Review | Pokémon Sun & Moon

Artigo | Como obter todas as Z-Crystals de Pokémon Sun & Moon

Os novos jogos introduziram uma nova mecânica de batalha, que para completar a história do jogo você com certeza irá utilizá-la, como também vai aprimorar ainda mais as estratégias de batalha para os duelos e torneios competitivos desta nova geração de Pokémon que se iniciam. E esta nova mecânica são os novos Z-Moves, os golpes superpoderosos que só podem ser usados uma única vez e somente por um monstrinho durante toda a batalha.

Porém o que ativa esses golpes especiais é uma espécie de “pedrinha” que o seu Pokémon deve estar segurando, este item é o que dá a ele o poder de usar o Z-Move durante a batalha, e o item se chama Z-Crystal.

Para esse jogo temos uma Z-Crystal para cada tipo presente no jogo (fire, water, grass, etc.) e algumas Z-Crystals para Pokémon específicos, o que resulta, em ao todo, 25 Z-Crystals até o momento, e aqui lhe ajudaremos a coletar todas elas.

A lista será separada primeiramente com as Z-Crystals baseadas nos tipos, e depois falaremos sobre as Z-Crystals para Pokémon específicos, então vamos a elas:

  • Normal Z-Crystal: A primeira Z-Crystal recebida no jogo, que impulsiona os ataques do tipo Normal, lhe é entregue após você completar a primeira trial do jogo, direto das mãos do trial captain Ilima.
  • Fighting Z-Crystal: Você poderá conseguir esta Z-Crystal, que vai aumentar o poder dos golpes tipo Fighting, assim que derrotar o primeiro island kahuna Hau, como recompensa por você ter completado a primeira Grand Trial.
  • Water Z-Crystal: Após você completar a segunda island trial, você receberá este item das mãos de Lana, a segunda trial captain do game.
  • Fire Z-Crystal: Kiawe, o trial captain do elemento fogo, lhe recompensa com esta Z-Crystal após você completar a terceira trial do game.
  • Rock Z-Crystal: Há duas maneiras de conseguir este item, o que significa que você pode ter dois itens deste no jogo. A primeira é derrotando a segunda kahuna, Olivia. A segunda maneira, você precisa ter um Haunter em mãos, ir até o PokéCenter de Tapu Village, localizado na ilha de Ula’ula, e fazer a troca com o Hiker que se encontra logo à esquerda da máquina de restauração, dentro do PokéCenter. Ele lhe enviará um Graveler (que evoluirá em Golem) equipado com a Z-Crystal do tipo Rock.
  • Electric Z-Crystal: Você a consegue após completar a quinta trial diretamente de Sophocles, o trial captain que gosta de Pokémon elétricos.
  • Steel Z-Crystal: Assim que você completar a trial de Sophocles e receber a Z-Crystal do tipo Electric, Molayne lhe entregará a Z-Crystal do tipo
  • Ghost Z-Crystal: A island trial Acerola (que também é um membro da Elite 4) lhe entrega este item após você completar a sexta trial da história do game.
  • Bug Z-Crystal: Após você invadir a cidade de Po Town, dominada pela Team Skull, e derrotar o seu líder, Guzma, dentro de seu próprio esconderijo, não se esqueça de verificar aquele baú que fica brilhando, pois dentro dele está a Z-Crystal que potencializa o golpe dos Pokémon inseto!
  • Dark Z-Crystal: Para impulsionar os golpes do tipo Dark, vença o terceiro kahuna Nanu, e receba como recompensa a Z-Crystal deste tipo.
  • Poison Z-Crystal: Depois que você derrota toda a Team Skull e está na Poni Island, Plumeria, que era a principal assistente de Guzma, irá lhe entregar este item assim que você estiver para entrar no Vast Poni Canion.
  • Ground Z-Crystal: A última grand trial do jogo é derrotar a kahuna Hapu, treinadora especializada em Pokémon tipo Ground. Após derrota-la, ela lhe recompensa com esta Z-Crystal do tipo Ground.
  • Fairy Z-Crystal: Você estará explorando o Vast Poni Canion, quando, ao passar por uma ponte, dará de cara com Mina, a trial captain da Poni Island. Ela não lhe atribuirá nenhuma trial, mas irá lhe entregar este item que dá um boost nos golpes do (não tão) novo tipo Fairy, isto irá lhe ajudar no desafio que você enfrentará logo depois do encontro com ela, a última island trial, que consiste em derrotar um Pokémon do tipo Dragon, que tem desvantagem ao tipo Fairy.
  • Dragon Z-Crystal: Como dito acima, após o encontro com Mina, você deverá enfrentar o Totem Pokémon Kommo-o, e após derrotá-lo, é só pegar o item que se encontra logo à frente.
  • Ice Z-Crystal: Este é um dos cristais que não é obtido através de uma trial. Para obtê-la, vá até o Mount Lanakila e siga o caminho até a direita que em algum momento você a encontrará sobre uma plataforma bem semelhante à plataforma na qual a Dragon Z-Crystal se encontrava.
  • Flying Z-Crystal: Após você conseguir um Tauros e um Machamp para lhe ajudarem a quebrar e empurrar pedras, vá até o Ten Carat Hill, na Melemele Island, e utilize a ajuda do Machamp para descobrir um novo caminho. Siga por este caminho e você encontrará a Z-Crystal do tipo Flying.

Agora que já falamos de todas as Z-Crystals que melhoram os ataques de cada tipo, vamos falar das Z-Crystals que foram designadas para Pokémon específicos:

  • Pikanium-Z: Esta Z-Crystal foi feita especialmente para o Pikachu, e ela permite que ele use o golpe Catastropika. Mas lembre-se que para este golpe ser realizado, o seu Pikachu deve saber a habilidade Volt Tackle. Para encontrar este item precioso, vá até Konikoni City e fale com a moça que se encontra ao lado de três felizes Pikachus.
  • Incinium-Z: Caso você tenha começado com o inicial de fogo, você receberá este item das mãos do Professor Kukui, quando você derrotar Guzma pela primeira vez. Este item permite que o seu inicial de fogo (na evolução final) use o ataque Malicious Moonsault, mas lembre-se, para isso ele deve saber o movimento Darkest Lariat, que ele aprende assim que evolui para a forma final. Caso você tenha começado o jogo com outro inicial, você só receberá esta Z-Crystal após se tornar o campeão de Alola.
  • Primarium-Z: Caso você tenha começado com o inicial de água, você receberá este item das mãos do Professor Kukui, quando você derrotar Guzma pela primeira vez. Este item permite que o seu inicial de água (na evolução final) use o ataque Oceanic Operetta, mas lembre-se, para isso ele deve saber o movimento Sparkling Aria, que ele aprende assim que evolui para a forma final. Caso você tenha começado o jogo com outro inicial, você só receberá esta Z-Crystal após se tornar o campeão de Alola.
  • Decidium-Z: Caso você tenha começado com o inicial de grama, você receberá este item das mãos do Professor Kukui, quando você derrotar Guzma pela primeira vez. Este item permite que o seu inicial de água (na evolução final) use o ataque Sinister Arrow Raid, mas lembre-se, para isso ele deve saber o movimento Spirit Shackle, que ele aprende assim que evolui para a forma final. Caso você tenha começado o jogo com outro inicial, você só receberá esta Z-Crystal após se tornar o campeão de Alola.
  • Tapunium-Z: Os Pokémon Lendários que cuidam de cada uma das quatro ilhas de Alola também podem usar um golpe especial, mais precisamente, o golpe Guardian of Alola. Este golpe necessita que o Tapu em questão não tenha desaprendido o ataque Nature’s Madness. Este item pra lá de especial está disponível a partir do momento que você derrota a Elite 4 de Alola e derrota/captura o Lendário Tapu Koko nas Ruins of Conflict.
  • Snorlium-Z: Todos os treinadores que garantirem a sua cópia dos jogos até o dia 11 de janeiro de 2017, terão a possibilidade de resgatar um Munchlax Este monstrinho estará segurando o item Snorlium-Z, que permite que o Munchlax, após evoluído para Snorlax, e souber o ataque Giga Impact, possa usar o super golpe Pulverizing Pancake.
  • Aloraichium-Z: A nova Alola form da evolução da mascote da franquia também ganhou a sua própria Z-Crystal, que lhe permite usar o golpe especial Stoked Sparksurfer. Para usar este golpe, o seu Alolan Raichu deve saber o ataque Thunderbolt. Para por suas mãos nesta pedra especial, tenha um Alolan Raichu na sua equipe, e converse com uma moça, dentro de uma das casas da Seafolk Village.
  • Eevium-Z: Esta é a Z-Crystal mais trabalhosa para se conseguir no jogo. Para consegui-la, você primeiramente deve ter vencido a Elite 4. Após isso, vá até o Thrifty Megamart, que fica localizado na Royal Avenue, na Akala Island. Chegando neste mercado, você deve conversar com Kagetora, o homem que fica no caixa mais à esquerda. Ele então irá te desafiar a derrotar os 8 Eevee Trainers, para isso ele lhe dará dicas sobre como encontrar cada um destes treinadores, e você deve ir atrás de todos eles, sorte sua que nós lhe ajudamos:
  1. Polly, the Vaporeon Trainer: Você a encontrará na Trainer School de Melemele Island, ela estará à direita do último andar.
  2. Chad, the Flareon Trainer: Vá até o Tidesong Hotel na Akala Island, e ele estará do lado de dentro, encostado na parede ao fundo, mais ao lado esquerdo da sala.
  3. Jane, the Jolteon Trainer: Vá até a Ula’ula Island, e depois até o Malie Community Centre, ela estará sentada no sofá à direita.
  4. Ishaan, the Espeon Trainer: Este simpático senhor estará assistindo à sua TV dentro da Geothermal Power Plant, também na Ula’ula Island.
  5. Braiden, the Umbreon Trainer: Estando na Melemele Island novamente, visite o Hau’oli Cemetery e converse com o homem que está em frente de uma lápide na parte superior do cemitério, mais à esquerda.
  6. Rea, the Glaceon Trainer: Novamente na Melemele Island, vá até a Iki Town, vá até a última casa à esquerda e converse com a moça na cozinha.
  7. Linnea, the Leafeon Trainer: Assim que estiver na Akala Island, vá até o Hano Grand Resort, mas não entre nele. Ao invés disso, ande para a esquerda e chegará na praia. Estando na praia, ande até a beira da água e suba tudo. Você encontrará a treinadora.
  8. Kira, the Sylveon Trainer: Viaje até a Poni Island e vá até a Seafolk Village. Estando lá, entre no Steelix Boat na parte inferior direita, e fale com a garotinha que está la dentro.

Após derrotar os 8 treinadores, Kagetora lhe desafiará com o seu Eevee, e após você derrota-lo, ele dará a Eevium-Z, que permite que o seu Eevee use o mega ataque Extreme Evoboost, mas lembre-se que para isso o seu Eevee deve saber o ataque Last Resort.

Observação: Já foi revelado que teremos o Ash’s Pikachu (Pikachu do Ash) no jogo, e ele terá a sua própria Z-Crystal, e o seu próprio Z-Move chamado “10,000,000 Volt Thunderbolt”. Além disso, usuários já descobriram que o Pokémon Lendário Mew também terá o seu próprio Z-Crystal que liberará o seu próprio Z-Move intitulado “Genesis Supernova”, e um outro lendário, ainda a revelar, chamado Marshadow, também terá um Z-Move próprio intitulado “Soul-Stealing 7-Star Strike”, e para isso, ele também deve ter o seu próprio Z-Crystal, vamos aguardar.

E aí, gostaram deste nosso guia? Então fiquem ligados aqui nos Bastidores, que como prometido, traremos mais guias e informações a respeito dos recém-lançados (e aprovados) jogos Pokémon Sun & Moon. Se ainda não leu a nossa crítica dos jogos, acesse o link abaixo e confira a nossa opinião, e sinta-se à vontade para deixar a sua também, um abraço e Gotta Catch ‘Em All!


Crítica | Harry Potter and the Chamber of Secrets

Uma das coisas mais esperadas por muitos jogadores são as tão aclamadas continuações de seus títulos favoritos, mas às vezes surge uma enorme pergunta que acaba dividindo milhares de opiniões de jogador para jogador, afinal, seria a continuação de um título melhor que seu antecessor?

Seria ele capaz de melhorar os erros do primeiro título, mas acabar errando em pontos que já estavam bons? A resposta está exatamente na continuação do jogo Harry Potter and the Chamber of Secrets lançado para todas as plataformas em 2002.

Diferente do estilo do seu antecessor de resumir ao máximo possível a história do jogo, HPCS agora tem um roteiro mais longo e aprofundado, dando realmente a imersão de estar dentro do filme. Como muitos já sabem, Harry agora está no segundo ano da escola de magia de Hogwarts, porem mal sabe ele que coisas estranhas e esquisitas estão ocorrendo nos corredores da escola. Cabe a ele e seus amigos descobrirem quem está por trás desses eventos malignos e descobrir o real culpado por toda essa confusão.

Uma das grandes mudanças do jogo é a expansão e detalhamento dos diversos cenários que o jogo contém, graças a essa mudança a exploração, ficou muito mais divertida dando a opção de o jogador usar diversas magias tanto fora como dentro do castelo para achar os diversos coletáveis presentes no jogo. Também vale lembrar que com a expansão do cenário os objetos e detalhamento do jogo ficaram muito mais bonitos e superando um pouco o jogo anterior, outra coisa é que podemos notar que o segundo jogo da série ficou um pouco mais sombrio comparado com o primeiro tendo momentos mais escuros e tensos que o jogador irá encarar.

Para aqueles jogadores que não se importavam muito com os coletáveis, podem agora se preocupar. Diferente do seu antecessor os “Cromos de Bruxos” agora são muito uteis para dar upgrades na barra de vida de Harry, coletando 10 cromos de bronze Harry ganha uma nova barra de vida extra aumentando sua sobrevivência nas fases, ao todo existem 101 Cromos, sendo divididos em ouro, prata e bronze, ao coletar todos uma área secreta é liberada para o jogador poder entrar.

Em HPCS agora os “Feijõezinhos” contém um enorme valor, funcionando realmente como uma moeda no jogo, ao redor do castelo existirão diversos alunos que podem te vender cromos, itens de poção, varinhas e outros acessórios para Quadribol, logo o jogador deve ficar atento em coleta-los e saber bem aonde investir nos itens listados.

Por falar em Quadribol, aqui tivemos uma mudança totalmente radical do seu antecessor, antes você podia controlar Harry livremente e tentar pegar o pomo de ouro, tendo uma movimentação difícil e um controle que não colaborava muito com o jogador.

Já em HPCS Harry segue automaticamente o pomo tendo apenas que enfrentar outros alunos que estão tentando fazer o mesmo objetivo, outra mudança é que agora o jogador poderá enfrentar outros times na hora que achar melhor apenas se encaminhado para o campo de Quadribol, mas vale ressaltar que é possível perder uma dessas partidas já que em seu antecessor era impossível perder uma partida de Quadribol.

Como no seu antecessor a corrida de pontos entre as casas ainda existem, porém, mais acirradas, conseguir uma maior quantidade de ponto para sua casa faz com que Harry entre em um tipo de bônus podendo coletar um número enorme de “Feijõezinhos” em um tempo pré-determinado, logo um bom rendimento nas aulas de magia e nos desafios dos mesmos podem lhe dar boas recompensas no final.

HPCS também traz uma inovação, os combates de magias, aqui Harry pode duelar com diversos alunos das 4 diferentes casas e conseguir pontos para Grifinória. Os duelos vão ficando cada vez mais difíceis conforme o jogador vai vencendo. O duelo persiste apenas em acertar seu adversário com sua magia e desviar do inimigo, vence quem acabar com a barra de energia primeiro.

A quantidade de magias presentes em HPCS são bem maiores e interessantes do que a do seu antecessor, porém, o modo de aprende-las continua sendo o mesmo. Talvez a grande mudança nesse aspecto seja o aumento da duração desses desafios, a dificuldade ainda fraca e simples continua presente não dando um desafio para o jogador ser surpreendido. Uma inovação é o fato que agora Harry pode fazer poções de cura coletando recursos com outros alunos ou nos próprios baús dos desafios de magia.

HPCS é um daqueles jogos que podemos citar ser melhor que seu antecessor. Aqui os produtores pegaram todas as qualidades de seu anterior e fundiram com novos elementos e conceitos. O jogo não é mais tão infantil tendo algumas pegadas mais obscuras em certos momentos. O aumento do cenário deu origem a uma exploração maior e mais elaborada e a interação com os alunos de Hogwarts estão muito melhores graça ao sistema de comercio que o jogo proporciona, de fato HPCS é uma continuação que ultrapassa seu antecessor e surpreende os fãs da franquia.


A Bela e a Fera | Confira o primeiro trailer do filme

Estamos ouvindo falar da versão live-action de A Bela e a Fera a bastante tempo, então é normal todos estarem ansiosos também conferir o primeiro trailer e ele finalmente foi liberado hoje. Assista!

O elenco conta com a presença de Emma Watson como a Bela, Luke Evans como Gaston,  Emma Thompson como Sra. Potts,  Kevin Kline como Maurice, Ian McKellen como Cogsworth e Dan Steven como a Fera. A direção fica por conta de Bill Condon.

A previsão de estreia é dia 17 de março de 2017.


Crítica | Harry Potter and the Philosopher's Stone

A fama de Harry Potter, sem dúvidas, é de se respeitar. Muitos já devem ter pelo menos lido algum dos livros ou assistido um dos filmes no cinema. A magia que a saga traz conquistou uma legião de fãs de diversas idades a admirarem o bruxinho e a se identificar com diversos personagens da saga. Nos videogames o sucesso não poderia ser diferente e em 2001 a Eletronic Arts lança o primeiro jogo baseado no filme com o mesmo nome ”Harry Potter e a Pedra Filosofal” para todas as plataformas.

Mencionar o enredo do jogo HPPF é uma coisa interessante. Diferente dos filmes e livros, o jogo tenta reduzir ao máximo possível o enredo e focando nas partes mais importantes das aventuras de Harry como o nascimento do dragão Norbert, o salvamento da personagem Hermione contra o trasgo e o clássico jogo de xadrez bruxo. Também vale ressaltar de algumas animações após alguns capítulos completos mostrando um velho livro e o narrador contanto a história de algumas partes do jogo.

Por ser um jogo do ano de 2000 os gráficos são bem antigos, mesmo para a época onde o motor gráfico de Max Payne e Tony Hawk eram as grandes maravilhas do momento, HPPF não tem um motor gráfico tão forte, porém podemos notar alguns momentos de surpreender os jogadores. Até mesmo os mais exigentes, com o detalhamento e preenchimento com quadros, estatuas e alunos acabam embelezando os cenários da escola de Hogwarts.

Um ponto muito importante de parabenizar o jogo é sua exploração, os coletáveis estão espalhados em lugares secretos na escola de Hogwarts, logo o jogador tem que ficar bem ligado com espelhos secretos, paredes invisíveis e passagens escondidas em torno dos cenários, podemos parabenizar outro aspecto bem original do jogo HPPF no qual retrata o andamento do progresso no jogo.

Normalmente os jogadores estão acostumados com múltiplas fases ou com uma série de capítulos, mas aqui em HPPF temos aulas de magia e os desafios que os professores acabam lhe pedindo para ser concluídas, um método bem original e bem pensado por parte dos produtores do jogo.

Ao começar, vamos reparar nos famosos “feijões de todos os sabores” que seria um tipo de moeda que o jogo coloca, porem a sua utilidade não é muito bem explorada e pensada, não podemos fazer nada com esse item a não ser juntar e trocar de vez em quando para os irmãos Wesley por uma figurinha, no final das contas os feijões são apenas preenchimento para o jogo não ficar muito incompleto.

A jogabilidade de HPPF não é das melhores, um problema muito incomodo é o fato de que não podemos mexer a câmera que fica trava no personagem Harry, dificultando escalar obstáculos e até mesmo mirar em inimigos. Os pulos de Harry também são bem esquisitos não dando uma impressão de que ele está se jogando em alguma plataforma ou que irá desviar de magias ou inimigos.

No jogo também podemos jogar o tão famoso Quadribol contra as outras casas na escola de Hogwarts. A mecânica é bem pensada para voar e acelerar a vassoura. Aqui Harry tem que pegar o Pomo de ouro, para isso Harry precisa voar através dos arcos que o Pomo cria ao voar na quadra. O segredo para vencer essa partida é apenas ter calma e levar o tempo que precisar já que nesse modo o jogador não tem como perder a partida de Quadribol.

Existe uma versão não oficial do jogo que está dublada em português e que teve realmente um ótimo trabalho, mesmo sendo esquisito ter outros dubladores fazendo a vozes de Harry Hermione e Rony acabamos nos acostumando bem e dando uma chance, uma das coisas complicadas é erros de fala de algumas magias saindo com outras pronuncias, a interação de personagem para personagem é bem simples e não espere muitas falas vinda de Harry Potter já que em todo o jogo ele fica calado a não ser para citar as magias.

Por ser um jogo voltado para o público mais infantil, HPPF não tem muitos desafios e nem mesmo uma dificuldade mediana. Para aqueles jogadores mais experientes é possível finalizar o jogo sem ao menos ser derrotado uma única vez, a duração do jogo não é muito grande podendo ser finalizado em torno de 5 a 7 horas o seus 100%, mesmo sendo simples e sem desafio algum o jogador fica preso e cria um certo carinho pelo jogo motivando a vasculhar a escola por segredos e a interagir com certos alunos.

HPPF é um jogo clássico de uma velha geração de bons jogadores, mesmo sendo um jogo simples e sem dificuldade sua beleza está voltada nos cenários bem produzidos e música bem usada em cada momento do jogo. A exploração é muito bem-vinda no jogo e dá vida ao tão grande castelo de Hogwarts.

A jogabilidade peca em muitos momentos e obriga o jogador a se acostumar com a mecânica travada e os movimentos complicados de Harry, relembrar cenas importantes do filme não tem preço e pode trazer muita nostalgia a todo tipo de jogador, com toda sua fama Harry Potter tem um lugar especial no mundo dos games fazendo seus jogos clássicos e antigos ainda serem muito bem apreciados até mesmo nos anos atuais de videogame.


Crítica | A Garota no Trem, de Paula Hawkins

Algumas obras levam vários anos para serem lançadas como filmes depois que os direitos são comprados, gerando assim uma expectativa e ansiedade por parte de seus fãs. Não foi isso que aconteceu com A Garota no Trem. O livro escrito por Paula Hawkins foi lançado em 2015 e nesse ano já ganhou um filme (que a nossa equipe já analisou, confira!). E é claro que quando vemos uma história gerar tanto interesse assim, podemos acreditar que algo interessante existe e nesse caso, o livro não decepciona.

Conhecemos Rachel Watson, uma mulher divorciada e alcoólatra que pega o mesmo trem todos os dias para ir e voltar de seu trabalho em Londres. No caminho o trem costuma parar em frente a uma casa onde ela gosta de observar um jovem casal e criar teorias sobre a vida deles na sua cabeça. O casal tem algo de especial e nostálgico, já que eles moram na mesma rua onde ela morava com Tom, seu ex marido. Além claro de, do trem, eles parecerem extremamente felizes e apaixonados. Porém Megan (a moça do casal) acaba desaparecendo misteriosamente e todos acreditam que Rachel viu algo já que parece que foi vista onde a vítima foi vista pela última vez.

Rachel não é confiável. Não consegue ficar um dia sem beber e sempre liga ou tenta encontrar com seu ex marido, além de não se lembrar de nada da noite em que Megan desapareceu, tendo apenas pequenos flashes do que pode ter acontecido. Mas está empenhada a provar para si mesma que não teve nada a ver com esse caso, que não matou Megan. Então decide contar ao marido de Megan, Scott, e à policia que a viu com um outro homem na varanda dias antes. Scott passa a confiar nela, mas a polícia ainda não.

Seguindo a mesma fórmula de outros livros de sucesso, como Garota Exemplar, esse surpreende no quesito desenvolvimento do mistério em torno do desaparecimento de Megan. O leitor precisa colher as pistas que a história lança até a conclusão e o uso de três narradoras contando os fatos foi uma escolha inteligente da autora para esse fim.

A principal narradora é a própria Rachel, vemos toda a história principal pelos seus olhos, cheios de conflitos internos e problemas causados pela não superação de seu divorcio e pelo vício na bebida. A segunda narradora é Megan, que nos apresenta fatos da sua vida e alguns de seus conflitos internos até desaparecer. Esse talvez seja o ponto mais importante, pois ela nos dá detalhes extremamente ricos que contribuem muito na montagem do "quebra-cabeça". E a terceira narradora é Ana, a nova mulher de Tom. O foco dela é principalmente questionar Rachel e os fatos que ela apresenta, querendo assim confundir o leitor. Afinal ainda não sabemos se Rachel é boa ou má, na verdade nem ela mesmo consegue saber direito seu papel em tudo isso, já que não se lembra muito da noite.

Não se engane, essa escolha de usar as três mulheres como narradoras não foi algo aleatório. Todas estão ligadas por diversos fatores, incluindo alguns conflitos internos quanto aos seus relacionamentos. E acredite, esse é o ponto mais belo da história! A autora conseguiu retratar assuntos como abuso e depressão com toda a sutileza esperada e ao mesmo tempo com toda a monstruosidade necessária, tudo isso tendo como pano de fundo o desaparecimento da Megan. Tudo isso pode parecer confusa e realmente é se não prestar muita atenção, o único artifício usado ara diferenciar quem está escrevendo o capítulo é o próprio nome dele que no caso é o nome da narradora.

Porém como vários outros excelentes livros, esse também tem um pequeno problema na sua conclusão que nesse caso acontece muito rápido. Não existe uma preparação, nenhum desenvolvimento. Acontece apenas dos pontos certos e importantes serem ligados e a "solução" é jogada na cara do leitor e isso me decepcionou um pouco. Mas não é algo de atrapalha tanto assim, pois mesmo sendo apressado, o clima de tensão que foi criado durante toda a narrativa continua no conflito final.

Se procura um thriller que busca tirar o leitor de sua área de conforto com questionamentos que vão além da ficção e um mistério que no primeiro momento pode ser óbvio, mas se a cada capítulo te surpreende essa deve ser a sua escolha. A Garota no Trem mesmo com uma conclusão apressada não decepciona com sua narrativa rica e com um mistério digno de grandes autores já consagrados.

Obs: Se ainda não assistiu ao filme recomendo que leia o livro e corra para assistir. Não é só uma adaptação fiel, mas visualmente belíssimo. Acredite, vale muito a pena!

A Garota no Trem (The Girl on the Train, Reino Unido – 2015)
Autor: Paula Hawkins
Publicação no Brasil: Grupo Editorial Record
Tradução: Simone Campos
Páginas: 378 páginas