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Lista | Os 10 Melhores Resident Evil

Após mais um “grande” lançamento de adaptação de um game para as telonas, com o último filme da franquia dirigido por Paul W. S. Anderson e estrelado por Milla Jovovich e  além da nova sequência numerada da franquia com Resident Evil VII: biohazard, nós da equipe do Bastidores decidimos listar os melhores títulos da franquia nos games. Com 20 anos e dezenas de spin-offs e versões dos mesmos títulos, foi uma tarefa árdua. Além de extensa, Resident Evil sempre foi uma constante metamorfose no seu estilo de gameplay e no seu clima, variando de terror e ação constantemente. Quais os títulos da série que realmente herdaram o DNA de um dos pilares do gênero Survival Horror? Vamos conferir agora com o nosso Top 10!

10-Resident Evil Revelations

Começando nossa lista com um título que para muitos na época voltou à antiga forma da série. Resident Evil Revelations foi originalmente lançado para 3DS e depois portado para PS3, Xbox 360, WiiU e PC. A grande sacada do game foi retornar ao ritmo e clima claustrofóbico de jogos como Resident Evil 1 reunindo o gameplay consagrado em terceira pessoa com câmera no ombro de Resident Evil 4. Para isso, nada melhor que um cruzeiro abandonado como pano de fundo da história, o Queen Zenobia, onde Jill Valentine e o agente Parker da BSAA vão para investigar o desaparecimento de Chris Redfield. Apresentando novos inimigos e um ritmo que combinou perfeitamente o terror e ação que a série é conhecida, o jogo foi um sucesso de crítica e público e recebeu até uma sequência episódica na forma de Resident Evil Revelations 2.

9-Resident Evil Zero

Resident Evil Zero foi originalmente lançado para GameCube em Novembro de 2002 (e em 2016 para o PS4/PS3 e Xbox One/360), poucos meses depois do elogiado remake do primeiro jogo. Aproveitando-se  da mesma engine do antecessor, o game conta as origens da personagem Rebecca Chambers antes de a  encontrarmos  na mansão Spencer do primeiro título. Investigando uma série de assassinatos nas montanhas Arklay, há alguns quilômetros de distância de Raccon City, Rebecca acaba se deparando com uma situação muito mais complexa do que imaginava, envolvendo zumbis, nojentas criaturas chamadas de Leech, uma conspiração envolvendo o T-Virus e um condenado a morte, o ex-tentente Billy Coen. Com a mecânica clássica e movimentação de tanque, a grande novidade do game foi a constante alternância entre os dois personagens, que precisavam ser utilizados para resolverem puzzles e enfrentar chefes. O jogo não é tão lembrado quanto seus companheiros numerados, mas definitivamente é uma experiência que os fãs de longa data da série não podem deixar de experimentar.

8-Resident Evil  5

O quinto título da série tinha a difícil tarefa de herdar o DNA consagrado de Resident Evil 4 e apresentá-lo para uma nova geração, com os consoles PS3 e Xbox 360. Porém, sem a direção de Shinji Mikami, o pai e mentor da franquia, RE 5 foi para muitos o ponto que dividiu os fãs da franquia. De um lado, a ótima mecânica de tiro em terceira pessoa do título anterior continuou fluída e perfeita para se jogar, além dos incríveis gráficos para a época e uma ambientação completamente nova na África, com o retorno de um dos mais queridos personagens da franquia, Chris Redfield. Por outro lado, a falta de sustos e do clima voltado para a ação, junto com a mecânica co-op, que funcionava bem quando se tinha um amigo mas era terrível para o singleplayer, que se apoiava na preguiçosa IA de Sheva Alomar, foi extremamente criticado e alvo da ideia de que a franquia já não vivia seus tempos de glória. Apesar de ser um título com qualidade discutida entre os fãs até hoje, não há como negar o seu sucesso, sendo o game mais vendido da série e um dos mais rentáveis da história da Capcom. Querendo ou não, RE 5 é um dos títulos mais reconhecidos (e jogados) da franquia.

7-Resident Evil: Outbreak

Ao contrário da posição anterior, Resident Evil Outbreak é um clássico cult da série, especialmente aqui no Brasil, onde pouquíssimas pessoas podiam jogar online na época do PS2. Outbreak trouxe alguns elementos novos que o tornou único na franquia. Reunindo a mecânica clássica da série com um sistema de multiplayer online, o jogador participava de times com outras 3 pessoas para sobreviver aos 5 diferentes cenários em Raccon City, em pleno caos zumbi. Cada personagem tinha uma habilidade diferente e vantagens e desvantagens para o time. A dinâmica co-op e o trabalho em equipe – que seria algo recorrente em títulos principais da série logo depois – era essencial para a sobrevivência. Apesar de não ter uma trama envolvendo nenhum dos personagens da série principal, RE Outbreak chamou a atenção dos fãs pelos elementos inovadores para a época, recebendo até uma continuação, na forma de Resident Evil: Outbreak File #2.

6-Resident Evil VII: biohazard

O mais novo título da série também se torna um dos mais elogiados e polêmicos da franquia. Mesmo com a drástica mudança do gameplay para primeira pessoa, o jogo foi elogiado pela critica como uma sequência que retorna alguns elementos da série que foram perdidos nas últimas sequências, como o clima mais de terror, os locais fechados, os puzzles e escassez de munição. Inspirado em títulos como P.T. e Outlast, é a forma como a Capcom pensou para que a franquia pudesse se manter relevante em tempos de jogos indie de terror e realidade virtual. Será que deu certo? Só o tempo dirá.

5-Resident Evil Code: Veronica

Começando nosso top 5 com mais um clássico pouco conhecido da franquia, Code: Veronica foi  desenvolvido para se tornar a verdadeira sequência de Resident Evil 2, por decisões da Capcom em torná-lo um título spin-off para o Sega Dreamcast, a empresa tirou o número e colocou um subtítulo diferente, mas até hoje Code: Veronica é conhecido por ser um dos melhores títulos da franquia e um dos melhores usos das mecânicas clássicas dos primeiros jogos, com os controles de tanque e a câmera estática em terceira pessoa. A história se divide em duas partes: A primeira, controlada por Claire Redfield, acompanha a história da personagem na Ilha Rockfort, enquanto tenta desesperadamente buscar uma forma de escapar do local pertencente à Umbrella, ela acaba desvendando o mistério por trás da família fundadora da corporação e o trágico passado dos irmãos Alfred e Alexia Ashford. E na segunda parte temos o controle do irmão de Claire, Chris Redfield, buscando a irmã desaparecida, que encontra um antigo companheiro e traidor da equipe S.T.A.R.S., Albert Wesker. O gameplay e visual foram sem dúvidas um dos mais refinados do seu tempo, com cenários totalmente em 3D (ao contrário dos pré-renderizados dos títulos anteriores) e movimentos mais precisos dos personagens. A aventura de Claire e Chris é uma montanha-russa de reviravoltas e de cenários muito interessantes que até hoje impressionam.

4-Resident Evil 3: Nemesis

“S.T.A.R.S.!!!!”

Resident Evil tem muitos inimigos icônicos, passando pelos clássicos zumbis, até os lickers, cachorros e hunters que nos atormentaram em diversos momentos e títulos da franquia. Mas nenhum é tão inesquecível e temido quanto o letal Nemesis, que dá nome ao terceiro jogo.  Cada encontro com esta criatura rápida e mortífera é um momento de desespero para o jogador. Na pele de Jill Valentine, uma das últimas sobreviventes no meio de uma Raccon City infestada por zumbis, a despedida da série no Playstation 1 foi também a mais orientada para a ação, com mais inimigos por tela e um arsenal potente que o jogador precisava utilizar se quisesse avançar pelas ruas e prédios da cidade.

Atualmente diversos jogos de terror são conhecidos por terem um inimigo principal capaz de te matar instantaneamente. Alien: Isolation, Amnesia, e os já mencionados Outlast e P.T., mas foi em Nemesis que muitos jogadores experimentaram pela primeira vez a sensação de ficar paralisado de medo ao ver uma criatura gigantesca aparecer subitamente na sua frente, sendo que uma das únicas opções era  fugir ou tentar a sorte e gastar toda a sua munição para, não eliminá-lo, mas detê-lo por um tempo, até que o próximo encontro com Nemesis fosse agendado com o sangue dos agentes S.T.A.R.S.

3-Resident Evil 2

Muitos criticam os jogos mais recentes da franquia por terem se voltado mais para a ação e esquecido de suas raízes survival horror, mas o que poucos lembram é que desde a sequência do clássico original, lançado em Janeiro de 1998, a série já tinha um pé em sequências mais explosivas e situações grandiosas. Com Resident Evil 2, capitaneado por Hideki Kamiya, que logo depois deixaria sua marca na história dos games com títulos como Devil May Cry,  Okami e Bayonetta, o game elevou todas as mecânicas e elementos que consagraram o primeiro jogo e jogaram para um próximo nível na série.

Estrelado por Leon S. Kennedy e Claire Redfield, dois grandes favoritos dos fãs, e se passando em um dos cenários mais famosos da história dos videogames, a “pacata” cidade de Raccon City. A história foca na fuga dos dois protagonistas no meio da infestação zumbi pela cidade, fazendo com que os dois descubram a origem do vírus produzido pela Umbrella Corporation e se deparando com criaturas e experimentos feitos com o vírus que vão muito além de suas imaginações. A possibilidade de iniciar a história com um dos dois protagonistas (que no PS1 era dividido em 2 CD’s) mudava o final da campanha, o que incentivava o replay. Um dos jogos mais consagrados da franquia, atualmente é esperado um remake, que pode ser o retorno triunfal das mecânicas clássicas da série.

2-Resident Evil 1 (original ou REmake)

A primeira tela: Uma porta de uma antiga mansão se abrindo. Procurando os companheiros do Time Bravo S.T.A.R.S. perdidos no imenso casarão, você se depara com uma pálida figura encolhida no chão, ao lado de um desfigurado corpo com a roupa da equipe. Ao virar a cabeça para a sua direção, você percebe o que é aquela criatura: um zumbi. E o que ela deseja? Sua carne.

Abrindo portas para o gênero survival horror e se tornando um dos jogos mais icônicos e importantes da história dos videogames, Resident Evil é um trabalho de gênio do início ao fim. Do tenso gameplay, onde o jogador se vê preso tanto pelos ângulos pré-determinados pela câmera, quanto a movimentação travada (e que aqui funciona perfeitamente para a ambientação do jogo), quanto pelo incrível game design de um dos locais mais icônicos do mundo dos games. A mansão se torna um personagem, fazendo do jogador decorar cada local dela para que não gaste suas balas nos zumbis indo e voltando nos cenários.

Tudo está contra o jogador, a munição escassa, os saves limitados, os inimigos que, apesar de lentos são extremamente mortais quando se está em um estreito corredor com um deles. E apesar de ser também um dos jogos mais relançados, com dezenas de ports e versões para portáteis e consoles, o remake para GameCube(e depois levado em HD para o PS4/PS3/Xbox One/360/PC) é de longe a melhor versão, com gráficos totalmente refeitos que trazem ainda mais terror ao clima do jogo, além de um gameplay aperfeiçoado e novos elementos que só dificultam a vida do jogador, incluindo zumbis que além de retornarem após o jogador eliminá-los, se tornam mais rápidos e letais, com enormes garras prontas para decepar qualquer humano que apareça na sua frente.

Podem se passar décadas, mas o primeiro título ainda é um dos jogos mais bem construídos da série e a definição de um game atemporal.

1-Resident Evil 4

“Mas afinal, o que faz de um jogo ser um Resident Evil?” Essa pergunta é feita toda vez que um novo título da franquia é lançado. É pelo gameplay? É pelo clima do jogo? Zumbis? Puzzles? A questão foi realmente levantada após o lançamento do quarto título numerado, em Janeiro de 2005, e um dos jogos que redefiniriam o jogo de ação em terceira pessoa.

RE 4 representava uma mudança da franquia para uma nova geração de consoles e público. De acordo com seu criador e diretor do primeiro e quarto título, Shinji Mikami, a série não poderia ficar estagnada e deveria se adaptar aos novos tempos. Isso causou diversos experimentos com o título (inclusive sendo que um deles virou o protótipo do primeiro Devil May Cry) até ele se tornar o jogo que conhecemos. Mas ele não seria nada se não fossem por seus momentos icônicos: A busca de Leon pela filha do presidente dos Estados Unidos leva o jogador para momentos como a primeira vez que se ouve o som da estridente motosserra de Dr. Salvador, na vila espanhola habitada por Ganados, os zumbis ágeis e inteligentes do jogo. Atravessando a mansão recheada de armadilhas e surpresas de Ramon Salazar até chegar a ilha militar de Saddler, com o derradeiro confronto com o ex-companheiro de Leon, Krauser. E como não mencionar o inesquecível “Welcome” do misterioso vendedor!

Muitos chamam de um ponto de ruptura da série, onde foi adotado um sistema de ação (e quem leu até aqui sabe que a série sempre teve a tendência), que acabou levando para títulos criticados como Resident Evil 5 e 6. Mas não se pode tirar o impacto e a qualidade do jogo.

Resident Evil 4 é além de atemporal, como o título anterior da lista, um game que mostrou que a série não precisava ter o mesmo gameplay de seus antecessores para se chamar de Resident Evil. Com a mudança da câmera estática e dos controles de tanque para a câmera no ombro e um gameplay mais orientado para o tiroteio e movimentos ágeis do jogador, influenciou e ainda influencia dezenas de jogos que se inspiraram em sua atmosfera e gameplay para replicar o sucesso alcançado pela franquia da Capcom. Além de um dos jogos mais importantes da série, um dos games mais importantes de todos os tempos.

Redação Bastidores

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