RS nega que Madonna tenha doado R$ 10 milhões

RS nega que Madonna tenha doado R$ 10 milhões

A doação milionária supostamente feita por Madonna para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul causou polêmica após o governo estadual negar a existência dessa contribuição. De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom) do Estado, não há registros de transferências via Pix em nome da cantora ou doações no valor de R$ 10 milhões para o fundo SOS Rio Grande do Sul.

A conta oficial para doações via Pix, administrada pelo SOS Rio Grande do Sul, possui uma chave única que não foi associada a nenhuma transação feita por Madonna. A Secom reforçou que todas as doações recebidas serão utilizadas integralmente para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura dos municípios atingidos.

Apesar da negativa do governo estadual, o colunista Erlan Bastons afirmou que Madonna teria realizado a doação em segredo, contribuindo com uma parte significativa dos R$ 10 milhões estimados. Essa suposta generosidade da cantora gerou expectativas e debates sobre o auxílio às vítimas da tragédia socioambiental que assolou o estado.

“Não tivemos registro dessa doação no Pix do SOS Rio Grande do Sul“, garantiu a Secretaria de Comunicação (Secom) do Estado do RS ao Notícias da TV. A conta oficial para doações via Pix é a SOS Rio Grande do Sul, que possui uma chave Pix única (CNPJ 92.958.800/0001-38) e igual à utilizada no ano passado.

Enquanto isso, a situação no Rio Grande do Sul continua crítica, com o número de mortos chegando a 100 e 128 pessoas ainda desaparecidas. A previsão do tempo indica a continuidade das chuvas até o fim de semana, com a possibilidade de um ciclone extratropical agravar ainda mais a situação. O governo federal anunciou medidas de ajuda, incluindo investimentos em projetos de prevenção contra desastres naturais e a suspensão temporária do pagamento das parcelas da dívida do estado com a União.

Neste cenário desafiador, a solidariedade e o apoio financeiro são fundamentais para auxiliar as comunidades afetadas a se recuperarem dessa tragédia e reconstruírem suas vidas. A espera é por mais esclarecimentos sobre a suposta doação de Madonna e por uma efetiva mobilização de recursos para ajudar o povo gaúcho a enfrentar esse momento difícil.


Mulher leva homem morto ao banco para fazer empréstimo - Foto: Reprodução / Twitter

Mulher leva homem morto ao banco para fazer empréstimo e choca web

Uma situação chocante envolvendo uma mulher identificada como Érika de Souza Vieira ganhou destaque na tarde desta terça-feira (16) no Rio de Janeiro, após ela ser detida pela Polícia Civil ao tentar levar um homem morto em uma cadeira de rodas ao banco para sacar um empréstimo de R$ 17 mil.

O incidente foi registrado em vídeo por uma das atendentes do banco, onde é possível observar o cadáver na cadeira de rodas, com a cabeça sendo sustentada pela mão da sobrinha, identificada como Érika. Mesmo diante da impossibilidade do homem, identificado como Paulo Roberto Braga, assinar o documento devido ao seu estado, Érika insiste em pedir para que ele o faça, falando diretamente com o cadáver.

Em meio à cena bizarra, a sobrinha tenta movimentar a mão do tio morto para que ele assine o documento, enquanto conversa com ele como se estivesse vivo.

Web reage sobre o caso do "homem morto"

https://twitter.com/ryan_santos39/status/1780382827189551543

https://twitter.com/uepedrx/status/1780455142183063858

https://twitter.com/edulimasa/status/1780439883875520796

https://twitter.com/leonunesbe/status/1780545849388404984

https://twitter.com/pedromalta_/status/1780565836349980911

https://twitter.com/rrphls/status/1780553524549448167

As atendentes do banco intervêm, alertando que o homem não parece estar bem, enquanto Érika continua insistindo. A situação se agrava quando uma mosca pousa no nariz do homem, e as atendentes destacam que ele não apresenta boas condições de saúde.

Após a intervenção policial, a advogada da família, Ana Carla de Souza Correa, afirmou que "os fatos não aconteceram como foram narrados", alegando que o senhor Paulo chegou ao banco vivo e que Érika estava "totalmente abalada e dopada". As circunstâncias exatas desse incidente inusitado ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.

https://www.youtube.com/watch?v=-S0EZyJ4oI4&ab_channel=CNNBrasil


Criador do evento desastroso de Willy Wonka pede desculpas

Criador do evento desastroso de Willy Wonka pede desculpas

Billy Coull, o cérebro por trás da experiência imersiva inspirada em A Fantástica Fábrica de Chocolates, recorreu às redes sociais para lamentar a decepção do público e pedir desculpas pelo que chamou de "fracasso". Em sua mensagem no Facebook, ele expressou sua compreensão pela frustração dos participantes e assumiu a responsabilidade pelo resultado insatisfatório do evento.

Em uma entrevista anterior ao Sunday Times, Coull admitiu que subestimou a reação do público, mencionando que tudo parecia promissor apenas no papel. Ele afirmou que a organização e as decisões relacionadas ao evento foram de sua inteira responsabilidade, e enfatizou que aqueles que contribuíram externamente não estão associados a ele ou à sua empresa.

“É importante para mim esclarecer que a organização e as decisões em torno deste evento foram de minha exclusiva responsabilidade. Quero deixar claro que quem foi contratado externamente ou ofereceu sua ajuda, não é afiliado a mim ou à empresa, qualquer uso de rostos pode causar sérios danos a quem não teve nenhum envolvimento na realização deste evento", escreveu.

A exposição, que ganhou destaque na internet em fevereiro, prometia uma experiência imersiva com o tema Willy Wonka, baseada nos filmes icônicos. No entanto, os visitantes se depararam com um armazém mal decorado, repleto de produtos de baixa qualidade e personagens que mais se assemelhavam a figuras de filmes de terror do que aos adorados personagens das adaptações cinematográficas de Roald Dahl.

Apesar das expectativas frustradas, a reviravolta ganhou uma nova direção com o anúncio de um filme de terror inspirado na exposição malsucedida. Intitulado "The Unknown", o filme promete explorar os elementos bizarros e assustadores que caracterizaram a experiência de Willy Wonka, transformando o desapontamento em uma oportunidade criativa.


"Experiência" Willy Wonka traumatiza crianças e deixa pais enfurecidos

O que era para ser uma celebração do chocolate em todas as suas formas acabou se transformando em uma tragédia digna de uma canção dos Oompa-Loompas da fábrica de chocolate de Willy Wonka.

No último fim de semana, a polícia foi chamada a um local em Glasgow após famílias furiosas, que haviam gastado centenas de libras no Willy's Chocolate Experience, reclamarem do evento "terrível" que deixou crianças em lágrimas e foi abruptamente cancelado no meio.

O organizador do evento, House of Illuminati, que cobrava até £35 por ingresso, prometeu uma "experiência imersiva" baseada no filme da Warner Bros, Wonka, que tem Timothée Chalamet como o jovem empreendedor de chocolate e foi um sucesso instantâneo com crianças e adultos durante o período festivo.

A publicidade do evento prometia cogumelos gigantes, bastões de doces e fontes de chocolate, juntamente com efeitos de áudio e visual especiais, todos narrados por Oompa-Loompas dançantes - os pequenos homens laranjas que alimentam a fábrica de chocolate de Wonka no livro de Roald Dahl que inspirou o filme prequela.

https://twitter.com/trinawatters/status/1762805526767747444

Mas, ao invés disso, quando as famílias ansiosas chegaram ao endereço em Whiteinch, uma área industrial de Glasgow, descobriram um armazém espartano, com alguns adereços de plástico, um pequeno castelo inflável e alguns cenários presos nas paredes.

Após uma resposta imediata e furiosa dos primeiros presentes, que exigiram o reembolso do dinheiro, os organizadores interromperam o evento apenas algumas horas após a abertura, mas não informaram os que chegaram mais tarde, alguns dos quais viajaram distâncias consideráveis e agora exigem o reembolso dos custos de trem também.

Um grupo no Facebook foi criado por famílias furiosas, que descreveram seus filhos chorando de desapontamento no evento que estava programado para ocorrer no sábado e domingo e criticaram o evento como uma "farsa" e os organizadores como "amadores".

A Polícia da Escócia confirmou que os agentes foram chamados ao local após as reclamações.

Paul Connell, um ator contratado pela empresa para se apresentar no evento, contou à STV News sua surpresa ao chegar ao armazém e perceber que o roteiro que lhe havia sido dado era impossível de ser cumprido porque nenhum dos adereços ou efeitos especiais prometidos estava lá.

"Meu coração afundou olhando ao redor... Eu só me senti triste porque estava ciente de quantas crianças iriam passar por ali. Foi-nos dito para dar às crianças um par de jujubas e um copo de limonada no final."

Connell disse que, quando perguntou aos organizadores o que deveria fazer com o roteiro, foi orientado a improvisar. Em comunicado, a House of Illuminati pediu desculpas aos clientes pelo "dia muito estressante e frustrante".

"Infelizmente, de última hora, fomos decepcionados em muitas áreas do nosso evento e tentamos o nosso melhor para continuar e seguir em frente e agora percebemos que provavelmente deveríamos ter cancelado logo de manhã", afirmou.

Os organizadores confirmaram que reembolsos integrais serão dados aos clientes, o que pode levar até 10 dias.


Google pausa geração de imagens de pessoas após

Google pausa geração de imagens de pessoas após "lacração” e falhas históricas

O Google anunciou recentemente a suspensão temporária da funcionalidade de geração de imagens de pessoas pelo seu modelo de inteligência artificial, Gemini. A decisão foi tomada após o sistema produzir representações controversas, incluindo a criação de imagens que foram consideradas "woke", gerando debates e situações embaraçosas. Um exemplo notável incluiu a geração de um soldado nazista negro em uma ilustração de um “soldado alemão de 1943”, algo que provocou discussões sobre a alteração da história e da realidade para se alinhar com visões políticas modernas.

Essa abordagem do Google, de forçar o algoritmo a gerar rostos “representativos”, resultou em uma série de erros explorados pelos usuários, tornando-se um dos tópicos mais discutidos recentemente. A tentativa de reescrever ou alterar dados históricos para se conformar com determinadas visões políticas é frequentemente associada a regimes ditatoriais e obras de ficção distópicas, como o clássico “1984” de George Orwell, no qual o governo mantém um Ministério da Verdade encarregado de alterar o passado conforme as necessidades do poder.

https://twitter.com/BasedTorba/status/1760314072774439392?

Em resposta à controvérsia, o Google emitiu um comunicado no X, afirmando: “Enquanto trabalhamos para resolver problemas recentes com a funcionalidade de geração de imagens do Gemini, vamos pausar a geração de imagens de pessoas”. Além disso, a empresa pediu desculpas pelas imprecisões em algumas imagens históricas geradas pelo seu modelo de IA. Entre os exemplos citados, estavam imagens de senadores dos EUA do século XIX representados como mulheres negras e indígenas, apesar da primeira senadora, uma mulher branca, ter sido eleita apenas em 1922.

A decisão de suspender temporariamente a funcionalidade de geração de imagens de pessoas pelo Gemini reflete a complexidade e os desafios éticos envolvidos no desenvolvimento e implementação de tecnologias de inteligência artificial.

Ainda não foi divulgada uma data para o retorno dessa funcionalidade, indicando que o Google está tomando medidas cautelares para revisar e aprimorar seus algoritmos, garantindo maior precisão e respeito ao contexto histórico em suas futuras gerações de imagens.


McDonald's anuncia projeto de anime com estúdio de Naruto

McDonald's anuncia projeto de anime com estúdio de Naruto

O universo do entretenimento presenciou uma surpresa inusitada nesta terça-feira (20) com o anúncio de que o McDonald's, gigante do fast-food, está mergulhando no mundo da animação japonesa com um projeto de anime. A revelação, que parece desafiar as convenções tradicionais de marketing e produção de conteúdo, tem gerado curiosidade e especulações entre fãs e consumidores.

O projeto, ainda envolto em mistério, tem a colaboração do renomado Studio Pierrot, celebrado por seu trabalho em séries icônicas como "Naruto" e "Naruto Shippuden". Essa parceria sugere uma qualidade promissora para a produção, dada a reputação do estúdio na criação de conteúdo de anime de sucesso.

Um teaser do projeto foi compartilhado, revelando personagens com uma paixão evidente por itens do menu do McDonald's, como nuggets e batatas fritas. A abordagem, embora peculiar, não é totalmente inédita, considerando a crescente tendência de marcas globais integrarem elementos da cultura pop em suas estratégias de marketing.

https://twitter.com/McDonalds/status/1759971752254341417?

Detalhes adicionais sobre o anime, incluindo o trailer completo e informações mais específicas, estão programados para serem divulgados em 26 de fevereiro. A expectativa é que esse anúncio esclareça diversas questões pendentes, como a natureza exata do projeto, seu escopo e como ele se encaixará no contexto mais amplo do marketing da marca e do entretenimento.

Uma peculiaridade que chamou a atenção no teaser é a mensagem indicando que o anime "estará disponível por tempo limitado em McDonald's participantes", uma frase que adiciona uma camada de mistério e confusão sobre o formato de distribuição e acesso ao conteúdo. Essa estratégia, embora gere interesse, também levanta dúvidas sobre como o projeto será apresentado ao público e qual será sua acessibilidade.


Gina Carano processa a Disney após ser

Gina Carano processa a Disney após ser "cancelada"

Gina Carano, conhecida por seu papel como a personagem Cara Dune nas duas primeiras temporadas da aclamada série "The Mandalorian", iniciou uma ação legal contra a Disney, alegando demissão indevida de sua participação no universo de "Star Wars". De acordo com relatos do Hollywood Reporter, a atriz reivindica uma violação de contrato por parte da corporação, sem uma causa justificável para tal medida.

A disputa legal ganhou um notável apoio financeiro de Elon Musk, o influente bilionário e proprietário do X (anteriormente conhecido como Twitter), evidenciando uma complexa interseção entre a liberdade de expressão e a indústria do entretenimento. Carano sustenta que sua saída do elenco foi motivada por suas expressões de opiniões políticas conservadoras em plataformas de mídia social, uma ação que ela interpreta como uma violação de seus direitos à livre expressão.

A controvérsia se aprofunda com a alegação de Carano de que houve um tratamento desigual em relação a suas posturas públicas comparadas às de outros membros do elenco, que, segundo ela, fizeram declarações igualmente divisivas sem enfrentar consequências similares. Essa questão destaca um debate maior sobre os padrões aplicados dentro da indústria e a consistência de suas políticas de conduta.

https://twitter.com/ginacarano/status/1754952279646437655

O caso, que foi formalmente apresentado em um tribunal federal da Califórnia, não apenas busca uma reparação para Carano, mas também questiona a possibilidade de seu retorno à série, desafiando a Lucasfilm a reconsiderar sua decisão de demissão. O apoio de Musk ao processo não é apenas um gesto financeiro, mas também um posicionamento ideológico, como indicado por Joe Benarroch, chefe de operações comerciais do X, que enfatizou o compromisso da plataforma com a liberdade de expressão.

Esse incidente não apenas reflete as tensões individuais entre Carano e a Disney, mas também ressalta questões mais amplas sobre os limites da expressão pessoal no contexto de grandes franquias de entretenimento e a responsabilidade das corporações em gerenciar a diversidade de opiniões dentro de seus elencos e equipes. Enquanto o processo avança, a comunidade observa atentamente, aguardando as implicações que tal caso poderá ter sobre a liberdade de expressão e a governança corporativa no cenário do entretenimento global.


Público é esquecido no cinema em última sessão no RJ

Público é esquecido no cinema em sessão de Os Rejeitados no RJ

Os espectadores que escolheram o Estação Net Rio para assistir à última sessão de "Os Rejeitados" no sábado (27) foram surpreendidos por uma situação digna de um enredo cinematográfico. Os funcionários do cinema, localizado na rua Voluntários da Pátria, no Rio de Janeiro, inadvertidamente esqueceram que ainda havia uma projeção em andamento, abandonando o local e deixando os espectadores presos após o término do filme.

De acordo com relatos ao jornal O Globo, a peculiaridade da situação só se tornou aparente após o encerramento do filme. As luzes da sala não se acenderam, forçando os espectadores a encontrar uma saída na escuridão, iluminando o caminho com as luzes de seus celulares. Ao chegarem ao saguão, surpreenderam-se ao encontrar as portas do cinema trancadas.

Uma ironia adicional do incidente foi a escolha do filme em questão, dirigido por Alexander Payne. "Olha, que drama, né? A gente ficou sem ação, desesperado. Havíamos acabado de assistir ao filme 'Os Rejeitados'. E nos sentimos assim: rejeitados", comentou um dos presentes ao Globo.

Enfrentando a situação inusitada, os espectadores recorreram à polícia e aos bombeiros em busca de ajuda. Uma das pessoas envolvidas relatou à publicação que tentou abordar transeuntes que passavam em frente ao Estação Net Rio, mas, por medo, não obtiveram assistência.

A libertação do grupo só ocorreu quando a notícia chegou ao Estação Net Botafogo, outro cinema gerenciado pelo mesmo grupo e localizado a poucos metros de distância. Os funcionários que inadvertidamente fecharam o Estação Net Rio estavam presentes no local e retornaram para abrir as portas assim que souberam da situação.

Segundo O Globo, os funcionários responsáveis pelo fechamento indevido foram temporariamente afastados de suas funções. Em resposta ao jornal, Adriana Rattes, sócia-fundadora do Grupo Estação, expressou lamento pelo incidente e afirmou estar buscando maneiras de compensar as pessoas afetadas pela situação.

"Além do pedido de desculpas, queremos tentar oferecer alguma coisa que seja uma gentileza para o público, depois desse transtorno tão grande. Não quer dizer que resolveremos ou compensaremos esse problema... Mas queremos mostrar que, sim, estamos muito preocupados com o que aconteceu, chateados", afirmou Rattes.


Governo recomenda manter imposto zero para importações abaixo de US$ 50

Governo recomenda manter imposto zero para importações abaixo de US$ 50

O governo está recomendando a continuidade da alíquota zero nas importações de até US$ 50, de acordo com um relatório técnico do Ministério da Fazenda. O programa Remessa Conforme, implementado em agosto de 2023, zerou o Imposto de Importação para compras de até US$ 50 para empresas que aderiram, mas todas as remessas continuam sujeitas a uma alíquota fixa de 17% de ICMS, um imposto estadual.

O relatório do governo destaca que o programa Remessa Conforme foi bem-sucedido, com uma adesão de 83,78% das remessas internacionais que chegaram ao Brasil no bimestre entre outubro e novembro de 2023. Agora, a recomendação é manter a alíquota atualmente em vigor para remessas abaixo de US$ 50, a fim de avaliar melhor os efeitos da estratégia adotada em relação à política tributária para remessas internacionais.

Os principais pontos que o governo deseja avaliar incluem o impacto do programa na arrecadação federal e estadual, a influência na concorrência entre empresas nacionais e estrangeiras, e o efeito no consumo de bens importados. O relatório também destaca que o Remessa Conforme contribuiu para a redução da sonegação fiscal, pois as empresas que aderiram ao programa passaram a realizar a declaração de importação e o pagamento dos tributos antes da chegada da mercadoria ao Brasil.

Apesar do sucesso do programa, o governo já prevê no Orçamento deste ano receita baseada no aumento da alíquota. A indústria e o varejo nacionais, que pressionam o governo desde o ano passado, foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o imposto zerado. A decisão final sobre a alíquota do Imposto de Importação para compras de até US$ 50 cabe ao ministro da Fazenda Fernando Haddad e ao Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O cenário mostra um equilíbrio delicado entre os interesses econômicos e fiscais, refletindo a complexidade das políticas tributárias em um contexto globalizado.


Pepsi, Vodka e Submarinos: a bizarra história do acordo entre Pepsi e União Soviética

Pepsi, Vodka e Submarinos: a bizarra história do acordo entre Pepsi e União Soviética

Em 1959, em plena Guerra Fria, o presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, teve uma ideia ousada: apresentar aos soviéticos o estilo de vida americano por meio da "Exposição Nacional Americana" em Moscou. Richard Nixon, vice-presidente na época, foi escolhido para a missão, e uma foto emblemática dele oferecendo uma Pepsi a Nikita Khruschov tornou-se uma peça central na estratégia de propaganda americana.

Na década de 1970, Donald Kendall, então presidente da Pepsi, buscava expandir sua marca na União Soviética. Com a ajuda de Nixon, agora presidente, um acordo comercial foi selado, mas surgiu um dilema: como a URSS pagaria pela Pepsi, já que o rublo não era uma moeda negociável internacionalmente? A resposta foi inusitada: vodka Stolichnaya. Esse acordo fez da Pepsi o primeiro produto ocidental a ser vendido na União Soviética.

A relação foi ainda mais longe em 1989, quando a União Soviética, diante de dificuldades financeiras, propôs pagar à Pepsi com uma frota militar avaliada em quase 3 bilhões de dólares. O contrato incluía submarinos, um cruzador, uma fragata e um contratorpedeiro. Com a venda dos submarinos à Suécia como sucata, a Pepsi temporariamente se tornou a sexta maior potência militar em submarinos a diesel.

O acordo Pepsi-URSS foi pontuado por peculiaridades surpreendentes. Em uma observação irônica, Donald Kendall brincou com o assessor de segurança nacional dos EUA, afirmando: "Estamos desarmando a URSS mais rápido que vocês". Essa transação extraordinária entre uma empresa de refrigerantes e uma superpotência reflete as complexidades únicas das relações comerciais durante a Guerra Fria.

Além desses eventos notáveis, a Pepsi manteve uma presença constante na URSS. O sucesso foi tal que, em 1990, a Pepsi assinou outro acordo, tornando-se a primeira empresa ocidental a ter uma joint venture com a União Soviética. Essa parceria histórica permitiu que a PepsiCo operasse fábricas de bebidas no país, solidificando ainda mais a influência da marca na região.

Pena que a empresa teve a ironia de assistir em menos de um ano depois do contrato ser assinado, o bloco soviético ter caído. Assim, diversas outras marcas começaram a entrar na nova Rússia, incluindo a Coca-Cola. Mesmo com a largada de um monopólio, a Pepsi conseguiu ser a vice-líder de vendas em refrigerantes de cola na Rússia.