Eu definitivamente sou um grande fã de Liam Neeson e sua notória fase de astro de ação. Começou com o sucesso surpresa de Busca Implacável em 2008, e de lá pra cá o ator irlandês estrelou mais de 10 filmes desse gênero.
Mas eu confesso que já faz um tempo desde que eu não vejo um bom filme de ação do Liam Neeson, e o mais recente Assassino Sem Rastro infelizmente é mais um caso negativo, tanto para o astro quanto para o diretor Martin Campbell.
Na trama, Alex Lewis (Neeson) é um matador de aluguel que anseia por largar sua vida de crime, principalmente porque começa a ter problemas de memória, consequência de seu Alzheimer precoce. Quando Lewis nega matar uma adolescente a mando de pessoas poderosas, ele fica na mira de criminosos e também do implacável agente policial Vincent Serra, vivido por Guy Pearce.
Apesar da premissa saborosa, o roteiro perde o foco do que é mais interessante, praticamente deixando Liam Neeson de escanteio por boa parte da trama – dando foco para inúmeras subtramas confusas e desnecessariamente complexas.
Mais um ponto fora também de Martin Campbell, que ajudou a revolucionar James Bond em duas fases diferentes com GoldenEye e Cassino Royale, mas que aqui não demonstra o mesmo talento ou habilidade para cenas de ação ou conflitos dramáticos.
Confira a crítica completa de Assassino Sem Rastro no canal de YouTube do Lucas Filmes.