Após Mark Hamill, Josh Brolin, conhecido por ser o Thanos dos filmes da Marvel, deu a opinião dele sobre o longa da DC. Em um post no Instagram, o astro afirmou que uma das qualidades de Coringa é “simplesmente levantar o tapete e olhar o que tem por baixo dele”.
“Para apreciar Coringa, eu acredito que você tem que ter passado por uma experiência traumática na sua vida (acredito que a maioria de nós teve) ou ter o entendimento em algum lugar da mente sobre o que é compaixão (o que vem de passar por algo traumático, infelizmente). Um exemplo de compaixão perigosa seria, por dizer, fazer um filme sobre a fragilidade da mente humana, e fazer isso de forma crua, brutal, tão como um balé que a hora que você sai do cinema, você não quer machucar ninguém, mas quer desesperadamente encontrar uma solução para violência e os problemas de saúde mental que perderam o controle ao nosso redor”, escreveu.
O ator que vive Thanos ainda fez um paralelo da rejeição da sociedade com o ensino médio. Brolin interpretou Coringa como uma crítica à sociedade moderna.
“O filme machuca você e apenas na dor você quer a mudança. Está tudo na ironia do trauma – uma linha fina entre o ressentimento de machucar a sociedade de volta por tirar de você uma vida decente, não proteger você e aceitar os sentimentos de sentir-se como um alien com a ajuda de outros que parecem esquisitos na era do julgamento e da condenação digital. Como crianças no ensino médio: elas podem ser cruéis. Por nenhuma razão. E às vezes, aquelas crianças terríveis se alimentam do mal de alguém que sentirá a raiva depois, quando todos fingem que tudo voltou ao normal, quando todos pensamos que isso foi resolvido e deixado para trás. Nós temos o hábito de odiar, dividir e jogar os problemas para baixo do tapete. Coringa simplesmente levanta o tapete e olha o que tem por baixo dele”, concluiu o ator.
Coringa está em cartaz nos cinemas.