Redação Bastidores 
O famigerado Snyder Cut de Liga da Justiça virou realidade em 2021 após árduos anos de campanha dos fãs clamando pela versão do diretor Zack Snyder da muito criticada versão comercial de Liga da Justiça em 2017.
Entretanto, parece que muitas contas falsas do Twitter participaram da campanha, invalidando uma parte da legitimidade do movimento espontâneo.
Segundo a Rolling Stone, os dados mostram que 13% das contas engajadas no movimento #ReleaseTheSnyderCut eram inautênticas ou operadas por robôs, consideravelmente acima dos 3-5% normalmente visto em hashtags populares da rede social.
A Rolling Stone contratou três firmas que lidam com mídias sociais para corroborar a informação.
Snyder negou que tenha contratado bots ou agências de publicidade para mobilizar as redes sociais ao seu favor. “Se havia alguém ‘manipulando as marionetes’, era a Warner, que tentou usar a minha fanbase para aumentar a base de assinantes de seu novo serviço de streaming [a HBO Max, onde o Liga da Justiça de Zack Snyder foi lançado]“, disse ele à revista em declaração polêmica.
O diretor também justificou o motivo da versão não contar com os créditos de Geoff Johns e Jon Berg, importantes executivos da DC.
“Nem eu nem a minha esposa [Deborah Snyder] falamos nada negativo sobre Johns e Berg em entrevistas ou nas redes sociais. A remoção dos nomes deles era algo importante porque este não era o filme em que eles acreditavam, que eles desenvolveram ou que ajudaram a fazer“, disse.
O diretor ainda acrescentou que, “como artista, foi recompensador finalmente ver sua visão levada à fruição” no elogiado corte do filme.
Liga da Justiça de Zack Snyder está na HBO Max.
