Crítica | Patrulha do Destino: 1ª Temporada - A DC comprovando seu valor na TV
É inegável que a Warner/DC assume mais riscos do que a concorrência oferecida pela Marvel que, desde 2014, quando fez a aposta certeira com Guardiões da Galáxia, não apresentou absolutamente nada fora do convencional desde então.
Tanto no cinema quanto na televisão, a DC tem essa abordagem vanguardista e isso é sintetizado pela época dos DC Originals como Titans, Monstro do Pântano e, por fim, Patrulha do Destino, um dos maiores acertos da marca em séries televisivas até agora.
Trazendo esses personagens marginalizados da editora, ninguém esperava que uma série de um supergrupo desconhecido originado em 1963 renderia uma excelente história com diversos métodos criativos para trazê-la à vida.
Zeros à esquerda
Essa interpretação de Patrulha do Destino conduzida à ferro e fogo pelo showrunner Jeremy Carver, se inspira fortemente em duas das melhores fases do supergrupo nos quadrinhos: a de origem, criada por Arnold Drake, Bob Haney e Bruno Premiani, com a mais elogiada até hoje, de Grant Morrison.
A premissa é original, misturando personagens das duas fases, mas mantendo a íntegra do suprassumo da equipe. Reunidos pelo Chefe (Timothy Dalton), um grupo de metahumanos desajustados vive na Mansão Dayton. Escondidos da sociedade por anos a fio, Rita Farr (April Bolwby), Crazy Jane (Diane Guerrero), Cliff Steele (Brendan Fraser) e Larry Trainor (Matt Bomer) acabam confrontados com seu pior pesadelo: o Chefe é sequestrado e não deixa qualquer rastro.
Perdidos e sem foco, a equipe acaba recebendo a ajuda do famoso Ciborgue (Joivan Wade) para tentar encontrarem o Chefe e salvarem suas peles, afinal o mundo é um lugar extremamente assustador para renegados bizarros como eles. Entretanto, ao longo da jornada, a equipe acaba também em busca de conhecerem a si mesmos e encararem a realidade.
É importante reforçar que, por mais que Patrulha do Destino seja uma série excepcional em todos os aspectos e não decepciona em absolutamente nada, o maior mérito vem mesmo do roteiro. Isso acontece pelo talento indiscutível de Jeremy Carver, showrunner, em manter a coesão e estilo único da série ao longo de quinze episódios escritos por, pasmem, onze roteiristas.
É um time gigantesco de pessoas escrevendo episódios diferentes e ainda assim conseguem a tarefa impressionante de manter a história coesa com seus personagens bastante ligados à sua essência e jornadas pessoais. Já no episódio piloto é possível perceber toda a irreverência e inventividade que o espectador testemunhará ao longo da série.
O grande vilão da trama, conhecido como Sr. Ninguém (Alan Tudyk absolutamente brilhante), serve também como o narrador e, por conta de sua natureza que é revelada episódios mais tarde, há diversos “metacomentários” sarcásticos em relação à indústria audiovisual dependente das adaptações de quadrinhos e de como essas histórias estão cada vez mais genéricas.
Toda essa ironia com críticas ácidas, felizmente não se aplica ao trabalho narrativo da série. Criativa, esquisita e bizarra do início ao fim, temos essas histórias com presepadas improváveis mescladas com o realismo do drama dos seus personagens. No decorrer de toda a temporada, todos passam por um arco significativo de aceitação, perdão e ressignificação.
Dentre todos, creio que o melhor escrito seja com Larry Trainor. Através dele, os roteiristas trabalham muitas temáticas LGBT pertinentes, trazendo momentos memoráveis com ápices narrativos bonitos em dois episódios diferentes - um deles também traz a apresentação de Danny, a rua Queer sapiente criada na fase de Morrison. Fora isso, há toda a relação complicada com a entidade do Homem Negativo que se encontra preso em Trainor por uma infelicidade do destino.
Logo, enquanto a equipe luta contra os fantasmas do passado através de flashbacks orgânicos muito bem inseridos, temos toda a busca pelo Chefe ao longo da temporada. Para completar quinze episódios completos, há também arcos menores que se conectam magistralmente com a trama principal e com os flashbacks.
Alguns episódios, inclusive, conseguem ser profundamente emocionantes pela dor de alguns personagens como Trainer e Crazy Jane, uma mulher que sofre de Transtorno Dissociativo alternando entre 64 personalidades diferentes - ponto alto da série é o episódio que explora a fundo a mente da personagem exigindo bastante da atuação de Guerrero.
Embora alguns tenham arcos mais interessantes que os outros, a qualidade narrativa é sempre bastante acima da média. A interação entre o grupo diverte bastante, com o texto acertando muito na comédia e nas reações de todos mediante as completas bizarrices que enfrentam como o Apocalipse mais inusitado possível e dos acontecimentos que se desdobram dentro de um burro, por exemplo.
O que se torna um vício narrativo cansativo em geral é a relação sempre inconstante entre Jane e Steele que sempre cai na repetição atingindo até mesmo o último episódio. Fora o fato da série duvidar da inteligência do espectador e deixar explícito qual é a metáfora e conflito entre os personagens na esfera psicológica em uma relação quase edipiana.
Também é uma pena que o final seja tão apressado depois de um acontecimento mudar completamente o paradigma de um dos personagens. Em apenas um episódio, fica impossível trabalhar todos com competência para jogá-los diretamente em um conflito decisivo contra o Sr. Ninguém. Pela história do episódio final, fica claro que ali eram necessários ao menos dois episódios, pois toda a proposta acerca do final é repleta de potencial. Ou simplesmente encarar o fato de encerrar a temporada no 14º episódio que amarra muito bem diversas características.
Aliás, o final evidencia o cuidado da produção em deixar diversos elementos soltos para serem retomados posteriormente, como é o caso da barata crente Ezekiel e o ratinho vingador Bigodes. Alguns outros personagens coadjuvantes também complementam bem o tom cômico, como é o caso das besteiras que o Homem Animal Vegetal Mineral faz.
Já outros trazem histórias tão interessantes que fazem o espectador torcer para que retornem posteriormente em outros episódios como acontece com Willoughby Kipling, Flex Mentallo e o Caçador de Barbas. São personagens únicos de poderes absurdos de tão surreais e aparentemente inúteis, além de contarem com o carisma dedicado dos seus atores - em geral, na série inteira, o trabalho de elenco é muito sólido e competente.
Review Patrol
É fato que os elementos bizarros da série são sua estrutura fundamental. Caso você não goste de narrativas esquisitas que apresentam conceitos surreais, Patrulha do Destino com certeza não é recomendada.
Isso reverbera muito também no visual da série. Apesar de contar com um bom orçamento, os elementos de computação gráfica em geral são bastante rudimentares, toscos, mas que encaixam organicamente com a natureza estética da série.
A estética da série tem ápices de brilhantismo com boas imagens para criar metáforas bonitas, como o último adeus entre Trainor e o amor de sua vida em um sonho, com o jogo de desfoques em plano/contraplano. Muito também recai na competência do departamento da arte trazendo elementos visuais americanos característicos de diversas décadas que vão dos anos 1910 até os 2010.
Ou seja, um verdadeiro pesadelo de produção onde tudo poderia dar errado, mas que felizmente não dá. Há muito cuidado e originalidade para a execução das ideias bizarras em contrastes com cenários bastante cuidadosos para capturar a iconografia da época. É só reparar em como cada flashback de cada personagem consegue ser extremamente único e reconhecível em questão de segundos. Isso é uma direção competente.
Logo, Patrulha do Destino em sua 1ª temporada cativa bastante por sua irreverência feita do modo correto. Há beleza na jornada de seus personagens extremamente trágicos e quebrados por dentro - toda a situação de Cliff Steele é uma das mais desesperadoras dentre os demais. Tragédia e comédia muito bem dosadas ao todo potencializadas pela liberdade proporcionada pelas brincadeiras com a metalinguagem - principalmente no penúltimo episódio.
Mostrando que ainda é possível contar ótimas histórias e encantar os espectadores através de um experimentalismo criativo responsável, a série é uma das produções originais mais cativantes da DC em anos e que com certeza merece uma chance de ser conferida com carinho por todo fã de quadrinhos e de super heróis.
Patrulha do Destino: 1ª Temporada (Doom Patrol, EUA - 2019)
Criado por: Jeremy Carver
Direção: Dermott Downs, Chris Manley, Carol Banker, Robert Hardy, Rebecca Rodriguez, Amanda Row, Kristin Widell
Roteiro: Tamara Beecher-Wilkinson, Jeremy Carver, Shoshana Sachi, Tom Farrell, Eric Dietel, Tanya Steele, Neil Reynolds, Chris Dingess
Elenco: Diane Guerrero, April Bowlby, Joivan Wade, Alan Tudyk, Matt Bomer, Brendan Fraser, Timothy Dalton, Riley Shanahan, Matthew Zuk, Phil Morris, Alimi Ballard, Anna Lore, Tommy Snider, Stephanie Czajkowski, Charmin Lee
Emissora: HBO Max
Gênero: Ficção Científica, Ação, Quadrinhos
Duração: 55 min.
Segunda temporada de Loki deve estrear até 2023
Em tempos de pandemia, é sempre um mistério como e quando as produções audiovisuais serão retomadas. Após o lançamento muito bem sucedido de Loki, muitos se perguntam quando que a 2ª temporada estreará na Disney+.
Felizmente, Kevin Feige ofereceu uma estimativa ao ser entrevistado ao Collider, afirmando também que a busca por novos diretores logo terá começo.
“Está a caminho. Estamos desenvolvendo neste momento. Esperamos que boa parte do time retorne. Kate vai fazer coisas maiores e melhores, então a busca por diretores vai começar em breve.”
Segundo ele, a série deve voltar entre 2022 e 2023. A série do Loki está disponível no Disney+.
Vingadores 5 ainda deve demorar pra acontecer, revela Kevin Feige
Após Vingadores Ultimato, a Marvel teve que planejar um novo futuro e uma nova forma de estruturar seu Universo Cinematográfico. Apostando por enquanto no Multiverso, parece que demorará um bom tempo até que Vingadores 5 estreie nos cinemas.
É o que afirma Kevin Feige, produtor chefe da marca, em entrevista ao Collider.
“Acho que queremos uma quantidade de tempo razoável após Ultimato para começar uma nova saga, que já está a caminho e já começou. Então é preciso de tempo, como fizemos na Fase 1, para construir uma saga antes de começar a juntar todo mundo.”
Entretanto, os encontros entre os personagens se tornarão cada vez mais frequentes como será visto em Homem-Aranha: Sem Volta para a Casa que conta com a participação do Doutor Estranho.
Vingadores: Ultimato e os demais filmes da Marvel estão disponíveis no Disney+.
Processo de Scarlett Johansson pegou Disney de surpresa
O processo de Scarlett Johansson contra a Disney segue rendendo matéria. A atriz moveu um processo após se sentir lesada pelo lançamento de Viúva Negra pela Disney+, diminuindo sua participação nos lucros das bilheterias nos cinemas.
Ela considerou o lançamento no streaming como quebra de contrato e moveu o processo. Agora, segundo fontes consultadas pela Variety afirmam que a Disney não “recebeu a cortesia de um alerta de que um processo legal estava chegando” e que a empresa pediu para que os agentes da atriz esperassem algumas semanas para definir um valor para compensá-la.
Vale lembrar que, de acordo com o processo, a equipe da atriz tentou renegociar o contrato, mas nem a Disney nem a Marvel responderam.
Outro ponto levantado por fontes ligadas ao estúdio, é que o contrato não é específico quanto à exclusividade do lançamento nos cinemas.
Isso acontece porque Johansson assinou o contrato em 2017, quando o Disney+ ainda não existia. Portanto, “não parecia importante especificar que ‘lançamento nos cinemas’ seria ‘exclusivamente nos cinemas’”.
Viúva Negra será disponibilizado para todos os assinantes do Disney+ em 25 de agosto.
Michael Keaton comenta retorno como o Batman em The Flash
O novo longa do Flash trará diferentes versões do Batman dentro de sua narrativa. Resgatando não só Ben Affleck para o papel, veremos também Michael Keaton de volta ao traje do Morcego. Ele foi o primeiro a interpretar o personagem nos cinemas em uma produção de alto orçamento.
Ao The Wrap, Keaton revelou tudo sobre esse retorno tão inesperado.
“Francamente, no fundo de minha mente eu sempre pensei ‘aposto que conseguiria voltar e arrasar esse filho da p***. Então pensei ‘bem, agora que eles estão pedindo, vamos ver se consigo fazer isso.”
Keaton admitiu que chegou a ler três vezes o roteiro de The Flash para conseguir compreender a história repleta de universos paralelos.
“Eles tiveram que me explicar muitas vezes. Aliás, espero não estar sendo arrogante sobre isso. Não quero parecer descolado, eu sou estúpido. Há muitas coisas que não conheço. Então sei lá, simplesmente entendi, mas foi algo diferente”.
“A parte interessante é o quanto eu me tornei mais Batman quando voltei para fazê-lo. Estou levando isso a um novo patamar agora. Respeito totalmente isso e o que as pessoas estão tentando fazer. Nunca encarei isso como ‘ah, isso é só uma coisa boba’. Não era bobo quando fiz o Batman, mas se tornou algo gigante culturalmente. É icônico. Então tenho ainda mais respeito agora porque, o que eu sei? Isso é algo muito grande para as pessoas. Você tem que honrar e ser respeitoso com isso. Até mesmo eu penso ‘Jesus, isso é gigante’”.
The Flash está previsto para 4 de novembro de 2022, nos EUA.
Pedro Pascal receberá US$ 600 mil por episódio na série de The Last of Us
Segundo informações da Variety, Pedro Pascal receberá US$ 600 mil por episódio para interpretar Joel na série de The Last of Us, produzida pela HBO que você confere através da SKY.
Como a primeira temporada deve contar com dez episódios, Pascal vai faturar cerca de seis milhões de dólares. Anteriormente, a HBO havia revelado que o custo da produção estava na casa dos US$ 100 milhões.
The Last of Us da HBO será uma adaptação comandada pelo criador de Chernobyl, Craig Mazin, em parceria com o criador do game, Neil Druckmann.
A série ainda não tem previsão de estreia.
OnlyFans proibirá conteúdo explícito a partir de outubro
O famoso site OnlyFans que se tornou um patreon pornográfico nos últimos anos, proibirá conteúdo explícito nas contas dos usuários a partir de outubro deste ano.
Em comunicado enviado para a Variety, a empresa afirmou que as mudanças foram feitas para “atender às solicitações dos parceiros bancários e provedores de pagamento.”
O OnlyFans também justificou que “para garantir a sustentabilidade a longo prazo da plataforma e continuar a hospedar uma comunidade inclusiva de criadores e fãs, precisamos evoluir as diretrizes de conteúdo.”
Alguns conteúdos de soft porn como nudez ainda serão permitidos.
Simu Liu comenta sobre preparação física para Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis; confira
Encarnar um super-herói nunca é fácil. Atores passam por processos físicos bastante intensos para conseguir entregar algumas proezas exigidas nas filmagens, além de apresentar o físico propriamente dito.
Com Simu Liu a história não foi muito diferente para o ator encarnar Shang-Chi no vindouro filme da Marvel Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis. Em entrevista especial, o ator compartilhou como foi esse processo de treinamento e aprendizado também de diversas artes marciais.
Antes de começar as filmagens, Liu treinou em Toronto e Los Angeles e, ao chegar em Sidney para as filmagens, recebeu mais treinamento de especialistas em artes marciais de todos os tipos. "Eu literalmente senti que estava aprendendo com os melhores do mundo. Passamos por quase todos os estilos de luta imagináveis conhecidos pelo homem, inclusive aqueles que não apareceriam no filme", explicou.
Durante a produção, ele aprendeu Kung Fu chinês tradicional, Wushu, Hong Chen, Muay Thai, Silat, Krav Maga e Jiu-Jitsu, além de boxe e lutas de rua.
"Shang-Chi não é apenas um mestre de Kung Fu. É uma arma humana a quem foram ensinadas todas as formas possíveis de matar uma pessoa. Então, em muitos sentidos, seu estilo não é específico quando se trata de uma disciplina de artes marciais em particular”, diz.
"Eu senti que tinha a responsabilidade de dar vida a esse personagem e isso significa mais do que apenas fornecer um rosto e uma voz. Tive muita sorte de ter tido muitas pessoas realmente talentosas ao meu redor para me treinar e de ter realizado com sucesso algumas das acrobacias. Por isso, o que você vai ver na tela sou eu mesmo fazendo as coisas e levando um chute no traseiro, dando golpes e tudo mais”, afirma.
O mais curioso é que Liu realmente encarou um desafio intenso, pois não fazia menor ideia de como lutar e desconhecia os estilos de luta que o personagem usa ao encarar seus desafios no filme.
"Meus pais infelizmente não me deixaram praticar artes marciais quando criança. Eles achavam que era muito perigoso e preferiram que eu estudasse piano e matemática. Fiz essas coisas com muita dedicação, mas sempre quis fazer artes marciais. E a melhor coisa desse filme é que eu tive a oportunidade de experimentar todos os diferentes estilos de artes marciais que existem", conta.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis estreia nos cinemas em 2 de setembro.
Domingão com Huck ganha logo e internet reage com memes
O vindouro programa Domingão com Huck, apresentado por Luciano Huck, ganhou sua primeira logo oficial e a internet reagiu com diversas piadas por conta da arte do design parecer ter saído diretamente do WordArt.
Confira algumas das reações:
https://twitter.com/Mario_Toledo/status/1427707785475760130?
https://twitter.com/fabiogaj/status/1427689107338235916?
Domingão do Faustão chegou ao fim em junho com a saída de Fausto Silva após 32 anos na Globo. Faustão agora apresentará um novo programa diário na Band previsto para estrear em 2022.
A estreia de Domingão com Huck está marcada para 5 de setembro.
“As Branquelas 2 é necessário”, segundo Marlon Wayans
Hoje em dia é difícil ver Hollywood produzindo uma comédia tão ácida e polêmica quanto As Branquelas. Entretanto, Marlon Wayans ainda acredita que a sequência será feita. Em nova entrevista à Variety, afirmou que o filme é "necessário".
“Acho que nós apertamos tanto que precisamos afrouxar um pouco as amarras e rir um pouco. Não acho que Hollywood entende o monstro que As Branquelas 2 seria. O filme está praticamente se escrevendo sozinho.”
Há mais de uma década que os irmãos Wayans afirmam que querem tirar o projeto do papel, mas por enquanto nenhum estúdio comprou a ideia para seguir a produção.