquia.


Bienal de SP | Mesmo atraindo multidão ainda tem muito a melhorar

Vendas em Alta

No último domingo (10) ocorreu a Bienal do Livro de São Paulo, que foi realizada no Expo Center Norte e que atraiu milhares de leitores. Em nove dias de evento, passaram pelo local mais de 600 mil visitantes, tendo um crescimento de 10% em seu público em relação a 2018, último ano que havia ocorrido a Bienal.

As vendas também cresceram nessa edição, segundo os dados divulgados pelas próprias editoras. E isso em um momento em que a economia do país se encontra em crise, e é uma boa notícia para o mercado editorial que em 2021 as vendas de livros cresceram 29% em relação a 2020.

O aumento das vendas de livros na Bienal pode ser mais devido ao evento ter sido feito durante as férias de julho, fato que não costuma ocorrer nas edições anteriores, e assim ter levado um público maior para o Expo Center Norte, do que propriamente o fato dos livros estarem mais “baratos” ou de ter uma maior variedade de oferta de produtos a serem adquiridos.

Por falar em preços, essa edição, em quase todos os estandes que visiteis, com ressalva daqueles que tinham como finalidade limpar o estoque, colocando livros a valores bem baratos “3 títulos por 50”, na maioria o que se encontrou foram obras com preços altos, e mesmo quando se encontrava alguma promoção bastava olhar no site da Amazon e encontrar aquele mesmo título pela metade do valor fornecido na Bienal, ou seja, compensava muito mais comprar pelo site de Jeff Bezos que na Bienal.

Nesta edição as editoras pensaram melhor na elaboração de seus estandes e não focaram somente em produtos pops. Na HarperCollins se encontrava livros de O Senhor dos Anéis, mas também outras obras de Tolkien, assim como na Companhia das Letras era possível encontrar um vasto catálogo com obras de Stephen King, mas também obras de outras áreas de interesse do público, não com muitos títulos à disposição, mas mesmo assim já era alguma coisa.

Em 2018, o que mais se via era uma enormidade de oferta de livros de YouTubers e que eram colocados em destaque nas prateleiras, resultando na fuga de muitos leitores dos estandes por não serem o público-alvo daquelas obras. Desta vez já ouve uma mudança, com livros de Star Wars, Harry Potter e até mesmo obras de filosofia e história brasileira sendo colocados com mais destaque nos estandes.

Desorganização e Lotação

É claro que quem vai nesse tipo de evento já está acostumado com a super lotação ou já espera que esteja abarrotado, tendo filas imensas e dificuldade de se andar em meio ao caos e na Bienal não foi diferente, e mesmo um local tão grande quanto o Expo Center Norte se tornou pequeno para uma demanda tão grande de público.

E a organização da Bienal não ajudou em nada, sendo que nos primeiros dias de eventos as filas de quem tinha ingresso e quem não tinha ingresso era a mesma para entrar, ou seja, quem tinha ingresso e chegasse antes teria que ficar esperando junto com quem não tinha ingresso, não havia uma fila específica para quem já tinha ingresso completo, uma total falta de organização. E dentro do evento o que se via era também uma total desorganização, parecia até um evento amador. Os estandes formavam filas bizarras em que as pessoas passavam umas na frente das outras furando a fila descaradamente, a praça de alimentação foi mal planejada.

Mesmo que a Bienal tenha vendido três milhões de livros, o que configura um sucesso da edição, ainda há muito a melhorar. Como um melhor cenário para autores e independentes exporem seus trabalhos e atraírem novos leitores, um real pensamento das editoras em usar a Bienal não apenas para vender livros, mas também para fazer um produto cultural para o público e nisso entra também uma política de baixar os preços absurdos que se encontravam alguns volumes.

A verdade é que a Bienal, diferente da BGS, CCXP, entre outros eventos, não é um evento que te prende no local. O público entra, dá umas voltinhas, compra alguns exemplares de livros e depois de quatro horas ali dentro vai embora, e isso não se vê em outros lugares. A Bienal do Livro precisa começar a pensar grande e se refazer como evento.


10 melhores filmes com dinossauros

Os Dinossauros em si e o mundo que habitaram, no caso o planeta Terra, mas há milhões de anos atrás, sempre trouxeram muita curiosidade para todo o público, por isso pesquisadores a cientistas sempre procuram até hoje maneiras de explicar como esses seres foram extintos do Terra.

O cinema tenta acompanhar essa ânsia pela busca de apresentar essas histórias a respeito desses predadores que viveram em nosso planeta há tanto tempo. É verdade que muitos dos filmes produzidos são animações ou do gênero de fantasia ou da ficção científica, até porque os dinossauros não existem mais e recriá-los com efeitos práticos iria custar um valor estratosférico, por isso a maioria dessas produções tem efeitos limitados.

A seguir os melhores filmes com a presença de Dinossauros.

10. O Mundo Perdido (1925)

Inspirado na obra do autor Arthur Conan Doyle, O Mundo Perdido pode até não ser considerado nos dias atuais uma obra-prima, mas na época que estreou marcou época por ser o primeiro filme a usar a tecnologia de stop motion no cinema, até então considerado algo inovador para o período.

Por ser um filme mudo, nos dias de hoje a tarefa de assisti-lo pode não ser das mais fáceis, mas há o seu valor histórico para a história do cinema e vale a pena dar uma conferida.

9. Dinossauro (2000)

A produção da Disney mesmo sendo lançada no início de 2000 é considerada um clássico, não pela sua qualidade técnica, mas sim por uma geração toda ter crescido acompanhando a história do iguanodonte Aladar e sua jornada pessoal em meio à chuva de meteoros que cai na Terra.

Sem participação da Pixar na construção da animação, esse foi o primeiro projeto da Disney em que os personagens foram completamente criados via animação 3D.

O roteiro é fraco, mas vale justamente pelo valor emocional e pela questão científica que a trama apresenta.

8. O Vale de Gwangi - O Vale Proibido (1969)

Bebendo da fonte de King Kong, já que O Vale de Gwangi é praticamente uma cópia do longa de  1933, mas com a diferença que em vez de um gorila gigante levado para Nova York, houve uma troca por um Tiranossauro que é levado para ser exposto em uma cidade do interior do México.

As familiaridades com King Kong são muitas e ficam evidentes em várias cenas, principalmente na da destruição da cidade.

7. A Era do Gelo 3 (2009)

A franquia de animação de sucesso A Era do Gelo não demorou para embarcar na era dos dinossauros e a diversão é garantida nesse terceiro capítulo, o transformando em um dos mais engraçados dos filmes lançados pela Blue Sky Studios.

O espectador só precisa ignorar o fato, em relação ao roteiro, de que nesse terceiro filme os dinossauros que aparecem em um misterioso mundo subterrâneo não fazem muito sentido para a trama, já que eles haviam sido extintos há milhões de anos antes dos fatos apresentados no longa.

7. Jurassic World Domínio (2022)

Para quem ama dinossauros e gosta de variedade, Jurassic World Domínio é o melhor da franquia (dessa nova trilogia). São inúmeras espécies surgindo convivendo entre os humanos. Algumas interagem pacificamente, outras só querem caçar e jogar o mundo no caos.

Dinossauros clássicos como o Tiranossauro, os Velociraptors, Triceratops e Parassaurolofos marcam presença, mas as novidades são muitas com o Giganotossauro, Atrociraptores, Dimetrodons, Quetzalcoatlus e o destaque do assustador Therizinossauro.

A história pode não ser grandes coisas, mas há um número gigantesco de espécies jogadas em situações interessantes em ótimos efeitos visuais que vai te manter cativado.

6. O Bom Dinossauro (2015)

Uma animação da Pixar que não tem muito a qualidade da empresa que é ligada à Disney. Primeiro pelo fato que seu roteiro, mesmo tendo boas ideias, é recheado de clichês e de longe não lembra as brilhantes ideias da Pixar.

A trama segue um Apatossauro chamado Arlo, que se perde de sua família e acaba encontrando na amizade de um menino humano selvagem uma aventura por um mundo “novo”. A qualidade da animação é o ponto forte, com cores vivas e a recriação perfeita do ambiente com bons efeitos visuais.

4. King Kong (2005)

Peter Jackson vinha de uma série de conquistas obtidas em várias premiações com a trilogia O Senhor dos Anéis quando aceitou o desafio de fazer um remake de King Kong, uma história já muito saturada e que precisava receber uma refilmagem para os dias atuais.

O resultado é fantástico, com King Kong sendo belamente reproduzido com uma ótima tecnologia digital de ponta e com o gorilão sendo interpretado por Andy Serkis.

Há excelentes cenas de ação de tirar o fôlego, com destaque para a luta contra os dinossauros, em que o gorila gigante luta contra os predadores para salvar a vida da bela Ann Darrow (Naomi Watts).

3. Em Busca do Vale Encantado (1988)

Uma animação simples, que tem um valor nostálgico, além de trazer uma linda mensagem sobre amizade, Em Busca do Vale Encantado é uma animação que conta com uma narrativa emocionante e que leva muitos às lágrimas ainda nos dias de hoje.

Com produção de George Lucas, Steven Spielberg e Don Bluth (Gary Goldman e John Pomeroy também participaram do projeto) não tinha como dar errado um projeto de tamanha beleza.

Ali já havia alguns traços do que viria a ser no futuro o grande clássico do cinema de Spielberg, Jurassic Park, que percebeu no filão dos dinossauros um grande entretenimento a ser explorado.

2. King Kong (1933)

Um verdadeiro clássico que serve como referência para vários filmes até os dias de hoje, além de ter se tornado futuramente uma franquia de sucesso no cinema.

King Kong foi só o pontapé inicial de algo maior no cinema americano, da história de uma fera que vive na Ilha da Caveira e de uma equipe que vai até o local para filmá-lo.

No longa, o gorila gigante luta contra um Tiranossauro Rex (algo que foi considerado inovador para o cinema na época),  se apaixona pela bela Ann Darrow, e é exposto por um cinegrafista na Broadway, em um show de espetáculo de horror, e tudo que sabemos depois é história, até mesmo a clássica cena final no Empire State Building.

1. Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993)

Existe uma era antes de Jurassic Park e depois de O Parque dos Dinossauros, e isso se deve simplesmente pelo fato de que antes do filme dirigido por Steven Spielberg os dinossauros eram retratados nas telonas de maneira superficial e até mesmo bastante fake.

Depois de Jurassic Park, no cinema os dinossauros ficaram mais reais, havia tensão ao presenciar uma cena envolvendo um Tiranossauro-Rex perseguindo suas presas, emoção essa que antes não era possível devido a falta de veracidade que as filmagens não profissionais empregavam nas produções na época, e que a tecnologia colocada em prática por Spielberg permitiu aos espectadores com O Parque dos Dinossauros, abrindo espaço para uma franquia de enorme sucesso nos cinemas.


10 Melhores Filmes sobre Vikings

Pode-se dizer que nunca os Vikings ficaram tão em evidência quanto agora em produções audiovisuais, com séries recebendo orçamento de megaproduções, como é o caso de Vikings, do History e The Last Kingdom, baseada no livro Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell. Isso para não dizer dos games que também estão percebendo o grande filão a ser explorado, com os lançamentos de Assassin's Creed Valhalla e God of War Ragnarok.

Nesta lista serão listados alguns dos melhores filmes sobre os vikings.

10. Outlander: Guerreiro vs predador (2008)

Por se tratar de uma produção de baixo orçamento, e por querer abordar um tema tão grandioso quanto é a guerra entre humanos e alienígenas, ainda mais com um ser que cai do céu, no caso um guerreiro chamado Kainan (Jim Caviezel) e que irá se unir aos vikings para enfrentar uma fera alienígena da raça Moorwen, antes que esta destrua todos os guerreiros de forma letal. É meio óbvio que um filme com essa premissa demandaria pelo menos um orçamento maior, caso que não ocorreu com Outlander, mas mesmo assim é um entretenimento divertido. Claro que o espectador irá precisar em alguns momentos fazer vista grossa para os furos do roteiro e engolir a estética feia da produção, de resto dá para assistir sem problemas.

9. O Último Rei (2016)

Para quem quer fugir da ficção científica e quer acompanhar uma trama de cunho histórico, provavelmente irá gostar da de O Último Rei, longa que narra os fatos que se passam na Noruega, no período de 1206, em uma época em que o território passava por uma Guerra Civil. Há boas cenas de lutas e algumas batalhas bem coreografadas, além de aventura, tensão e muitos vikings noruegueses.

8. O 13º Guerreiro (1999)

Com Antonio Banderas como protagonista, longa narra as aventuras de Ahmed Ibn Fahdlan nos territórios vikings. É uma produção boa principalmente em seu primeiro ato, até começar a esbarrar em seu roteiro mediano e na direção confusa da dupla John McTiernan e Michael Crichton, que se sai bem nas cenas de batalha e tensão, mas equivocada em se decidir se queria contar uma história de fantasia ou um filme histórico, como o longa Cruzada (2005), épico de Ridley Scott, fez ao abordar sua trama de forma eficiente e séria, sem fantasiar, algo que O 13º Guerreiro se perdeu durante sua narrativa.

7. Os Legendários Vikings (1964)

Apesar de ser um clássico do cinema e contar com nomes conhecidos de Hollywood, como Richard Widmark e Sidney Poitier, não é dos melhores quando o tema é invasão vikings. As cenas de batalhas não são bem coreografadas, os figurinos são bregas e a direção de Jack Cardiff peca bastante em construir uma estética que agrade aos fãs do gênero. Vale pela trama de conflito entre vikings e mouros que o roteiro segue e que continua bastante atual.

6. O Guerreiro Silencioso (2009)

Com muitas referências à mitologia nórdica, O Guerreiro Silencioso não é um filme fácil de digerir em um primeiro momento. O trabalho do diretor Nicolas Winding Refn (Demônio de Neon) é feito pensando em acompanhar os rumos do guerreiro One-Eye, interpretado por Mads Mikkelsen – em outro de seus trabalhos magníficos – que é mantido prisioneiro por uma aldeia, até que um dia escapa e se junta a um grupo de vikings que estão indo lutar na Terra Santa. É uma produção cheia de metáforas, com um valor histórico a ser compreendido, já que há uma certa crítica ao cristianismo, mas de difícil assimilação por parte do público.

5. A Lenda de Beowulf (2007)

Se for comparar com a época que foi lançado com os dias de hoje, a qualidade da animação empregada em A Lenda de Beowulf continua sim muito atual e muito boa. Óbvio que atualmente a tecnologia de Motion Capture melhorou bastante, principalmente nos movimentos dos personagens, mas para a época de seu lançamento foi considerado uma grande revolução para o cinema digital. O foco do roteiro é centrado na aventura, tendo boas cenas de ação, com a direção ficando a cargo de Robert Zemeckis, que já havia feito um bom trabalho com a animação O Expresso Polar (2004).

4. Thor (2011)

Pode não parecer, mas faz todo o sentido o longa da Marvel estar na lista, já que Thor é o deus nórdico dos trovões, além de ser filho de Odin, o soberano de Asgard, portanto, sua ligação com os vikings é enorme. Claro que dos três filmes produzidos: Thor, Thor: O Mundo Sombrio e Thor: Ragnarok o mais simbólico é o primeiro (mesmo sendo considerado por muitos um dos mais fracos da primeira fase), já que deu o passo inicial para que o asgardiano ganhasse um filme solo no MCU e também recebesse destaque no mundo dos heróis no audiovisual.

3. Como Treinar Seu Dragão (2010)

Essa é outra animação que se passa no período viking, com Soluço sendo um jovem de uma tribo, mas que não se encaixa muito bem nela e em suas tradições. É uma clássica história sobre amizade, com muita ação, além de ter uma ótima qualidade de animação, fato que o fez receber duas continuações, além de ter sido indicado ao Oscar de Melhor Longa Animado em 2011.

2. O Homem do Norte (2022)

Quando foi anunciado como um projeto a ser desenvolvido por Robert Eggers, diretor queridinho do público fã de produções alternativas, logo as expectativas por mais um bom filme lançado pelo cineasta foram às alturas. Nesta história de vingança viking, em que Amleth (Alexander Skarsgård) irá fazer de tudo para revidar a morte de seu pai pelas mãos de seu tio Fjölnir, o jovem viking irá crescer e se tornar um ser brutal e que mata a sangue frio seus adversários. É uma produção sanguinolenta, recheada de ação e feita para os fãs do gênero não botarem defeito.

1. Vikings, os Conquistadores (1958)

Saibam muito antes de ver que o primeiro lugar é de um filme “velho”, como muitos se referem aos filmes antigos atualmente, que esta é uma produção que simboliza tudo o que um filme viking é em sua síntese, desde a sua atmosfera de tensão, até a ser um épico grandioso do gênero. Protagonizado por Kirk Douglas, Tony Curtis e Janet Leigh marcou época não apenas pelos cenários teatrais e efeitos práticos, mas também pela ótima execução do roteiro feita pelo diretor Richard Fleischer (Conan, O Destruidor).