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Globoplay e Telecine não vão suspender Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola: “censura”

Nos últimas dias, uma polêmica envolendo o longa de Danilo Gentili dominou o debate público e das redes sociais. O filme Como se tornar o pior aluno da Escola é acusado de promover a pedofilia por conta de uma cena na qual o professor antagonista interpretado por Fábio Porchat tenta chantagear os adolescentes em troca de “favores”.

A denúncia então foi deferida hoje pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ministro Anderson Torres determinou que as plataformas suspendam “a disponibilização, exibição e oferta do filme” para garantir “a proteção à criança e ao adolescente”.

O longa que está disponível em diversas plataformas de streaming também faz parte do catálogo do Telecine e da Globoplay. Poucas horas depois do deferimento, o grupo Globo acusou a atitude como censura e que não vai acatar às ordens emitidas pelo Ministério.

Os streamings lembraram também que a produção recebeu classificação indicativa para maiores de 14 anos no lançamento, que aconteceu há cinco anos em 2017. Leia a declaração na íntegra:

“O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme Como Se Tornar O Pior Aluno Da Escola mas entendem que a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida.

As plataformas respeitam todos os pontos de vista mas destacam que o consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante – e cabe a cada família decidir o que deve ou não assistir.

O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra.”

A determinação diz que as plataformas que abrigam Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola têm cinco dias para retirar o filme de seus catálogos. Caso isso não aconteça, elas deverão pagar uma multa de R$ 50 mil por dia em que a produção estiver disponível.

Por conta do rebuliço intenso envolvendo o filme, sua popularidade disparou e hoje ele está entre o Top 10 de mais vistos da Netflix.

Redação Bastidores

Publicado por Redação Bastidores

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